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Representações sociais de juventudes pobres para psicólogos/as que atuam no sistema único da assistência socialLira, Vladya Tatyane Pereira de 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Analisamos, nesta pesquisa, as representações sociais da juventude pobre por psicólogos/as que atuam no Sistema Único da Assistência Social (SUAS) em Recife e Região Metropolitana do Recife (RMR) e prestam serviços a jovens. A complexidade do tema se destaca por sua ambiguidade, imprecisão e pelo seu caráter historicamente construído, o que provocou uma pluralidade conceitual e no âmbito da Psicologia. Como objetivos: identificamos os sentidos compartilhados de juventudes e juventudes pobres pelos/pelas psicólogos/as que atuam nos serviços para jovem no SUAS; analisamos os componentes curriculares relacionados ao Desenvolvimento e concepções de juventudes presentes nos cursos de Psicologia em Recife e RMR; e relacionamos as representações de juventudes dos/das psicólogos/as participantes com a sua formação acadêmica. Adotamos como referencial teórico-metodológico a Abordagem Estrutural das representações sociais de Abric, a qual nos possibilitou identificar o conteúdo das representações sociais de juventudes e sua estrutura. No método, qualitativo e plurimetodológico, realizamos na fase 1 a análise documental das matrizes dos componentes curriculares de 07 cursos de Psicologia de Recife e RMR referentes às concepções de juventudes nos ementários de 1980 a 2012; na fase 2, aplicamos 61 questionários de Associação livre com os termos indutores juventude e juventude pobre, seguidos da hierarquização das palavras e um questionário sociodemográfico para identificar o perfil profissional dos/das participantes; e na fase 3, um grupo focal cuja escolha dos/das participantes teve como critério a atuação profissional exclusivamente junto aos/as jovens pobres. Os resultados: na 1ª fase, a temática da juventude é majoritariamente discutida nos cursos analisados tendo como base os pressupostos da Psicanálise e/ou marcador biológico. Na 2ª fase, os resultados corroboram os achados da 1ª, e no termo indutor juventude pobre foram realçadas as faltas e as vulnerabilidades; no grupo focal, os/as psicólogos/as expressam o sentido de falta social e econômica, no entanto, responsabilizam o próprio jovem por sua condição social justificada como decorrência da desestrutura familiar.
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