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Resultados da fonoterapia intensiva para correção da oclusiva glotal e fricativa faríngea na fissura labiopalatina

Pinto, Maria Daniela Borro 02 August 2016 (has links)
Introdução: O serviço de Prótese de Palato (SPP) do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) vem atendendo pacientes com alterações de fala relacionadas à fissura labiopalatina ou disfunção velofaríngea, provenientes de vários estados do país, em modalidade de fonoterapia intensiva desde o ano de 2003. A proposta de intervenção fonoaudiológica conforme executada no SPP ainda não foi documentada na literatura. Objetivos: Descrever a história da Fonoterapia Intensiva (FI) conforme oferecida no Serviço de Prótese de Palato (SPP) e comparar os resultados de fala quanto à presença de substituições (S) e coproduções (C) com articulações compensatórias (AC) do tipo oclusiva glotal (SOG e COG) e fricativa faríngea (SFF e CFF) antes e depois da Fonoterapia Intensiva. Metodologia: Este estudo observacional foi conduzido utilizando amostra de conveniência envolvendo consulta em relatórios de atendimentos e prontuários de 67 pacientes da base de dados de pacientes que realizaram fonoterapia intensiva no Serviço de Prótese de Palato (SPP) do HRAC entre 2003 e 2015. A descrição da história da FI no SPP envolveu a consulta a anotações de prontuário de pacientes e ao relato de profissionais que já trabalharam no serviço. A comparação de dados antes de depois do PFI, particularmente, envolveu o levantamento das AC registradas no quadro de inventário consonantal, obtidos nos períodos pré e pós FI. Resultados: O histórico da fonoterapia intensiva no SPP foi descrito envolvendo a proposta de documentação sistemática de etapas de abordagem terapêutica para correção das AC, conforme sumarizadas no Guia do Programa de Fonoterapia Intensiva do SPP. Os achados indicaram que, após a FI, 26 indivíduos (39%) corrigiram todas as ACs, 32 indivíduos (48%) melhoraram a produção articulatória reduzindo o número de ACs documentadas no inventário consonantal, enquanto e 9 indivíduos (13%) mantiveram as ACs. A média de ACs (SOG, COG, SFF, CFF) por sons alterados na condição pré-FI foi 32,6 comparada à e 12,6 na condição pós-FI, uma diferença considerada significante (p<0,001) (Teste Wilcoxon). Ao analisar a ocorrência das AC isoladamente para cada som, observou-se que a redução de ACs, na condição pós-FI, foi estatisticamente significante apenas para o f (p=0,049), quando substituído pela fricativa faríngea. Conclusão: A fonoterapia intensiva, conforme oferecida no SPP entre os anos de 2003 e 2015 foi descrita neste trabalho. Os resultados indicam uma tendência para correção ou melhora das produções articulatórias na condição pós-FI com uma associação significativa entre a redução da média de sons afetados por AC na condição pós-FI e a fonoterapia intensiva. / Introduction: The Palatal Prosthesis Department at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies at the University of São Paulo (PPD-HRAC-USP) offers an intensive speech therapy (IST) to patients with speech disorders related to cleft lip and palate and velopharyngeal dysfunction since 2003. The IST is offered to patients with communication disorders related to Cleft Lip and Palate coming from many states in the country. The IST as provided at the PPD has not been described in the literature. Objectives: The objectives of this study are: to describe the IST at the PPD and to compare speech outcome regarding presence of substitutions (S) and coproductions (C) with compensatory articulation (CA) such as glottal stop (SGS and CGS) and pharyngeal fricative (SPF and CPF), before and after the IST. This investigation will involve review of the speech pathologists (SLP) notes, the scheduling and treatment plans as well as review of the patients charts. Methods: This observational study was based on a convenience sample and involved review of case reports and charts for a group of 67 patient included in the data base of IST at the PPD at HRAC between the years of 2003 and 2015. The description of the history of the IST at PPD was based in consultation to patients charts and recounting of the SLPs who provided the treatment. The comparison of outcome before and after IST, particularly, involved identification of data regarding use of CA as registered in the patients consonant inventory. Results: The history of the IST at the PPD has been described including the proposal for systematic documentation of the stages of the therapeutic approach proposed for correction of CA as summarized in the Intensive Speech therapy Program Guide. Findings indicate that, after IST, CAs were corrected for 26 individuals (39%), 32 (48%) improved their articulatory production reducing the number of ACs used, while 9 (13%) maintained the CAs. Data revealed a mean CA (SGS, CGS, SPF, CPF) by sounds affected of 32.6 before IST compared to 12.6 after the IST, a difference that was statistically significant (p<0.001) (Teste Wilcoxon). When analyzing each sound individually, only the reduction of PF for f, after IST, was statistically significant (p=0,049). Conclusion: The history of IST as offered at the PPD at HRAC, between the years of 2003 and 2015, was described in this study. The findings indicate a trend towards correction or improvement of articulatory production after the IST, with a significative association between the reduction in the mean number of sounds affected by CAs and the IST.
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Relação entre nasalância e articulação compensatória / Relationship between nasalance and compensatory articulation

Garcia, Ariany Fernanda 12 April 2013 (has links)
Introdução: Estudos foram realizados com o objetivo de investigar variáveis que podem alterar o valor de nasalância. Levanta-se a hipótese de que a presença de articulação compensatória (AC), particularmente a fricativa faríngea e o golpe de glote, terá um impacto nos achados nasométricos. Objetivos: Obter amostras de fala representativas das produções com presença e ausência de hipernasalidade, golpe de glote e fricativa faríngea; classificar amostras de fala por meio de julgamento perceptivo-auditivo por juízes múltiplos; comparar os valores de nasalância entre amostras de fala com presença e ausência de AC. Material e método: Neste estudo foram coletadas amostras de fala de 43 indivíduos, com história de fissura de palato, com ou sem disfunção velofaríngea. Cada indivíduo foi solicitado a repetir 24 frases (estímulos de fala) gerando 1032 gravações áudio e seus respectivos valores de nasalância. Foram excluídas 172 amostras por não apresentarem boa qualidade, restando 860 amostras de fala submetidas ao julgamento perceptivo-auditivo de 3 juízes. Permaneceram no estudo 553 amostras de fala que julgadas com 100% de concordância entre os juízes quanto à nasalidade e uso de AC. Foram formados quatro grupos de dados: G1 amostras sem hipernasalidade e sem AC (N=191); G2 amostras com hipernasalidade e sem AC (N=288); G3 amostras com hipernasalidade e com fricativa faríngea (N=33); G4 amostras com hipernasalidade e golpe de glote (N=41). Resultados: O teste estatístico ANOVA revelou diferença significante entre as médias de nasalância entre os 4 grupos (p<0,0001). Os resultados evidenciaram valores de nasalância significativamente mais elevados para os 3 grupos com hipernasalidade de fala (G2, G3, G4) em relação ao grupo sem hipernasalidade (G1). Este estudo também evidenciou que o uso da fricativa faríngea (G3) em amostras com hipernasalidade resultou em escores de nasalância significativamente mais altos do que observado nas amostras somente com hipernasalidade (G2), particularmente para os sons fricativos /f/ e /s/. Conclusão: A presença da AC, particularmente da fricativa faríngea, na presença da hipernasalidade teve um impacto nos valores de nasalância para os estímulos com os sons /f/ e /s/, os quais se mostraram aumentados em relação ao grupo com hipernasalidade e sem AC (G2). Futuros estudos podem auxiliar com dados normativos em nasometria para amostras de fala com AC sendo necessário um maior número de amostras de fala representativas do uso produções articulatórios com pontos atípicos. / Introduction: Studies have been conducted to investigate variables that can affect nasalance scores. The hypothesis that the presence of compensatory articulation (CA), particularly pharyngeal fricative and glottal stops, can have an impact in nasalance values has been made in this study. Objectives: To obtain speech samples representative of productions with and without hypernasality, glottal stops and pharyngeal fricatives; To classify the samples according to auditory-perceptual ratings by multiple judges; To compare nasalance values between samples with and without CA. Material and methods: The samples for this study were obtained from 43 individuals with history of cleft palate with and without velopharyngeal dysfunction. Each individual was required to repeat 24 phrases (speech stimuli) originating 1032 audio recordings and their respective nasometric values. A total of 172 samples were excluded due to inadequate quality, and the remaining 860 samples were submitted to auditory-perceptual ratings by 3 listeners. The 553 samples rated with 100% agreement among the judges regarding nasality and CA were maintained in the study. Four groups were identified: G1 included samples without hypernasality and without CA (N=191); G2 included samples witht hypernasality and without CA (288); G3 included samples with hypernasality and with pharyngeal fricative (N=33); G4 included samples with hypernasality and with glottal stop (N=41). Results: The statistical test ANOVA revealed significant difference between nasalance values for all 4 groups (p<0,0001). Results showed nasalance scores significantly higher for the 3 groups with hypernasality (G2, G3, and G4) in relation to the group without hypernasality and without CA (G1). The study revealed that the use of pharyngeal fricative (G3) in samples with hypernasality resulted in nasalance score significantly higher than the those identified for the samples with hypernasality but without CA (G2), and the significance was found for productions involving /f/ and /s/. Conclusion: the presence of CA, particularly pharyngeal fricative (G3), had an impact in nasalance values for the stimuli with /f/ and /s/, with scores significantly higher for the samples with pharyngeal fricative and with hypernasality when compared to the samples only with hypernasality (G2). Future studies can contribute with normative data for speech samples with CA requiring a larger samples representative of use of atypical place of production.
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Relação entre nasalância e articulação compensatória / Relationship between nasalance and compensatory articulation

Ariany Fernanda Garcia 12 April 2013 (has links)
Introdução: Estudos foram realizados com o objetivo de investigar variáveis que podem alterar o valor de nasalância. Levanta-se a hipótese de que a presença de articulação compensatória (AC), particularmente a fricativa faríngea e o golpe de glote, terá um impacto nos achados nasométricos. Objetivos: Obter amostras de fala representativas das produções com presença e ausência de hipernasalidade, golpe de glote e fricativa faríngea; classificar amostras de fala por meio de julgamento perceptivo-auditivo por juízes múltiplos; comparar os valores de nasalância entre amostras de fala com presença e ausência de AC. Material e método: Neste estudo foram coletadas amostras de fala de 43 indivíduos, com história de fissura de palato, com ou sem disfunção velofaríngea. Cada indivíduo foi solicitado a repetir 24 frases (estímulos de fala) gerando 1032 gravações áudio e seus respectivos valores de nasalância. Foram excluídas 172 amostras por não apresentarem boa qualidade, restando 860 amostras de fala submetidas ao julgamento perceptivo-auditivo de 3 juízes. Permaneceram no estudo 553 amostras de fala que julgadas com 100% de concordância entre os juízes quanto à nasalidade e uso de AC. Foram formados quatro grupos de dados: G1 amostras sem hipernasalidade e sem AC (N=191); G2 amostras com hipernasalidade e sem AC (N=288); G3 amostras com hipernasalidade e com fricativa faríngea (N=33); G4 amostras com hipernasalidade e golpe de glote (N=41). Resultados: O teste estatístico ANOVA revelou diferença significante entre as médias de nasalância entre os 4 grupos (p<0,0001). Os resultados evidenciaram valores de nasalância significativamente mais elevados para os 3 grupos com hipernasalidade de fala (G2, G3, G4) em relação ao grupo sem hipernasalidade (G1). Este estudo também evidenciou que o uso da fricativa faríngea (G3) em amostras com hipernasalidade resultou em escores de nasalância significativamente mais altos do que observado nas amostras somente com hipernasalidade (G2), particularmente para os sons fricativos /f/ e /s/. Conclusão: A presença da AC, particularmente da fricativa faríngea, na presença da hipernasalidade teve um impacto nos valores de nasalância para os estímulos com os sons /f/ e /s/, os quais se mostraram aumentados em relação ao grupo com hipernasalidade e sem AC (G2). Futuros estudos podem auxiliar com dados normativos em nasometria para amostras de fala com AC sendo necessário um maior número de amostras de fala representativas do uso produções articulatórios com pontos atípicos. / Introduction: Studies have been conducted to investigate variables that can affect nasalance scores. The hypothesis that the presence of compensatory articulation (CA), particularly pharyngeal fricative and glottal stops, can have an impact in nasalance values has been made in this study. Objectives: To obtain speech samples representative of productions with and without hypernasality, glottal stops and pharyngeal fricatives; To classify the samples according to auditory-perceptual ratings by multiple judges; To compare nasalance values between samples with and without CA. Material and methods: The samples for this study were obtained from 43 individuals with history of cleft palate with and without velopharyngeal dysfunction. Each individual was required to repeat 24 phrases (speech stimuli) originating 1032 audio recordings and their respective nasometric values. A total of 172 samples were excluded due to inadequate quality, and the remaining 860 samples were submitted to auditory-perceptual ratings by 3 listeners. The 553 samples rated with 100% agreement among the judges regarding nasality and CA were maintained in the study. Four groups were identified: G1 included samples without hypernasality and without CA (N=191); G2 included samples witht hypernasality and without CA (288); G3 included samples with hypernasality and with pharyngeal fricative (N=33); G4 included samples with hypernasality and with glottal stop (N=41). Results: The statistical test ANOVA revealed significant difference between nasalance values for all 4 groups (p<0,0001). Results showed nasalance scores significantly higher for the 3 groups with hypernasality (G2, G3, and G4) in relation to the group without hypernasality and without CA (G1). The study revealed that the use of pharyngeal fricative (G3) in samples with hypernasality resulted in nasalance score significantly higher than the those identified for the samples with hypernasality but without CA (G2), and the significance was found for productions involving /f/ and /s/. Conclusion: the presence of CA, particularly pharyngeal fricative (G3), had an impact in nasalance values for the stimuli with /f/ and /s/, with scores significantly higher for the samples with pharyngeal fricative and with hypernasality when compared to the samples only with hypernasality (G2). Future studies can contribute with normative data for speech samples with CA requiring a larger samples representative of use of atypical place of production.
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Resultados da fonoterapia intensiva para correção da oclusiva glotal e fricativa faríngea na fissura labiopalatina

Maria Daniela Borro Pinto 02 August 2016 (has links)
Introdução: O serviço de Prótese de Palato (SPP) do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) vem atendendo pacientes com alterações de fala relacionadas à fissura labiopalatina ou disfunção velofaríngea, provenientes de vários estados do país, em modalidade de fonoterapia intensiva desde o ano de 2003. A proposta de intervenção fonoaudiológica conforme executada no SPP ainda não foi documentada na literatura. Objetivos: Descrever a história da Fonoterapia Intensiva (FI) conforme oferecida no Serviço de Prótese de Palato (SPP) e comparar os resultados de fala quanto à presença de substituições (S) e coproduções (C) com articulações compensatórias (AC) do tipo oclusiva glotal (SOG e COG) e fricativa faríngea (SFF e CFF) antes e depois da Fonoterapia Intensiva. Metodologia: Este estudo observacional foi conduzido utilizando amostra de conveniência envolvendo consulta em relatórios de atendimentos e prontuários de 67 pacientes da base de dados de pacientes que realizaram fonoterapia intensiva no Serviço de Prótese de Palato (SPP) do HRAC entre 2003 e 2015. A descrição da história da FI no SPP envolveu a consulta a anotações de prontuário de pacientes e ao relato de profissionais que já trabalharam no serviço. A comparação de dados antes de depois do PFI, particularmente, envolveu o levantamento das AC registradas no quadro de inventário consonantal, obtidos nos períodos pré e pós FI. Resultados: O histórico da fonoterapia intensiva no SPP foi descrito envolvendo a proposta de documentação sistemática de etapas de abordagem terapêutica para correção das AC, conforme sumarizadas no Guia do Programa de Fonoterapia Intensiva do SPP. Os achados indicaram que, após a FI, 26 indivíduos (39%) corrigiram todas as ACs, 32 indivíduos (48%) melhoraram a produção articulatória reduzindo o número de ACs documentadas no inventário consonantal, enquanto e 9 indivíduos (13%) mantiveram as ACs. A média de ACs (SOG, COG, SFF, CFF) por sons alterados na condição pré-FI foi 32,6 comparada à e 12,6 na condição pós-FI, uma diferença considerada significante (p<0,001) (Teste Wilcoxon). Ao analisar a ocorrência das AC isoladamente para cada som, observou-se que a redução de ACs, na condição pós-FI, foi estatisticamente significante apenas para o f (p=0,049), quando substituído pela fricativa faríngea. Conclusão: A fonoterapia intensiva, conforme oferecida no SPP entre os anos de 2003 e 2015 foi descrita neste trabalho. Os resultados indicam uma tendência para correção ou melhora das produções articulatórias na condição pós-FI com uma associação significativa entre a redução da média de sons afetados por AC na condição pós-FI e a fonoterapia intensiva. / Introduction: The Palatal Prosthesis Department at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies at the University of São Paulo (PPD-HRAC-USP) offers an intensive speech therapy (IST) to patients with speech disorders related to cleft lip and palate and velopharyngeal dysfunction since 2003. The IST is offered to patients with communication disorders related to Cleft Lip and Palate coming from many states in the country. The IST as provided at the PPD has not been described in the literature. Objectives: The objectives of this study are: to describe the IST at the PPD and to compare speech outcome regarding presence of substitutions (S) and coproductions (C) with compensatory articulation (CA) such as glottal stop (SGS and CGS) and pharyngeal fricative (SPF and CPF), before and after the IST. This investigation will involve review of the speech pathologists (SLP) notes, the scheduling and treatment plans as well as review of the patients charts. Methods: This observational study was based on a convenience sample and involved review of case reports and charts for a group of 67 patient included in the data base of IST at the PPD at HRAC between the years of 2003 and 2015. The description of the history of the IST at PPD was based in consultation to patients charts and recounting of the SLPs who provided the treatment. The comparison of outcome before and after IST, particularly, involved identification of data regarding use of CA as registered in the patients consonant inventory. Results: The history of the IST at the PPD has been described including the proposal for systematic documentation of the stages of the therapeutic approach proposed for correction of CA as summarized in the Intensive Speech therapy Program Guide. Findings indicate that, after IST, CAs were corrected for 26 individuals (39%), 32 (48%) improved their articulatory production reducing the number of ACs used, while 9 (13%) maintained the CAs. Data revealed a mean CA (SGS, CGS, SPF, CPF) by sounds affected of 32.6 before IST compared to 12.6 after the IST, a difference that was statistically significant (p<0.001) (Teste Wilcoxon). When analyzing each sound individually, only the reduction of PF for f, after IST, was statistically significant (p=0,049). Conclusion: The history of IST as offered at the PPD at HRAC, between the years of 2003 and 2015, was described in this study. The findings indicate a trend towards correction or improvement of articulatory production after the IST, with a significative association between the reduction in the mean number of sounds affected by CAs and the IST.

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