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Estudo da variação dos atributos foliares nos níveis intraindividual, intrapopulacional e interespecífico / Leaf traits study in intraindividual, intrapopulational and interspecific level

Belo, Renata Martins 09 August 2013 (has links)
Ecologia funcional das plantas trata-se de uma nova abordagem dos dados que associa características morfológicas ou fisiológicas das plantas à sua função no ecossistema. Um único atributo pode estra relacionado a mais de uma função no ecossistema, assim a formação de esquemas de respostas ecológicas, através da associação de mais de um atributo, contribui para a realização de inferências mais seguras. Protocolos têm sido realizados com intuito de padronizar a coleta e análise dos dados, viabilizando a realização de análises globais e previsões mais seguras a respeito da mudança no uso do solo e aquecimento global. Porém, a ocorrência de variações dentro das espécies e em diferentes níveis de escala podem se tornar problemas para tais realizações. Nesse contexto o presente estudo se propõe a avaliar possíveis fontes de variação, bem como avaliar as proporções de variação entre diferentes escalas. As escalas envolvidas foram dentro do indivíduo - foram coletadas dez folhas totalmente expostas nas posições Norte e Sul da copa, que conferem diferentes condições de luminosidade; dentro da mesma espécie ou intrapopulacional - foram coletas cinco indivíduos de cada espécie em cada uma das três subpopulações; e entre espécies - foram coletadas quatro espécies de plantas em cada local. Os atributos avaliados foram: espessura, área foliar específica, conteúdo de massa seca foliar, conteúdos de clorofila a, b e carotenóides, razão clorofila a-b e conteúdo de nitrogênio por massa seca. Os dados foram analisados segundo modelos mistos que verificaram a existência de interações entre as escalas. Em seguida foi realizado uma ANOVA ou um teste de Tukey para verificação se há diferenciação entre os atributos nas diferentes posições da copa. Foram gerados modelos que resultaram em proporções de variação dentro dos indivíduos, entre os indivíduos de toda a espécie, entre as subpopulações e entre as espécies. Também foram realizadas Análises de Componentes Principais para verificação da formação de conjuntos de atributos. Não houve diferença dos atributos foliares entre as duas posições na copa. Somente o conteúdo de nitrogênio apresentou interação na escala Espécie. Houve formação de diferentes esquemas de respostas ecológicas. Schefflera macrocarpa indicou características de espécie de crescimento lento e folhas com longo tempo de vida, Erythorxylum suberosum e Birsonima intermedia apresentaram características mais similares, mas B intermedia apresentou características de folhas de vida mais curta em relação a E suberosum,com investimento especial em clorofila a, que pode estar relacionado à arquitetura de copa da espécie. Symplocos oblongifolia apresentou características de folhas de vida curta. Uma variação marcante e inesperada foi a variação dentro dos indivíduos, que deve ser melhor estudada para averiguação de sua fonte. Estudos de arquitetura de copa, plasticidade fenotípica e que envolvam outras escalas menos detalhadas podem orientar o melhor entendimento das fontes de variação dos atributos foliares paras as espécies desse estudo. / Plant functional ecology is a novel approach that combines morphological or physiological characteristics of plants to the ecosystem function. A single attribute can be related to more than one function in the ecosystem, so the grouping some traits can be taken as ecology strategy schemes contributing to many inferences. Protocols have been undertaken to standardize the acquisition and analysis of leaf traits data, allowing the detection of global patterns that can be used in forecasts and policies regarding land use directions and global warming models. However, the occurrence of variations within the species at different scales would be a source of interference in the data acquisition procedures, affecting the reliability of the interpretation. In this context, the present study aims to evaluate the variation regarding different scales using the proportion of variance of each trait in a group of species. The scales involved were: intra-individual - considering leaves exposed in the North and South canopy parts, which confer different lighting conditions; intra-populational - five individuals of each species in each of the three subpopulations; and interespecific - four plant species at each location. The attributes evaluated were thickness, specific leaf area, leaf dry matter content, content of chlorophyll a, b and carotenoids, chlorophyll ab ratio and nitrogen content by dry weight. Data were analyzed using a mixed models technique to detect the existence of interactions between scales. Then an ANOVA with a Tukey test was performed to check for differences among attributes in different positions of the canopy. We used models encompassing the variations within individuals; among the individuals of all kinds, and among subpopulations among species. We also performed a Principal Component Analysis to explore the relations among sets of attributes at the different scales. We found no difference in leaf traits between the two positions in the canopy. Only the nitrogen content showed interactions at the species scale. The Schefflera macrocarpa showed characteristics of slow-growing species and leaves with long lifetime, and Erythorxylum suberosum and Birsonima intermedia showed similar trends but B.intermedia showed leaves with shorter life spam when compared to E. suberosum , with higher investment in chlorophyll a , which may be related to the canopy architecture of the species. Symplocos oblongifolia showed characteristics of short-lived leaves. We found an unexpectedly high variation within individual level, which should be further studied. Studies of canopy architecture, and phenotypic plasticity involving other scales would contribute to a better understanding of the sources of variation in leaf traits in the species used in this study.
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Estudo da variação dos atributos foliares nos níveis intraindividual, intrapopulacional e interespecífico / Leaf traits study in intraindividual, intrapopulational and interspecific level

Renata Martins Belo 09 August 2013 (has links)
Ecologia funcional das plantas trata-se de uma nova abordagem dos dados que associa características morfológicas ou fisiológicas das plantas à sua função no ecossistema. Um único atributo pode estra relacionado a mais de uma função no ecossistema, assim a formação de esquemas de respostas ecológicas, através da associação de mais de um atributo, contribui para a realização de inferências mais seguras. Protocolos têm sido realizados com intuito de padronizar a coleta e análise dos dados, viabilizando a realização de análises globais e previsões mais seguras a respeito da mudança no uso do solo e aquecimento global. Porém, a ocorrência de variações dentro das espécies e em diferentes níveis de escala podem se tornar problemas para tais realizações. Nesse contexto o presente estudo se propõe a avaliar possíveis fontes de variação, bem como avaliar as proporções de variação entre diferentes escalas. As escalas envolvidas foram dentro do indivíduo - foram coletadas dez folhas totalmente expostas nas posições Norte e Sul da copa, que conferem diferentes condições de luminosidade; dentro da mesma espécie ou intrapopulacional - foram coletas cinco indivíduos de cada espécie em cada uma das três subpopulações; e entre espécies - foram coletadas quatro espécies de plantas em cada local. Os atributos avaliados foram: espessura, área foliar específica, conteúdo de massa seca foliar, conteúdos de clorofila a, b e carotenóides, razão clorofila a-b e conteúdo de nitrogênio por massa seca. Os dados foram analisados segundo modelos mistos que verificaram a existência de interações entre as escalas. Em seguida foi realizado uma ANOVA ou um teste de Tukey para verificação se há diferenciação entre os atributos nas diferentes posições da copa. Foram gerados modelos que resultaram em proporções de variação dentro dos indivíduos, entre os indivíduos de toda a espécie, entre as subpopulações e entre as espécies. Também foram realizadas Análises de Componentes Principais para verificação da formação de conjuntos de atributos. Não houve diferença dos atributos foliares entre as duas posições na copa. Somente o conteúdo de nitrogênio apresentou interação na escala Espécie. Houve formação de diferentes esquemas de respostas ecológicas. Schefflera macrocarpa indicou características de espécie de crescimento lento e folhas com longo tempo de vida, Erythorxylum suberosum e Birsonima intermedia apresentaram características mais similares, mas B intermedia apresentou características de folhas de vida mais curta em relação a E suberosum,com investimento especial em clorofila a, que pode estar relacionado à arquitetura de copa da espécie. Symplocos oblongifolia apresentou características de folhas de vida curta. Uma variação marcante e inesperada foi a variação dentro dos indivíduos, que deve ser melhor estudada para averiguação de sua fonte. Estudos de arquitetura de copa, plasticidade fenotípica e que envolvam outras escalas menos detalhadas podem orientar o melhor entendimento das fontes de variação dos atributos foliares paras as espécies desse estudo. / Plant functional ecology is a novel approach that combines morphological or physiological characteristics of plants to the ecosystem function. A single attribute can be related to more than one function in the ecosystem, so the grouping some traits can be taken as ecology strategy schemes contributing to many inferences. Protocols have been undertaken to standardize the acquisition and analysis of leaf traits data, allowing the detection of global patterns that can be used in forecasts and policies regarding land use directions and global warming models. However, the occurrence of variations within the species at different scales would be a source of interference in the data acquisition procedures, affecting the reliability of the interpretation. In this context, the present study aims to evaluate the variation regarding different scales using the proportion of variance of each trait in a group of species. The scales involved were: intra-individual - considering leaves exposed in the North and South canopy parts, which confer different lighting conditions; intra-populational - five individuals of each species in each of the three subpopulations; and interespecific - four plant species at each location. The attributes evaluated were thickness, specific leaf area, leaf dry matter content, content of chlorophyll a, b and carotenoids, chlorophyll ab ratio and nitrogen content by dry weight. Data were analyzed using a mixed models technique to detect the existence of interactions between scales. Then an ANOVA with a Tukey test was performed to check for differences among attributes in different positions of the canopy. We used models encompassing the variations within individuals; among the individuals of all kinds, and among subpopulations among species. We also performed a Principal Component Analysis to explore the relations among sets of attributes at the different scales. We found no difference in leaf traits between the two positions in the canopy. Only the nitrogen content showed interactions at the species scale. The Schefflera macrocarpa showed characteristics of slow-growing species and leaves with long lifetime, and Erythorxylum suberosum and Birsonima intermedia showed similar trends but B.intermedia showed leaves with shorter life spam when compared to E. suberosum , with higher investment in chlorophyll a , which may be related to the canopy architecture of the species. Symplocos oblongifolia showed characteristics of short-lived leaves. We found an unexpectedly high variation within individual level, which should be further studied. Studies of canopy architecture, and phenotypic plasticity involving other scales would contribute to a better understanding of the sources of variation in leaf traits in the species used in this study.
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Padrões funcionais de comunidades de plantas lenhosas em transições floresta-campo em resposta a gradientes ambientais no sul do Brasil

Silva, Mariana Gliesch January 2015 (has links)
Transições de floresta-campo são encontradas em diversas regiões do mundo. Sob condições climáticas favoráveis, tem-se observado um padrão de aumento na densidade de lenhosas e expansão florestal sobre áreas de vegetação campestre. Este trabalho tem como objetivo identificar diferenças de composição de espécies lenhosas e composição funcional entre comunidades florestais e de transição, bem como identificar padrões funcionais destas comunidades em resposta a gradientes de clima e solo. Para tanto, foram coletados dados em 18 áreas de transição floresta-campo no sul do Brasil, considerando a densidade de espécies lenhosas e atributos foliares mensurados em cada habitat (floresta e transição). Os sítios de amostragem foram descritos por variáveis de clima e solo, gerando assim três matrizes ambientais (E): tipo de habitat, climática e edáfica. A análise dos dados envolveu ajustes de Procrustes entre matriz T (atributos médios da comunidade ponderados pela abundância das espécies) e matriz E (r (TE)) para detectar padrões de convergência de atributos, e entre diversidade funcional (R) e matriz E (r (RE)) para detectar padrões de divergência, relacionando estes padrões a cada matriz E. Os resultados indicaram padrões de convergência e divergência em relação à matriz de habitat. Comunidades florestais e de transição diferiram em termos de média de SLA e área foliar, e também quanto à diversidade funcional (ambos com valores maiores na floresta). Considerando os gradientes ambientais, as comunidades de ambos os habitats apresentaram padrões de convergência com o clima e o solo. Em matéria de clima, o principal resultado foi em relação ao SLA, com valores mais altos em áreas de florestas estacionais. Quanto ao solo, as comunidades florestais demonstraram uma associação de SLA e espessura da folha com o gradiente de matéria orgânica / fertilidade, porém as comunidades de transição não apresentaram padrões claros. Padrões de divergência em relação ao solo foram observados para ambos os habitats, mas só a floresta apresentou divergência em relação ao gradiente climático. Concluímos que, apesar das diferenças locais entre habitats em termos de composição de espécies lenhosas e estratégias funcionais, as comunidades de transição e de floresta estão respondendo de forma semelhante aos gradientes climáticos regionais. No geral, as espécies lenhosas demonstram ter estratégias funcionais relacionadas a atributos foliares que tem possibilitado o processo de adensamento de lenhosas em ecossistemas campestres em áreas de transição de floresta-campo. / Forest-grassland transitions are found in many different regions of the world. Through favorable climatic conditions, a pattern of woody encroachment and forest expansion over open grassy areas is observed. This work aims at identifying species composition and functional differences between forest and transition communities concerning woody plants, as well as functional patterns of communities in response to climate and soil gradients. We collected data in 18 forest-grassland transition areas in southern Brazil, considering woody plant species density and leaf traits that were measured for each habitat (forest and transition). Sites were described by climate and soil variables, leading to three different environmental matrices (E): habitat-type, climatic, and soil gradient. Data analysis involved Procrustes adjustment between matrix T (community-weighted mean traits) and matrix E (r(TE)) to detect trait-convergence, and between functional diversity (R) and matrix E (r(RE)) to detect patterns of divergence related to each matrix E. Results showed convergence and also divergence concerning the habitat-type matrix. Forest and transitional communities differed in terms of SLA and leaf area community-weighted means, and also in functional diversity. Concerning the environmental gradients, either forest or transition habitats presented convergence patterns with climate and soil gradients. Main results concerning climate were related to higher SLA at seasonal forest sites. As for soil, forest communities have demonstrated an association of SLA and leaf thickness with the organic matter/fertility gradient, but transition didn’t present clear patterns. Concerning alpha-divergence both habitats responded to soil gradients, but only forest presented divergence concerning climate. We conclude that although woody species of both habitats locally differed in species composition and their functional strategies, communities of forest and grassland transitions are responding similarly to broader climate gradients. Overall woody species seem to have leaf traits strategies that enabled the encroachment process of grassy ecosystems in forest-grassland transitions.
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Padrões funcionais de comunidades de plantas lenhosas em transições floresta-campo em resposta a gradientes ambientais no sul do Brasil

Silva, Mariana Gliesch January 2015 (has links)
Transições de floresta-campo são encontradas em diversas regiões do mundo. Sob condições climáticas favoráveis, tem-se observado um padrão de aumento na densidade de lenhosas e expansão florestal sobre áreas de vegetação campestre. Este trabalho tem como objetivo identificar diferenças de composição de espécies lenhosas e composição funcional entre comunidades florestais e de transição, bem como identificar padrões funcionais destas comunidades em resposta a gradientes de clima e solo. Para tanto, foram coletados dados em 18 áreas de transição floresta-campo no sul do Brasil, considerando a densidade de espécies lenhosas e atributos foliares mensurados em cada habitat (floresta e transição). Os sítios de amostragem foram descritos por variáveis de clima e solo, gerando assim três matrizes ambientais (E): tipo de habitat, climática e edáfica. A análise dos dados envolveu ajustes de Procrustes entre matriz T (atributos médios da comunidade ponderados pela abundância das espécies) e matriz E (r (TE)) para detectar padrões de convergência de atributos, e entre diversidade funcional (R) e matriz E (r (RE)) para detectar padrões de divergência, relacionando estes padrões a cada matriz E. Os resultados indicaram padrões de convergência e divergência em relação à matriz de habitat. Comunidades florestais e de transição diferiram em termos de média de SLA e área foliar, e também quanto à diversidade funcional (ambos com valores maiores na floresta). Considerando os gradientes ambientais, as comunidades de ambos os habitats apresentaram padrões de convergência com o clima e o solo. Em matéria de clima, o principal resultado foi em relação ao SLA, com valores mais altos em áreas de florestas estacionais. Quanto ao solo, as comunidades florestais demonstraram uma associação de SLA e espessura da folha com o gradiente de matéria orgânica / fertilidade, porém as comunidades de transição não apresentaram padrões claros. Padrões de divergência em relação ao solo foram observados para ambos os habitats, mas só a floresta apresentou divergência em relação ao gradiente climático. Concluímos que, apesar das diferenças locais entre habitats em termos de composição de espécies lenhosas e estratégias funcionais, as comunidades de transição e de floresta estão respondendo de forma semelhante aos gradientes climáticos regionais. No geral, as espécies lenhosas demonstram ter estratégias funcionais relacionadas a atributos foliares que tem possibilitado o processo de adensamento de lenhosas em ecossistemas campestres em áreas de transição de floresta-campo. / Forest-grassland transitions are found in many different regions of the world. Through favorable climatic conditions, a pattern of woody encroachment and forest expansion over open grassy areas is observed. This work aims at identifying species composition and functional differences between forest and transition communities concerning woody plants, as well as functional patterns of communities in response to climate and soil gradients. We collected data in 18 forest-grassland transition areas in southern Brazil, considering woody plant species density and leaf traits that were measured for each habitat (forest and transition). Sites were described by climate and soil variables, leading to three different environmental matrices (E): habitat-type, climatic, and soil gradient. Data analysis involved Procrustes adjustment between matrix T (community-weighted mean traits) and matrix E (r(TE)) to detect trait-convergence, and between functional diversity (R) and matrix E (r(RE)) to detect patterns of divergence related to each matrix E. Results showed convergence and also divergence concerning the habitat-type matrix. Forest and transitional communities differed in terms of SLA and leaf area community-weighted means, and also in functional diversity. Concerning the environmental gradients, either forest or transition habitats presented convergence patterns with climate and soil gradients. Main results concerning climate were related to higher SLA at seasonal forest sites. As for soil, forest communities have demonstrated an association of SLA and leaf thickness with the organic matter/fertility gradient, but transition didn’t present clear patterns. Concerning alpha-divergence both habitats responded to soil gradients, but only forest presented divergence concerning climate. We conclude that although woody species of both habitats locally differed in species composition and their functional strategies, communities of forest and grassland transitions are responding similarly to broader climate gradients. Overall woody species seem to have leaf traits strategies that enabled the encroachment process of grassy ecosystems in forest-grassland transitions.
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Padrões funcionais de comunidades de plantas lenhosas em transições floresta-campo em resposta a gradientes ambientais no sul do Brasil

Silva, Mariana Gliesch January 2015 (has links)
Transições de floresta-campo são encontradas em diversas regiões do mundo. Sob condições climáticas favoráveis, tem-se observado um padrão de aumento na densidade de lenhosas e expansão florestal sobre áreas de vegetação campestre. Este trabalho tem como objetivo identificar diferenças de composição de espécies lenhosas e composição funcional entre comunidades florestais e de transição, bem como identificar padrões funcionais destas comunidades em resposta a gradientes de clima e solo. Para tanto, foram coletados dados em 18 áreas de transição floresta-campo no sul do Brasil, considerando a densidade de espécies lenhosas e atributos foliares mensurados em cada habitat (floresta e transição). Os sítios de amostragem foram descritos por variáveis de clima e solo, gerando assim três matrizes ambientais (E): tipo de habitat, climática e edáfica. A análise dos dados envolveu ajustes de Procrustes entre matriz T (atributos médios da comunidade ponderados pela abundância das espécies) e matriz E (r (TE)) para detectar padrões de convergência de atributos, e entre diversidade funcional (R) e matriz E (r (RE)) para detectar padrões de divergência, relacionando estes padrões a cada matriz E. Os resultados indicaram padrões de convergência e divergência em relação à matriz de habitat. Comunidades florestais e de transição diferiram em termos de média de SLA e área foliar, e também quanto à diversidade funcional (ambos com valores maiores na floresta). Considerando os gradientes ambientais, as comunidades de ambos os habitats apresentaram padrões de convergência com o clima e o solo. Em matéria de clima, o principal resultado foi em relação ao SLA, com valores mais altos em áreas de florestas estacionais. Quanto ao solo, as comunidades florestais demonstraram uma associação de SLA e espessura da folha com o gradiente de matéria orgânica / fertilidade, porém as comunidades de transição não apresentaram padrões claros. Padrões de divergência em relação ao solo foram observados para ambos os habitats, mas só a floresta apresentou divergência em relação ao gradiente climático. Concluímos que, apesar das diferenças locais entre habitats em termos de composição de espécies lenhosas e estratégias funcionais, as comunidades de transição e de floresta estão respondendo de forma semelhante aos gradientes climáticos regionais. No geral, as espécies lenhosas demonstram ter estratégias funcionais relacionadas a atributos foliares que tem possibilitado o processo de adensamento de lenhosas em ecossistemas campestres em áreas de transição de floresta-campo. / Forest-grassland transitions are found in many different regions of the world. Through favorable climatic conditions, a pattern of woody encroachment and forest expansion over open grassy areas is observed. This work aims at identifying species composition and functional differences between forest and transition communities concerning woody plants, as well as functional patterns of communities in response to climate and soil gradients. We collected data in 18 forest-grassland transition areas in southern Brazil, considering woody plant species density and leaf traits that were measured for each habitat (forest and transition). Sites were described by climate and soil variables, leading to three different environmental matrices (E): habitat-type, climatic, and soil gradient. Data analysis involved Procrustes adjustment between matrix T (community-weighted mean traits) and matrix E (r(TE)) to detect trait-convergence, and between functional diversity (R) and matrix E (r(RE)) to detect patterns of divergence related to each matrix E. Results showed convergence and also divergence concerning the habitat-type matrix. Forest and transitional communities differed in terms of SLA and leaf area community-weighted means, and also in functional diversity. Concerning the environmental gradients, either forest or transition habitats presented convergence patterns with climate and soil gradients. Main results concerning climate were related to higher SLA at seasonal forest sites. As for soil, forest communities have demonstrated an association of SLA and leaf thickness with the organic matter/fertility gradient, but transition didn’t present clear patterns. Concerning alpha-divergence both habitats responded to soil gradients, but only forest presented divergence concerning climate. We conclude that although woody species of both habitats locally differed in species composition and their functional strategies, communities of forest and grassland transitions are responding similarly to broader climate gradients. Overall woody species seem to have leaf traits strategies that enabled the encroachment process of grassy ecosystems in forest-grassland transitions.
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Fisioecologia comparativa de gramí­neas nativas e invasoras em duas fitofisionomias de um fragmento de cerrado / Comparative physioecology of native and invasive grasses in two distinct cerrado formations

Kayano, Gabriel Massami 28 August 2018 (has links)
A invasão por gramíneas africanas é uma das principais ameaças à diversidade biológica e funcional das formações savânicas do cerrado. Uma questão central em invasões por plantas é entender como espécies oriundas de sistemas com diferentes pressões seletivas são capazes de adquirir e utilizar recursos em um novo ambiente. O objetivo deste estudo foi de comparar os padrões de uso luz e água de gramíneas nativas e invasoras em duas condições de cobertura arbórea ao longo de um gradiente de invasão em uma área de cerrado localizada no Parque Estadual do Juquery - SP. O efeito da presença da cobertura sobre os indivíduos foi investigado através de amostragens em fisionomia de campo (dossel ausente) e de campo cerrado (dossel presente). A hipótese de que o desempenho no uso de recursos de invasoras supera o de nativas em presença de cobertura arbórea foi testada através da medição de aspectos ligados à capacidade de interceptação da luz e ao desempenho de uso da luz e água associado ao potencial de ganho de carbono. As gramíneas africanas apresentaram padrões de arranjo espacial das folhas e estrutura foliar que diferem dos de nativas. As copas das invasoras apresentaram maior grau de sobreposição entre as folhas. As folhas das invasoras exibiram menores inclinações, menor espessura e menor razão de massa seca por área. A presença do dossel arbóreo favoreceu o transporte fotoquímico de elétrons de invasoras e desfavoreceu o de nativas. As principais diferenças nas dinâmicas de trocas gasosas entre nativas e invasoras foram observadas quando as razões foram expressas por massa seca foliar. Diferenças nas relações entre as variáveis indicam que a relação do padrão de investimento em tecidos foliares com o potencial fotossintético pode implicar em respostas contrastantes de nativas e invasoras aos regimes de irradiância nas fisionomias de campo sujo e campo cerrado / Invasions by African grasses constitutes one of the greatest threats to the biological and functional diversity of the cerrado savannas. A central question to understand plant invasions is how species originating from systems with distinct selective pressures are able to acquire and utilize resources in their new environments. The objective of this study was to compare native and invasive grasses with respect to their light and water use patterns in two sites with differing canopy tree cover along an invasion gradient in a cerrado area in the Juquery State Park, SP. The effect of the canopy tree cover on the grass individuals was investigated through sampling in the cerrado physiognomies of \'campo sujo\' (tree cover absent) and \'campo cerrado\' (tree cover present). The hypothesis that invaders outperform natives under the presence of canopy tree cover in terms of resource-use was tested through field measurements of traits related to light interception capacity and to the performance in light and water use associated with carbon gain potentials. Invasive African grasses showed distinct patterns of crown architecture and leaf structure when compared to natives. Invaders showed a greater degree of leaf overlapping in the crown. Invaders leaves were thinner, relatively more planophile, and showed smaller leaf dry mass per area ratios. The presence of canopy tree cover favored the invaders photochemical electron transport while disfavored natives. The main differences concerning native and invaders gas-exchange dynamics were observed on a leaf dry mass basis. The relation between patterns of leaf tissue investment and photosynthetic potentials could imply in contrasting responses of native and invasive grasses to the irradiance regime in differing cerrado vegetation types

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