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A louça de barro no Córrego de Areia: tradição, saberes e itinerários

MENDES, Francisca Raimunda Nogueira January 2009 (has links)
MENDES, Francisca Raimunda Nogueira. A louça de barro no Córrego de Areia: tradição, saberes e itinerários. 2009. 198f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2009. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-04-14T15:28:20Z No. of bitstreams: 1 2009_tese_frnmendes.pdf: 5668042 bytes, checksum: 2b046efafb9c53a3bdeac7a5dd2cab94 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-04-15T13:51:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_tese_frnmendes.pdf: 5668042 bytes, checksum: 2b046efafb9c53a3bdeac7a5dd2cab94 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-15T13:51:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_tese_frnmendes.pdf: 5668042 bytes, checksum: 2b046efafb9c53a3bdeac7a5dd2cab94 (MD5) Previous issue date: 2009 / A teia de relações sociais que constitui a produção artesanal de louça de barro do Córrego de Areia, localidade no município de Limoeiro do Norte, CE revela a interação das louceiras com instituições como a Central de Artesanato do Ceará (Ceart), além das feiras e dos compradores avulsos mostrando os vínculos que elas têm com os poderes socialmente estabelecidos, ficiais, mas principalmente aponta para as polifonias existentes no interior do próprio lugar, onde questões de gênero, conflitos entre as famílias e interferências de instituições ultrapassam a dimensão física dos objetos. Fazer louça de barro não é uma atividade que possa ser entendida apenas do ponto de vista comercial. Um olhar mais atento sobre o cotidiano da produção apresenta as visões de mundo, o imaginário, os arranjos sociais, enfim, a arte de quem a faz. Enquanto modelam seus objetos, os artesãos moldam as próprias vidas, num processo constante de criação e recriação de seu universo cultural particular. O dia obedece a uma continuidade de afazeres que são organizados a partir das necessidades dos artesãos, não estando seu tempo subordinado ao relógio, como ocorre na produção industrial urbana. Portanto, a produção artesanal só pode ser entendida se a consideramos como um palco de disputas por recursos públicos, pelos bens materiais e, sobretudo, como pelos bens simbólicos, caracterizando assim uma luta pelo poder que é expressa no desenrolar do próprio cotidiano das louceiras. Apesar de serem conhecidas dentro e fora do Córrego de Areia, como “as louceiras”, essas mulheres não podem ser pensadas como uma categoria só, que denote unidade, pois têm histórias de vida, visões de mundo e interesses diversos, que as impedem de estabelecem uma identidade única. A observação no cotidiano e as falas revelaram que diferentes identidades, guiadas por diferentes redes de sociabilidade descritas anteriormente, que orientam a ação social diária das louceiras.

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