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Proposta de protocolos de segurança para a prevenção, a contenção e a neutralização de agente agressor bioativo em incidentes bioterroristas e estudo por docking molecular do fator letal do Bacillus anthracis (Antraz)

Negré, Walkmar Silva 29 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T18:39:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3802.pdf: 4112819 bytes, checksum: e42717f19397f311cb6978ed3341685c (MD5) Previous issue date: 2010-10-29 / For centuries, infectious agents have been used as weapons in armed conflicts. In 1972 the Biological Weapons Convention prohibited the creation and stockpiling of biological weapons. However, some countries continued to research and develop these weapons. Proof of this fact was the crash in 1979 in a military factory in the USSR, where Bacillus anthracis were dispersed. Biotechnology in a globalizing world facilitates and contributes not only to the development of weapons programs of regular armies, but also to terrorist groups. Examples of such this are the contamination by the bacterium Salmonella typhimurium by a religious fanatic group that in 1984 poisoned 751 people in the U.S., and the bacterium Bacillus anthracis spores mailed in the U.S. to several people during 2001 and 2002, immediately after the attacks of September 11th. A biological weapon is of extreme difficult detection by security equipment. Most infectious agents are present in almost every continent, making it easier to obtain. The production is cheap and it is easy to carry, being a small amount enough to reach very large area and thousands of people. It is an invisible weapon, odorless and causes symptoms unknown to most physicians. So, given this background, in this master thesis we attempt to demonstrate the reality of the threat of a biological weapon based on Anthrax as the biological agent used as a weapon of mass destruction. Based on this study, we show the fragility of the state system for dealing with such incidents, and we propose security protocols in order to regulate what should be done in time of crisis, defining its management and streamline the decision-making. Finally, using the technique of molecular docking, we also studied the lethal factor of anthrax, and proposed the compound 1-Phenylsulfonyl-2-propanone (DARXOJ, C9H10O3S) as a good candidate to inhibit its effects. / Há séculos agentes infecciosos são utilizados como armas em conflitos bélicos. Em 1972 a Convenção sobre Armas Biológicas proibiu a criação e armazenamento de armas biológicas. No entanto alguns países continuaram a pesquisa e o desenvolvimento dessas armas. Prova desse fato foi o acidente em 1979 em uma fábrica militar na URSS, onde foram dispersos esporos de Bacillus anthracis. A Biotecnologia no mundo globalizado facilita e contribui não apenas aos programas de desenvolvimento de armas dos exércitos regulares, mas também aos grupos terroristas. Exemplos disso são a intoxicação pela bactéria Salmonella typhimurium por um grupo fanático religioso que em 1984, nos EUA, intoxicou 751 pessoas, e os esporos da bactéria Bacillus anthracis enviados pelo correio para várias pessoas em 2001 e 2002, imediatamente após os atentados de 11 de setembro nos EUA. Uma arma biológica é muito difícil de ser detectada por equipamento de segurança. A maioria dos agentes infecciosos está presente em quase todos os continentes, o que facilita a sua obtenção. A produção é barata e simples de transportar, podendo atingir com pequena quantidade área muito grande e milhares de pessoas. É uma arma invisível, inodora e que provoca sintomas desconhecidos pela maioria dos médicos. Em face desse panorama, neste trabalho procuramos demonstrar a realidade da ameaça de uma arma biológica e elegemos o Antraz como agente biológico utilizado como arma de destruição em massa. Neste estudo, mostramos a fragilidade do sistema estatal para lidar com este tipo de incidente, e propomos protocolos de segurança com o objetivo de regular os procedimentos no momento de crise, definindo o gerenciamento para melhorar e otimizar as tomadas de decisões. Finalmente, por meio do uso da técnica de docking molecular, também estudamos o fator letal do Antraz, e propusemos o composto 1-Fenilsulfonil-2-propanona (DARXOJ, C9H10O3S) como um bom candidato a inibir os seus efeitos.

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