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Seguimento mamográfico após reconstrução imediata com lipoenxertia em pacientes submetidas a cirurgia conservadora de mama e radioterapia

Salomão, Heloise Zanelatto Neves January 2016 (has links)
Introdução: Os enxertos de gordura autóloga (lipoenxertia) são utilizados há muito tempo como material de preenchimento para correção de defeitos de tecido mole, sendo inicialmente utilizados para correção de defeitos faciais. Nos últimos anos, houve um crescente interesse no uso da lipoenxertia em mamas, tanto como método de reconstrução em pacientes submetidas a cirurgias por câncer de mama quanto em procedimentos estéticos. A gordura é considerada um material de preenchimento ideal em decorrência da facilidade de obtenção e da baixa reação imunogênica e alérgica, além de se tratar de material autólogo. Os principais problemas da lipoenxertia são as taxas de reabsorção imprevisíveis do material enxertado (40-60%), a preocupação quanto a sua segurança, principalmente pela hipótese de a gordura estimular o crescimento de células cancerígenas e o fato da necrose do material enxertado poder produzir fibrose, calcificações ou cistos oleosos na mama, os quais poderiam interferir na interpretação das imagens mamográficas. A partir da técnica desenvolvida por Coleman, diversos estudos surgiram mostrando a eficácia e a segurança da lipoenxertia, já que a mesma não parece interferir nas imagens radiológicas, demonstrando que alterações mamográficas após a lipoenxertia são facilmente interpretadas como alterações benignas por radiologistas experientes. Objetivo: Analisar se a lipoenxertia realizada durante a cirurgia conservadora por câncer de mama e posteriormente seguida de radioterapia causa modificações mamográficas. Método: Foi realizado seguimento de 171 pacientes com diagnóstico de câncer inicial submetidas a tratamento conservador e radioterapia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de junho de 2010 a junho de 2013. Trinta e oito dessas pacientes foram submetidas a reconstrução imediata com lipoenxerto segundo a técnica de Coleman. Resultados: A média da idade das pacientes foi de 58,9 anos para as pacientes sem lipoenxerto e 52,5 anos para as com lipoenxerto, e a média do volume enxertado foi de 125 mL. Foram analisadas as alterações mamográficas dessas pacientes 6, 12, 18 e 24 meses após a radioterapia. Constatou-se uma maior incidência de alterações benignas, como cistos oleosos e esteatonecrose, nas pacientes submetidas a lipoenxertia. Não se detectou no presente estudo diferenças quanto a frequência de nódulos, achados suspeitos ou na classificação BI-RADS entre as pacientes com e sem lipoenxerto. Conclusão: Conclui-se, portanto, que a lipoenxertia causa alterações mamográficas facilmente percebidas como benignas, sem elevar a incidência de achados inconclusivos ou suspeitos. Trata-se de um estudo inédito, pois a reconstrução mamária com gordura é realizada no momento da cirurgia conservadora. / Background: Fat grafts have been used for a long time as a filling material for correction of soft tissue defects. There is growing interest in the use of fat grafting as a method of breast reconstruction in patients undergoing surgery for breast cancer. Fat is considered an ideal filler material due to its easy availability and low immunogenic and allergic reaction and because it is an autologous material. However, fat grafts often have high rates of reabsorption and replacement by fibrous scar tissue, calcifications or oily cysts, which can generate sequels and difficulties in the interpretation of radiological images of the breast. Based on the technique developed by Coleman, several studies have emerged showing the efficacy of fat grafting and that it does not seem to interfere with the early diagnosis of breast cancer. Studies have shown that the incidence of mammographic changes after fat grafting does not differ from other surgical procedures of the breast and that they are easily interpreted as benign changes by experienced radiologists in breast imaging. Aim: Analyze mammographic changes in fat grafting performed during conservative surgery for breast cancer and subsequently followed by radiotherapy. Methods: A total of 171 patients diagnosed with early-stage cancer who received conservative treatment and radiotherapy at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from June 2010 to July 2013 were followed in the present study. Thirty-eight of these also underwent immediate reconstruction with fat grafting, as described by Coleman. Results: Mean patient age was 58.9 years for those not exposed to lipomodeling, and 52.5 years in the remainder of the sample. The mean graft volume was 125 ml. In the present study, oncological follow-ups at 6, 12, 18 and 24 months revealed a higher incidence of benign mammographic findings, such as oil cysts and steatonecrosis, in women who had undergone lipomodeling. However, no between-group differences were identified on any other radiological parameter, including scarring, nodules, suspicious findings and BI-RADS categories. Conclusion: These findings suggest that the mammography alterations caused by lipomodeling are easily identified as benign, and that this procedure is not associated with an increased incidence of inconclusive or suspicious findings. This is a unique study because breast reconstruction with fat is conducted at the time of conservative surgery.
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Seguimento mamográfico após reconstrução imediata com lipoenxertia em pacientes submetidas a cirurgia conservadora de mama e radioterapia

Salomão, Heloise Zanelatto Neves January 2016 (has links)
Introdução: Os enxertos de gordura autóloga (lipoenxertia) são utilizados há muito tempo como material de preenchimento para correção de defeitos de tecido mole, sendo inicialmente utilizados para correção de defeitos faciais. Nos últimos anos, houve um crescente interesse no uso da lipoenxertia em mamas, tanto como método de reconstrução em pacientes submetidas a cirurgias por câncer de mama quanto em procedimentos estéticos. A gordura é considerada um material de preenchimento ideal em decorrência da facilidade de obtenção e da baixa reação imunogênica e alérgica, além de se tratar de material autólogo. Os principais problemas da lipoenxertia são as taxas de reabsorção imprevisíveis do material enxertado (40-60%), a preocupação quanto a sua segurança, principalmente pela hipótese de a gordura estimular o crescimento de células cancerígenas e o fato da necrose do material enxertado poder produzir fibrose, calcificações ou cistos oleosos na mama, os quais poderiam interferir na interpretação das imagens mamográficas. A partir da técnica desenvolvida por Coleman, diversos estudos surgiram mostrando a eficácia e a segurança da lipoenxertia, já que a mesma não parece interferir nas imagens radiológicas, demonstrando que alterações mamográficas após a lipoenxertia são facilmente interpretadas como alterações benignas por radiologistas experientes. Objetivo: Analisar se a lipoenxertia realizada durante a cirurgia conservadora por câncer de mama e posteriormente seguida de radioterapia causa modificações mamográficas. Método: Foi realizado seguimento de 171 pacientes com diagnóstico de câncer inicial submetidas a tratamento conservador e radioterapia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de junho de 2010 a junho de 2013. Trinta e oito dessas pacientes foram submetidas a reconstrução imediata com lipoenxerto segundo a técnica de Coleman. Resultados: A média da idade das pacientes foi de 58,9 anos para as pacientes sem lipoenxerto e 52,5 anos para as com lipoenxerto, e a média do volume enxertado foi de 125 mL. Foram analisadas as alterações mamográficas dessas pacientes 6, 12, 18 e 24 meses após a radioterapia. Constatou-se uma maior incidência de alterações benignas, como cistos oleosos e esteatonecrose, nas pacientes submetidas a lipoenxertia. Não se detectou no presente estudo diferenças quanto a frequência de nódulos, achados suspeitos ou na classificação BI-RADS entre as pacientes com e sem lipoenxerto. Conclusão: Conclui-se, portanto, que a lipoenxertia causa alterações mamográficas facilmente percebidas como benignas, sem elevar a incidência de achados inconclusivos ou suspeitos. Trata-se de um estudo inédito, pois a reconstrução mamária com gordura é realizada no momento da cirurgia conservadora. / Background: Fat grafts have been used for a long time as a filling material for correction of soft tissue defects. There is growing interest in the use of fat grafting as a method of breast reconstruction in patients undergoing surgery for breast cancer. Fat is considered an ideal filler material due to its easy availability and low immunogenic and allergic reaction and because it is an autologous material. However, fat grafts often have high rates of reabsorption and replacement by fibrous scar tissue, calcifications or oily cysts, which can generate sequels and difficulties in the interpretation of radiological images of the breast. Based on the technique developed by Coleman, several studies have emerged showing the efficacy of fat grafting and that it does not seem to interfere with the early diagnosis of breast cancer. Studies have shown that the incidence of mammographic changes after fat grafting does not differ from other surgical procedures of the breast and that they are easily interpreted as benign changes by experienced radiologists in breast imaging. Aim: Analyze mammographic changes in fat grafting performed during conservative surgery for breast cancer and subsequently followed by radiotherapy. Methods: A total of 171 patients diagnosed with early-stage cancer who received conservative treatment and radiotherapy at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from June 2010 to July 2013 were followed in the present study. Thirty-eight of these also underwent immediate reconstruction with fat grafting, as described by Coleman. Results: Mean patient age was 58.9 years for those not exposed to lipomodeling, and 52.5 years in the remainder of the sample. The mean graft volume was 125 ml. In the present study, oncological follow-ups at 6, 12, 18 and 24 months revealed a higher incidence of benign mammographic findings, such as oil cysts and steatonecrosis, in women who had undergone lipomodeling. However, no between-group differences were identified on any other radiological parameter, including scarring, nodules, suspicious findings and BI-RADS categories. Conclusion: These findings suggest that the mammography alterations caused by lipomodeling are easily identified as benign, and that this procedure is not associated with an increased incidence of inconclusive or suspicious findings. This is a unique study because breast reconstruction with fat is conducted at the time of conservative surgery.
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Seguimento mamográfico após reconstrução imediata com lipoenxertia em pacientes submetidas a cirurgia conservadora de mama e radioterapia

Salomão, Heloise Zanelatto Neves January 2016 (has links)
Introdução: Os enxertos de gordura autóloga (lipoenxertia) são utilizados há muito tempo como material de preenchimento para correção de defeitos de tecido mole, sendo inicialmente utilizados para correção de defeitos faciais. Nos últimos anos, houve um crescente interesse no uso da lipoenxertia em mamas, tanto como método de reconstrução em pacientes submetidas a cirurgias por câncer de mama quanto em procedimentos estéticos. A gordura é considerada um material de preenchimento ideal em decorrência da facilidade de obtenção e da baixa reação imunogênica e alérgica, além de se tratar de material autólogo. Os principais problemas da lipoenxertia são as taxas de reabsorção imprevisíveis do material enxertado (40-60%), a preocupação quanto a sua segurança, principalmente pela hipótese de a gordura estimular o crescimento de células cancerígenas e o fato da necrose do material enxertado poder produzir fibrose, calcificações ou cistos oleosos na mama, os quais poderiam interferir na interpretação das imagens mamográficas. A partir da técnica desenvolvida por Coleman, diversos estudos surgiram mostrando a eficácia e a segurança da lipoenxertia, já que a mesma não parece interferir nas imagens radiológicas, demonstrando que alterações mamográficas após a lipoenxertia são facilmente interpretadas como alterações benignas por radiologistas experientes. Objetivo: Analisar se a lipoenxertia realizada durante a cirurgia conservadora por câncer de mama e posteriormente seguida de radioterapia causa modificações mamográficas. Método: Foi realizado seguimento de 171 pacientes com diagnóstico de câncer inicial submetidas a tratamento conservador e radioterapia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de junho de 2010 a junho de 2013. Trinta e oito dessas pacientes foram submetidas a reconstrução imediata com lipoenxerto segundo a técnica de Coleman. Resultados: A média da idade das pacientes foi de 58,9 anos para as pacientes sem lipoenxerto e 52,5 anos para as com lipoenxerto, e a média do volume enxertado foi de 125 mL. Foram analisadas as alterações mamográficas dessas pacientes 6, 12, 18 e 24 meses após a radioterapia. Constatou-se uma maior incidência de alterações benignas, como cistos oleosos e esteatonecrose, nas pacientes submetidas a lipoenxertia. Não se detectou no presente estudo diferenças quanto a frequência de nódulos, achados suspeitos ou na classificação BI-RADS entre as pacientes com e sem lipoenxerto. Conclusão: Conclui-se, portanto, que a lipoenxertia causa alterações mamográficas facilmente percebidas como benignas, sem elevar a incidência de achados inconclusivos ou suspeitos. Trata-se de um estudo inédito, pois a reconstrução mamária com gordura é realizada no momento da cirurgia conservadora. / Background: Fat grafts have been used for a long time as a filling material for correction of soft tissue defects. There is growing interest in the use of fat grafting as a method of breast reconstruction in patients undergoing surgery for breast cancer. Fat is considered an ideal filler material due to its easy availability and low immunogenic and allergic reaction and because it is an autologous material. However, fat grafts often have high rates of reabsorption and replacement by fibrous scar tissue, calcifications or oily cysts, which can generate sequels and difficulties in the interpretation of radiological images of the breast. Based on the technique developed by Coleman, several studies have emerged showing the efficacy of fat grafting and that it does not seem to interfere with the early diagnosis of breast cancer. Studies have shown that the incidence of mammographic changes after fat grafting does not differ from other surgical procedures of the breast and that they are easily interpreted as benign changes by experienced radiologists in breast imaging. Aim: Analyze mammographic changes in fat grafting performed during conservative surgery for breast cancer and subsequently followed by radiotherapy. Methods: A total of 171 patients diagnosed with early-stage cancer who received conservative treatment and radiotherapy at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from June 2010 to July 2013 were followed in the present study. Thirty-eight of these also underwent immediate reconstruction with fat grafting, as described by Coleman. Results: Mean patient age was 58.9 years for those not exposed to lipomodeling, and 52.5 years in the remainder of the sample. The mean graft volume was 125 ml. In the present study, oncological follow-ups at 6, 12, 18 and 24 months revealed a higher incidence of benign mammographic findings, such as oil cysts and steatonecrosis, in women who had undergone lipomodeling. However, no between-group differences were identified on any other radiological parameter, including scarring, nodules, suspicious findings and BI-RADS categories. Conclusion: These findings suggest that the mammography alterations caused by lipomodeling are easily identified as benign, and that this procedure is not associated with an increased incidence of inconclusive or suspicious findings. This is a unique study because breast reconstruction with fat is conducted at the time of conservative surgery.
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Reconstrução imediata com enxerto autólogo de gordura : influência na recorrência local de câncer de mama

Stumpf, Camile Cesa January 2015 (has links)
Introdução: enxerto autólogo de gordura é uma técnica cirúrgica que vem sendo utilizada nas reconstruções mamárias tardias para reparação de assimetrias causadas pela cirurgia conservadora e sequelas da radioterapia. Ainda não se sabe se há risco oncológico nesse tipo de procedimento, quando aplicado na reconstrução mamária imediata, pois até o momento não existem estudos publicados utilizando esse método. Objetivo: avaliar e comparar pacientes submetidas exclusivamente à cirurgia conservadora com pacientes submetidas ao enxerto autólogo de gordura como reconstrução imediata à cirurgia conservadora para desfecho de recorrência local e sistêmica nos três primeiros anos. Método: trata-se de um estudo de coorte histórica. Foram analisadas: (i) 167 pacientes submetidas a tratamento conservador sem reconstrução e (ii) 27 pacientes submetidas a tratamento conservador de mama com reconstrução imediata com enxerto autólogo de gordura, seguindo a técnica descrita por Coleman, e todas realizadas pelo mesmo cirurgião (foram seis controles para um caso). Todas as pacientes tinham carcinoma invasor como critério de seleção e foram observadas em um período de até 36 meses para avaliação da taxa de recorrência local. As pacientes avaliadas são do Serviço de Mastologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e foram selecionadas no período de 2004 e 2011. Foram excluídas as pacientes que haviam realizado tratamento prévio para câncer de mama. Resultados: a incidência de recidiva local foi de 2,4% no grupo da cirurgia conservadora. Nenhuma paciente do grupo de lipoenxertia apresentou recorrência local durante o período do estudo. Para recorrência sistêmica, as taxas obtidas foram de 3,7% (1 paciente) para grupo lipoenxertia e 1,8% (3 pacientes) para grupo da cirurgia conservadora. Conclusão: durante o estudo, ambos os grupos não mostraram diferença significativa para recorrência local e sistêmica. O enxerto autólogo imediato de gordura parece ser um procedimento seguro. O seguimento mais longo dessas pacientes irá estabelecer qual o nível de segurança oncológica desse método. / Background: Autologous fat grafting has been used either for correcting contour or soft tissue defects in different specialties, for many years. In recent years, fat grafting was established to improve quality in breast reconstruction. The oncological risk is not known because there are no studies using this method in the immediate breast reconstruction. Aim: to evaluated patients who underwent breast conserving surgery with fat grafting in order to repair breast defect, in the same time of the surgery, for local and systemic recurrence, in the 36 months follow-up. Methods: a historical cohort study was performed. We analyzed: (i) 167 who women underwent breast conserving surgery without fat grafting and (ii) 27 women who underwent a breast conserving surgery with immediate repair with autologous fat grafting that were performed according to the Coleman’s technique by a single surgeon (6 controls per fat grafting patient). Both groups were matched for main cancer criteria and the primary end point was locorregional recurrence. All patients are from Breast Cancer Unit, Hospital de Clínicas, Brazil, from 2004 to 2011. Results: The incidence of locorregional recurrences was 2.4% for the conservative group and no cases for fat grafting group, during the studied period. For systemic recurrence, we found 3.7% (1 patient) for fat grafting group and 1.8% (3 patients) for conservative group. Conclusions: During the study period, both groups showed no statistical difference for local and systemic recurrence. Autologous fat grafting seems to be a safe procedure in immediate breast reconstruction. Nevertheless this immediate technique needs longer follow up to confirm the oncological safety of this method.
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Reconstrução imediata com enxerto autólogo de gordura : influência na recorrência local de câncer de mama

Stumpf, Camile Cesa January 2015 (has links)
Introdução: enxerto autólogo de gordura é uma técnica cirúrgica que vem sendo utilizada nas reconstruções mamárias tardias para reparação de assimetrias causadas pela cirurgia conservadora e sequelas da radioterapia. Ainda não se sabe se há risco oncológico nesse tipo de procedimento, quando aplicado na reconstrução mamária imediata, pois até o momento não existem estudos publicados utilizando esse método. Objetivo: avaliar e comparar pacientes submetidas exclusivamente à cirurgia conservadora com pacientes submetidas ao enxerto autólogo de gordura como reconstrução imediata à cirurgia conservadora para desfecho de recorrência local e sistêmica nos três primeiros anos. Método: trata-se de um estudo de coorte histórica. Foram analisadas: (i) 167 pacientes submetidas a tratamento conservador sem reconstrução e (ii) 27 pacientes submetidas a tratamento conservador de mama com reconstrução imediata com enxerto autólogo de gordura, seguindo a técnica descrita por Coleman, e todas realizadas pelo mesmo cirurgião (foram seis controles para um caso). Todas as pacientes tinham carcinoma invasor como critério de seleção e foram observadas em um período de até 36 meses para avaliação da taxa de recorrência local. As pacientes avaliadas são do Serviço de Mastologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e foram selecionadas no período de 2004 e 2011. Foram excluídas as pacientes que haviam realizado tratamento prévio para câncer de mama. Resultados: a incidência de recidiva local foi de 2,4% no grupo da cirurgia conservadora. Nenhuma paciente do grupo de lipoenxertia apresentou recorrência local durante o período do estudo. Para recorrência sistêmica, as taxas obtidas foram de 3,7% (1 paciente) para grupo lipoenxertia e 1,8% (3 pacientes) para grupo da cirurgia conservadora. Conclusão: durante o estudo, ambos os grupos não mostraram diferença significativa para recorrência local e sistêmica. O enxerto autólogo imediato de gordura parece ser um procedimento seguro. O seguimento mais longo dessas pacientes irá estabelecer qual o nível de segurança oncológica desse método. / Background: Autologous fat grafting has been used either for correcting contour or soft tissue defects in different specialties, for many years. In recent years, fat grafting was established to improve quality in breast reconstruction. The oncological risk is not known because there are no studies using this method in the immediate breast reconstruction. Aim: to evaluated patients who underwent breast conserving surgery with fat grafting in order to repair breast defect, in the same time of the surgery, for local and systemic recurrence, in the 36 months follow-up. Methods: a historical cohort study was performed. We analyzed: (i) 167 who women underwent breast conserving surgery without fat grafting and (ii) 27 women who underwent a breast conserving surgery with immediate repair with autologous fat grafting that were performed according to the Coleman’s technique by a single surgeon (6 controls per fat grafting patient). Both groups were matched for main cancer criteria and the primary end point was locorregional recurrence. All patients are from Breast Cancer Unit, Hospital de Clínicas, Brazil, from 2004 to 2011. Results: The incidence of locorregional recurrences was 2.4% for the conservative group and no cases for fat grafting group, during the studied period. For systemic recurrence, we found 3.7% (1 patient) for fat grafting group and 1.8% (3 patients) for conservative group. Conclusions: During the study period, both groups showed no statistical difference for local and systemic recurrence. Autologous fat grafting seems to be a safe procedure in immediate breast reconstruction. Nevertheless this immediate technique needs longer follow up to confirm the oncological safety of this method.
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Reconstrução imediata com enxerto autólogo de gordura : influência na recorrência local de câncer de mama

Stumpf, Camile Cesa January 2015 (has links)
Introdução: enxerto autólogo de gordura é uma técnica cirúrgica que vem sendo utilizada nas reconstruções mamárias tardias para reparação de assimetrias causadas pela cirurgia conservadora e sequelas da radioterapia. Ainda não se sabe se há risco oncológico nesse tipo de procedimento, quando aplicado na reconstrução mamária imediata, pois até o momento não existem estudos publicados utilizando esse método. Objetivo: avaliar e comparar pacientes submetidas exclusivamente à cirurgia conservadora com pacientes submetidas ao enxerto autólogo de gordura como reconstrução imediata à cirurgia conservadora para desfecho de recorrência local e sistêmica nos três primeiros anos. Método: trata-se de um estudo de coorte histórica. Foram analisadas: (i) 167 pacientes submetidas a tratamento conservador sem reconstrução e (ii) 27 pacientes submetidas a tratamento conservador de mama com reconstrução imediata com enxerto autólogo de gordura, seguindo a técnica descrita por Coleman, e todas realizadas pelo mesmo cirurgião (foram seis controles para um caso). Todas as pacientes tinham carcinoma invasor como critério de seleção e foram observadas em um período de até 36 meses para avaliação da taxa de recorrência local. As pacientes avaliadas são do Serviço de Mastologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e foram selecionadas no período de 2004 e 2011. Foram excluídas as pacientes que haviam realizado tratamento prévio para câncer de mama. Resultados: a incidência de recidiva local foi de 2,4% no grupo da cirurgia conservadora. Nenhuma paciente do grupo de lipoenxertia apresentou recorrência local durante o período do estudo. Para recorrência sistêmica, as taxas obtidas foram de 3,7% (1 paciente) para grupo lipoenxertia e 1,8% (3 pacientes) para grupo da cirurgia conservadora. Conclusão: durante o estudo, ambos os grupos não mostraram diferença significativa para recorrência local e sistêmica. O enxerto autólogo imediato de gordura parece ser um procedimento seguro. O seguimento mais longo dessas pacientes irá estabelecer qual o nível de segurança oncológica desse método. / Background: Autologous fat grafting has been used either for correcting contour or soft tissue defects in different specialties, for many years. In recent years, fat grafting was established to improve quality in breast reconstruction. The oncological risk is not known because there are no studies using this method in the immediate breast reconstruction. Aim: to evaluated patients who underwent breast conserving surgery with fat grafting in order to repair breast defect, in the same time of the surgery, for local and systemic recurrence, in the 36 months follow-up. Methods: a historical cohort study was performed. We analyzed: (i) 167 who women underwent breast conserving surgery without fat grafting and (ii) 27 women who underwent a breast conserving surgery with immediate repair with autologous fat grafting that were performed according to the Coleman’s technique by a single surgeon (6 controls per fat grafting patient). Both groups were matched for main cancer criteria and the primary end point was locorregional recurrence. All patients are from Breast Cancer Unit, Hospital de Clínicas, Brazil, from 2004 to 2011. Results: The incidence of locorregional recurrences was 2.4% for the conservative group and no cases for fat grafting group, during the studied period. For systemic recurrence, we found 3.7% (1 patient) for fat grafting group and 1.8% (3 patients) for conservative group. Conclusions: During the study period, both groups showed no statistical difference for local and systemic recurrence. Autologous fat grafting seems to be a safe procedure in immediate breast reconstruction. Nevertheless this immediate technique needs longer follow up to confirm the oncological safety of this method.

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