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Ocorrência de Aspergilose pulmonar em cães com sintomatologia respiratória atendidos no HCV- UFRGS, Porto Alegre

Teixeira, Fábio dos Santos January 2012 (has links)
A pneumonia fúngica é uma infecção pulmonar profunda causada principalmente por fungos do gênero Aspergillus, incluindo A. fumigatus, A. niger, A. flavus e A. terreus. Se encontram mais comumente em matéria orgânica em decomposição. Seus propágulos estão presentes na poeira e no ar, o que favorece a inalação, porta principal de entrada do agente no organismo. Produzem grande quantidade de conídios com menos de 8 μ, fazendo com que, quando inalados, alcancem o leito pulmonar. É o gênero considerado o mais comum em nosso planeta e o A. fumigatus é a espécie mais frequentemente descrita em invasão tecidual. Em animais e humanos, os sistemas respiratório e imunológico saudáveis são suficientes para eliminar os propágulos das vias aéreas, evitando sua colonização. Doenças e fármacos imunossupressores têm sido descritos como fatores predisponentes da infecção pulmonar fúngica, considerada oportunística. É considerada rara em cães. Os sinais clínicos são variados, mas a tosse persistente e a não cessação dos sinais com o uso de antimicrobianos são dados para suspeita de pneumonia fúngica. No exame radiológico de pulmões, são descritas várias imagens, das quais a mais relatada é a de padrão intersticial nodular miliar generalizado, embora não seja imagem patognomônica. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência de aspergilose pulmonar em cães com sintomatologia respiratória atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS), localizado na cidade de Porto Alegre. A amostragem foi composta por 46 cães nos quais foi realizado Biópsia por Aspiração com Agulha Fina (BAAF) nos dois pulmões, coleta de sangue e exame radiológico torácico. O material obtido de uma punção foi homogeneizado com caldo Sabouraud Dextrose líquido. Parte deste homogeneizado foi semeado em Agar Malte para Aspergillus spp. e feito exame direto em lâmina e com colotração de Grocott. A outra parte foi semeada em vários meios de cultura para exame bacteriológico. Do material obtido na outra punção foi realizado exame citopatológico corado pelo método Panótico Rápido. Do soro obtido do sangue coletado foi realizado exame soromicológico para A. fumigatus, A. flavus e A. niger. Os resultados dos exames micológico, citopatológico, soromicológico e bacteriológico foram negativos para todas as amostras testadas. Não havendo positividade dos exames, não foi possível correlacionar a pneumonia fúngica com as imagens radiológicas obtidas dos pulmões dos 46 cães radiografados. A maioria dos cães viviam em áreas abertas, em contato com matéria orgânica onde o fungo frequentemente se encontra. Os exames para detecção de fungos devem ser analisados com cautela, pois o resultado positivo em um único exame não confirma a presença da infecção, pois o agente pode estar presente frequentemente no trato respiratório superior de cães. / Fungal pneumonia is a deeply lung infection caused by fungal agents of the genus Aspergillus, including A. fumigatus, A. niger, A. flavus and A. terreus. They are found most commonly in decaying organic matter. Their fungal propagules are present in dust and air, which favors the inhalation, the main entrance of the agent in the body. They produce large amounts of conidia with less than 8 μ, so that, when inhaled, reaching the pulmonary bed. It is the considered the most common kind genus on our planet and A. fumigatus is the most often reported species in tissue invasion. In animals and humans, a healthy immune and respiratory systems is sufficient to remove the seedlings of the airways, preventing colonization. Diseases and immunosuppressive drugs have been described as predisposing factors of pulmonary fungal infection, considered opportunistic. It is considered rare in dogs. Clinical symptoms are varied, but a persistent cough and no cessation of symptoms with the use of antimicrobials are data for suspected fungal pneumonia. In the radiological examination of the lungs, several images have been described, and the most described is a generalized miliary nodular interstitial pattern, but it is not a pathognomonic image. This work aimed to verify the occurrence of pulmonary aspergillosis in dogs with respiratory symptoms examined at the Veterinary Clinical Hospital of Federal University of Rio Grande do Sul (HCVUFRGS), located in Porto Alegre city, in Brasil. The sampling was composed of 46 dogs in which biopsy was performed by fine needle aspiration (FNAC) in both lungs, blood sampling and radiological examination of the chest. The material obtained from a puncture was homogenized with Sabouraud dextrose liquid. Part of this homogenate was seeded on malt agar for Aspergillus spp. and taken directly on slides and stained with “Grocott”. The other party was seeded in various culture media to bacteriological examination. The material obtained in another puncture was performed cytopathological examination with “Panótico” coloring. Serum obtained from blood collected was performed for serology to A. fumigatus, A. flavus and A. niger. The results of mycological examination, cytology, bacteriology and serology examinations were negative for all samples tested. In the absence of positive tests, it was not possible to correlate fungal pneumonia with radiological images obtained from the lungs of the 46 dogs radiographed. Most dogs live in open areas in contact with organic matter where the fungus is usually found. Tests to detect fungi should be analyzed with caution, because a positive result in a single test does not confirm the presence of infection, since the agent can be present normally in the upper respiratory tract of dogs.
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Ocorrência de Aspergilose pulmonar em cães com sintomatologia respiratória atendidos no HCV- UFRGS, Porto Alegre

Teixeira, Fábio dos Santos January 2012 (has links)
A pneumonia fúngica é uma infecção pulmonar profunda causada principalmente por fungos do gênero Aspergillus, incluindo A. fumigatus, A. niger, A. flavus e A. terreus. Se encontram mais comumente em matéria orgânica em decomposição. Seus propágulos estão presentes na poeira e no ar, o que favorece a inalação, porta principal de entrada do agente no organismo. Produzem grande quantidade de conídios com menos de 8 μ, fazendo com que, quando inalados, alcancem o leito pulmonar. É o gênero considerado o mais comum em nosso planeta e o A. fumigatus é a espécie mais frequentemente descrita em invasão tecidual. Em animais e humanos, os sistemas respiratório e imunológico saudáveis são suficientes para eliminar os propágulos das vias aéreas, evitando sua colonização. Doenças e fármacos imunossupressores têm sido descritos como fatores predisponentes da infecção pulmonar fúngica, considerada oportunística. É considerada rara em cães. Os sinais clínicos são variados, mas a tosse persistente e a não cessação dos sinais com o uso de antimicrobianos são dados para suspeita de pneumonia fúngica. No exame radiológico de pulmões, são descritas várias imagens, das quais a mais relatada é a de padrão intersticial nodular miliar generalizado, embora não seja imagem patognomônica. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência de aspergilose pulmonar em cães com sintomatologia respiratória atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS), localizado na cidade de Porto Alegre. A amostragem foi composta por 46 cães nos quais foi realizado Biópsia por Aspiração com Agulha Fina (BAAF) nos dois pulmões, coleta de sangue e exame radiológico torácico. O material obtido de uma punção foi homogeneizado com caldo Sabouraud Dextrose líquido. Parte deste homogeneizado foi semeado em Agar Malte para Aspergillus spp. e feito exame direto em lâmina e com colotração de Grocott. A outra parte foi semeada em vários meios de cultura para exame bacteriológico. Do material obtido na outra punção foi realizado exame citopatológico corado pelo método Panótico Rápido. Do soro obtido do sangue coletado foi realizado exame soromicológico para A. fumigatus, A. flavus e A. niger. Os resultados dos exames micológico, citopatológico, soromicológico e bacteriológico foram negativos para todas as amostras testadas. Não havendo positividade dos exames, não foi possível correlacionar a pneumonia fúngica com as imagens radiológicas obtidas dos pulmões dos 46 cães radiografados. A maioria dos cães viviam em áreas abertas, em contato com matéria orgânica onde o fungo frequentemente se encontra. Os exames para detecção de fungos devem ser analisados com cautela, pois o resultado positivo em um único exame não confirma a presença da infecção, pois o agente pode estar presente frequentemente no trato respiratório superior de cães. / Fungal pneumonia is a deeply lung infection caused by fungal agents of the genus Aspergillus, including A. fumigatus, A. niger, A. flavus and A. terreus. They are found most commonly in decaying organic matter. Their fungal propagules are present in dust and air, which favors the inhalation, the main entrance of the agent in the body. They produce large amounts of conidia with less than 8 μ, so that, when inhaled, reaching the pulmonary bed. It is the considered the most common kind genus on our planet and A. fumigatus is the most often reported species in tissue invasion. In animals and humans, a healthy immune and respiratory systems is sufficient to remove the seedlings of the airways, preventing colonization. Diseases and immunosuppressive drugs have been described as predisposing factors of pulmonary fungal infection, considered opportunistic. It is considered rare in dogs. Clinical symptoms are varied, but a persistent cough and no cessation of symptoms with the use of antimicrobials are data for suspected fungal pneumonia. In the radiological examination of the lungs, several images have been described, and the most described is a generalized miliary nodular interstitial pattern, but it is not a pathognomonic image. This work aimed to verify the occurrence of pulmonary aspergillosis in dogs with respiratory symptoms examined at the Veterinary Clinical Hospital of Federal University of Rio Grande do Sul (HCVUFRGS), located in Porto Alegre city, in Brasil. The sampling was composed of 46 dogs in which biopsy was performed by fine needle aspiration (FNAC) in both lungs, blood sampling and radiological examination of the chest. The material obtained from a puncture was homogenized with Sabouraud dextrose liquid. Part of this homogenate was seeded on malt agar for Aspergillus spp. and taken directly on slides and stained with “Grocott”. The other party was seeded in various culture media to bacteriological examination. The material obtained in another puncture was performed cytopathological examination with “Panótico” coloring. Serum obtained from blood collected was performed for serology to A. fumigatus, A. flavus and A. niger. The results of mycological examination, cytology, bacteriology and serology examinations were negative for all samples tested. In the absence of positive tests, it was not possible to correlate fungal pneumonia with radiological images obtained from the lungs of the 46 dogs radiographed. Most dogs live in open areas in contact with organic matter where the fungus is usually found. Tests to detect fungi should be analyzed with caution, because a positive result in a single test does not confirm the presence of infection, since the agent can be present normally in the upper respiratory tract of dogs.
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Ocorrência de Aspergilose pulmonar em cães com sintomatologia respiratória atendidos no HCV- UFRGS, Porto Alegre

Teixeira, Fábio dos Santos January 2012 (has links)
A pneumonia fúngica é uma infecção pulmonar profunda causada principalmente por fungos do gênero Aspergillus, incluindo A. fumigatus, A. niger, A. flavus e A. terreus. Se encontram mais comumente em matéria orgânica em decomposição. Seus propágulos estão presentes na poeira e no ar, o que favorece a inalação, porta principal de entrada do agente no organismo. Produzem grande quantidade de conídios com menos de 8 μ, fazendo com que, quando inalados, alcancem o leito pulmonar. É o gênero considerado o mais comum em nosso planeta e o A. fumigatus é a espécie mais frequentemente descrita em invasão tecidual. Em animais e humanos, os sistemas respiratório e imunológico saudáveis são suficientes para eliminar os propágulos das vias aéreas, evitando sua colonização. Doenças e fármacos imunossupressores têm sido descritos como fatores predisponentes da infecção pulmonar fúngica, considerada oportunística. É considerada rara em cães. Os sinais clínicos são variados, mas a tosse persistente e a não cessação dos sinais com o uso de antimicrobianos são dados para suspeita de pneumonia fúngica. No exame radiológico de pulmões, são descritas várias imagens, das quais a mais relatada é a de padrão intersticial nodular miliar generalizado, embora não seja imagem patognomônica. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência de aspergilose pulmonar em cães com sintomatologia respiratória atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS), localizado na cidade de Porto Alegre. A amostragem foi composta por 46 cães nos quais foi realizado Biópsia por Aspiração com Agulha Fina (BAAF) nos dois pulmões, coleta de sangue e exame radiológico torácico. O material obtido de uma punção foi homogeneizado com caldo Sabouraud Dextrose líquido. Parte deste homogeneizado foi semeado em Agar Malte para Aspergillus spp. e feito exame direto em lâmina e com colotração de Grocott. A outra parte foi semeada em vários meios de cultura para exame bacteriológico. Do material obtido na outra punção foi realizado exame citopatológico corado pelo método Panótico Rápido. Do soro obtido do sangue coletado foi realizado exame soromicológico para A. fumigatus, A. flavus e A. niger. Os resultados dos exames micológico, citopatológico, soromicológico e bacteriológico foram negativos para todas as amostras testadas. Não havendo positividade dos exames, não foi possível correlacionar a pneumonia fúngica com as imagens radiológicas obtidas dos pulmões dos 46 cães radiografados. A maioria dos cães viviam em áreas abertas, em contato com matéria orgânica onde o fungo frequentemente se encontra. Os exames para detecção de fungos devem ser analisados com cautela, pois o resultado positivo em um único exame não confirma a presença da infecção, pois o agente pode estar presente frequentemente no trato respiratório superior de cães. / Fungal pneumonia is a deeply lung infection caused by fungal agents of the genus Aspergillus, including A. fumigatus, A. niger, A. flavus and A. terreus. They are found most commonly in decaying organic matter. Their fungal propagules are present in dust and air, which favors the inhalation, the main entrance of the agent in the body. They produce large amounts of conidia with less than 8 μ, so that, when inhaled, reaching the pulmonary bed. It is the considered the most common kind genus on our planet and A. fumigatus is the most often reported species in tissue invasion. In animals and humans, a healthy immune and respiratory systems is sufficient to remove the seedlings of the airways, preventing colonization. Diseases and immunosuppressive drugs have been described as predisposing factors of pulmonary fungal infection, considered opportunistic. It is considered rare in dogs. Clinical symptoms are varied, but a persistent cough and no cessation of symptoms with the use of antimicrobials are data for suspected fungal pneumonia. In the radiological examination of the lungs, several images have been described, and the most described is a generalized miliary nodular interstitial pattern, but it is not a pathognomonic image. This work aimed to verify the occurrence of pulmonary aspergillosis in dogs with respiratory symptoms examined at the Veterinary Clinical Hospital of Federal University of Rio Grande do Sul (HCVUFRGS), located in Porto Alegre city, in Brasil. The sampling was composed of 46 dogs in which biopsy was performed by fine needle aspiration (FNAC) in both lungs, blood sampling and radiological examination of the chest. The material obtained from a puncture was homogenized with Sabouraud dextrose liquid. Part of this homogenate was seeded on malt agar for Aspergillus spp. and taken directly on slides and stained with “Grocott”. The other party was seeded in various culture media to bacteriological examination. The material obtained in another puncture was performed cytopathological examination with “Panótico” coloring. Serum obtained from blood collected was performed for serology to A. fumigatus, A. flavus and A. niger. The results of mycological examination, cytology, bacteriology and serology examinations were negative for all samples tested. In the absence of positive tests, it was not possible to correlate fungal pneumonia with radiological images obtained from the lungs of the 46 dogs radiographed. Most dogs live in open areas in contact with organic matter where the fungus is usually found. Tests to detect fungi should be analyzed with caution, because a positive result in a single test does not confirm the presence of infection, since the agent can be present normally in the upper respiratory tract of dogs.
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Aspergilose invasiva em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica internados em unidade de terapia intensiva

Aquino, Valério Rodrigues January 2011 (has links)
Estudos recentes têm sugerido que doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) possa ser um fator de risco para aspergilose invasiva (AI), particularmente no contexto de ventilação mecânica e uso de esteróides. Neste trabalho, realizamos estudo de coorte prospectivo multicêntrico (2009-2010) em três unidades de terapia intensiva no Sul do Brasil. Foram incluídos no estudo pacientes com DPOC que apresentassem novo infiltrado pulmonar enquanto em ventilação mecânica e sob uso de corticosteróides. Para estes pacientes, foram realizados os seguintes testes, em amostras respiratórias (maioria aspirado traqueal): exame micológico direto, cultura quantitativa para fungos, pesquisa de antígeno galactomanana (GM) (Platelia Aspergillus) e PCR em tempo real para Aspergillus. O DNA das amostras respiratórias foi extraído utilizando-se o kit de extração MycXtra (Myconostica, UK), sendo a amplificação feita com dois kits comerciais de q-PCR: Aspergillus spp q-PCR Alert kit (Nanogen, Itália) e MycAssayTM Aspergillus kit (Myconostica, UK). Foi também obtido soro destes pacientes, onde foi testada GM, precipitinas para Aspergillus e IgE total. O estudo foi aprovado no comitê de ética dos dois hospitais. Foram incluídos no estudo 47 pacientes (40,4% do sexo masculino), sendo a idade média de 68,6 anos (±9,9). A maioria (72,8%) dos pacientes possuía DPOC grave (GOLD III/IV). A dosagem de esteróides (equivalentes de prednisona) variou de 100-4125 mg (mediana: 900 mg). Exame micológico (direto e cultivo) foi positivo para Aspergillus seção Fumigatti em apenas dois pacientes (4,2%). Outros fungos identificados foram Scedosporium apiospermum (n=1) e Histoplasma capsulatum (n=1). Precipitinas para Aspergillus foram positivas em três pacientes, com títulos baixos (<1:2). Os níveis de IgE variaram de 2 a >3000 UI/ml (mediana de 74 UI/ml). Em sua grande maioria, os índices de GM no soro foram <0,5, enquanto que nas amostras respiratórias, os índices de GM foram >0,5, >1,0 e >1,5 em 74,5%, 40,5% e 21,3%, respectivamente. PCR da Myconostica foi positivo em 10 pacientes, enquanto PCR Nanogen detectou apenas um paciente. A mortalidade geral foi de 53,2%. Este estudo prospectivo multicêntrico mostrou uma baixa incidência (4,2%) de AI em pacientes com DPOC. A determinação de GM mostrou altos índices nas amostras analisadas (50% com índices ópticos >1,3), possivelmente necessitando um maior ponto de corte para excluir resultados falso-positivos. A combinação de PCR e GM para o diagnóstico de AI em amostras respiratórias merece investigação adicional, devido à baixa sensibilidade dos métodos de cultivo observados nos estudos clínicos realizados. / Recent data have suggested that chronic obstructive pulmonary disease (COPD) may be an important risk factor for invasive aspergillosis (IA), particularly in the context of mechanical ventilation (MV) and therapy with corticosteroids. Here we present the results of a prospective multicentric study (2009-2010) conducted in three intensive care units (ICUs) in Southern Brazil. COPD patients on steroids showing a new lung infiltrate while on mechanical ventilation were included and the following tests were performed in respiratory samples (mostly tracheal aspirates): microscopy, quantitative fungal culture, galactomannan (GM) (Platelia Aspergillus EIA) and real-time PCR to detect Aspergillus DNA. DNA was extracted using MycXtra kit (Myconostica, UK) and amplification was performed using two q-PCR commercial kits: Aspergillus spp q-PCR Alert kit (Nanogen, Italy) and MycAssayTM Aspergillus kit (Myconostica, UK). Serum was also obtained and tested for Aspergillus precipitins, GM and total IgE levels. Ethical approval was obtained in each of the participant hospitals. A total of 47 patients were enrolled in the study (male 59.6%). Mean age was 68.6 years-old (± 9.9). Most patients had severe COPD (GOLD stages III/IV in 72.8%). Steroid dosage (prednisone equivalent) ranged from 100-4125 mg (median 900 mg). Microscopy and culture were positive for Aspergillus section Fumigatti in only 2 patients (4.2%). Other fungi included H. capsulatum (n=1) and S. apiospermum (n=1). Aspergillus precipitins were positive for three patients, at low titers (<1:2). IgE levels ranged from 2 to >3,000 IU/ml (median 74 IU/ml). All serum GM indexes were <0.5 and respiratory samples, GM indexes of >0.5, >1.0 and >1.5 were observed in 74.5%, 40.5%, and 21.3%, respectively. Myconostica PCR was positive in 10 patients, while Nanogen PCR detected only one patient. Overall mortality was 53.2%. This prospective multicenter study showed a low incidence (4.2%) of IA in critically ill patients with COPD. High optical indices were observed when GM was tested in respiratory samples (50% of the results showed indices of >1.3). Therefore, the test did not discriminate IA and a a higher cutoff would be needed to exclude false-positive results. The combination of PCR and GM for the diagnosis of IA in respiratory samples deserves further investigation due to the low diagnostic sensitivity of the classical mycology methods.
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Aspergilose invasiva em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica internados em unidade de terapia intensiva

Aquino, Valério Rodrigues January 2011 (has links)
Estudos recentes têm sugerido que doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) possa ser um fator de risco para aspergilose invasiva (AI), particularmente no contexto de ventilação mecânica e uso de esteróides. Neste trabalho, realizamos estudo de coorte prospectivo multicêntrico (2009-2010) em três unidades de terapia intensiva no Sul do Brasil. Foram incluídos no estudo pacientes com DPOC que apresentassem novo infiltrado pulmonar enquanto em ventilação mecânica e sob uso de corticosteróides. Para estes pacientes, foram realizados os seguintes testes, em amostras respiratórias (maioria aspirado traqueal): exame micológico direto, cultura quantitativa para fungos, pesquisa de antígeno galactomanana (GM) (Platelia Aspergillus) e PCR em tempo real para Aspergillus. O DNA das amostras respiratórias foi extraído utilizando-se o kit de extração MycXtra (Myconostica, UK), sendo a amplificação feita com dois kits comerciais de q-PCR: Aspergillus spp q-PCR Alert kit (Nanogen, Itália) e MycAssayTM Aspergillus kit (Myconostica, UK). Foi também obtido soro destes pacientes, onde foi testada GM, precipitinas para Aspergillus e IgE total. O estudo foi aprovado no comitê de ética dos dois hospitais. Foram incluídos no estudo 47 pacientes (40,4% do sexo masculino), sendo a idade média de 68,6 anos (±9,9). A maioria (72,8%) dos pacientes possuía DPOC grave (GOLD III/IV). A dosagem de esteróides (equivalentes de prednisona) variou de 100-4125 mg (mediana: 900 mg). Exame micológico (direto e cultivo) foi positivo para Aspergillus seção Fumigatti em apenas dois pacientes (4,2%). Outros fungos identificados foram Scedosporium apiospermum (n=1) e Histoplasma capsulatum (n=1). Precipitinas para Aspergillus foram positivas em três pacientes, com títulos baixos (<1:2). Os níveis de IgE variaram de 2 a >3000 UI/ml (mediana de 74 UI/ml). Em sua grande maioria, os índices de GM no soro foram <0,5, enquanto que nas amostras respiratórias, os índices de GM foram >0,5, >1,0 e >1,5 em 74,5%, 40,5% e 21,3%, respectivamente. PCR da Myconostica foi positivo em 10 pacientes, enquanto PCR Nanogen detectou apenas um paciente. A mortalidade geral foi de 53,2%. Este estudo prospectivo multicêntrico mostrou uma baixa incidência (4,2%) de AI em pacientes com DPOC. A determinação de GM mostrou altos índices nas amostras analisadas (50% com índices ópticos >1,3), possivelmente necessitando um maior ponto de corte para excluir resultados falso-positivos. A combinação de PCR e GM para o diagnóstico de AI em amostras respiratórias merece investigação adicional, devido à baixa sensibilidade dos métodos de cultivo observados nos estudos clínicos realizados. / Recent data have suggested that chronic obstructive pulmonary disease (COPD) may be an important risk factor for invasive aspergillosis (IA), particularly in the context of mechanical ventilation (MV) and therapy with corticosteroids. Here we present the results of a prospective multicentric study (2009-2010) conducted in three intensive care units (ICUs) in Southern Brazil. COPD patients on steroids showing a new lung infiltrate while on mechanical ventilation were included and the following tests were performed in respiratory samples (mostly tracheal aspirates): microscopy, quantitative fungal culture, galactomannan (GM) (Platelia Aspergillus EIA) and real-time PCR to detect Aspergillus DNA. DNA was extracted using MycXtra kit (Myconostica, UK) and amplification was performed using two q-PCR commercial kits: Aspergillus spp q-PCR Alert kit (Nanogen, Italy) and MycAssayTM Aspergillus kit (Myconostica, UK). Serum was also obtained and tested for Aspergillus precipitins, GM and total IgE levels. Ethical approval was obtained in each of the participant hospitals. A total of 47 patients were enrolled in the study (male 59.6%). Mean age was 68.6 years-old (± 9.9). Most patients had severe COPD (GOLD stages III/IV in 72.8%). Steroid dosage (prednisone equivalent) ranged from 100-4125 mg (median 900 mg). Microscopy and culture were positive for Aspergillus section Fumigatti in only 2 patients (4.2%). Other fungi included H. capsulatum (n=1) and S. apiospermum (n=1). Aspergillus precipitins were positive for three patients, at low titers (<1:2). IgE levels ranged from 2 to >3,000 IU/ml (median 74 IU/ml). All serum GM indexes were <0.5 and respiratory samples, GM indexes of >0.5, >1.0 and >1.5 were observed in 74.5%, 40.5%, and 21.3%, respectively. Myconostica PCR was positive in 10 patients, while Nanogen PCR detected only one patient. Overall mortality was 53.2%. This prospective multicenter study showed a low incidence (4.2%) of IA in critically ill patients with COPD. High optical indices were observed when GM was tested in respiratory samples (50% of the results showed indices of >1.3). Therefore, the test did not discriminate IA and a a higher cutoff would be needed to exclude false-positive results. The combination of PCR and GM for the diagnosis of IA in respiratory samples deserves further investigation due to the low diagnostic sensitivity of the classical mycology methods.
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Aspergilose invasiva em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica internados em unidade de terapia intensiva

Aquino, Valério Rodrigues January 2011 (has links)
Estudos recentes têm sugerido que doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) possa ser um fator de risco para aspergilose invasiva (AI), particularmente no contexto de ventilação mecânica e uso de esteróides. Neste trabalho, realizamos estudo de coorte prospectivo multicêntrico (2009-2010) em três unidades de terapia intensiva no Sul do Brasil. Foram incluídos no estudo pacientes com DPOC que apresentassem novo infiltrado pulmonar enquanto em ventilação mecânica e sob uso de corticosteróides. Para estes pacientes, foram realizados os seguintes testes, em amostras respiratórias (maioria aspirado traqueal): exame micológico direto, cultura quantitativa para fungos, pesquisa de antígeno galactomanana (GM) (Platelia Aspergillus) e PCR em tempo real para Aspergillus. O DNA das amostras respiratórias foi extraído utilizando-se o kit de extração MycXtra (Myconostica, UK), sendo a amplificação feita com dois kits comerciais de q-PCR: Aspergillus spp q-PCR Alert kit (Nanogen, Itália) e MycAssayTM Aspergillus kit (Myconostica, UK). Foi também obtido soro destes pacientes, onde foi testada GM, precipitinas para Aspergillus e IgE total. O estudo foi aprovado no comitê de ética dos dois hospitais. Foram incluídos no estudo 47 pacientes (40,4% do sexo masculino), sendo a idade média de 68,6 anos (±9,9). A maioria (72,8%) dos pacientes possuía DPOC grave (GOLD III/IV). A dosagem de esteróides (equivalentes de prednisona) variou de 100-4125 mg (mediana: 900 mg). Exame micológico (direto e cultivo) foi positivo para Aspergillus seção Fumigatti em apenas dois pacientes (4,2%). Outros fungos identificados foram Scedosporium apiospermum (n=1) e Histoplasma capsulatum (n=1). Precipitinas para Aspergillus foram positivas em três pacientes, com títulos baixos (<1:2). Os níveis de IgE variaram de 2 a >3000 UI/ml (mediana de 74 UI/ml). Em sua grande maioria, os índices de GM no soro foram <0,5, enquanto que nas amostras respiratórias, os índices de GM foram >0,5, >1,0 e >1,5 em 74,5%, 40,5% e 21,3%, respectivamente. PCR da Myconostica foi positivo em 10 pacientes, enquanto PCR Nanogen detectou apenas um paciente. A mortalidade geral foi de 53,2%. Este estudo prospectivo multicêntrico mostrou uma baixa incidência (4,2%) de AI em pacientes com DPOC. A determinação de GM mostrou altos índices nas amostras analisadas (50% com índices ópticos >1,3), possivelmente necessitando um maior ponto de corte para excluir resultados falso-positivos. A combinação de PCR e GM para o diagnóstico de AI em amostras respiratórias merece investigação adicional, devido à baixa sensibilidade dos métodos de cultivo observados nos estudos clínicos realizados. / Recent data have suggested that chronic obstructive pulmonary disease (COPD) may be an important risk factor for invasive aspergillosis (IA), particularly in the context of mechanical ventilation (MV) and therapy with corticosteroids. Here we present the results of a prospective multicentric study (2009-2010) conducted in three intensive care units (ICUs) in Southern Brazil. COPD patients on steroids showing a new lung infiltrate while on mechanical ventilation were included and the following tests were performed in respiratory samples (mostly tracheal aspirates): microscopy, quantitative fungal culture, galactomannan (GM) (Platelia Aspergillus EIA) and real-time PCR to detect Aspergillus DNA. DNA was extracted using MycXtra kit (Myconostica, UK) and amplification was performed using two q-PCR commercial kits: Aspergillus spp q-PCR Alert kit (Nanogen, Italy) and MycAssayTM Aspergillus kit (Myconostica, UK). Serum was also obtained and tested for Aspergillus precipitins, GM and total IgE levels. Ethical approval was obtained in each of the participant hospitals. A total of 47 patients were enrolled in the study (male 59.6%). Mean age was 68.6 years-old (± 9.9). Most patients had severe COPD (GOLD stages III/IV in 72.8%). Steroid dosage (prednisone equivalent) ranged from 100-4125 mg (median 900 mg). Microscopy and culture were positive for Aspergillus section Fumigatti in only 2 patients (4.2%). Other fungi included H. capsulatum (n=1) and S. apiospermum (n=1). Aspergillus precipitins were positive for three patients, at low titers (<1:2). IgE levels ranged from 2 to >3,000 IU/ml (median 74 IU/ml). All serum GM indexes were <0.5 and respiratory samples, GM indexes of >0.5, >1.0 and >1.5 were observed in 74.5%, 40.5%, and 21.3%, respectively. Myconostica PCR was positive in 10 patients, while Nanogen PCR detected only one patient. Overall mortality was 53.2%. This prospective multicenter study showed a low incidence (4.2%) of IA in critically ill patients with COPD. High optical indices were observed when GM was tested in respiratory samples (50% of the results showed indices of >1.3). Therefore, the test did not discriminate IA and a a higher cutoff would be needed to exclude false-positive results. The combination of PCR and GM for the diagnosis of IA in respiratory samples deserves further investigation due to the low diagnostic sensitivity of the classical mycology methods.
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Evolução da aspergilose pulmonar invasiva produzida em camundongos tratados com anticorpos monoclonais anti GR-1/Ly-6G e infectados com amostras de Aspergillus fumigatus que apresentaram distintos padrões de produção de elastase / Evolution of invasive pulmonary aspergillosis produced in mice treated with monoclonal antibodies anti GR-1/Ly-6G and infected with Aspergillus fumigatus strains which presented distincts patterns of production of elastase.

Raphael Luiz de Holanda e Silva 02 April 2012 (has links)
Aspergilose Pulmonar Invasiva é uma doença fúngica oportunista, causada principalmente por Aspergillus fumigatus, que acomete pacientes imunodeprimidos. Para melhor compreensão dessa micose inicialmente estabelecemos em camundongos C57BL/6 um modelo experimental de depleção de neutrófilos por inoculação intraperitoneal de anticorpos anti-GR-1/Ly-6G, confirmado por contagem total e diferencial de leucócitos sanguíneos. A seguir, avaliamos a evolução da infecção pulmonar experimental utilizando duas amostras de A. fumigatus, caracterizadas previamente em fraca (amostra 699) e forte (amostra 1753) produtoras de elastase. Nenhum dos animais imunocompetentes e infectados evoluiu para o óbito, no período de 7 dias de observação. Os animais neutropênicos, infectados por ambas as amostras, apresentaram 100% de mortalidade após 5 dias, com curvas de sobrevivência praticamente sobrepostas, sugerindo que a maior contribuição para a virulência foi a condição imunológica e não a atividade de elastase da amostra fúngica. Para análise do comprometimento pulmonar, os animais foram sacrificados nos tempos 24, 48 e 72 horas pós-infecção. Durante a evolução da infecção experimental foi observada uma redução da carga fúngica nos pulmões dos animais, para ambas as amostras de A. fumigatus, mas não foi observada uma redução da carga fúngica, diferenciada e estatisticamente significativa, entre os grupos de animais neutropênicos e imunocompetentes. O padrão celular do infiltrado inflamatório observado nos pulmões dos animais neutropênicos, infectados por qualquer uma das amostras de A. fumigatus, mostrou predominância de células mononucleares, em infiltrados difusos, indícios de angioinvasão e invasão brônquica com ruptura de fibras elásticas em ambas as estruturas, além de exuberância de filamentação dos conídios para ambas as amostras fúngicas, desde os tempos iniciais da infecção experimental. O processo inflamatório observado nos pulmões dos animais imunocompetentes, infectados por ambas as amostras de fungos, foi constituído nos tempos iniciais por neutrófilos e se tornou exuberante após 72 horas, com predomínio de macrófagos. Foi observada integridade de vasos sanguíneos e discreta ruptura de parede brônquica no parênquima pulmonar. Para estes animais, salienta-se a ausência de transformação dos conídios de A. fumigatus em hifas para a amostra 699, em todos os períodos de observação. A contagem total de leucócitos no lavado broncoalveolar (LBA) foi significativamente maior, 72 horas pós-infecção, para os animais neutropênicos e imunocompetentes, infectados por ambas as amostras do fungo. A contagem diferencial revelou a presença de macrófagos e neutrófilos, com a primeira célula sempre em maior quantidade no LBA dos animais neutropênicos em comparação com os animais imunocompetentes, independentemente do período da infecção e da amostra fúngica infectante. Ao contrário, o número de neutrófilos foi sempre mais relevante nos animais imunocompetentes. Por microscopia eletrônica de transmissão foi observado que a interação do fungo (conídios ou hifas) com as células de defesa do LBA envolveu íntima adesão e fusão entre os componentes de superfície de ambas as células. A presença de hemoglobina no LBA foi oriunda de lesão alvéolo-capilar causada pelo crescimento e invasão provocados pelas amostras fúngicas ou por lesão determinada pela própria reação inflamatória. Concluímos que os neutrófilos são essenciais na defesa contra A. fumigatus, pois na ausência dessa população celular os fungos rapidamente invadem e lesam o parênquima pulmonar. No entanto, deve-se considerar que a simples presença do fungo em animais imunocompetentes induz a migração de neutrófilos para o sítio da infecção, os quais também causam dano tecidual. As amostras de A. fumigatus com perfis distintos de produção de elastase não refletiram em diferenças significantes para a mortalidade ou gênese das lesões pulmonares observadas em camundongos neutropênicos, sugerindo que embora a elastase contribua para a ruptura das fibras elásticas observadas no tecido pulmonar, outros fatores de virulência, como a morfogênese, podem assumir um papel mais relevante para a patogênese da API experimental. / Invasive Pulmonary Aspergillosis (IPA) is an opportunistic fungal disease, caused mainly by Aspergillus fumigatus, that affects immunocompromised patients. To better understand this mycoses, we originally established in C57BL/6 mice an experimental model of neutrophils depletion by intraperitoneal inoculation of antibodies anti GR-1/Ly-6G, confirmed by total and differential leukocyte counts from blood. Next, we evaluated the evolution of experimental pulmonary infection using two strains of A. fumigatus, previously characterized as weak (strain 699) and strong (strain 1753) elastase producers. None of immunocompetent infected mice died with 7 days of observation, while neutropenic mice, infected with both strains, showed 100% mortality after 5 days, with survival curves nearly overlap, suggesting that the major contribution to the virulence was the immune status instead of elastase activity of each fungal strain. For analysis of lung parenchyma, mice were sacrificed 24, 48 and 72 hours post-infection. During the course of experimental infection it was observed a reduction of fungal burden in the lungs, for both strains of A. fumigatus, but this reduction was not statistically significant between the infected groups (neutropenic and immunocompetent). The cellular pattern of the inflammatory infiltrate observed in lungs from neutropenic mice, infected with both strains of A. fumigatus, revealed a predominance of mononuclear cells, a diffuse pattern and clear evidences of angioinvasion, bronchial disruption with break of elastic fibers in both structures, besides exuberance of conidia filamentation for both fungal strains, since the early period of experimental infection. The inflammatory process observed in lungs from immunocompetent mice, infected with both fungal strains, was composed on early times by neutrophils and became exuberant after 72 hours, with predominance of macrophages. It was observed integrity of blood vessels and moderate bronchial wall disruption in lung parenchyma. A relevant observation was the lack of transformation of conidia in hyphae for 699 A. fumigatus strain, in all periods of observation. Total leukocytes count in bronchoalveolar lavage (BAL) was significantly higher at 72 hours post-infection for both groups infected with both strains. The differential count revealed the presence of macrophages and neutrophils, with the former always in greater percentage in BAL from neutropenic mice and the latter always more elevated in immunocompetent group. Analysis by transmission electron microscopy demonstrated that the interaction of fungal structures (conidia or hyphae) with the defense cells (neutrophlis or macrophages) of BAL involved an intimate adhesion and fusion between the surface components from both cells. The presence of hemoglobin in BAL was a result of alveolar injury caused by the fungal development and invasion, but also by injuries determined by the inflammatory process itself. We concluded that neutrophils have a critical role against A. fumigatus since the pathogen quickly invades and damages the lung parenchyma in its absence. However, we must consider that the mere presence of A. fumigatus in immunocompetent mice induces the neutrophils migration to the infection site, which can also cause a tissue injury. Strains of A. fumigatus with distinct patterns of elastase production did not reflect in significant differences in mortality or origin of pulmonary lesions observed in neutropenic mice, suggesting that although elastase contributes to elastic disruptions observed in pulmonary tissue, another virulence factors, such as morphogenesis, can assume a more relevant role for pathogenesis of experimental IPA.
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Evolução da aspergilose pulmonar invasiva produzida em camundongos tratados com anticorpos monoclonais anti GR-1/Ly-6G e infectados com amostras de Aspergillus fumigatus que apresentaram distintos padrões de produção de elastase / Evolution of invasive pulmonary aspergillosis produced in mice treated with monoclonal antibodies anti GR-1/Ly-6G and infected with Aspergillus fumigatus strains which presented distincts patterns of production of elastase.

Silva, Raphael Luiz de Holanda e 02 April 2012 (has links)
Aspergilose Pulmonar Invasiva é uma doença fúngica oportunista, causada principalmente por Aspergillus fumigatus, que acomete pacientes imunodeprimidos. Para melhor compreensão dessa micose inicialmente estabelecemos em camundongos C57BL/6 um modelo experimental de depleção de neutrófilos por inoculação intraperitoneal de anticorpos anti-GR-1/Ly-6G, confirmado por contagem total e diferencial de leucócitos sanguíneos. A seguir, avaliamos a evolução da infecção pulmonar experimental utilizando duas amostras de A. fumigatus, caracterizadas previamente em fraca (amostra 699) e forte (amostra 1753) produtoras de elastase. Nenhum dos animais imunocompetentes e infectados evoluiu para o óbito, no período de 7 dias de observação. Os animais neutropênicos, infectados por ambas as amostras, apresentaram 100% de mortalidade após 5 dias, com curvas de sobrevivência praticamente sobrepostas, sugerindo que a maior contribuição para a virulência foi a condição imunológica e não a atividade de elastase da amostra fúngica. Para análise do comprometimento pulmonar, os animais foram sacrificados nos tempos 24, 48 e 72 horas pós-infecção. Durante a evolução da infecção experimental foi observada uma redução da carga fúngica nos pulmões dos animais, para ambas as amostras de A. fumigatus, mas não foi observada uma redução da carga fúngica, diferenciada e estatisticamente significativa, entre os grupos de animais neutropênicos e imunocompetentes. O padrão celular do infiltrado inflamatório observado nos pulmões dos animais neutropênicos, infectados por qualquer uma das amostras de A. fumigatus, mostrou predominância de células mononucleares, em infiltrados difusos, indícios de angioinvasão e invasão brônquica com ruptura de fibras elásticas em ambas as estruturas, além de exuberância de filamentação dos conídios para ambas as amostras fúngicas, desde os tempos iniciais da infecção experimental. O processo inflamatório observado nos pulmões dos animais imunocompetentes, infectados por ambas as amostras de fungos, foi constituído nos tempos iniciais por neutrófilos e se tornou exuberante após 72 horas, com predomínio de macrófagos. Foi observada integridade de vasos sanguíneos e discreta ruptura de parede brônquica no parênquima pulmonar. Para estes animais, salienta-se a ausência de transformação dos conídios de A. fumigatus em hifas para a amostra 699, em todos os períodos de observação. A contagem total de leucócitos no lavado broncoalveolar (LBA) foi significativamente maior, 72 horas pós-infecção, para os animais neutropênicos e imunocompetentes, infectados por ambas as amostras do fungo. A contagem diferencial revelou a presença de macrófagos e neutrófilos, com a primeira célula sempre em maior quantidade no LBA dos animais neutropênicos em comparação com os animais imunocompetentes, independentemente do período da infecção e da amostra fúngica infectante. Ao contrário, o número de neutrófilos foi sempre mais relevante nos animais imunocompetentes. Por microscopia eletrônica de transmissão foi observado que a interação do fungo (conídios ou hifas) com as células de defesa do LBA envolveu íntima adesão e fusão entre os componentes de superfície de ambas as células. A presença de hemoglobina no LBA foi oriunda de lesão alvéolo-capilar causada pelo crescimento e invasão provocados pelas amostras fúngicas ou por lesão determinada pela própria reação inflamatória. Concluímos que os neutrófilos são essenciais na defesa contra A. fumigatus, pois na ausência dessa população celular os fungos rapidamente invadem e lesam o parênquima pulmonar. No entanto, deve-se considerar que a simples presença do fungo em animais imunocompetentes induz a migração de neutrófilos para o sítio da infecção, os quais também causam dano tecidual. As amostras de A. fumigatus com perfis distintos de produção de elastase não refletiram em diferenças significantes para a mortalidade ou gênese das lesões pulmonares observadas em camundongos neutropênicos, sugerindo que embora a elastase contribua para a ruptura das fibras elásticas observadas no tecido pulmonar, outros fatores de virulência, como a morfogênese, podem assumir um papel mais relevante para a patogênese da API experimental. / Invasive Pulmonary Aspergillosis (IPA) is an opportunistic fungal disease, caused mainly by Aspergillus fumigatus, that affects immunocompromised patients. To better understand this mycoses, we originally established in C57BL/6 mice an experimental model of neutrophils depletion by intraperitoneal inoculation of antibodies anti GR-1/Ly-6G, confirmed by total and differential leukocyte counts from blood. Next, we evaluated the evolution of experimental pulmonary infection using two strains of A. fumigatus, previously characterized as weak (strain 699) and strong (strain 1753) elastase producers. None of immunocompetent infected mice died with 7 days of observation, while neutropenic mice, infected with both strains, showed 100% mortality after 5 days, with survival curves nearly overlap, suggesting that the major contribution to the virulence was the immune status instead of elastase activity of each fungal strain. For analysis of lung parenchyma, mice were sacrificed 24, 48 and 72 hours post-infection. During the course of experimental infection it was observed a reduction of fungal burden in the lungs, for both strains of A. fumigatus, but this reduction was not statistically significant between the infected groups (neutropenic and immunocompetent). The cellular pattern of the inflammatory infiltrate observed in lungs from neutropenic mice, infected with both strains of A. fumigatus, revealed a predominance of mononuclear cells, a diffuse pattern and clear evidences of angioinvasion, bronchial disruption with break of elastic fibers in both structures, besides exuberance of conidia filamentation for both fungal strains, since the early period of experimental infection. The inflammatory process observed in lungs from immunocompetent mice, infected with both fungal strains, was composed on early times by neutrophils and became exuberant after 72 hours, with predominance of macrophages. It was observed integrity of blood vessels and moderate bronchial wall disruption in lung parenchyma. A relevant observation was the lack of transformation of conidia in hyphae for 699 A. fumigatus strain, in all periods of observation. Total leukocytes count in bronchoalveolar lavage (BAL) was significantly higher at 72 hours post-infection for both groups infected with both strains. The differential count revealed the presence of macrophages and neutrophils, with the former always in greater percentage in BAL from neutropenic mice and the latter always more elevated in immunocompetent group. Analysis by transmission electron microscopy demonstrated that the interaction of fungal structures (conidia or hyphae) with the defense cells (neutrophlis or macrophages) of BAL involved an intimate adhesion and fusion between the surface components from both cells. The presence of hemoglobin in BAL was a result of alveolar injury caused by the fungal development and invasion, but also by injuries determined by the inflammatory process itself. We concluded that neutrophils have a critical role against A. fumigatus since the pathogen quickly invades and damages the lung parenchyma in its absence. However, we must consider that the mere presence of A. fumigatus in immunocompetent mice induces the neutrophils migration to the infection site, which can also cause a tissue injury. Strains of A. fumigatus with distinct patterns of elastase production did not reflect in significant differences in mortality or origin of pulmonary lesions observed in neutropenic mice, suggesting that although elastase contributes to elastic disruptions observed in pulmonary tissue, another virulence factors, such as morphogenesis, can assume a more relevant role for pathogenesis of experimental IPA.
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Aspergilose invasiva em pacientes imunodeprimidos: comparação entre as provas de galactomanana, 1,3 betaD-glucana, dados tomográficos e desfecho clínico / Performance of galactomannan and 1,3 beta-glucan enzyme assays in the serum and bronchoalveolar lavage and comparison with computer tomography scan for the diagnosis of invasive aspergillosis in immunocompromised hosts

Batista, Marjorie Vieira 15 April 2015 (has links)
A aspergilose invasiva (AI) é a infecção por fungos filamentosos mais comum em pacientes imunodeprimidos, especialmente em transplantes de células tronco hematopoiético e neoplasias hematológicas. Objetivo: Geral: Estabelecer a comparação entre a dosagem de Galactomanana (GM), 1,3betaD-glucana (BDG) e dados tomográficos no diagnóstico da AI bem como seu papel no desfecho clínico. Específicos: 1. Verificar a sensibilidade e especificidade dos ensaios de Galactomanana e de 1,3betaD-glucana no soro e lavado broncoalveolar. 2. Comparar os resultados da galatomanana e 1,3betaD-glucana com os dados de imagem em pacientes com suspeita de AI. 3. Verificar a relação entre a evolução dos níveis de GM e desfecho clínico (óbito e sobrevida). Casuística, Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo tipo coorte prospectiva, incluindo 398 sujeitos das diversas enfermarias de pacientes imunodeprimidos do HCFMUSP, sendo incluídos dois grupos de pacientes: 202(51%) AI e 198(49%) controles. Resultados: Dos casos, 18 (8,8%) tinham aspergilose provada, 28 (13,7%) provável e 158 possível (77,5%), de acordo a classificação de 2002 EORTC/MSG (European Organization for Research and Treatment of Cancer / Mycoses Study Group). Os sujeitos submetidos ao TCTH eram 42,7%, com neoplasias hematológicas 37%, TOS 9% e outras doenças 11,3%. Os fatores de risco associados ao desenvolvimento da AI foram neutropenia, monocitopenia, uso de corticóide, presença de doença pelo citomegalovírus e rejeição ou doença do enxerto contra o hospedeiro. O fator de risco associado à evolução para o óbito foi a presença de AI. Foram observados bons desempenhos para a GM tanto no soro como no LBA com LR menores que os registrados na literatura. O melhor desempenho da GM no soro para aspergilose+provável ocorreu com LR de 0,35 com sensibilidade-S, especificidade-E, valor preditivo positivo- VPP), valor preditivo negativo-VPN) e área sob a curva-ASC de 54,4%, 73,4%, 50,8%, 76,2% e 0,64, sendo os valores superiores para aspergilose provada tanto na S, como E, VPN. No LBA os valores de S-E-VPP-VPN-ASC para GM para LR de 0,65 para aspergilose provável + provada foram 58,3%, 92,6%, 87,5%,71,4% e 0,75, sendo na aspergilose provada os valores de S, e VPN superiores. Nesta casuística, o melhor desempenho para BDG no soro apontou para uma LR de 100 pg/mL na aspergilose provável+provada, com 54,5%, 73,4%, 50,8% e 76,2%, 0,64 respectivamente para S-E-VPP-VPN-ASC. Para BDG no LBA, a LR na aspergilose provável + provada foi de 140 pg/mL, com os mesmos valores de 46,7%, 76,7%, 70%, 55,6% e 0.62, respectivamente. Conclusão: A GM no LBA e no soro foram úteis no diagnóstico da aspergilose mediante emprego de LR menores, sendo mais sensível na LBA, principalmente em estágios iniciais da forma angioinvasiva. A persistência de GM sérica foi relacionada ao óbito em relação à negativação da mesma. A proporção de concordância entre a TC e os biomarcadores no soro e no LBA variou de 0,5 a 0,6, com pequena concordância na estatística kappa. Excelente concordância foi observada entre dois radiologistas independentes, que analisaram de maneira cega as TC de sujeitos com aspergilose provada. Nesta casuística com inclusão de doenças sistêmicas e endêmicas, a BDG teve baixo desempenho diagnóstico / Invasive aspergillosis (IA) has become the leading infectious cause of death in immunocompromised hosts, particularly in subjects under SCTH and hematologic neoplasias. Objectives: General: To compare the performance of GM and BG tests in serum and bronchoalveolar lavage fluid (BAL) and computer tomography (CT) scans in the diagnosis of IA in immunocompromised hosts as well as their role in the patient outcome. Specific: 1. To analyse the sensitivity and specificity of Galactomannan and 1,3 betaD-glucan assays in the serum and bronchoalveolar lavage. 2. To compare the results of Galactomannan and 1,3betaD-glucan assays with CT scans in patients with invasive aspergilosis. 3. To analyse the relationship between the evolution of galactomannan levels and clinical outcome (death or survival). Patients, Materials and Methods: From December 2008 to March 2013, a prospective cohort of 398 patients from several wards of immunocompromised patients of Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, University of São Paulo was included classified in two groups of patients: 202 (51%) with invasive aspergillosis (IA) and 198 (49%) control patients. Results: Considering 202 cases, 18(8.8%) were subjects with proven, 28(13.7%) with probable aspergillosis and 156(77.5%), with possible aspergillosis, according to 2002 EORTC/MSG (European Organization for Research and Treatment of Cancer/Mycoses Study Group) criteria. The most common underlying disease were: HSCT (42.7%), hematologic malignancy (37%), SOT (9%), or other diseases (11.3%). The main risk factors associated with IA were neutropenia, monocytopenia, patients under corticosterois, presence of CMV disease, and rejection or graft versus host disease. The risk factor associated with death was the presence of invasive aspergillosis. Good performances for serum and BAL GM were registered with lower cutoffs in the present workin relationship to those found in the literature. The best cutoff for proven + probable aspergillosis for serum GM was observed at 0.35 vallue with Sensitivity-S, Specificity-Sp, Positive Predictive value-PPV), Negative Predictive Value-NPV) and AUC of 54.4%, 73.4%, 50.8%, 76.2% and 0.64; the values for proven aspergillosis alone were higher for S, Sp and NPV. On BAL tests for GM (cutoff value of 0.65) in proven+probable aspergillosis we observed 58.3%, 92.6%, 87.5%,71.4%, 0.75, respectively as S-Sp-PPV-NPVAUC; the sensitivity and VPN were higher in proven aspergillosis alone. In this work, the best performance in proven+probable aspergillosis for serum BDG showed 100 pg/ML as cutoff value, with 54.5%, 73.4%, 50.8%,76.2%, 0.64 for S-Sp-PPVNPV- AUC, respectively. For BAL- BDG, the cut off for proven+probable aspergillosis was 140 pg/mL, and we observed 46.7%, 76.7%, 70.0%, 55.,6%, 0.62, respectively for for S-Sp-PPV-NPV-AUC. Conclusion: The serum and BAL GM are useful tests for diagnosis in early stages of angioinvasive form at lower cutoffs; BAL GM is more sensitive. Agreement proportion between CT scan and each biomarker in the serum or BAL ranged from 0.5-0.6, with low ? index. Perfect ? statistic was observed for analysis of CT scan of subjects in proven aspergillosis by two independent radiologists, blinded for diagnosis. Persistence of serum GM was associated to death in relationship with its negativation. BDG test showed low performance in this work, where systemic and endemic diseases were included
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Aspergilose invasiva em pacientes imunodeprimidos: comparação entre as provas de galactomanana, 1,3 betaD-glucana, dados tomográficos e desfecho clínico / Performance of galactomannan and 1,3 beta-glucan enzyme assays in the serum and bronchoalveolar lavage and comparison with computer tomography scan for the diagnosis of invasive aspergillosis in immunocompromised hosts

Marjorie Vieira Batista 15 April 2015 (has links)
A aspergilose invasiva (AI) é a infecção por fungos filamentosos mais comum em pacientes imunodeprimidos, especialmente em transplantes de células tronco hematopoiético e neoplasias hematológicas. Objetivo: Geral: Estabelecer a comparação entre a dosagem de Galactomanana (GM), 1,3betaD-glucana (BDG) e dados tomográficos no diagnóstico da AI bem como seu papel no desfecho clínico. Específicos: 1. Verificar a sensibilidade e especificidade dos ensaios de Galactomanana e de 1,3betaD-glucana no soro e lavado broncoalveolar. 2. Comparar os resultados da galatomanana e 1,3betaD-glucana com os dados de imagem em pacientes com suspeita de AI. 3. Verificar a relação entre a evolução dos níveis de GM e desfecho clínico (óbito e sobrevida). Casuística, Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo tipo coorte prospectiva, incluindo 398 sujeitos das diversas enfermarias de pacientes imunodeprimidos do HCFMUSP, sendo incluídos dois grupos de pacientes: 202(51%) AI e 198(49%) controles. Resultados: Dos casos, 18 (8,8%) tinham aspergilose provada, 28 (13,7%) provável e 158 possível (77,5%), de acordo a classificação de 2002 EORTC/MSG (European Organization for Research and Treatment of Cancer / Mycoses Study Group). Os sujeitos submetidos ao TCTH eram 42,7%, com neoplasias hematológicas 37%, TOS 9% e outras doenças 11,3%. Os fatores de risco associados ao desenvolvimento da AI foram neutropenia, monocitopenia, uso de corticóide, presença de doença pelo citomegalovírus e rejeição ou doença do enxerto contra o hospedeiro. O fator de risco associado à evolução para o óbito foi a presença de AI. Foram observados bons desempenhos para a GM tanto no soro como no LBA com LR menores que os registrados na literatura. O melhor desempenho da GM no soro para aspergilose+provável ocorreu com LR de 0,35 com sensibilidade-S, especificidade-E, valor preditivo positivo- VPP), valor preditivo negativo-VPN) e área sob a curva-ASC de 54,4%, 73,4%, 50,8%, 76,2% e 0,64, sendo os valores superiores para aspergilose provada tanto na S, como E, VPN. No LBA os valores de S-E-VPP-VPN-ASC para GM para LR de 0,65 para aspergilose provável + provada foram 58,3%, 92,6%, 87,5%,71,4% e 0,75, sendo na aspergilose provada os valores de S, e VPN superiores. Nesta casuística, o melhor desempenho para BDG no soro apontou para uma LR de 100 pg/mL na aspergilose provável+provada, com 54,5%, 73,4%, 50,8% e 76,2%, 0,64 respectivamente para S-E-VPP-VPN-ASC. Para BDG no LBA, a LR na aspergilose provável + provada foi de 140 pg/mL, com os mesmos valores de 46,7%, 76,7%, 70%, 55,6% e 0.62, respectivamente. Conclusão: A GM no LBA e no soro foram úteis no diagnóstico da aspergilose mediante emprego de LR menores, sendo mais sensível na LBA, principalmente em estágios iniciais da forma angioinvasiva. A persistência de GM sérica foi relacionada ao óbito em relação à negativação da mesma. A proporção de concordância entre a TC e os biomarcadores no soro e no LBA variou de 0,5 a 0,6, com pequena concordância na estatística kappa. Excelente concordância foi observada entre dois radiologistas independentes, que analisaram de maneira cega as TC de sujeitos com aspergilose provada. Nesta casuística com inclusão de doenças sistêmicas e endêmicas, a BDG teve baixo desempenho diagnóstico / Invasive aspergillosis (IA) has become the leading infectious cause of death in immunocompromised hosts, particularly in subjects under SCTH and hematologic neoplasias. Objectives: General: To compare the performance of GM and BG tests in serum and bronchoalveolar lavage fluid (BAL) and computer tomography (CT) scans in the diagnosis of IA in immunocompromised hosts as well as their role in the patient outcome. Specific: 1. To analyse the sensitivity and specificity of Galactomannan and 1,3 betaD-glucan assays in the serum and bronchoalveolar lavage. 2. To compare the results of Galactomannan and 1,3betaD-glucan assays with CT scans in patients with invasive aspergilosis. 3. To analyse the relationship between the evolution of galactomannan levels and clinical outcome (death or survival). Patients, Materials and Methods: From December 2008 to March 2013, a prospective cohort of 398 patients from several wards of immunocompromised patients of Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, University of São Paulo was included classified in two groups of patients: 202 (51%) with invasive aspergillosis (IA) and 198 (49%) control patients. Results: Considering 202 cases, 18(8.8%) were subjects with proven, 28(13.7%) with probable aspergillosis and 156(77.5%), with possible aspergillosis, according to 2002 EORTC/MSG (European Organization for Research and Treatment of Cancer/Mycoses Study Group) criteria. The most common underlying disease were: HSCT (42.7%), hematologic malignancy (37%), SOT (9%), or other diseases (11.3%). The main risk factors associated with IA were neutropenia, monocytopenia, patients under corticosterois, presence of CMV disease, and rejection or graft versus host disease. The risk factor associated with death was the presence of invasive aspergillosis. Good performances for serum and BAL GM were registered with lower cutoffs in the present workin relationship to those found in the literature. The best cutoff for proven + probable aspergillosis for serum GM was observed at 0.35 vallue with Sensitivity-S, Specificity-Sp, Positive Predictive value-PPV), Negative Predictive Value-NPV) and AUC of 54.4%, 73.4%, 50.8%, 76.2% and 0.64; the values for proven aspergillosis alone were higher for S, Sp and NPV. On BAL tests for GM (cutoff value of 0.65) in proven+probable aspergillosis we observed 58.3%, 92.6%, 87.5%,71.4%, 0.75, respectively as S-Sp-PPV-NPVAUC; the sensitivity and VPN were higher in proven aspergillosis alone. In this work, the best performance in proven+probable aspergillosis for serum BDG showed 100 pg/ML as cutoff value, with 54.5%, 73.4%, 50.8%,76.2%, 0.64 for S-Sp-PPVNPV- AUC, respectively. For BAL- BDG, the cut off for proven+probable aspergillosis was 140 pg/mL, and we observed 46.7%, 76.7%, 70.0%, 55.,6%, 0.62, respectively for for S-Sp-PPV-NPV-AUC. Conclusion: The serum and BAL GM are useful tests for diagnosis in early stages of angioinvasive form at lower cutoffs; BAL GM is more sensitive. Agreement proportion between CT scan and each biomarker in the serum or BAL ranged from 0.5-0.6, with low ? index. Perfect ? statistic was observed for analysis of CT scan of subjects in proven aspergillosis by two independent radiologists, blinded for diagnosis. Persistence of serum GM was associated to death in relationship with its negativation. BDG test showed low performance in this work, where systemic and endemic diseases were included

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