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Encenação literária e encenação autoral em Christian Kracht : de Faserland a Imperium

Schmitz, Rosita Maria January 2017 (has links)
Im Mittelpunkt dieser Arbeit stehen Christian Krachts Romane, die angesichts ihrer Vielfalt unter verschiedenen Perspektiven analysiert werden könnten, sei es wegen der Themen, die sie behandeln, sei es aufgrund ihrer stilistischen Eigenheiten. Die Entscheidung, Kracht unter dem Aspekt der Autoreninszenierung zu behandeln, wurde getroffen, weil die Faszination seines Werks, zumindest teilweise, durch die auβerliterarischen Äuβerungen Krachts in Interviews, auf Fotos oder durch sein Profil bei Facebook, als mehrdeutige Erweiterung seiner Texte fungieren und zur Projektion seines Images beitragen. Behandelt werden die Romane Faserland, 1979, Ich werde hier sein im Sonnenschein und im Schatten und Imperium; letzteres als Werk, das schon seit dem ersten Roman geplant war. Auβerdem analysieren wir die verschiedene Autorenfunktionen und ihre Veränderungen im Laufe der Jahrhunderte, sowie den Inszenierungsprozess in der Geschichte der Literatur seit dem Mittelalter. Sowohl der Begriff als auch die Debatte um die ,,Rückkehr des Autors” hängen mit der Idee der Autoreninszenierung zusammen. Obwohl mit diesem Begriff traditionell die öffentlichen Formen der Autorenpräsentation in den Medien verbunden werden, stellen wir fest, dass die jeweiligen Inszenierungen der Epoche angepasst sind und mit den Mitteln, die den Autoren historisch zur Verfügung stehen, realisiert werden. Nach der Beschäftigung mit einigen Autoren seit dem Mittelalter, widmen wir uns Karl May und den Legenden um seine fiktionale und reale Identität, Thomas Mann, dem Repräsentanten der Deutschen Nation, Rolf Dieter Brinkmann, der den Kritiker Reich-Ranicki zu töten drohte, und Christian Kracht. Bei Christian Kracht kann man feststellen, dass sowohl sein Werk als auch seine öffentlichen Erscheinungen ein gewisses Unbehagen verursachen, oft weniger aufgrund der Ressonanz seiner Werke, sondern überwiegend wegen der Äuβerungen des Autors. In dieser Studie versuchen wir zu verdeutlichen, dass die Inszenierungen Christian Krachts auf zwei Ebenen stattfinden: in der Selbstkonstituierung und in der Auflösung seiner Figur im Rahmen der Medien sowie im Spiel mit Referenzen in seinen Werken. / No centro deste trabalho, estão os romances de Christian Kracht, que poderiam ser analisados sob diversas perspectivas, considerando sua riqueza, tanto do ponto de vista dos assuntos de que tratam, quanto por suas características estilísticas. A decisão de abordar Kracht sob o ângulo da encenação autoral deve-se ao fato de a fascinação pela obra ser oriunda, pelo menos em parte, das manifestações extraliterárias de Kracht em entrevistas, em fotos ou em seu perfil no Facebook, que servem como extensão ambígua dos próprios textos e contribuem para projetar sua imagem. Estudamos as obras Faserland, 1979, Eu estarei aqui no sol e na sombra e Imperium; esta como obra que já havia sido concebida desde o primeiro romance. Analisamos, também, as diferentes funções do autor e suas transformações através dos séculos, bem como o processo da encenação do autor na história da literatura desde a Antiguidade. Tanto o conceito, como o debate envolvendo o “retorno do autor” estão atrelados à ideia das autoencenações. Apesar de, com frequência, relacionarmos formas públicas de autorrepresentação nas mídias ao conceito de “autoencenação”, observamos que as encenações se adaptam à sua época e aos recursos de que os autores dispõem para realizá-las. Depois de tratarmos de alguns autores desde a Idade Média, citamos Karl May e as lendas sobre a identidade ficcional e real criadas por ele; Thomas Mann, o representante da nação alemã; Rolf Dieter Brinkmann, que ameaçou o crítico Reich-Ranicki de morte, e Christian Kracht. No caso de Christian Kracht, observamos que, tanto a obra quanto as aparições em público causam certo desconforto, muitas vezes menos baseado na repercussão provocada pelas obras, do que pelos posicionamentos do autor. Nesta pesquisa, buscamos demonstrar que as autoencenações de Christian Kracht são desenvolvidas em dois níveis: na autoconstrução e na desconstrução de sua figura no ambiente midiático e no jogo de referências em suas manifestações literárias.
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Encenação literária e encenação autoral em Christian Kracht : de Faserland a Imperium

Schmitz, Rosita Maria January 2017 (has links)
Im Mittelpunkt dieser Arbeit stehen Christian Krachts Romane, die angesichts ihrer Vielfalt unter verschiedenen Perspektiven analysiert werden könnten, sei es wegen der Themen, die sie behandeln, sei es aufgrund ihrer stilistischen Eigenheiten. Die Entscheidung, Kracht unter dem Aspekt der Autoreninszenierung zu behandeln, wurde getroffen, weil die Faszination seines Werks, zumindest teilweise, durch die auβerliterarischen Äuβerungen Krachts in Interviews, auf Fotos oder durch sein Profil bei Facebook, als mehrdeutige Erweiterung seiner Texte fungieren und zur Projektion seines Images beitragen. Behandelt werden die Romane Faserland, 1979, Ich werde hier sein im Sonnenschein und im Schatten und Imperium; letzteres als Werk, das schon seit dem ersten Roman geplant war. Auβerdem analysieren wir die verschiedene Autorenfunktionen und ihre Veränderungen im Laufe der Jahrhunderte, sowie den Inszenierungsprozess in der Geschichte der Literatur seit dem Mittelalter. Sowohl der Begriff als auch die Debatte um die ,,Rückkehr des Autors” hängen mit der Idee der Autoreninszenierung zusammen. Obwohl mit diesem Begriff traditionell die öffentlichen Formen der Autorenpräsentation in den Medien verbunden werden, stellen wir fest, dass die jeweiligen Inszenierungen der Epoche angepasst sind und mit den Mitteln, die den Autoren historisch zur Verfügung stehen, realisiert werden. Nach der Beschäftigung mit einigen Autoren seit dem Mittelalter, widmen wir uns Karl May und den Legenden um seine fiktionale und reale Identität, Thomas Mann, dem Repräsentanten der Deutschen Nation, Rolf Dieter Brinkmann, der den Kritiker Reich-Ranicki zu töten drohte, und Christian Kracht. Bei Christian Kracht kann man feststellen, dass sowohl sein Werk als auch seine öffentlichen Erscheinungen ein gewisses Unbehagen verursachen, oft weniger aufgrund der Ressonanz seiner Werke, sondern überwiegend wegen der Äuβerungen des Autors. In dieser Studie versuchen wir zu verdeutlichen, dass die Inszenierungen Christian Krachts auf zwei Ebenen stattfinden: in der Selbstkonstituierung und in der Auflösung seiner Figur im Rahmen der Medien sowie im Spiel mit Referenzen in seinen Werken. / No centro deste trabalho, estão os romances de Christian Kracht, que poderiam ser analisados sob diversas perspectivas, considerando sua riqueza, tanto do ponto de vista dos assuntos de que tratam, quanto por suas características estilísticas. A decisão de abordar Kracht sob o ângulo da encenação autoral deve-se ao fato de a fascinação pela obra ser oriunda, pelo menos em parte, das manifestações extraliterárias de Kracht em entrevistas, em fotos ou em seu perfil no Facebook, que servem como extensão ambígua dos próprios textos e contribuem para projetar sua imagem. Estudamos as obras Faserland, 1979, Eu estarei aqui no sol e na sombra e Imperium; esta como obra que já havia sido concebida desde o primeiro romance. Analisamos, também, as diferentes funções do autor e suas transformações através dos séculos, bem como o processo da encenação do autor na história da literatura desde a Antiguidade. Tanto o conceito, como o debate envolvendo o “retorno do autor” estão atrelados à ideia das autoencenações. Apesar de, com frequência, relacionarmos formas públicas de autorrepresentação nas mídias ao conceito de “autoencenação”, observamos que as encenações se adaptam à sua época e aos recursos de que os autores dispõem para realizá-las. Depois de tratarmos de alguns autores desde a Idade Média, citamos Karl May e as lendas sobre a identidade ficcional e real criadas por ele; Thomas Mann, o representante da nação alemã; Rolf Dieter Brinkmann, que ameaçou o crítico Reich-Ranicki de morte, e Christian Kracht. No caso de Christian Kracht, observamos que, tanto a obra quanto as aparições em público causam certo desconforto, muitas vezes menos baseado na repercussão provocada pelas obras, do que pelos posicionamentos do autor. Nesta pesquisa, buscamos demonstrar que as autoencenações de Christian Kracht são desenvolvidas em dois níveis: na autoconstrução e na desconstrução de sua figura no ambiente midiático e no jogo de referências em suas manifestações literárias.
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Encenação literária e encenação autoral em Christian Kracht : de Faserland a Imperium

Schmitz, Rosita Maria January 2017 (has links)
Im Mittelpunkt dieser Arbeit stehen Christian Krachts Romane, die angesichts ihrer Vielfalt unter verschiedenen Perspektiven analysiert werden könnten, sei es wegen der Themen, die sie behandeln, sei es aufgrund ihrer stilistischen Eigenheiten. Die Entscheidung, Kracht unter dem Aspekt der Autoreninszenierung zu behandeln, wurde getroffen, weil die Faszination seines Werks, zumindest teilweise, durch die auβerliterarischen Äuβerungen Krachts in Interviews, auf Fotos oder durch sein Profil bei Facebook, als mehrdeutige Erweiterung seiner Texte fungieren und zur Projektion seines Images beitragen. Behandelt werden die Romane Faserland, 1979, Ich werde hier sein im Sonnenschein und im Schatten und Imperium; letzteres als Werk, das schon seit dem ersten Roman geplant war. Auβerdem analysieren wir die verschiedene Autorenfunktionen und ihre Veränderungen im Laufe der Jahrhunderte, sowie den Inszenierungsprozess in der Geschichte der Literatur seit dem Mittelalter. Sowohl der Begriff als auch die Debatte um die ,,Rückkehr des Autors” hängen mit der Idee der Autoreninszenierung zusammen. Obwohl mit diesem Begriff traditionell die öffentlichen Formen der Autorenpräsentation in den Medien verbunden werden, stellen wir fest, dass die jeweiligen Inszenierungen der Epoche angepasst sind und mit den Mitteln, die den Autoren historisch zur Verfügung stehen, realisiert werden. Nach der Beschäftigung mit einigen Autoren seit dem Mittelalter, widmen wir uns Karl May und den Legenden um seine fiktionale und reale Identität, Thomas Mann, dem Repräsentanten der Deutschen Nation, Rolf Dieter Brinkmann, der den Kritiker Reich-Ranicki zu töten drohte, und Christian Kracht. Bei Christian Kracht kann man feststellen, dass sowohl sein Werk als auch seine öffentlichen Erscheinungen ein gewisses Unbehagen verursachen, oft weniger aufgrund der Ressonanz seiner Werke, sondern überwiegend wegen der Äuβerungen des Autors. In dieser Studie versuchen wir zu verdeutlichen, dass die Inszenierungen Christian Krachts auf zwei Ebenen stattfinden: in der Selbstkonstituierung und in der Auflösung seiner Figur im Rahmen der Medien sowie im Spiel mit Referenzen in seinen Werken. / No centro deste trabalho, estão os romances de Christian Kracht, que poderiam ser analisados sob diversas perspectivas, considerando sua riqueza, tanto do ponto de vista dos assuntos de que tratam, quanto por suas características estilísticas. A decisão de abordar Kracht sob o ângulo da encenação autoral deve-se ao fato de a fascinação pela obra ser oriunda, pelo menos em parte, das manifestações extraliterárias de Kracht em entrevistas, em fotos ou em seu perfil no Facebook, que servem como extensão ambígua dos próprios textos e contribuem para projetar sua imagem. Estudamos as obras Faserland, 1979, Eu estarei aqui no sol e na sombra e Imperium; esta como obra que já havia sido concebida desde o primeiro romance. Analisamos, também, as diferentes funções do autor e suas transformações através dos séculos, bem como o processo da encenação do autor na história da literatura desde a Antiguidade. Tanto o conceito, como o debate envolvendo o “retorno do autor” estão atrelados à ideia das autoencenações. Apesar de, com frequência, relacionarmos formas públicas de autorrepresentação nas mídias ao conceito de “autoencenação”, observamos que as encenações se adaptam à sua época e aos recursos de que os autores dispõem para realizá-las. Depois de tratarmos de alguns autores desde a Idade Média, citamos Karl May e as lendas sobre a identidade ficcional e real criadas por ele; Thomas Mann, o representante da nação alemã; Rolf Dieter Brinkmann, que ameaçou o crítico Reich-Ranicki de morte, e Christian Kracht. No caso de Christian Kracht, observamos que, tanto a obra quanto as aparições em público causam certo desconforto, muitas vezes menos baseado na repercussão provocada pelas obras, do que pelos posicionamentos do autor. Nesta pesquisa, buscamos demonstrar que as autoencenações de Christian Kracht são desenvolvidas em dois níveis: na autoconstrução e na desconstrução de sua figura no ambiente midiático e no jogo de referências em suas manifestações literárias.

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