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Avaliação do impacto de uma intervenção restritiva do emprego de antimicrobianos para o controle de infecção hospitalar em pacientes internados em Unidade de Terapia IntensvaDalla Costa, Francisco Ivori January 2001 (has links)
Medidas restritivas de controle de antimicrobianos têm sido propostas para controlar surtos epidêmicos de infecção por germes multirresistentes em hospitais, mas são escassas as publicações a respeito de sua eficácia. Em um estudo quaseexperimental com controles históricos, avaliou-se a efetividade de uma intervenção restritiva ao uso de antimicrobianos para controlar a emergência de germes multirresistentes em uma unidade de cuidados intensivos (UTI) de um hospital geral. Os Serviços de Controle de Infecção e Comissão de Medicamentos restringiu o uso de drogas antimicrobianas em pacientes hospitalizados na UTI a não mais que dois agentes simultaneamente, exceto em casos autorizados por aqueles serviços. A incidência de eventos clínicos e bacteriológicos foi comparada entre o ano que precedeu a intervenção e o ano que a seguiu. No total, 225 pacientes com idade igual ou maior de 15 anos , com infecção, internados na UTI por pelo menos 48 horas, foram estudados no ano precedente a intervenção e 263 no ano seguinte a ela. No ano seguinte à intervenção, um percentual menor de pacientes foi tratado simultaneamente com mais de dois antimicrobianos, mas não houve modificação no número total de antimicrobianos prescritos, na duração e no custo do tratamento. Mortalidade e tempo de internação foram similares nos dois períodos de observação. O número de culturas positivas aumentou depois da intervenção, tanto para germes Gram positivos, quanto para germes Gram negativos, principalmente devido ao aumento do número de isolados do trato respiratório. A maioria dos isolados foi Staphylococcus aureus dentre os Gram positivos e Acinetobacter sp dentre os germes Gram negativos. No ano seguinte à intervenção, a sensibilidade dos microorganismos Gram negativos para carbenicilina, ceftazidima e ceftriaxona aumentou, e para o imipenem diminuiu. A ausência de resposta dessa intervenção sobre desfechos clínicos pode ser em conseqüência da insuficiente aderência ou a sua relativa ineficácia. A melhora da sensibilidade microbiana de alguns germes, semaumento de custos ou a incidência de efeitos adversos, encoraja o uso de protocolos similares de restrição de drogas antimicrobianas para reduzir a taxa de resistência bacteriana na UTI. / Restrictive policies of the use of antimicrobial drugs have been proposed to prevent the occurrence of outbreaks of infection by multiresistant germs in hospitals, but assessments of their effectiveness have been scarcely reported. In a quasiexperimental study with historical controls, we evaluate the effectiveness of a policy of restriction in the use of antimicrobial drugs to control the emergence of multiresistant strains in an Intensive Care Unit of a general hospital. The Services of Infection Control and Intensive Care and of the Committee of Pharmacy restricted the use of antimicrobial drugs in patients hospitalized in the ICU a no more than two agents simultaneously, excepted in cases authorized by those Services. Clinical and bacteriological outcomes were compared in the year preceding the intervention with the year following the restriction. In the total, 225 patients with 15 years of age or more, with infection, hospitalized in the Intensive Care Unit for at least 48 hours, were studied in the year preceding the intervention and 263 in the year following it. In the year following the intervention fewer patients were treated simultaneously with more than two antimicrobial drugs, but the total number of drugs used, the duration of use and expenses with antimicrobial drugs did not change. Mortality rates and length of hospitalization in the Intensive Care Unit and in the Hospital were also similar in both periods of observation. The number of positive cultures increased after the intervention, both for Gram positive and Gram negative germs, mainly due to the increase of isolates from the respiratory tract. Most isolates were Staphylococcus aureus among Gram positive germs and Acinetobacter sp among Gram negative germs. In the year following the intervention the sensibility of Gram negative microorganisms to carbenecillin, ceftazidime and ceftriaxone increased and to imipenem decreased. The absence of efficacy of this intervention on clinical outcomes may be due to the insufficient adherence by the clinical staff it or to its inefficacy. The improvement in the antimicrobial sensitivity of some germs, without increasing in costs and in the incidence of adverse events, encourages the use of this or similar rules of restriction of antimicrobial drugs to reduce the resistance rates of bacterial strains in intensive care units.
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Avaliação do impacto de uma intervenção restritiva do emprego de antimicrobianos para o controle de infecção hospitalar em pacientes internados em Unidade de Terapia IntensvaDalla Costa, Francisco Ivori January 2001 (has links)
Medidas restritivas de controle de antimicrobianos têm sido propostas para controlar surtos epidêmicos de infecção por germes multirresistentes em hospitais, mas são escassas as publicações a respeito de sua eficácia. Em um estudo quaseexperimental com controles históricos, avaliou-se a efetividade de uma intervenção restritiva ao uso de antimicrobianos para controlar a emergência de germes multirresistentes em uma unidade de cuidados intensivos (UTI) de um hospital geral. Os Serviços de Controle de Infecção e Comissão de Medicamentos restringiu o uso de drogas antimicrobianas em pacientes hospitalizados na UTI a não mais que dois agentes simultaneamente, exceto em casos autorizados por aqueles serviços. A incidência de eventos clínicos e bacteriológicos foi comparada entre o ano que precedeu a intervenção e o ano que a seguiu. No total, 225 pacientes com idade igual ou maior de 15 anos , com infecção, internados na UTI por pelo menos 48 horas, foram estudados no ano precedente a intervenção e 263 no ano seguinte a ela. No ano seguinte à intervenção, um percentual menor de pacientes foi tratado simultaneamente com mais de dois antimicrobianos, mas não houve modificação no número total de antimicrobianos prescritos, na duração e no custo do tratamento. Mortalidade e tempo de internação foram similares nos dois períodos de observação. O número de culturas positivas aumentou depois da intervenção, tanto para germes Gram positivos, quanto para germes Gram negativos, principalmente devido ao aumento do número de isolados do trato respiratório. A maioria dos isolados foi Staphylococcus aureus dentre os Gram positivos e Acinetobacter sp dentre os germes Gram negativos. No ano seguinte à intervenção, a sensibilidade dos microorganismos Gram negativos para carbenicilina, ceftazidima e ceftriaxona aumentou, e para o imipenem diminuiu. A ausência de resposta dessa intervenção sobre desfechos clínicos pode ser em conseqüência da insuficiente aderência ou a sua relativa ineficácia. A melhora da sensibilidade microbiana de alguns germes, semaumento de custos ou a incidência de efeitos adversos, encoraja o uso de protocolos similares de restrição de drogas antimicrobianas para reduzir a taxa de resistência bacteriana na UTI. / Restrictive policies of the use of antimicrobial drugs have been proposed to prevent the occurrence of outbreaks of infection by multiresistant germs in hospitals, but assessments of their effectiveness have been scarcely reported. In a quasiexperimental study with historical controls, we evaluate the effectiveness of a policy of restriction in the use of antimicrobial drugs to control the emergence of multiresistant strains in an Intensive Care Unit of a general hospital. The Services of Infection Control and Intensive Care and of the Committee of Pharmacy restricted the use of antimicrobial drugs in patients hospitalized in the ICU a no more than two agents simultaneously, excepted in cases authorized by those Services. Clinical and bacteriological outcomes were compared in the year preceding the intervention with the year following the restriction. In the total, 225 patients with 15 years of age or more, with infection, hospitalized in the Intensive Care Unit for at least 48 hours, were studied in the year preceding the intervention and 263 in the year following it. In the year following the intervention fewer patients were treated simultaneously with more than two antimicrobial drugs, but the total number of drugs used, the duration of use and expenses with antimicrobial drugs did not change. Mortality rates and length of hospitalization in the Intensive Care Unit and in the Hospital were also similar in both periods of observation. The number of positive cultures increased after the intervention, both for Gram positive and Gram negative germs, mainly due to the increase of isolates from the respiratory tract. Most isolates were Staphylococcus aureus among Gram positive germs and Acinetobacter sp among Gram negative germs. In the year following the intervention the sensibility of Gram negative microorganisms to carbenecillin, ceftazidime and ceftriaxone increased and to imipenem decreased. The absence of efficacy of this intervention on clinical outcomes may be due to the insufficient adherence by the clinical staff it or to its inefficacy. The improvement in the antimicrobial sensitivity of some germs, without increasing in costs and in the incidence of adverse events, encourages the use of this or similar rules of restriction of antimicrobial drugs to reduce the resistance rates of bacterial strains in intensive care units.
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Avaliação do impacto de uma intervenção restritiva do emprego de antimicrobianos para o controle de infecção hospitalar em pacientes internados em Unidade de Terapia IntensvaDalla Costa, Francisco Ivori January 2001 (has links)
Medidas restritivas de controle de antimicrobianos têm sido propostas para controlar surtos epidêmicos de infecção por germes multirresistentes em hospitais, mas são escassas as publicações a respeito de sua eficácia. Em um estudo quaseexperimental com controles históricos, avaliou-se a efetividade de uma intervenção restritiva ao uso de antimicrobianos para controlar a emergência de germes multirresistentes em uma unidade de cuidados intensivos (UTI) de um hospital geral. Os Serviços de Controle de Infecção e Comissão de Medicamentos restringiu o uso de drogas antimicrobianas em pacientes hospitalizados na UTI a não mais que dois agentes simultaneamente, exceto em casos autorizados por aqueles serviços. A incidência de eventos clínicos e bacteriológicos foi comparada entre o ano que precedeu a intervenção e o ano que a seguiu. No total, 225 pacientes com idade igual ou maior de 15 anos , com infecção, internados na UTI por pelo menos 48 horas, foram estudados no ano precedente a intervenção e 263 no ano seguinte a ela. No ano seguinte à intervenção, um percentual menor de pacientes foi tratado simultaneamente com mais de dois antimicrobianos, mas não houve modificação no número total de antimicrobianos prescritos, na duração e no custo do tratamento. Mortalidade e tempo de internação foram similares nos dois períodos de observação. O número de culturas positivas aumentou depois da intervenção, tanto para germes Gram positivos, quanto para germes Gram negativos, principalmente devido ao aumento do número de isolados do trato respiratório. A maioria dos isolados foi Staphylococcus aureus dentre os Gram positivos e Acinetobacter sp dentre os germes Gram negativos. No ano seguinte à intervenção, a sensibilidade dos microorganismos Gram negativos para carbenicilina, ceftazidima e ceftriaxona aumentou, e para o imipenem diminuiu. A ausência de resposta dessa intervenção sobre desfechos clínicos pode ser em conseqüência da insuficiente aderência ou a sua relativa ineficácia. A melhora da sensibilidade microbiana de alguns germes, semaumento de custos ou a incidência de efeitos adversos, encoraja o uso de protocolos similares de restrição de drogas antimicrobianas para reduzir a taxa de resistência bacteriana na UTI. / Restrictive policies of the use of antimicrobial drugs have been proposed to prevent the occurrence of outbreaks of infection by multiresistant germs in hospitals, but assessments of their effectiveness have been scarcely reported. In a quasiexperimental study with historical controls, we evaluate the effectiveness of a policy of restriction in the use of antimicrobial drugs to control the emergence of multiresistant strains in an Intensive Care Unit of a general hospital. The Services of Infection Control and Intensive Care and of the Committee of Pharmacy restricted the use of antimicrobial drugs in patients hospitalized in the ICU a no more than two agents simultaneously, excepted in cases authorized by those Services. Clinical and bacteriological outcomes were compared in the year preceding the intervention with the year following the restriction. In the total, 225 patients with 15 years of age or more, with infection, hospitalized in the Intensive Care Unit for at least 48 hours, were studied in the year preceding the intervention and 263 in the year following it. In the year following the intervention fewer patients were treated simultaneously with more than two antimicrobial drugs, but the total number of drugs used, the duration of use and expenses with antimicrobial drugs did not change. Mortality rates and length of hospitalization in the Intensive Care Unit and in the Hospital were also similar in both periods of observation. The number of positive cultures increased after the intervention, both for Gram positive and Gram negative germs, mainly due to the increase of isolates from the respiratory tract. Most isolates were Staphylococcus aureus among Gram positive germs and Acinetobacter sp among Gram negative germs. In the year following the intervention the sensibility of Gram negative microorganisms to carbenecillin, ceftazidime and ceftriaxone increased and to imipenem decreased. The absence of efficacy of this intervention on clinical outcomes may be due to the insufficient adherence by the clinical staff it or to its inefficacy. The improvement in the antimicrobial sensitivity of some germs, without increasing in costs and in the incidence of adverse events, encourages the use of this or similar rules of restriction of antimicrobial drugs to reduce the resistance rates of bacterial strains in intensive care units.
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