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Três estudos sobre as concepções e as crenças acerca da aprendizagem e das dificuldades na aprendizagem de CiênciasAzevedo, Neyla Josiane Mânica de January 2013 (has links)
As dificuldades de aprendizagem, muitas vezes, são vistas como as grandes vilãs de qualquer sala de aula. Quando detecta-se sua presença, que por vezes acontece por meio das notas, trata-se de procurar os culpados. Uma coisa que é tão natural ao processo de aprendizagem é rotulada como um empecilho para o sucesso dos alunos e da escola. Ora o professor é cobrado para que melhore seus métodos de ensino, ora o aluno é cobrado por mais esforço e dedicação, quando não é encaminhado para que seja tratado com fármacos que lhes "garantirão" melhores notas. Fala-se tanto do que ensinar e como ensinar, mas reflete-se tão pouco sobre o maior objetivo do ensino que é a aprendizagem. As concepções dos sujeitos acerca do que é a aprendizagem ou a não aprendizagem afetam a forma como estes vivenciam o dia a dia da escola. Com o intuito refletir acerca das crenças e das concepções dos membros de uma comunidade escolar e sobre sua influencia na aprendizagem, foram realizados três estudos que contaram com a participação de 272 membros de uma rede privada de escolas confessionais: 33 alunos, 138 professores, 52 gestores, 14 pais e 35 funcionários administrativos. Nesta pesquisa, com abordagem quali-quantitativa, foram utilizados três instrumentos de coleta de dados: dois questionários estruturados com escala Likert, para análise quantitativa, e um grupo focal para análise qualitativa. Os estudos realizados sugerem que crenças ingênuas insistem em manter boa parte dos sujeitos amparados no senso comum, em seus discursos e suas práticas. Basear a educação apenas no que “sempre deu certo” ou no que a escola deseja, e não no que o aluno precisa, pode comprometer o processo de aprendizagem. A não reflexão sobre aprendizagem e ensino pode mascarar necessidades, mediante falsos sucessos ou o sucesso da maioria. Enquanto a educação permanecer mergulhada em senso comum, seus sujeitos não alcançarão os significados das próprias ações, não poderão chegar à consciência do que fazem, não poderão criticá-las, nem ultrapassá-las. / The learning difficulties often are seen as the major villains in any classroom. When its presence is detected, which sometimes happens through the student grades, we seek for a reason. One thing that is so natural to the learning process is labeled as an obstruction to the students and the school success. Either the teacher is asked to improve their teaching methods, the student is charged for more effort and dedication or the student is sent to be treated with drugs that will "ensure" better grades. There are a lot of talking about what to teach and how to teach, however so little about the ultimate goal of teaching which is learning. The conceptions of what is learning and what is not affect the way those live at school on daily basis. In order to reflect on the concepts and their influence on learning three studies were held, which included the participation of members of a private network of religious schools: 33 students, 138 teachers, 52 administrators, 14 parents and 35 staff (not teachers or managers). Data was collected using two methods. One method involved the use of two Epistemological questionnaires, while the other involved the use of a focus group. The studies suggest that naive beliefs insist on keeping most of the people supported by common sense in their discourses and practices. Base education only as "always worked" or that the school wants, not what the student needs, may compromise the learning process. This is no reflection on learning and teaching can mask needs by pseudo success or the success of the majority. For as long as the concept and methods of education are viewed as commonsensical, those involved will find it difficult to step outside of this mindset and critique the methods that are used, or indeed to allow those methods to evolve.
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Três estudos sobre as concepções e as crenças acerca da aprendizagem e das dificuldades na aprendizagem de CiênciasAzevedo, Neyla Josiane Mânica de January 2013 (has links)
As dificuldades de aprendizagem, muitas vezes, são vistas como as grandes vilãs de qualquer sala de aula. Quando detecta-se sua presença, que por vezes acontece por meio das notas, trata-se de procurar os culpados. Uma coisa que é tão natural ao processo de aprendizagem é rotulada como um empecilho para o sucesso dos alunos e da escola. Ora o professor é cobrado para que melhore seus métodos de ensino, ora o aluno é cobrado por mais esforço e dedicação, quando não é encaminhado para que seja tratado com fármacos que lhes "garantirão" melhores notas. Fala-se tanto do que ensinar e como ensinar, mas reflete-se tão pouco sobre o maior objetivo do ensino que é a aprendizagem. As concepções dos sujeitos acerca do que é a aprendizagem ou a não aprendizagem afetam a forma como estes vivenciam o dia a dia da escola. Com o intuito refletir acerca das crenças e das concepções dos membros de uma comunidade escolar e sobre sua influencia na aprendizagem, foram realizados três estudos que contaram com a participação de 272 membros de uma rede privada de escolas confessionais: 33 alunos, 138 professores, 52 gestores, 14 pais e 35 funcionários administrativos. Nesta pesquisa, com abordagem quali-quantitativa, foram utilizados três instrumentos de coleta de dados: dois questionários estruturados com escala Likert, para análise quantitativa, e um grupo focal para análise qualitativa. Os estudos realizados sugerem que crenças ingênuas insistem em manter boa parte dos sujeitos amparados no senso comum, em seus discursos e suas práticas. Basear a educação apenas no que “sempre deu certo” ou no que a escola deseja, e não no que o aluno precisa, pode comprometer o processo de aprendizagem. A não reflexão sobre aprendizagem e ensino pode mascarar necessidades, mediante falsos sucessos ou o sucesso da maioria. Enquanto a educação permanecer mergulhada em senso comum, seus sujeitos não alcançarão os significados das próprias ações, não poderão chegar à consciência do que fazem, não poderão criticá-las, nem ultrapassá-las. / The learning difficulties often are seen as the major villains in any classroom. When its presence is detected, which sometimes happens through the student grades, we seek for a reason. One thing that is so natural to the learning process is labeled as an obstruction to the students and the school success. Either the teacher is asked to improve their teaching methods, the student is charged for more effort and dedication or the student is sent to be treated with drugs that will "ensure" better grades. There are a lot of talking about what to teach and how to teach, however so little about the ultimate goal of teaching which is learning. The conceptions of what is learning and what is not affect the way those live at school on daily basis. In order to reflect on the concepts and their influence on learning three studies were held, which included the participation of members of a private network of religious schools: 33 students, 138 teachers, 52 administrators, 14 parents and 35 staff (not teachers or managers). Data was collected using two methods. One method involved the use of two Epistemological questionnaires, while the other involved the use of a focus group. The studies suggest that naive beliefs insist on keeping most of the people supported by common sense in their discourses and practices. Base education only as "always worked" or that the school wants, not what the student needs, may compromise the learning process. This is no reflection on learning and teaching can mask needs by pseudo success or the success of the majority. For as long as the concept and methods of education are viewed as commonsensical, those involved will find it difficult to step outside of this mindset and critique the methods that are used, or indeed to allow those methods to evolve.
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Três estudos sobre as concepções e as crenças acerca da aprendizagem e das dificuldades na aprendizagem de CiênciasAzevedo, Neyla Josiane Mânica de January 2013 (has links)
As dificuldades de aprendizagem, muitas vezes, são vistas como as grandes vilãs de qualquer sala de aula. Quando detecta-se sua presença, que por vezes acontece por meio das notas, trata-se de procurar os culpados. Uma coisa que é tão natural ao processo de aprendizagem é rotulada como um empecilho para o sucesso dos alunos e da escola. Ora o professor é cobrado para que melhore seus métodos de ensino, ora o aluno é cobrado por mais esforço e dedicação, quando não é encaminhado para que seja tratado com fármacos que lhes "garantirão" melhores notas. Fala-se tanto do que ensinar e como ensinar, mas reflete-se tão pouco sobre o maior objetivo do ensino que é a aprendizagem. As concepções dos sujeitos acerca do que é a aprendizagem ou a não aprendizagem afetam a forma como estes vivenciam o dia a dia da escola. Com o intuito refletir acerca das crenças e das concepções dos membros de uma comunidade escolar e sobre sua influencia na aprendizagem, foram realizados três estudos que contaram com a participação de 272 membros de uma rede privada de escolas confessionais: 33 alunos, 138 professores, 52 gestores, 14 pais e 35 funcionários administrativos. Nesta pesquisa, com abordagem quali-quantitativa, foram utilizados três instrumentos de coleta de dados: dois questionários estruturados com escala Likert, para análise quantitativa, e um grupo focal para análise qualitativa. Os estudos realizados sugerem que crenças ingênuas insistem em manter boa parte dos sujeitos amparados no senso comum, em seus discursos e suas práticas. Basear a educação apenas no que “sempre deu certo” ou no que a escola deseja, e não no que o aluno precisa, pode comprometer o processo de aprendizagem. A não reflexão sobre aprendizagem e ensino pode mascarar necessidades, mediante falsos sucessos ou o sucesso da maioria. Enquanto a educação permanecer mergulhada em senso comum, seus sujeitos não alcançarão os significados das próprias ações, não poderão chegar à consciência do que fazem, não poderão criticá-las, nem ultrapassá-las. / The learning difficulties often are seen as the major villains in any classroom. When its presence is detected, which sometimes happens through the student grades, we seek for a reason. One thing that is so natural to the learning process is labeled as an obstruction to the students and the school success. Either the teacher is asked to improve their teaching methods, the student is charged for more effort and dedication or the student is sent to be treated with drugs that will "ensure" better grades. There are a lot of talking about what to teach and how to teach, however so little about the ultimate goal of teaching which is learning. The conceptions of what is learning and what is not affect the way those live at school on daily basis. In order to reflect on the concepts and their influence on learning three studies were held, which included the participation of members of a private network of religious schools: 33 students, 138 teachers, 52 administrators, 14 parents and 35 staff (not teachers or managers). Data was collected using two methods. One method involved the use of two Epistemological questionnaires, while the other involved the use of a focus group. The studies suggest that naive beliefs insist on keeping most of the people supported by common sense in their discourses and practices. Base education only as "always worked" or that the school wants, not what the student needs, may compromise the learning process. This is no reflection on learning and teaching can mask needs by pseudo success or the success of the majority. For as long as the concept and methods of education are viewed as commonsensical, those involved will find it difficult to step outside of this mindset and critique the methods that are used, or indeed to allow those methods to evolve.
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