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Padrões de distribuição de foraminíferos bentônicos na plataforma externa e talude superior das bacias de Campos e Santos, área de abrangência do Estado do Rio de JaneiroSilva Vieira, Fabiana January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A distribuição das assembléias e abundância de espécies de foraminíferos está condicionada a diversos fatores ecológicos, intimamente relacionados a aspectos físicos, químicos e biológicos. A distribuição dos foraminíferos bentônicos foi analisada para a margem continental brasileira compreendendo a plataforma externa e talude superior da Bacia de Campos e Bacia de Santos, Rio de Janeiro. Foram coletadas 48 amostras de sedimento para análise quantitativa de foraminíferos bentônicos, distribuição do tamanho dos grãos sedimentares e do conteúdo de carbonato de cálcio. Os dados consistem de 17 amostras da superfície do fundo, coletadas com amostrador do tipo VanVeen e 6 sucessões sedimentares coletadas a partir de box cores com 31 amostras no total. No Brasil, estudos de foraminíferos apresentam caráter mais local do que regional havendo necessidade de estudos sobre distribuição desses organismos, de modo a contribuir para o entendimento de eventos bioestratigráficos, paleoceanográficos e oceanográficos. O objetivo principal deste trabalho consistiu em: (1) determinar e comparar a distribuição horizontal e vertical dos foraminíferos bentônicos da porção analisada da plataforma e talude das bacia sedimentares em análise; e (2) avaliar a possível relação entre as assembléias de foraminíferos, profundidade e variáveis sedimentares. Cerca de 42 taxa foram considerados na análise. Na distribuição batimétrica das espécies na superfície do sedimento foram observados dois limites: (1) espécies comuns em profundidades abaixo de 200 m de profundidade como Gyroidina sp., Bolivina spp., Uvigerina peregrina e Bulimina spp.,(2) espécies freqüentes em profundidades acima de 300 m, tais como Amphistegina lessonii, Cibicides floridana, Discorbis bertheloti, Eponides repandus, Globocassidulina subglobosa, Lenticulina spp. e Textularia pseudotrochus. Os padrões de distribuição vertical para as espécies de foraminíferos na área analisada apresentaram-se em sua maioria bastante variáveis, como conseqüência da habilidade de adaptação dos organismos às condições locais e/ou ausência de gradientes ambientais no sedimento. Portanto, as características sedimentares (transporte de sedimento) indicaram uma significativa influência sobre a distribuição dos foraminíferos na área de estudo
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