Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-05-27T13:07:21Z No. of bitstreams: 1 Caio Dissertação Mestrado (Versão FINAL).pdf: 6456975 bytes, checksum: cb47f45f811eedcbb8b5288fd76f3f06 (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-06-18T18:15:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Caio Dissertação Mestrado (Versão FINAL).pdf: 6456975 bytes, checksum: cb47f45f811eedcbb8b5288fd76f3f06 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-18T18:15:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caio Dissertação Mestrado (Versão FINAL).pdf: 6456975 bytes, checksum: cb47f45f811eedcbb8b5288fd76f3f06 (MD5) / A Bacia de Jacuípe é considerada uma bacia de nova fronteira localizada no Nordeste Brasileiro, na margem passiva leste, e estritamente offshore. Acredita-se que ela tenha um grande potencial para jazidas de hidrocarbonetos. Entretanto, há uma grande carência em estudos integrados que auxiliem no seu entendimento. O presente trabalho visa compreender a história evolutiva da bacia através da interpretação de sequências de segunda e terceira ordens em dados de sísmica de reflexão. A partir da interpretação de 40 perfis sísmicos 2D e do único poço perfurado, que encontra-se na região de plataforma, os autores puderam caracterizar importantes eventos dentro da bacia. Dentro da supersequência rifte foram reconhecidas quatro sequências deposicionais nomeadas Rift 1, Rift 2, Rift 3 e Rift 4, limitadas por três limites de sequência. Os riftes 1 e 2 têm deposições isoladas ao longo da bacia e as falhas sintéticas e antitéticas destas fases começam um processo de conexão. O Rift 3 tem a maior representatividade na bacia e seus depósitos cobrem a maior parte dela. O Rift 4 representa o fim da subsidência mecânica com menores expressões nos falhamentos e experimentou um soerguimento, o qual levou a atual plataforma continental a ficar exposta durante eventos subsequentes. A supersequência Drift foi subdividida em dois estágios drifte. Uma vez que a bacia sofreu um soerguimento ao final do seu rifteamento, o primeiro estágio do drifte tem o preenchimento sedimentar confinado ao talude e ao sopé continental. Enquanto que no segundo estágio do drifte a sedimentação ultrapassa a falha de borda e seus depósitos se sobrepõem à supersequência rifte na plataforma. Um mapa estrutural de falhas foi construído para a porção sul da Bacia de Jacuípe destacando os principais controles do falhamento, a linha de charneira da bacia, principais depocentros, o Alto Externo de Jacuípe e um alto vulcânico. O limite geográfico a sul com a Bacia de Camamu foi definido em uma zona complexa de falhas de transferência e de alívio, caracterizando assim, um limite geológico. Adaptações foram sugeridas para uma nova carta cronoestratigráfica para a porção sul da Bacia de Jacuípe. / ABSTRACT Jacuípe Basin is considered a new frontier basin in the northeastern Brazilian passive margin. It is believed it has a great potential for hydrocarbon plays and leads. However, it lacks in integrated studies for its understanding. The present paper aims to comprehend the evolutionary history of such basin through seismic reflection analysis of second and third orders sequences. With the interpretation of several 2-D seismic profiles and a well drilled on the platform the authors were able to distinguish important events within the basin. Within the rift supersequence it was recognized four sequences named as Rift 1, Rift 2, Rift 3 and Rift 4, limited by three sequence boundaries. Rifts 1 and 2 have scattered depositions and the synthetic and antithetic faults start a linkage process. Rift 3 has a wide spread representation throughout the basin covering most part of it. Rift 4 makes up the termination of mechanical subsidence with minor expression in faulting and has experienced an uplift whose led the currently continental shelf to be exposed most part of subsequent events. Drift supersequence was split in two drifting stages. Inasmuch as basin has undergone an uplift, the first drift stage has sedimentation confined to slope and rise regions. Whereas in the second drift stage sedimentation surpasses the border fault and its successions overlie directly rift supersequence in platform. A structural faulting map was built for southern Jacuípe Basin depicting main faulting controls and trends, basin hinge line, main depocenters, the Jacuípe External High and a volcanic plug. The geographic southern boundary with Camamu Basin was set up at a complex zone of transfer and release faults, making up a geologic limit. Adaptations were suggested for a new chronostratigraphic chart for southern Jacuípe Basin.