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A rivalidade entre Irã e Arábia Saudita através da Teoria dos Papéis após a Primavera Árabe : os casos do Bahrain e do Iêmen / The Saudi-Iranian rivalry in the Persian gulf through the lens of role theory : the cases of Bahrain’s and Yemen’s Arab springCerioli, Luíza Gimenez 08 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-16T15:08:51Z
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2016_LuízaGimenezCerioli.pdf: 1170577 bytes, checksum: 31026d6a1d642543d226a1f56f800a04 (MD5) / A República Islâmica do Irã e o Reino da Arábia Saudita são atores que rivalizam por liderança e por influência no Golfo Pérsico. Essa competição por predominância regional é de longa data, porém se tornou especialmente significativa após a Primavera Árabe, termo que se refere a uma série de manifestações populares no Oriente Médio iniciadas nos últimos meses de 2010. Essa rivalidade é estimulada por divisões regionais políticas, religiosas e identitárias, que são capitalizadas por Teerã e Riad para expandir sua influência no Golfo. Assim, o objetivo dessa dissertação é compreender tal competição através de uma abordagem construtivista de Relações Internacionais, aplicando a Teoria dos Papéis para analisar o comportamento iraniano e o saudita nos casos da Primavera Árabe no Bahrain e no Iêmen. Os estudos de caso foram escolhidos por serem os únicos do Golfo em que ocorreram conflitos armados e por serem considerados guerras proxy entre Irã e Arábia Saudita, nas quais os sauditas apoiam os governos e os iranianos, os manifestantes. Sugere-se aqui que Teerã e Riad projetam papéis nacionais específicos que são relevantes para a análise de suas políticas externas, como o papel de bastião das revoluções para os iranianos e o de agente antiinstabilidade para os sauditas. A Teoria dos Papéis pondera que os Estados atuam de acordo com seus diversos papéis, que são construções cognitivas dos tomadores de decisão de qual identidade estatal o país deve projetar no sistema internacional. Dessa maneira, nesta dissertação objetiva-se compreender as reações sauditas e iranianas nesses dois casos através da análise de seus papéis nacionais. Como conclusão, busca-se encontrar um melhor entendimento da dinâmica de rivalidade regional do Golfo através de uma abordagem teórica pouco utilizada nesses estudos. / The Islamic Republic of Iran and the Kingdom of Saudi Arabia are the main actors rivaling for leadership and influence in the Persian Gulf. Such competition for regional hegemony is long-standing, but it has become especially significant with the Arab Spring, which was a series of uprisings that began to shake the Middle East in late 2010. This rivalry is being fueled by religious, political and identity divisions that are exploited by both Tehran and Riyadh. Therefore, the objective of this dissertation is to understand this competition through a Constructivist approach of International Relations, by applying Role Theory to analyze the Iranian and Saudi behaviors in the cases of the Arab Spring in Bahrain and Yemen. Both case studies were chosen for being the only events in the Gulf in which armed conflicts happened, as well as for being considered proxy wars, whereby Iranians are said to be backing the protesters and the Saudis the government leaders. It is suggested that these countries project specific national roles that are relevant to the analysis of their foreign policy, such as the bastion of revolutions role for Tehran and the anti-instability agent for Riyadh. Role theory considers that states act according to their many national roles, which are cognitive constructions of what decision makers believe their nation should stand for in the international system. Hence, in this dissertation, I aim to understand Saudi Arabia’s and Iran’s reactions to those Arab Spring uprisings throughout their national roles, which are, when analyzed in context, a representation of the national identity each country chooses to project. As a conclusion, a better understanding of the region’s competition for hegemony should be achieved by using a theoretical standpoint that is rarely employed.
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