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Travessias praticadas: a viagem como ensaio / Practiced crossings: travel as essayPriscilla Menezes de Faria 26 March 2014 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Neste trabalho investigam-se as viagens artísticas como práticas do duplo movimento de atravessar o desconhecido e ser atravessado pelas potências do imprevisível. Identifica-se a experiência viajante como uma forma de ensaio da existência e, na busca por essa compreensão, são estudados quatro movimentos distintos: narrar, atravessar, ser atravessado e bordejar. Trata-se, aqui, de apresentar relações entre a narrativa poética e a experiência viajante através daquilo que esses procedimentos provocam de desestabilizador no sujeito da razão. Busca-se investigar o que poderia haver de próprio no conhecimento do viajante, compreendendo-o como um saber adquirido na passagem pelo incógnito. Faz-se uma digressão pela margem, em uma caminhada ao redor da noção de eixo desconhecido, buscando compreender as potências das obras de arte que se dão como travessia pelo desconhecido e alguns efeitos provocados por essa forma de incursão. Chega-se, por fim, à noção de que a travessia artística implica em uma espécie de desvio, pois ser atravessado pelo incógnito não pode ser sucumbir às potências perigosas do mundo, sendo antes um exercício de bordeja-las, de deslizar por suas margens em um jogo de investidas e recuos no qual a obra de arte é criada / In this work, practices of artistic travel are investigated as the double movement of crossing the unknown and being crossed by the powers of the unpredictable . The travel experience is identified here as a kind of existence essay and, in the search of that comprehension, four distinct movements are studied: narrating, crossing, being crossed and tacking. The relations between poetic narrative and travel experience are presented here with emphasis on the destabilizing potency of these procedures. We seek to investigate what could be the singularity of the traveler knowledge, understanding it as a wisdom acquired on a passage through the incognito. We also study the concept of margin, walking around the notion of unknown axis , seeking to understand some particularities of works of art that are defined as crossings through the unknown and some effects caused by this form of incursion. Finally, we get to the notion that an artistic journey requires a deviation, because being crossed by the incognito is not succumbing to the dangerous powers of the world , but rather an exercise of bordering them, sliding along its borders in a game of onslaughts and retreats in which the artwork is created
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Travessias praticadas: a viagem como ensaio / Practiced crossings: travel as essayPriscilla Menezes de Faria 26 March 2014 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Neste trabalho investigam-se as viagens artísticas como práticas do duplo movimento de atravessar o desconhecido e ser atravessado pelas potências do imprevisível. Identifica-se a experiência viajante como uma forma de ensaio da existência e, na busca por essa compreensão, são estudados quatro movimentos distintos: narrar, atravessar, ser atravessado e bordejar. Trata-se, aqui, de apresentar relações entre a narrativa poética e a experiência viajante através daquilo que esses procedimentos provocam de desestabilizador no sujeito da razão. Busca-se investigar o que poderia haver de próprio no conhecimento do viajante, compreendendo-o como um saber adquirido na passagem pelo incógnito. Faz-se uma digressão pela margem, em uma caminhada ao redor da noção de eixo desconhecido, buscando compreender as potências das obras de arte que se dão como travessia pelo desconhecido e alguns efeitos provocados por essa forma de incursão. Chega-se, por fim, à noção de que a travessia artística implica em uma espécie de desvio, pois ser atravessado pelo incógnito não pode ser sucumbir às potências perigosas do mundo, sendo antes um exercício de bordeja-las, de deslizar por suas margens em um jogo de investidas e recuos no qual a obra de arte é criada / In this work, practices of artistic travel are investigated as the double movement of crossing the unknown and being crossed by the powers of the unpredictable . The travel experience is identified here as a kind of existence essay and, in the search of that comprehension, four distinct movements are studied: narrating, crossing, being crossed and tacking. The relations between poetic narrative and travel experience are presented here with emphasis on the destabilizing potency of these procedures. We seek to investigate what could be the singularity of the traveler knowledge, understanding it as a wisdom acquired on a passage through the incognito. We also study the concept of margin, walking around the notion of unknown axis , seeking to understand some particularities of works of art that are defined as crossings through the unknown and some effects caused by this form of incursion. Finally, we get to the notion that an artistic journey requires a deviation, because being crossed by the incognito is not succumbing to the dangerous powers of the world , but rather an exercise of bordering them, sliding along its borders in a game of onslaughts and retreats in which the artwork is created
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