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As consoantes róticas no português brasileiro com notas sobre as róticas das variedades de Goiânia, Goiatuba e UberlândiaLima, Márcia Maria de Oliveira 31 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-11T12:13:30Z
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2013_MarciaMariadeOliveiraLima.pdf: 4162332 bytes, checksum: a27e04e9dfd622cb55f084933efdd8e0 (MD5) / Este trabalho tem por objetivo apresentar as realizações dos fonemas róticos do Português Brasileiro com base em um levantamento bibliográfico de trabalhos publicados sobre o tema. A esse panorama acrescentam-se notas sobre as realizações desses fonemas na fala de indivíduos das cidades de Goiânia/GO, Goiatuba/GO e Uberlândia/MG. Essas notas decorrem de uma análise preliminar de dados coletados em pesquisa de campo. A metodologia dessa pesquisa consistiu na coleta de dados por meio de gravações seguidas por transcrição fonética para a sistematização dos dados. Os resultados da análise corroboram a existência de dois fonemas róticos distintos, o r-forte e o r-fraco, em posição intervocálica. Por outro lado, nas demais posições, ataque, coda e grupo consonântico não há oposição entre esses fonemas, o que, segundo alguns autores, caracteriza uma neutralização da oposição e a ocorrência de arquifonemas. No panorama das róticas do Português Brasileiro, a realização mais frequente do r-fraco, assim como da rótica em grupo consonântico é o tepe. Quanto ao r-forte, está se generalizando a realização como fricativa velar ou glotal, embora se encontrem outras realizações menos frequentes e os trabalhos mais antigos registrem uma incidência maior das outras realizações. As róticas em coda são as que apresentam realizações mais variadas. Nas regiões Norte e Nordeste, elas se realizam como fricativas glotais e velares, já nas regiões Sul e Sudeste se realizam como tepe, e aproximantes retroflexas em cidades interioranas. Este trabalho traz uma contribuição para o conhecimento da fonologia das variedades da Região Centro-Oeste, destacando-se as numerosas realizações das róticas, em especial na posição de coda medial e final, nas quais se encontram realizações retroflexas, típicas do dialeto caipira, recorrente na fala das populações interioranas do país pelas quais passaram os bandeirantes ou tropeiros, conforme registrado por Amaral (1955) e Meirelles (2011). Além dos apagamentos de vogais que reduzem as palavras proparoxítonas em paroxítonas formando grupos consonânticos, como já apontado por Bisol (2010) como uma tendência do PB, nas variedades das cidades pesquisadas há incidência de apagamentos de vogais próximas às róticas em sílabas pretônicas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims at presenting the realizations of the rhotic phonemes of Brazilian Portuguese based on bibliographical research of the aforementioned theme. Besides, remarks on the realizations of these phonemes in the speech of subjects from Goiânia/GO, Goiatuba/GO and Uberlândia/MG will be presented. Such remarks are a result of a preliminary analysis of collected data. The method consisted of data collection by means of recordings, followed by phonetic transcription for systematization of the data. The results of this analysis corroborate the existence of two distinct rhotic phonemes in intervocalic position: strong-r and weak-r. However, in other positions, such as onset, coda and consonantal groups, there is no distinction between these phonemes, which, according to some scholars, characterizes neutralization and the occurrence of archiphonemes. Concerning the rhotics in Brazilian Portuguese, the most frequent realization is that of weak-r, and the most frequent in coda position is the tap. Regarding strong-r, its realization as a velar or glottal fricative is becoming generalized, even though other less frequent realizations might be found and older studies tend to present those realizations as the most frequent. Rhotics in coda position are the ones with the most varied realization. In the North and Northeast, they are produced as glottal and velar fricatives, but in the South and Southeast they are produced as a tap, and as a retroflex approximant in the countryside. The current study contributes to the knowledge of the varieties used in the Middle-Western region of Brazil, highlighting the numerous realizations of rhotics, especially in middle and final coda positions, in which the retroflex realization is found, which is typical of the countrymen dialect, common in the speech of countryside populations all over the country where early explorers have gone through, as registered by Amaral (1955) and Meirelles (2011). Besides the vowel deletions that reduce proparoxytone words into paroxytone ones, forming consonantal groups, as shown by Bisol (2010) as a tendency of Brazilian Portuguese, in the dialects of the researched cities there is occurrence of deletion of vowels next to rhotics in pre-tonic syllables.
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Os róticos do português falado em Brasília por crianças de 03 a 07 anos de idadeBueno, Luciene Fernandes January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2013. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-08T20:32:22Z
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2013_LucieneFernandesBueno.pdf: 4598629 bytes, checksum: f056cf75461055153cde190ce8caf0ec (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-07-09T12:15:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_LucieneFernandesBueno.pdf: 4598629 bytes, checksum: f056cf75461055153cde190ce8caf0ec (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-09T12:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_LucieneFernandesBueno.pdf: 4598629 bytes, checksum: f056cf75461055153cde190ce8caf0ec (MD5) / Este estudo pretende descrever a distribuição dos róticos do Português Brasileiro na fala de sete crianças brasilienses de 03 a 07 anos de idade, em fase natural de aquisição de sua variedade linguística. As amostras de fala infantil foram coletadas por gravador digital acoplado a um microfone, em sala sem ruídos. Foram utilizadas gravuras contextualizadas do instrumento proposto por Yavas, Hernandorena e Lamprecht (2004), além de cenas em sequência para a nomeação e formação de narrativas. Os dados foram analisados de forma qualitativa – perceptual e acústica – com o auxílio do software livre PRAAT, segundo a localização do rótico na palavra: posição intervocálica, início absoluto, grupo consonântico (GC) e codas. A distribuição segmental dos róticos foi contextualizada sob a ótica estruturalista de Trubetzkoy (1949), a partir da qual foram identificados dois fonemas róticos, o ‘r-forte’ e o ‘r-fraco’, que se opõem somente em posição intervocálica. Para as demais posições, tem-se o arquifonema /R/ resultante da neutralização, com realização idêntica a um dos membros da oposição. Neste sentido, as produções de ‘r-fraco’ e /R/ de GC, foram realizadas como vibrantes, taps e aproximantes [r, ɾ, ɹ]; já as produções de ‘r-forte’, de /R/ em posição inicial de palavra e de /R/ em codas, foram predominantemente realizadas como róticos fricativos velares e glotais [x, ɣ, h, ɦ], por todas as crianças. Estes resultados sugerem que a ocorrência de vibrantes como realizações de ‘r-fraco’ e em GC possa ser natural à fase de aquisição da língua, pois apontam tendências de queda de produção de [r] até o seu desaparecimento, com a progressão da idade. Já as realizações de [ɹ] como ‘r-fraco’ e /R/ de GC somente nas últimas idades do estudo levantam a hipótese de que este segmento possa estar presente na fala do adulto brasiliense. Além disso, o registro da vibrante bilabial [ʙ] realizada no lugar do tap [ɾ] em GC, por uma criança de 04 anos, sugere a possibilidade de inclusão desta vibrante na categoria dos róticos, neste estudo, ainda que autores como Ladefoged e Maddieson (1996) não a classifiquem como rótica no seu trabalho sobre as línguas do mundo. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this study was to describe and analyze the distribution of rhotics of the Brazilian Portuguese in the speech of native Brasilia children with ages ranging between 3 and 7 years during the natural phase of acquisition of their linguistic variety. Speech samples were collected with a digital recorder connected to a microphone, using contextualized engravings from a tool proposed by Yavas, Hernandorena e Lamprecht (2004) and pictures for eliciting sequences and scenes form narratives, in an acoustically treated room. Data were analyzed qualitatively – perceptually and acoustically – with the help of the free software PRAAT, according to the location of rhotic in the word: intervocalic position, absolute beginning, consonant cluster (CC) and codas. The segmental distribution of rhotics was grounded in the structuralist view of Trubetzkoy, from which were identified two rhotic phonemes, ‘strong-r’ and ‘weak-r’, only opposed in intervocalic position. In other positions, there is the archiphoneme /R/ as a result of neutralization, with identical realization to one of the members of the opposition. There were a predominance of productions of ‘weak-r’ and CC /R/, realized as a trill, tap or approximant [r, ɾ, ɹ] and productions of ‘strong-r’ of /R/ in initial position in the word and /R/ in codas, realized as fricative rhotics [x, ɣ, h, ɦ] by all children. These results suggest that the occurrence of trills as realizations of ‘weak-r’ and in CC can be natural to the acquiring phase of the language, because data shows tendencies of decrease in production of [r] until it’s complete disappearance, as the age increases. Realization of the [ɹ] as ‘weak-r’ and /R/ in CC only in the last ages of the study raises the hypothesis that this segment can be present in the adult speech in Brasilia. Furthermore, observations of bilabial trills [ʙ] been realized instead of tap [ɾ] in CC one a 4 year old child allows it’s inclusion in a rhotic cathegory, in this study, even if authors as Ladefoged & Maddieson (1996) do not qualify as rhotic in their article about world’s languages.
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