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Fertilidade do solo e redistribuição de ¹³7Cs em função da cobertura vegetal, relevo e classes texturais, em uma microbacia hidrográfica do Estado da Paraíba

Clemente dos Santos, Antonio January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9025_1.pdf: 1622688 bytes, checksum: ae16dec04738a86f8401073135b0cbcb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / O aumento da intensidade do uso do solo e diminuição da cobertura vegetal nativa no nordeste brasileiro tem levado à degradação dos recursos naturais e, em especial, à diminuição da fertilidade do solo. Isto tem resultado na perda de biodiversidade e na diminuição da capacidade dos ecossistemas de recuperar-se após perturbações. A perda da fertilidade é ainda maior em áreas de relevo ondulado, nas quais se acentuam os processos erosivos quando a vegetação nativa é substituída por culturas agrícolas ou pastagens. Embora os sinais ambientais e socioeconômicos destes processos de degradação sejam evidentes, não há informação quantitativa que relacione esses sinais com níveis de fertilidade e erosão de solos. Por esses motivos, foi escolhida a microbacia de Vaca Brava (1404 ha = 14,04 km2), no Agreste Paraibano, para estudar as inter-relações entre o uso do solo, as posições na paisagem e a textura, nos níveis de fertilidade e de erosão de solo utilizando a redistribuição de 137Cs. Esta bacia exemplifica uma situação de áreas de minifúndio sob intensa exploração agropecuária de subsistência, comum na região, junto de uma área de preservação ambiental para servir de referência. Em uma primeira etapa foi realizado o levantamento planialtimétrico georreferenciado da microbacia. A partir dos dados topográficos foi realizada a digitalização da microbacia, em escala 1:5000, e posteriormente foram gerados mapas de curva de nível. A partir destes, foram calculadas as áreas absolutas e relativas para cada face do relevo. As áreas de encosta (ombro, meia encosta e pedimento) representaram 83% da área sob exploração agropecuária da microbacia. Posteriormente, foi constituída uma base de dados a partir de 360 amostras de solo (0-20 cm), obtidas em pontos amostrais georreferenciados e estratificados pela posição no relevo (topo, ombro, meia encosta, pedimento e várzea) e por cobertura vegetal (agricultura, pastagens, capineira Pennisetum purpureum, sabiá Mimosa caesalpiniaefolia, capoeira, e mata nativa). As amostras foram analisadas quanto às propriedades físicas (granulometria e densidade do solo) e químicas (C e N totais, P extraível com Mehlich-1, pH em água, acidez e bases trocáveis). Os solos da microbacia, em geral, apresentaram baixa fertilidade. O nível de fertilidade não foi afetado pela posição das amostras no relevo (p<0,05). No entanto o uso e as classes texturais apresentaram efeito significativo na fertilidade do solo (p<0,05). Em relação ao uso, as amostras sob vegetação de mata nativa apresentaram teores significativamente maiores (p<0,05) de C, N, Ca, Mg e CTCE, enquanto as amostras provenientes da área sob exploração agropecuária apresentaram maiores teores (p<0,05) de P, K e acidez trocável. Em relação à textura, a maioria das amostras nesta última área foram classificadas como areia-franca (ArFr) e franco-arenosa (FrAr) (64%), enquanto sob mata, 65% das amostras foram argilo-arenosa (ArgAr) e franco argilo-arenosa (FrArgAr). A relação entre textura e relevo foi verificada pela diminuição dos teores de areia com o aumento na declividade do terreno. De forma geral, os níveis de fertilidade foram sempre maiores para as amostras de texturas mais finas, independentemente da posição no relevo. Com base nesses resultados, não foi possível determinar diferenças significativas nos teores de nutrientes que definissem as várzeas como áreas de ganho líquido de nutrientes. Foi constatada uma deficiência generalizada de P, independentemente da posição no relevo, uso da terra ou classe textural. A utilização da segmentação da topossequência por posições no relevo, uso e profundidades, visando a determinação da erosão/sedimentação com a metodologia do 137Cs, mostrou-se eficiente. Foram amostradas duas toposseqüências sob vegetação de mata e três sob pastagem. Verificou-se correlação significativa (p<0,01) entre o teor de argila e a atividade de 137Cs no solo (r = 0,75). O maior estoque sob mata nativa, na posição de topo, foi 38,7 Bq m-2 até 28 cm de profundidade, e na encosta foi muito semelhante e até a mesma profundidade. Por outro lado, o maior estoque sob pastagem foi de 74,9 Bq m-2, mas já no ombro e na encosta os estoques ficaram abaixo do nível de detecção (0,03 Bq kg-1). No ombro, isto resultou numa perda estimada de 219,7 kg solo m-2, equivalente à uma camada de 20,0 cm de solo. Para a encosta a perda foi maior, chegando a 268 kg m-2, equivalentes a 24,5 cm de solo. Admitindo-se a representatividade das áreas amostradas, fica evidente a intensa redistribuição de sedimentos que têm acontecido nesta microbacia, com o conseqüente transporte de matéria orgânica e nutrientes, a maioria dos quais, associados a fração argila, foram perdidos para o sistema fluvial

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