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Consumo e meio ambiente: uma modelagem do comportamento para reciclagem a partir das teorias cognitivo-comportamentaisDias, Sylmara Lopes Francelino Gonçalves 04 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-04T00:00:00Z / Há uma crescente preocupação em relação à temática dos resíduos sólidos entre acadêmicos, governos, empresas e indivíduos, embora pouco se conheça sobre os motivos que direcionam as escolhas pessoais no descarte de itens recicláveis dentro do domicílio. As pessoas participam ou não de programas de coleta seletiva por motivos que não são aparentes e nem diretamente identificados. Assim, o problema desta tese foi: Que determinantes influenciam o comportamento para reciclagem? Quais implicações disso para formulação de políticas públicas direcionadas ao comportamento para reciclagem? Em torno desta questão, o objetivo foi entender o quanto os modelos cognitivo-comportamentais predizem e explicam o comportamento para reciclagem (CR), buscando examinar a relação cognição-comportamento proposta pela sua fundamentação teórica. Nesta Tese parte-se da premissa de que existe uma lacuna entre a pose de uma atitude pró-ambiental e a demonstração do comportamento, o que tem sido conhecido como hiato atitude-comportamento. Para isso, optou-se pela análise comparativa do poder preditivo de modelos de escolha racional (Teoria do Comportamento Planejado e Teoria do Comportamento Interpessoal) e do Modelo Atitude-Comportamento-Contexto. Considerou-se uma amostra não probabilística (N=400) de responsáveis por domicílios paulistanos que constavam na lista de assinantes de telefones fixos da Telefônica. Posteriormente os dados coletados foram submetidos à Modelagem de Equações Estruturais. Os resultados empíricos comprovaram a premissa que fundamenta esta Tese, mostrando efeito nulo da variável atitude na predição do comportamento para reciclagem. Os dados também revelaram que a melhor preditora de comportamento para reciclagem foi o hábito, seguido das influências sociais de grupos primários, controle percebido e da conveniência da coleta seletiva. Emergem daí a importância dos determinantes externos (contexto) como característica-chave para intervenções em políticas públicas direcionadas às mudanças comportamentais, conforme pressupostos do modelo ABC. / There is a growing concern about the issue of solid waste among academics, governments, companies and individuals, but little is known about the motives that drive personal choices in the disposal of recyclable items in a house. People participate or not programs of selective collection for reasons that are not apparent and not directly identified. Thus, the problem of this thesis was: what determinants influence that behavior for recycling? What are its implications for the formulation of public policies directed to the behavior for recycling? Concerning this issue, the goal was to understand how cognitive-behavioral models predict and explain the behavior for recycling, seeking to examine the relation cognition-behavior proposed in the theoretical basis. For this, the researcher opted for the comparative analysis of the predictive power of rational choice model (Theory of Planned Behavior and Theory of Interpersonal Behavior) and the Attitude, Behavior, Context model. It was used with a random sample (N = 400) of households situated in the city of São Paulo, taken from the list of subscribers of telephones (Telefônica). Subsequently, the collected data were submitted to the Structural Equation Modeling. The empirical results showed no effect of the variable attitude, reveling that the best predictor of behavior for recycling was the habit, followed by perceived control, social influences of primary groups and the selective collection convenience. Hence the emerging importance of the external determinants (context) as a key feature for interventions in public policies directed to behavioral changes, as assumptions of the ABC model.
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