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Caracterização do perfil de colonização oral por Candida spp. em pacientes submetidos a transplante de celulas progenitoras hematopoieticas no Hospital de Clinicas da UNICAMP / Charaterization of Candida oral colonization in Hematopoietic Stem Cell transplant (HSCT) patientes of the UNICAMPAlcure, Monica Leal 29 June 2006 (has links)
Orientadores: Oswaldo Di Hipolito Junior, Plinio Trabasso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-07T03:11:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: As infecções superficiais e sistêmicas provocadas por Candida são freqüentes causas de morbidade e mortalidade em pacientes submetidos a transplante de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH). Entre os fatores de risco destaca-se a colonização prévia a qual parece ser um pré-requisito para o desenvolvimento de infecção. Desta forma, a cavidade oral pode atuar como um reservatório para esses microorganismos. O presente estudo teve como objetivo avaliar, prospectivamente, o fluxo salivar e os efeitos da profilaxia antifúngica com fluconazol (200mg/dia) no número de pacientes colonizados por Candida spp. e no número de unidades formadoras de colônias (UFC) das espécies Candida encontradas na saliva dos pacientes submetidos a TCPH. Objetivou, ainda, realizar testes susceptibilidade antifúngica dos isolados, determinar o cariótipo eletroforético por meio de eletroforese em campo pulsátil (PFGE) nos isolados de Candida albicans e verificar a similaridade entre as cepas colonizadoras e as responsáveis pelos quadros de infecção. Foram incluídos no estudo 35 pacientes, 21 do TCPH Alogênico e 14 do TCPH Autólogo, com mediana de idade de 44 anos (21-71) sendo 22 (63%) do gênero masculino e 13 (37%) do gênero feminino. O fluxo salivar variou de modo estatisticamente significativo nos grupo Alogênico (p=0,0003) e no grupo Autólogo (p=0,009) no decorrer do estudo. Colonização por Candida ocorreu em 57% dos pacientes sendo que durante o transplante, estando o paciente sob profilaxia com fluconazol, houve redução de 60% no número de pacientes colonizados. Nesse período também ocorreu uma redução da média do número de UFC/ml seguida de expressivo aumento nas coletas subseqüentes, alcançando valores maiores que os obtidos na coleta inicial. O número de UFC/ml apresentou uma relação inversamente proporcional com o fluxo salivar (p=0,005). Não foi possível estabelecer relação entre o número de UFC/ml de saliva e a presença de candidose oral. Candida albicans foi a espécie mais freqüentemente encontrada representando 63% de todos os isolados seguida da Candida parapsilosis. Resistência aos antifúngicos foi encontrada em 6 isolados de Candida não albicans sendo 2 Candida parapsilosis, 2 Candida guilliermondii, 1 Candida krusei e 1 Candidq sp. Foram encontrados 9 diferentes perfis de cariótipo eletroforético de Candida albicans. Em 6 pacientes a mesma cepa encontrada na coleta inicial foi identificada ao longo do estudo. Quatro (11,4%) pacientes desenvolveram candidose oral no período pós-enxertia. Em todos os casos somente isolados de Candida albicans foram identificados. Todos esses pacientes foram colonizados inicialmente pela , mesma espécie sendo que em 3 pacientes, a mesma cepa colonizadora foi a responsável pela infecção. A maior ocorrência de candidose oral no período pós-enxertia pode estar relacionada com fatores inerentes ao hospedeiro. A persistência da mesma cepa sugere que a profilaxia com fluconazol durante o transplante não erradica a cepa colonizadora e que a colonização prévia parece ser um pré-requisito para o desenvolvimento de infecção / Abstract: Superficial and systemic Candida infections are usually responsible for morbidity and mortality in hematopoietic stem cell transplant (HSCT) recipients. Previous colonization is an important risk factor and seems to be a pre-requisite for infection and the oral cavity may be a reservoir for these microorganisms. The aim of this study was to ana1yze, prospectively, the unstimulated salivary flow rate and the fluconazole prophylactic regimen effects (200mg/day) in the number of Candida colonized patients and in the colonyforming unit (CFU) count of the Candida species identified in the saliva of HSCT recipients. The objective was also performed antifungal susceptibility tests in clinical isolates, determine the electrophoretic karyotype by pulsed-field gel electrophoresis (pFGE) in the Candida albicans isolates and verify the similarity between colonization and infection strains. Thirty-five patients were enrolled, 21 Allogeneic and 14 Autologous HSCT recipients. The median age was 44 years old (range 21-71). Twenty-two (63%) were male and 13 (37%) were female. The salivary flow rate varied in the Allogeneic (p=0,0003) and in the Autologous groups (p=0,009). Candida colonization was found in 57% of the patients. There was a 60% reduction of the number of colonized in patients under prophylactic fluconazole regimen. In this same time, there also was a reduction of the median CFU/ml count followed by an important increase of the sequential samples, reaching values higher than the count found in the initial collection. There was a significant inverse relationship between salivary flow and Candida CFU/rnl count (p=0,005). It was not possible to correlate the CFU/rnl count and oral candidosis. Candida albicans was the most frequent specie identified (63%) followed by Candida parapsilosis. Antifungal resistance was found in 6 clinical isolates of non-albicans species of Candida, 2 Candida parapsilosis,2 Candida guilliermondii, 1 Candida krusei and 1 Candida sp. We found 9 pattems of Candida albicans electrophoretic karyotyping. In 6 patients the initial colonization strain was found during the following study. Four patients (11,4%) developed oral candidosis by Candida albicans in the post engraftment period. AlI patients were initially colonized by the same specie. In 3 of these patients the same colonization strain was identified in the infection period. The major occurrence of oral candidosis in the post engraftment period may be related with inherent host factors. The persistence of the same strain suggests that the fluconazole prophylaxis does not eradicate the colonization strain. The previous colonization appears be a pre-requisite for de infection development / Doutorado / Patologia / Doutor em Estomatopatologia
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