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Aquisição dialógica da linguagem : palavra bakhtiniana

Sousa, Diego Pinto de 30 September 2014 (has links)
Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-02-03T16:00:01Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Diego Pinto de Sousa.pdf: 1398181 bytes, checksum: 28479138d2d6b1cba40e43d80ff4d994 (MD5) / Approved for entry into archive by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-02-06T10:35:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Diego Pinto de Sousa.pdf: 1398181 bytes, checksum: 28479138d2d6b1cba40e43d80ff4d994 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-06T10:35:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Diego Pinto de Sousa.pdf: 1398181 bytes, checksum: 28479138d2d6b1cba40e43d80ff4d994 (MD5) Previous issue date: 2014-09-30 / CNPq / O fenômeno da linguagem verbal configura-se como uma das mais inquietantes estâncias do conhecimento. Percebe-se, nos estudos de linguagem, desde as primeiras produções, direta ou indiretamente, a pretensão de instaurar conceituações acerca de sua definição, natureza, unidade, bem como os seus processos de aquisição e desenvolvimento. Os últimos exercem papel de vanguarda nessa pesquisa que – sob o prisma ofertado pela filosofia bakhtiniana da linguagem – pretende promover uma justificativa dialógica sobre o processo de aquisição da linguagem verbal. A área de Aquisição de Linguagem está engendrada nas ciências da cognição (SCARPA, 2006) e, portanto, constrói sua autonomia em múltiplas relações com ciências que focam e compartilham semelhantes questões, como é o caso da neurolinguística, psicolinguística e biolinguística. De fato, Bakhtin e o Círculo não versam, abertamente, acerca do processo de aquisição da linguagem verbal. Suas reflexões sobre um fenômeno da linguagem sócio-historicamente constituído, inclusive em seu viés literário, permitem, no entanto, erigir a possibilidade de tangenciar sua palavra com outras palavras, palavras alheias, contrárias, camaradas. De sorte que são as brechas teóricas (como, por exemplo, a nosso ver, a identidade do semiótico e a discussão entre o inato e o adquirido) e possíveis parolas com algumas vertentes e pensadores como Chomsky – Skinner – Piaget – Vygotsky, os lugares de encontro que nós, em nosso processo reflexivo, encontramos entre o filósofo russo e a área de Aquisição de Linguagem. Inferimos que, para além de coadunar-se e/ou contrapor-se frente às bases epistemológicas da psicogênese (Empirismo – Racionalismo – Construtivismo – Interacionismo), a palavra bakhtiniana interventivamente adentra o Interacionismo, subvertendo-o com seus conceitos de dialogismo, enunciado-concreto, exotopia, ideologia. Da mesma maneira, consideramos após reflexão e análise, suas premissas acerca do sujeito, identidade linguagem e natureza do sentido, projetam a possibilidade de uma nova ótica sob o processo de aquisição: uma Aquisição dialógica da linguagem, sedimentada em uma base teórica específica, o Interacionismo dialógico / The phenomenon of verbal language takes shape as one of the most disturbing instances of knowledge. One could see, in language studies, from the earliest productions, directly or indirectly, the pretense of establishing conceptualizations about its definition, nature, unity, and its acquisition and development processes. The last ones exercise vanguard role in this research which - through the prism offered by Bakhtin's philosophy of language - aims to promote a dialogical justification for the process of acquisition of verbal language. The area of Language Acquisition is engendered in the sciences of cognition (SCARPA, 2006) and, therefore, builds its autonomy in multiple relations with sciences which share similar issues, such as Neurolinguistics, Psycholinguistics and Biolinguistics. In fact, Bakhtin and the Circle do not deal, openly, with the acquisition of verbal language.Their reflections on a phenomenon of the socio-historically constituted language, including their literary bias, allow, however, erecting the possibility of tangencing their word with other words, extraneous words, opposing words, fellow words. Lucky that the theoretical gaps (e.g., in our view, the identity of the semiotic and the discussion between the innate and acquired) and potential paroles with some strands and thinkers such as Chomsky - Skinner - Piaget - Vygotsky, are the mutual places which we, in our reflective process, find among the Russian philosopher and the area of Language Acquisition. We infer that, in addition to adjust itself to and/or counteract in the face of the epistemological foundations of psychogenesis (Empiricism - Rationalism - Constructivism - Interactionism), the bakhtinian word interventionally enters Interactionism, subverting it with its concepts of dialogism, concrete-enunciate, exotopy, ideology. Likewise, we consider that, after reflection and analysis, its assumptions about the subject, language identity and nature of meaning, project the possibility of a new light on the process of acquiring: a Dialogical language acquisition, established in a specific theoretical basis, Dialogic interactionism

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