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Arquitetura escolar pública paulista. Fundo Estadual de Construções Escolares - FECE/ 1966-1976 / Public School Building in São Paulo - Fece - 1966-1976

Mello, Mirela Geiger de 05 June 2012 (has links)
Esse trabalho é uma pesquisa da produção arquitetônica do Fundo Estadual de Construções Escolares - Fece, o primeiro órgão do governo do Estado de São Paulo a ter como única atribuição planejar, projetar, construir, ampliar e manter a rede pública estadual de ensino. Foi o pioneiro no Brasil e na América Latina a ter essa incumbência. O estudo identificou cerca de 900 novos edifícios escolares construídos pelo Fece em seus 10 anos de atividade, entre 1966 e 1976, quando foi substituído pela Companhia de Construções Escolares do Estado de São Paulo - Conesp. O objetivo desse trabalho é investigar o que a arquitetura pública paulista produziu nesse período, e até mesmo a arquitetura paulista de forma geral, uma vez que suas histórias se confundem ao longo do tempo. Cerca de 230 arquitetos elaboraram projetos para o Fece. Selecionamos 15 edifícios escolares como representativos dessa produção, de autoria de Abrahão Sanovicz, Décio Tozzi, Eduardo Corona, Francisco Petracco, João Baptista A. Xavier, Luiz Carlos Costa e Francisco Crestana como colaborador, João Clodomiro B. de Abreu, João Walter Toscano, Júlio Roberto Katinsky, Júlio Teruo Yamazaki, escritório Rino Levi, Ruy Othake, Sérgio Ferro, Rodrigo Léfèvre e Flávio Império. O período é caracterizado por uma grande explosão de demanda de vagas na área educacional e é o momento da ampliação da rede física de ensino em larga escala. Até 1965, existiam aproximadamente 2.260 edifícios escolares. Em apenas 10 anos foram construídos pelo Fece o equivalente a aproximadamente 40% do que havia sido construído nos 75 anos anteriores, desde o início da República. Pelo que pudemos observar, essa produção com tamanhas proporções foi permeada por questões econômicas, visando construir o maior número de edifícios possível. Tais parâmetros estão expressos nas Normas Fece Para Elaboração de Projetos de Arquitetura Escolar. Nos 15 projetos selecionados constatamos que a resposta dos arquitetos paulistas face a esse desafio é excelente. Com recursos espaciais, construtivos e plásticos muitas vezes extremamente simples e de baixo custo, projetaram edifícios que surpreendem tanto espacialmente como também pelo aspecto plástico e volumétrico. Esperamos com esse trabalho contribuir para que tantas outras análises sejam feitas a partir do levantamento documental dessa produção. / This work is a research on the architectural production of the State Fund for School Buildings- FECE, the first government agency in the state of São Paulo to have as its only commission to plan, to design, to build, to enlarge and to maintain the state public education network. It was the pioneer agency in Brazil and in Latin America tobe entrusted withthis assignment. The study identified around 900 new school buildings constructed by FECE in its 10 years of activity, between 1966 and 1976, when it was replaced by the State Company of School Buildings in the State of São Paulo (CONESP). This work aims at investigating what the public architecture in São Paulo has produced in this period, and even further, what the architecture in São Paulo brought forth in general, once their stories are interwoven along time. Around 230 architects produced designs for FECE. Fifteen (15) school buildings were selected as portraying this production, designed by AbrahãoSanovicz, DécioTozzi, Eduardo Corona, Francisco Petracco, JoãoBaptista A. Xavier, Luis Carlos Costa and Francisco Crestana as collaborator, JoãoClodomiro B. de Abreu, João Walter Toscano, Júlio Roberto Katinsky, JúlioTeruo Yamazaki, Rino Levi´s office, RuyOthake, Sérgio Ferro, Rodrigo Léfèvre and FlávioImpério. The period is characterized by a great explosion in demand for places in the educational field and this is the moment of large scale physical expansion of education network. Up to 1965 there were about 2.260 school buildings. In only 10 years FECE built an amount corresponding to approximately 40% of what had been built in the preceding 75 years, since the beginning of the Republic. As far as we could notice, such an extensive production was permeated by economic issues, aiming at building the largest number of buildings as possible. Such parameters are comprised in FECE Rules for the Production of School Building Designs. In the 15 designs selected, the answer of the architects in São Paulo in coping with this challengeproved to be excellent. Making use of spatial, constructive and plastic resources, which many times were extremely simple and economical, they designed buildings which strike onenot only in terms of space but also as regards plasticity and volume. This work attempts to further many other analyses which might benefit from the documental survey presented in this research.
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Arquitetura escolar pública paulista. Fundo Estadual de Construções Escolares - FECE/ 1966-1976 / Public School Building in São Paulo - Fece - 1966-1976

Mirela Geiger de Mello 05 June 2012 (has links)
Esse trabalho é uma pesquisa da produção arquitetônica do Fundo Estadual de Construções Escolares - Fece, o primeiro órgão do governo do Estado de São Paulo a ter como única atribuição planejar, projetar, construir, ampliar e manter a rede pública estadual de ensino. Foi o pioneiro no Brasil e na América Latina a ter essa incumbência. O estudo identificou cerca de 900 novos edifícios escolares construídos pelo Fece em seus 10 anos de atividade, entre 1966 e 1976, quando foi substituído pela Companhia de Construções Escolares do Estado de São Paulo - Conesp. O objetivo desse trabalho é investigar o que a arquitetura pública paulista produziu nesse período, e até mesmo a arquitetura paulista de forma geral, uma vez que suas histórias se confundem ao longo do tempo. Cerca de 230 arquitetos elaboraram projetos para o Fece. Selecionamos 15 edifícios escolares como representativos dessa produção, de autoria de Abrahão Sanovicz, Décio Tozzi, Eduardo Corona, Francisco Petracco, João Baptista A. Xavier, Luiz Carlos Costa e Francisco Crestana como colaborador, João Clodomiro B. de Abreu, João Walter Toscano, Júlio Roberto Katinsky, Júlio Teruo Yamazaki, escritório Rino Levi, Ruy Othake, Sérgio Ferro, Rodrigo Léfèvre e Flávio Império. O período é caracterizado por uma grande explosão de demanda de vagas na área educacional e é o momento da ampliação da rede física de ensino em larga escala. Até 1965, existiam aproximadamente 2.260 edifícios escolares. Em apenas 10 anos foram construídos pelo Fece o equivalente a aproximadamente 40% do que havia sido construído nos 75 anos anteriores, desde o início da República. Pelo que pudemos observar, essa produção com tamanhas proporções foi permeada por questões econômicas, visando construir o maior número de edifícios possível. Tais parâmetros estão expressos nas Normas Fece Para Elaboração de Projetos de Arquitetura Escolar. Nos 15 projetos selecionados constatamos que a resposta dos arquitetos paulistas face a esse desafio é excelente. Com recursos espaciais, construtivos e plásticos muitas vezes extremamente simples e de baixo custo, projetaram edifícios que surpreendem tanto espacialmente como também pelo aspecto plástico e volumétrico. Esperamos com esse trabalho contribuir para que tantas outras análises sejam feitas a partir do levantamento documental dessa produção. / This work is a research on the architectural production of the State Fund for School Buildings- FECE, the first government agency in the state of São Paulo to have as its only commission to plan, to design, to build, to enlarge and to maintain the state public education network. It was the pioneer agency in Brazil and in Latin America tobe entrusted withthis assignment. The study identified around 900 new school buildings constructed by FECE in its 10 years of activity, between 1966 and 1976, when it was replaced by the State Company of School Buildings in the State of São Paulo (CONESP). This work aims at investigating what the public architecture in São Paulo has produced in this period, and even further, what the architecture in São Paulo brought forth in general, once their stories are interwoven along time. Around 230 architects produced designs for FECE. Fifteen (15) school buildings were selected as portraying this production, designed by AbrahãoSanovicz, DécioTozzi, Eduardo Corona, Francisco Petracco, JoãoBaptista A. Xavier, Luis Carlos Costa and Francisco Crestana as collaborator, JoãoClodomiro B. de Abreu, João Walter Toscano, Júlio Roberto Katinsky, JúlioTeruo Yamazaki, Rino Levi´s office, RuyOthake, Sérgio Ferro, Rodrigo Léfèvre and FlávioImpério. The period is characterized by a great explosion in demand for places in the educational field and this is the moment of large scale physical expansion of education network. Up to 1965 there were about 2.260 school buildings. In only 10 years FECE built an amount corresponding to approximately 40% of what had been built in the preceding 75 years, since the beginning of the Republic. As far as we could notice, such an extensive production was permeated by economic issues, aiming at building the largest number of buildings as possible. Such parameters are comprised in FECE Rules for the Production of School Building Designs. In the 15 designs selected, the answer of the architects in São Paulo in coping with this challengeproved to be excellent. Making use of spatial, constructive and plastic resources, which many times were extremely simple and economical, they designed buildings which strike onenot only in terms of space but also as regards plasticity and volume. This work attempts to further many other analyses which might benefit from the documental survey presented in this research.

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