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Mudanças climáticas: percepção do produtor, balanço de carbono em propriedades rurais e neutralização de evento da Universidade Federal de Viçosa / Climate change: perception of farmer, carbon balance in rural properties and event neutralization of Universidade Federal de Viçosa

Alves, Eliana Boaventura Bernardes Moura 18 July 2014 (has links)
Submitted by Amauri Alves (amauri.alves@ufv.br) on 2015-11-06T16:20:21Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1855175 bytes, checksum: 23aa60cae1c02d4f2442076ebbde056e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-06T16:20:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1855175 bytes, checksum: 23aa60cae1c02d4f2442076ebbde056e (MD5) Previous issue date: 2014-07-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / De forma a auxiliar o Brasil quanto à redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), é necessário empenho conjunto de diversos setores da sociedade. O poder público, as empresas e as pessoas físicas, por meio de suas atividades nas zonas rural e urbana, devem estar cientes da problemática relacionada às mudanças no clima e precisam estar envolvidos com alternativas que permitam a mitigação das emissões desses gases. Dessa maneira, há crescente demanda por serviços de quantificação das emissões de GEE e, consequentemente, a compensação dessas emissões, justificando a realização de estudos que abordem o balanço de GEE relacionados às várias atividades desenvolvidas no país. Assim, objetivou-se com esse estudo verificar a percepção dos produtores rurais com relação às causas e consequências das mudanças climáticas e quantificar as emissões e remoções de gases de efeito estufa no âmbito das propriedades rurais e da organização de um evento da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A fim de atender a esse objetivo geral, o trabalho foi dividido em três capítulos. No Capítulo 1, objetivou-se avaliar a percepção dos produtores rurais acerca das alterações climáticas, bem como a respeito das causas e consequências dessas alterações relacionadas à sua produção agropecuária. No xiCapítulo 2, o objetivo foi analisar o perfil das emissões e remoções de gases de efeito estufa em propriedades rurais dos participantes da 84a Semana do Fazendeiro. E, por fim, no Capítulo 3, objetivou-se realizar o inventário de gases de efeito estufa da 84a Semana do Fazendeiro, o cálculo da compensação das emissões por meio do plantio de árvores e a identificação de medidas de redução dessas emissões. O trabalho foi desenvolvido com base no Projeto Carbono Zero, iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura em parceria com o Departamento de Engenharia Florestal, ambos da UFV. De modo geral, verificou-se que a maioria dos produtores rurais percebia a existência de mudanças no clima, porém ainda há grande desconhecimento deles acerca da relação entre as atividades desenvolvidas em suas propriedades e a contribuição delas para as mudanças climáticas. Observou-se que a maior parte das propriedades rurais tem balanço positivo de carbono, ou seja, a remoção de carbono é superior à sua emissão. Verificou-se, também, que a criação de animais é a principal fonte de emissões de GEE nas propriedades rurais e as florestas de produção são responsáveis pela principal fonte de remoção. No que se refere ao inventário de GEE da 84a Semana do Fazendeiro, identificou-se que os setores que envolvem o consumo de combustíveis fósseis são aqueles que mais contribuem para a emissão total desses gases. Por fim, entre outros aspectos, concluiu-se que a compensação das emissões por meio do plantio de árvores, seja em propriedades rurais, seja também em eventos, é estratégia de extrema importância para mitigação das mudanças climáticas. Apesar disso, é uma estratégia que não soluciona completamente os problemas sociais e ambientais decorrentes do aumento das emissões de GEE e deve estar atrelada a medidas de redução dessas emissões. Além disso, o Projeto Carbono Zero demonstra que a Universidade Federal de Viçosa vem contribuindo para a redução e compensação das emissões de GEE, demonstrando sua responsabilidade ambiental e social perante as mudanças climáticas. / In order to help Brazil to reduce the emissions of Greenhouse Gases (GHG), it is necessary a collaborative effort from several parts of society. The public power, companies and individuals, through their activities in rural and urban areas, should be aware of the problems related to climate change and they need to be engaged with alternatives that allow the mitigation of greenhouse gases emission. Thus, there is a growing demand for services related to quantification of GHG emissions and, consequently, the offset of such emissions, justifying the studies that approach the GHG balance related to many activities developed in the country. Thus, the aim of this study was to verify the perception of farmers regarding the causes and consequences of climate change and quantify emissions and removals of greenhouse gases in the context of rural properties and the organization of an event of Universidade Federal de Viçosa (UFV), Brazil. In order to achieve this general goal, the work was divided into three chapters. In Chapter 1, the objective was to evaluate the perception of farmers about climate changes, as well as the causes and consequences of these changes related to their agricultural production. In Chapter 2, the objective was to analyze the emissions and removals profile of greenhouse gases xiiion farms which participate in the 84th Farmer’s Week. Finally, in Chapter 3, the objective was to execute an inventory of greenhouse effect gases from the 84th Farmer’s Week, the offset calculation of emissions through the plantation of trees and identification of reduction measures of these emissions. The work was developed based on the Zero Carbon Project, an initiative of the Pro-Rectory of Extension and Culture in partnership with the Department of Forest Engineering, both from UFV. In general, it was verified that most of the farmers noticed the existence of climate change, but there is still a great lack of knowledge from them about the relation between the activities developed on their properties and its contribution to climate change. It was observed that most farms has a positive carbon balance, in other words, carbon removal is superior to its emission. It was also found that livestock is the main source of GHG emission on farms and the production forests are responsible for the main removal source. Regard to the inventory of GHG from the 84th Farmer’s Week, it was identified that the sectors which involve the consumption of fossil fuels are the ones that contribute the most to the total emission of GHG. Finally, among other aspects, it was concluded that the offset of emissions through the plantation of trees, whether on farms or also in events, it is an extremely important strategy for climate change mitigation. Nevertheless, it is a strategy that does not completely solve social and environmental problems due to increased emissions of GHG and it should be linked to reduction measures of these emissions. Beside, Zero Carbon Project shows that Universidade Federal de Viçosa has been contributing to the reduction and offset of GHG emissions, demonstrating its environmental and social responsibility towards climate change.
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Estudo do papel da Bacia Amazônica na emissão/absorção de dióxido de carbono durante o ano de 2010 / Study of the role of the Amazon Basin in emission/absorption of carbon dioxide during the year 2010

Domingues, Lucas Gatti 01 November 2012 (has links)
A Amazônia armazena em sua floresta na ordem de 95 a 120 PgC de biomassa viva e mais 160 PgC no solo, que podem ser rapidamente liberados para a atmosfera por meio da queima de biomassa e, também, pela mudança do uso da terra. Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de elucidar a contribuição da Bacia Amazônica nas emissões de carbono no ano de 2010. A quantificação do CO2 foi realizada por meio da coleta do ar atmosférico utilizando aviões de pequeno porte que descreveram um perfil vertical em quatro locais, estrategicamente posicionado na Bacia Amazônica, e utilizando sistemas semiautomáticos de coleta de ar em 17 ou 12 altitudes diferentes. O Fluxo de emissão/absorção foi calculado pelo método de integração de coluna, que consiste na determinação da concentração de CO2 no perfil vertical, subtraído da concentração de entrada no continente, levando-se em conta o tempo que a massa de ar despende entre a costa e o local de amostragem. Para a determinação da concentração de entrada, foram utilizadas as concentrações medidas pela NOAA nas Ilhas de Ascencion e Barbados e, como traçador de massas de ar, o SF6. Foi encontrado um caráter emissor da Amazônia em território brasileiro para o ano de 2010, em torno de 0,41 PgC, considerando a média ponderada das quatro regiões estudadas, sendo a queima de biomassa a principal responsável. Para a determinação da emissão proveniente da queima de biomassa foi utilizado o CO, como traçador, e a razão CO:CO2. Apesar de possuir um perfil emissor neste ano anormalmente seco, foi possível observar um caráter sumidor de carbono. / The Amazon forest contains on the order of 95-120 PgC in living biomass and additional 160 PgC in soils, which can be quickly released into the atmosphere through the biomass burning and also by the land use change. This study was developed with the aim to elucidate the contribution of the Amazon Basin in carbon emissions. The quantification of CO2 was performed by collecting atmospheric air using small airplanes that described a vertical profile at four locations strategically positioned in the Amazon and using semi-automatic sampling systems in 17 or 12 different heights. The emission / absorption flux was calculated by column integration method, which consists in determining the vertical profile concentration, subtracted from the background concentration, taking into account the time that the air mass spends between coast and sampling site. To determine the background concentration, were used the concentrations measured by NOAA at the Ascencion and Barbados islands and, as an air mass tracer, the SF6. Was found a emission behavior at the Amazon in Brazil for the year 2010, around 0.41 PgC considering the weighted average of the four regions studied, being the biomass burning mainly responsible. To determine the biomass burning emission, was used the CO as a tracer and, the CO:CO2 ratio. Despite having an emitter profile at this abnormally dry year, it was possible to observe it behavior of carbon sink.
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Estudo do papel da Bacia Amazônica na emissão/absorção de dióxido de carbono durante o ano de 2010 / Study of the role of the Amazon Basin in emission/absorption of carbon dioxide during the year 2010

Lucas Gatti Domingues 01 November 2012 (has links)
A Amazônia armazena em sua floresta na ordem de 95 a 120 PgC de biomassa viva e mais 160 PgC no solo, que podem ser rapidamente liberados para a atmosfera por meio da queima de biomassa e, também, pela mudança do uso da terra. Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de elucidar a contribuição da Bacia Amazônica nas emissões de carbono no ano de 2010. A quantificação do CO2 foi realizada por meio da coleta do ar atmosférico utilizando aviões de pequeno porte que descreveram um perfil vertical em quatro locais, estrategicamente posicionado na Bacia Amazônica, e utilizando sistemas semiautomáticos de coleta de ar em 17 ou 12 altitudes diferentes. O Fluxo de emissão/absorção foi calculado pelo método de integração de coluna, que consiste na determinação da concentração de CO2 no perfil vertical, subtraído da concentração de entrada no continente, levando-se em conta o tempo que a massa de ar despende entre a costa e o local de amostragem. Para a determinação da concentração de entrada, foram utilizadas as concentrações medidas pela NOAA nas Ilhas de Ascencion e Barbados e, como traçador de massas de ar, o SF6. Foi encontrado um caráter emissor da Amazônia em território brasileiro para o ano de 2010, em torno de 0,41 PgC, considerando a média ponderada das quatro regiões estudadas, sendo a queima de biomassa a principal responsável. Para a determinação da emissão proveniente da queima de biomassa foi utilizado o CO, como traçador, e a razão CO:CO2. Apesar de possuir um perfil emissor neste ano anormalmente seco, foi possível observar um caráter sumidor de carbono. / The Amazon forest contains on the order of 95-120 PgC in living biomass and additional 160 PgC in soils, which can be quickly released into the atmosphere through the biomass burning and also by the land use change. This study was developed with the aim to elucidate the contribution of the Amazon Basin in carbon emissions. The quantification of CO2 was performed by collecting atmospheric air using small airplanes that described a vertical profile at four locations strategically positioned in the Amazon and using semi-automatic sampling systems in 17 or 12 different heights. The emission / absorption flux was calculated by column integration method, which consists in determining the vertical profile concentration, subtracted from the background concentration, taking into account the time that the air mass spends between coast and sampling site. To determine the background concentration, were used the concentrations measured by NOAA at the Ascencion and Barbados islands and, as an air mass tracer, the SF6. Was found a emission behavior at the Amazon in Brazil for the year 2010, around 0.41 PgC considering the weighted average of the four regions studied, being the biomass burning mainly responsible. To determine the biomass burning emission, was used the CO as a tracer and, the CO:CO2 ratio. Despite having an emitter profile at this abnormally dry year, it was possible to observe it behavior of carbon sink.
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Características morfofisiológicas associadas ao manejo do capim-mombaça (Panicum maximum Jacq.) / Morphophysiological traits related to Mombaça grass (Panicum maximum Jacq.) management

Gomide, Carlos Augusto de Miranda 18 June 2001 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-07-12T18:47:04Z No. of bitstreams: 1 texto completo.PDF: 369753 bytes, checksum: 83c024357245636f93430111730bb59a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-12T18:47:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.PDF: 369753 bytes, checksum: 83c024357245636f93430111730bb59a (MD5) Previous issue date: 2001-06-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Três aspectos experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar morfofisiológicos, estruturais e produtivos relacionados ao crescimento do capim -mombaça. Dois ensaios foram conduzidos em vasos, em casa de vegetação da Unidade de Crescimento de Plantas (UCP) do Departamento de Biologia Vegetal no Campus da UFV. No primeiro ensaio, avaliou-se o efeito de quatro desfolhas do perfilho principal apresentando três folhas completamente expandidas e 7-8 perfilhos primários: a remoção de todas as folhas (desfolha total), a remoção da folha adulta mais jovem (desfolha superior), a remoção das duas folhas adultas mais velhas (desfolha inferior) e controle (sem desfolha), juntamente com a total desfolha dos demais perfilhos, cortados a 8 cm do solo. Foram avaliadas as variáveis: taxa de aparecimento (TA p F) e alongamento (TA l F) de folhas, a taxa de expansão da área foliar, o crescimento do sistema radicular, o nível de carboidratos totais não estruturais (CTNE) da raiz e do colmo, a taxa de crescimento relativo (TCR), a taxa de assimilação líquida (TAL), a razão de área foliar (RAF) às idades de 2, 5, 9 e 16 dias após as desfolhas, bem como a taxa fotossintética máxima das folhas remanescentes ao corte às idades de 2, 6 e 13 dias. Foram observadas cinco repetições inteiramente casualizado. por tratamento segundo o delineamento As folhas adultas apresentaram taxa fotossintética máxima semelhante, experimentando aumento nos primeiros dias após a desfolha e queda aos 13 dias. A desfolha reduziu os teores de CTNE da base do colmo em todos os tratamentos, sendo observados menores valores para a desfolha total. Comprometimento do crescimento do sistema radicular e do teor de CTNE das raízes foi observado nas plantas sob desfolha total que também tiveram sua TCR reduzida nos primeiros dias de rebrotação. Entretanto, o aumento na RAF possibilitou a estas plantas recuperação da TCR e alta taxa de expansão da área foliar igualando a área foliar das demais aos 16 dias de rebrota. No segundo ensaio, estudou-se o desenvolvimento das plantas, em três crescimentos: o de estabelecimento (C1), o da rebrota após o corte aos 16 dias (C2) e o da rebrota após corte aos 37 dias (C3) após emergência. As variáveis estimadas foram: índices de TCR, TAL e RAF, TA p F, TA l F e taxa de expansão da área foliar. As colheitas foram feitas ao longo do desenvolvimento das plantas em cada crescimento considerado: 13, 20, 27, 42, 55, 69 e 83 dias após emergência (C1); 0, 3, 6, 10, 17, 24, 38, 52 e 66 dias do C2 e 0, 1, 3, 7, 21, 35, 49, 63 e 77 dias do C3. Foram observadas três repetições (vasos), segundo delineamento inteiramente casualizado. Altos valores de TAL, RAF e TCR foram observados no início do crescimento seminal (C1) das plantas, caindo assintoticamente com o avanço da idade. O corte aos 35 dias de idade comprometeu o crescimento das plantas expresso em seus valores de TA p F, a TA l F e a taxa de expansão da área foliar, RAF, TAL e TCR, sendo observados valores negativos para estes dois últimos índices, nos primeiros dias de rebrota. A baixa demanda respiratória e a alocação de fotoassimilados para o crescimento foliar garantiram às plantas cortadas aos 16 dias, balanço positivo de carbono e conseqüente rápida recuperação. O terceiro ensaio foi conduzido a campo na Central de Experimentação Pesquisa e Extensão do Triângulo Mineiro - CEPET, onde se estudou três períodos de descanso do pastejo rotacionado em capim-mombaça. Os períodos de descanso, foram definidos em função do tempo necessário para que se observasse o aparecimento de 2,5; 3,5 e 4,5 folhas por perfilho, respectivamente tratamentos A, B e C, dispostos num delineamento inteiramente casualizado. A cada tratamento corresponderam 6 piquetes (repetições), totalizando 18 piquetes experimentais. Foram avaliadas as seguintes características: disponibilidade de biomassa total, taxa de crescimento cultural (TCC), altura, relação folha-colmo, índice de área foliar (IAF), intercepção da radiação fotossintéticamente ativa (RFA), teor de carboidratos totais não estruturais (CTNE) na base do colmo, taxa de aparecimento e alongamento foliares, etc. Maiores TCC foram observadas para o período de descanso correspondente ao aparecimento de 2,5 folhas por perfilho. A menor disponibilidade de biomassa por ciclo de pastejo dos tratamentos de menor período de descanso, foi compensada pelo maior número de ciclos observados. O IAF foi proporcional à duração do período de descanso, mas a intercepção da RFA atingiu índices em torno de 95% ao final do período de descanso em todos os tratamentos. Os teores de CTNE não foram influenciados pela duração dos períodos de descanso. O prolongamento do período de descanso resultou em comprometimento da estrutura do pasto, sinalizado pelos baixos valores da relação folha-colmo. Os índices morfogênicos, TA p F, TA l F não foram afetados pelos tratamentos estudados, exceção feita à taxa de alongamento do colmo que foi proporcional à duração do período de descanso. / Three experiments were carried out to assess the morphophysiological and structural traits related to Mombaça grass growth and yield. Two trials were run in pots, in glasshouse. The first one aimed to evaluate four defoliation treatments of the main tiller bearing 3 fully expanded leaves and 7-8 primary tillers: T1 – no defoliation, T2 – total defoliation, T3 – removal of the last expanded leaf and T4 - removal of the two lowest expanded leaves. In all cases primary tillers were completely defoliated by cutting at 8 cm height from soil level. The variables assessed were: leaf appearance, elongation and expansion rate, root growth, relative growth rate (RGR), net assimilation rate (NAR), leaf area ratio (LAR), maximum leaf photosynthesis rate by the ages of 2, 5, 9 and 16 days regrowth. There were 5 replications, according a completely randomized design. All 3 adult leaves exhibited the same photosynthetic rate, which increased shortly after defoliation, but had declined by the 16 th day regrowth. Total stem non-structural carbohydrates content dropped in response to leaf removal, mainly in the total defoliation treatment which also brought about reduced root growth. Still, the completely defoliated plants had restored their RGR by the 16 th day regrowth due to high leaf area expansion rate and leaf area ratio. The second trial aimed to study plant development in three growths: the seminal, establishment growth (G1) and the regrowths following a clipping taken at the 16 th (G2) and 37 th (G3) days of the seminal growth. The variables assessed were the growth indices: RGR, NAR, LAR, and the rates of leaf appearance, elongation and expansion. Accordingly, harvests were taken at the age of: 13, 20, 27, 42, 55, 69 and 83 day of the seminal growth (G1); 0, 3, 6, 10, 17, 24, 38, 52 and 66 day of the 2 nd regrowth (G2) and 0, 1, 3, 7, 21, 35, 49, 63 and 77 day of the 3 rd growth (G3). There were 3 replications (pots) per treatment in a completely randomized design. Figures for NAR, LAR and RGR were high during early seminal growth but declined assynthotically as plant aged. Initial values for these indices were higher in the seminal growth as compared to the 2 regrowths. The cutting taken on the 37 th day of the seminal growth hindered the initial growth of the plants regarding leaf appearance and elongation rates, LAR, NAR and RGR. The last two indices had negative values during early regrowth, but they had been recovered by the 16 th day regrowth. The third experiment, dealt with the duration of the rest period in a rotationally grazed Mombaça grass sward. This trial was run in the Central de Experimentação Pesquisa e Extensão do Triângulo Mineiro – CEPET, to study three rest periods defined in terms of the time for the expansion of 2.5, 3.5 and 4.5 leaves per tiller, referred as treatments A, B and C, respectively. The experimental design was completely randomized with 6 replicates (paddocks) per treatment. Experimental variables assessed were: biomass availability; crop growth rate (CGR), plant height, leaf-stem ratio, leaf area index, interception of photosynthetically active radiation (PAR), total non-structural carbohydrates concentration in stem basis, leaf appearance and elongation rates and tiller density population. Biomass availability per grazing cycle, leaf area index and plant height varied directly while tiller population, CGR and leaf-stem ratio varied inversely with length of the rest period. Though leaf area index and biomass related directly with the duration of the rest period, interception of PAR reached critical values soon before completion of rest period, regardless of experimental treatment. / Tese importada do Alexandria
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O balanço de carbono em paisagens tropicais antropizadas / Carbon balance in human-modified tropical landscapes

Pitta, Gregory Ramos 28 February 2019 (has links)
Esta pesquisa consistiu em estimar o balanço de carbono da vegetação nativa de uma paisagem antropizada, ou seja, calcular a quantidade de biomassa arbórea acima do solo (AGB) preexistente (cenário pré-colonial), o quanto foi perdido pela ação humana (desmatamento e fragmentação) e que quantidade de carbono poderia ser recuperada com a adequação ao Novo Código Florestal Brasileiro (NCFB). Os fatores desse balanço são apresentados cartograficamente, e foram obtidos baseado em dados de campo para associar valores de tonelagem aos estoques estimados. A AGB pré-colonial estimada foi de 4.62 Gigatoneladas, dos quais 87.3% (3.85 Gt) foram perdidos até 2017. Essas perdas foram atribuídas em 90% (3.46 Gt) ao desmatamento, e 10% (0.39 Gt) à efeitos decorrentes da fragmentação. Os déficits em Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente estipulados pelo NCFB se traduzem em um potencial de recuperação de 0.11 Gt de AGB para São Paulo. Se reduzíssemos os efeitos da fragmentação esse potencial triplicaria (0.37 Gt). Os hotspots de biomassa atuais estão restritos às florestas costeiras (Ribeira do Iguape, Baixada Santista e Litoral Norte) e que as regiões com maior potencial de recuperação de carbono com a adequação ao NCFB são o Vale do Paraíba, Aguapeí e Pontal do Paranapanema. Finalmente, discutimos a eficácia dos mecanismos de compensação: seriam necessários 0.96 a 2.79 bilhões de US$ para restaurar o déficit legal de vegetação, possível apenas se os mercados estiverem dispostos a pagar pelo menos 17.5 US$ por tonelada de carbono fixado na vegetação / The research aimed to estimate the carbon balance of natural vegetation in a tropical anthropized landscape. That is, to calculate the amount of pre-existing tree biomass above the soil (pre-colonial scenario), how much was lost by human action (deforestation and fragmentation) and how much carbon could be recovered with the adaptation to the New Brazilian Forest Code (NCFB). This balance is represented cartographically for the state of São Paulo, in its different stages (e.g. carbon inventory map for the original vegetation cover), and is based on field data to associate tonnage values with the estimated inventories. The estimated pre-colonial AGB for São Paulo was 4.62 Gigatonnes, of which 87.3% (3.85 Gt) were lost. These losses can be attributed to 90% (3.46 Gt) to deforestation, and 10% (0.39 Gt) to the effects of fragmentation. The vegetation deficits in Legal Reserve and Areas of Permanent Preservation stipulated by the NCFB translate into a potential recovery of 0.11 Gt of AGB. If we were to reduce degradation in forest fragments this potential AGB recovery would raise to 0.37 Gt. It was observed that current biomass hotspots are restricted to coastal forests (Ribeira do Iguape, Baixada Santista and Litoral Norte) and that the regions with the greatest potential for carbon recovery with adaptation to the NCFB are the Vale do Paraíba, Aguapeí and Pontal of Paranapanema. Finally, we discussed the effectiveness of compensation mechanisms, it would require 0.96 to 2.79 billion US$ to restore the legal deficit of vegetation, feasible as long as carbon markets are willing to pay 17.5 US$ for ton of fixed Carbon
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Captura e alocação de carbono em Pinus taeda e Pinus caribaea var. hondurensis sob manejos hídricos e nutricionais distintos / Carbon sequestration and allocation in Pinus taeda and Pinus caribaea var. hondurensis under distinct hidric and nutritional regimes

Deliberali, Isabel 25 January 2016 (has links)
O gênero Pinus ocupa no Brasil uma área plantada de 1,59 milhão de hectares e tem uma ampla faixa de produtividade florestal (18 a 45 m3 ha-1 ano-1), em função das espécies utilizadas, das limitações edáficas, dos tipos de clima, melhoramento genético e, e alguns casos, pela ocorrência de pragas e doenças. Apesar do conhecimento de que o aumento da disponibilidade de recursos naturais (luz, água e nutrientes) eleva a produção de madeira, faz-se necessário compreender como estes recursos influenciam os processos de captura (produção primária bruta ou GPP) e alocação de carbono (C) para os diferentes compartimentos da floresta (raiz, lenho, galhos e folhas). Além disso, o grau de controle genético é de grande importância nesses processos e também deve ser analisado. Assim, este projeto objetivou quantificar as taxas de captura e alocação de carbono em uma espécie de Pinus tropical (P. caribaea var. hondurensis) e em uma subtropical (P. taeda), dos 6,5 aos 8,5 anos de idade, em parcelas controle (sem fertilização e sem irrigação) e parcelas fertilizadas e irrigadas. O experimento está localizado no município de Itatinga - SP e se utilizou o método do balanço de carbono para estimar a produtividade primária líquida da parte aérea (ANPP), o fluxo de carbono para o solo (TBCF), produtividade primária bruta (GPP) e produtividade líquida do ecossistema (NEP). Ao final do estudo, a biomassa do tronco foi 75% superior no P. caribaea var. hondurensis (126 Mg ha-1) do que no P. taeda (72 Mg ha-1), sendo que em ambas as espécies houveram ganhos significativos com a fertilização e irrigação. O primeiro ano avaliado foi mais seco do que o segundo (1195 contra 1487 mm), resultando em diferenças nos fluxos calculados. A produção de tronco do P. caribaea var. hondurensis variou de 722 a 1569 gC m-2 ano-1, enquanto do P. taeda foi de 221 a 452 gC m-2 ano-1. A espécie subtropical obteve os maiores valores de TBCF, variando de 1150 a 2197 gC m-2 ano-1, e para as duas espécies se encontrou relação do TBCF com a ANPP e GPP. Assim, encontrou-se que a maior produtividade da espécie tropical é resultado de seu maior GPP (4964 contra 3744 gC m-2 ano-1 no P. taeda), maior partição de carbono para incremento de tronco (22% contra 9% no P. taeda) e menor partição para TBCF (23% contra 45% no P. taeda). Já a fertilização e irrigação não mudaram a partição da GPP para a ANPP e TBCF comparado ao tratamento controle, e o ganho em produção de madeira foi explicado apenas pelo aumento na GPP (11%). A NEP para ambas as espécies foi positiva, mostrando que essas espécies estão atuando como drenos de carbono. Assim, o conhecimento de como a captura e alocação de C é afetada pela espécie, água e nutrição terá aplicação sobre o manejo florestal, além de propiciar valores de fluxos essenciais para a calibração de modelos ecofisiológicos de produção, ainda inexistentes para essas espécies no Brasil. / The genus Pinus in Brazil has a planted area of 1.59 million hectares and it has a wide range of forest productivity (18-45 m3 ha-1 yr-1) depending on the species, edaphic limitations, climate, breeding and, in some cases, the occurrence of pests and diseases. Despite knowing that the increased resources availability (light, water and nutrients) improves the production of wood, it is necessary to understand how these features influence the uptake processes (gross primary production or GPP) and carbon allocation (C) on the different forest compartments (root, bole, branch and leaf). Furthermore, the degree of genetic control is rather important in these processes and should also be analyzed. Thus, this project aimed to quantify carbon sequestration and allocation rates in a tropical pine (P. caribaea var. hondurensis) and a subtropical one (P. taeda), from ages 6.5 to 8.5 years old, in control plots (no fertilization and no irrigation) and fertilized and irrigated plots. The experimental site is located in Itatinga- SP and the carbon balance approach was used to estimate the above ground net primary production (ANPP), total belowground carbon flux (TBCF), gross primary production (GPP) and net ecosystem production (NEP). At the end of the study, the bole biomass was 75% higher in the P. caribaea var. hondurensis (126 Mg ha-1) than in P. taeda (72 Mg ha-1), and in both species there were substantial improvements with fertilization and irrigation. The first year evaluated was drier than the second (from 1195 to 1487 mm), resulting in differences in the calculated fluxes. The P. caribaea var. hondurensis bole production ranged from 722 to 1569 gC m-2 yr- 1, while the P. taeda showed values from 221 to 452 gC m-2 yr-1. The subtropical specie obtained the largest values of TBCF (from 1150 to 2197 gC m-2 yr-1), and on both species there was relationship between TBCF and ANPP and GPP.Thus, the higher productivity of tropical specie is a result of higher GPP (4964 versus 3744 gC m-2 yr-1 in the P. taeda), increased carbon partitioning to bole increment (22% versus 9% in the P. taeda) and smaller partitioning for TBCF (23% versus 45% in the P. taeda). Fertilization and irrigation have not changed the partitioning from GPP to ANPP and TBCF compared to the control plots, and increase in the production of wood it has been explained only by increased GPP (11%). The NEP for both species was positive, showing that these species are acting as carbon sinks. Therefore, the knowledge of how the carbon sequestration and allocation is affected by the species, water and nutrition will have application on forest management, besides providing values of essential fluxes for calibration of ecophysiological production models, still non-existent for these species in Brazil.
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Fixação e alocação de carbono em plantações clonais de eucalipto sob diferentes densidades de plantio / Carbon fixation and allocation in clonal eucalypt plantations under different planting densities

Rodrigues, Gleice Gomes 22 June 2017 (has links)
Decisões tomadas no planejamento da implantação florestal, como a densidade do plantio e o material genético, alteram a disponibilidade de recursos naturais tais como nutrientes, água e luz e consequentemente afetam a assimilação do carbono, que está diretamente relacionada ao crescimento da planta. Ainda são escassas as informações de como e quanto a densidade de plantio e o material genético afetam a fixação de carbono pelas ávores. O objetivo desse trabalho foi avaliar os padrões de fixação e alocação de carbono em plantações clonais de Eucalyptus sp. em duas densidades de plantio (3x2 m e 3x4 m), em um Latossolo Vermelho Distrófico T ípico A moderado. O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga-SP - ESALQ/USP, com três materiais clonais de Eucalyptus urophylla: AEC 0144, AEC 224 e COP 1404. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com esquema fatorial 3 x 2, sendo composto por três clones de eucalipto em dois espaçamentos, com 6 repetições para cada tratamento. Durante o intervalo de um ano (dos 40 aos 52 meses de idade) foram determinados a Produtividade Primária Líquida da Parte Aérea (ANPP: incremento da biomassa aérea somada ao folhedo), a Respiração Autotrófica da Parte Aérea (Rp: respiração das folhas e do tronco com base com base na ANPP, assumindo um valor constante de eficiência de uso do carbono (CUE) de 0,53 (GIARDINA et al., 2003)), o Fluxo de Carbono Abaixo do Solo (TBCF: produção e respiração das raízes grossas e finas, exsudatos das raízes e produção de substratos usados por micorrizas) e a Produtividade Primária Bruta (GPP: somatório dos fluxos de carbono) para os seis tratamentos avaliados. A maior produtividade encontrada para o clone AEC 0144 no espaçamento 3x2 m foi resultado de uma maior GPP (5997,45 g C m-2 ano-1), maior partição de carbono para incremento de tronco (30%) e menor partição da GPP para TBCF (34%). A ANPP variou de 1453,99 g C m-2 ano-1 (Clone COP 1404 no espaçamento 3x2 m) a 2288,78 g C m-2 ano-1 (Clone AEC 0144 no espaçamento 3x2 m), sendo os maiores fluxos encontrados para os clones AEC 0144 em ambos espaçamentos e para o clone COP 1404 no espaçamento 3x4 m. A variação encontrada nos valores de respiração da parte aérea seguiram o mesmo padrão dos resultados da ANPP. O TBCF foi significadamente superior para os clones AEC 0144 e AEC 224 no espaçamento 3x2 m com 2056,36 g C m-2 ano-1 e 1903,83 g C m-2 ano-1, respectivamente; e para o clone COP 1404 no espaçamento 3x4 m (1927,43 g C m-2 ano-1). Houve correlação positiva do TBCF com a GPP, mas não com a ANPP. / Decisions not planned for forest deployment, such as planting density and genetic material, alter the availability of natural resources such as nutrients, water and light and consequently affect the assimilation of carbon, which is directed to plant growth. They are still scarce as information on how and how much planting density and genetic material for a fixation of carbon by trees. The objective of this work was to evaluate the carbon allocation patterns in clonal plantations of Eucalyptus sp. in two planting densities (3x2 m and 3x4 m), in a typical Typic A moderate Dystrophic Red Latosol. The study was developed at the Experimental Station of Forest Sciences of Itatinga-SP - ESALQ / USP, with three clonal materials of Eucalyptus urophylla: AEC 0144, AEC 224 and COP 1404. The experimental design was a randomized complete block design with a factorial scheme 3 x 2, being composed of three clones of eucalyptus in two spacings, with 6 replicates for each treatment. During the one-year interval (from 40 to 52 months of age) was determined Aboveground Net Primary Productivity (ANPP: increase of the aerial biomass added to the litterfall), Aboveground Autotrophic Respiration (Rp: leaf respiration and (CUE) of 0.53 (GIARDINA et al., 2003)), Total Belowground Carbon Flux (TBCF: production and respiration of the roots) and Gross Primary Productivity (GPP: sum of the carbon fluxes) for the six treatments evaluated. The higher productivity found for the clone AEC 0144 in the 3x2 m spacing resulted from a higher GPP (5997.45 g C m-2 year-1), larger carbon partition for trunk increment (30%) and smaller partition from GPP for TBCF (34%). The ANPP ranged from 1453.99 g C m-2 year-1 (Clone COP 1404 in spacing 3x2 m) to 2288.78 g C m-2 year-1 (Clone AEC 0144 in 3x2 m spacing) Found for clones AEC 0144 in both spacings and COP 1404 in 3x4 m spacing. The variation found in aboveground autotrophic respiration values followed the same pattern of ANPP results. The TBCF was significantly higher for clones AEC 0144 and AEC 224 at 3x2 m spacing with 2056.36 m-2 year-1 and 1903.83 m-2 year-1, respectively; and for clone COP 1404 in 3x4 m spacing (1927.43 m-2 year-1). There was a positive correlation between TBCF and GPP, but not with ANPP.
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Estimativa de emissão de gases de efeito estufa por lagoas salinas no pantanal da Nhecolândia, MS / Estimation of greenhouse gas emissions by saline lagoons in the Nhecolandia wetlands, MS

Machado, Rosângela Rodrigues Braz 03 March 2017 (has links)
O Pantanal é a maior área úmida do planeta e considerada uma das maiores fontes naturais de gases de efeito estufa (GEE). A sub-região da Nhecolândia, um dos maiores ecossistemas do Pantanal, possui o sistema lêntico mais diverso, onde lagoas de água doce coexistem com salinas, apesar das condições climáticas regionais não explicarem totalmente esta alta salinidade. As salinas são permanentes e funcionam de maneira diversa, sendo assim, subdivididas em tipologias verde e preta. As salinas verdes e pretas diferem tanto pela composição e funcionamento biogeoquímico, quanto pela abundância de espécies extremófilas. Tal distinção pode afetar o balanço regional de GEE, e assim, reduzir a confiabilidade das estimativas regionais das emissões gasosas. As estimativas de emissões de GEE obtidas anteriormente no Pantanal representaram principalmente ecossistemas de água doce, desconsiderando, portanto, a transferência de massa a partir das lagoas salinas. As lagoas de água doce, porém, podem ser permanentes ou temporárias, dependo da intensidade das inundações anuais. Estas lagoas concentram grande quantidade de matéria orgânica e vegetação aquática que aumenta este aporte orgânico. Devido a diversidade química das águas superiores na Nhecolândia, buscou-se quantificar os fluxos de GEE em lagoas salinas dos tipos verde e preta, e lagoas de água doce. O monitoramento destes corpos d\'água ocorreram nas duas estações climáticas comuns do Pantanal, seca e úmida, quando as alterações climáticas e químicas das águas são marcantes. Deste modo, foi possível retratar o efeito das variáveis abióticas sobre o balanço de massa no sistema água-atmosfera da segunda maior sub-região pantaneira. Duas metodologias distintas foram utilizadas para indicar a variabilidade espacial entre lagoas análogas, como as salinas, e variações específicas em cada lagoa. Os resultados indicaram que houve grande variabilidade espaço-temporal na dinâmica dos GEE entre os ecossistemas estudados, de maneira que, uma mesma lagoa que atuou como fonte em uma estação, comportou-se como sumidouro em outro período. Houve intensa variabilidade espacial, ainda, entre salinas de mesma tipologia, quando no mesmo período, umas podem ser fonte e outras sumidouros para determinados gases. As maiores emissões de metano e gás carbônico ocorreram na lagoa de água doce, porém, salinas verdes apresentaram valores próximos na mesma estação. Isto aponta a necessidade de aumentar as amostragens diretas visando incorporar a variabilidade espacial e temporal aos modelos climáticos regionais. As medidas in situ podem, assim, caracterizar as contribuições individuais no sistema lêntico e aumentar a confiança nas estimativas de emissões gasosas atribuídas ao Pantanal. / The Pantanal is the largest wetland on the planet and considered one of the largest natural sources of greenhouse gases (GHG). The sub-region of Nhecolândia, one of the largest ecosystems in the Pantanal, has the most diverse lentic system, where freshwater lagoons coexist with saline, although regional climatic conditions do not fully explain this high salinity. The salinas are permanent and function in a different way, being thus subdivided into green and black typologies. The green and black salinas differ as much by the composition and biogeochemical functioning, as by the abundance of extremófilas species. Such a distinction may affect the regional GHG balance sheet, and thus reduce the reliability of regional estimates of gaseous emissions. Estimates of GHG emissions previously obtained in the Pantanal represented mainly freshwater ecosystems, thus disregarding the mass transfer from saline lagoons. Freshwater ponds, however, can be permanent or temporary depending on the intensity of annual floods. These ponds concentrate a great amount of organic matter and aquatic vegetation that increases this organic contribution. Due to the chemical diversity of the upper waters in Nhecolândia, it was sought to quantify GHG flows in saline lagoons of the green and black types, and freshwater lagoons. The monitoring of these bodies of water occurred in the two common wetland climate seasons, when the climatic and chemical changes of the waters are remarkable. In this way, it was possible to portray the effect of the abiotic variables on the mass balance in the water-atmosphere system of the second largest sub-region of the Pantanal. Two different methodologies were used to indicate the spatial variability between analogous lagoons, such as salinas, and specific variations in each lagoon. The results indicated that there was great space-time variability in the GHG dynamics among the studied ecosystems, so that the same lagoon that acted as a source in one season, behaved as a sink in another period. There was intense spatial variability, also, between salinas of the same typology, when in the same period, some can be source and other sinks for certain gases. The highest emissions of methane and carbon dioxide occurred in the freshwater lagoon, however, green salinas presented close values in the same season. This points to the need to increase direct sampling to incorporate spatial and temporal variability into regional climate models. In situ measurements can thus characterize individual contributions in the lentic system and increase confidence in the gaseous emissions estimates attributed to the Pantanal.
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Estimativa de emissão de gases de efeito estufa por lagoas salinas no pantanal da Nhecolândia, MS / Estimation of greenhouse gas emissions by saline lagoons in the Nhecolandia wetlands, MS

Rosângela Rodrigues Braz Machado 03 March 2017 (has links)
O Pantanal é a maior área úmida do planeta e considerada uma das maiores fontes naturais de gases de efeito estufa (GEE). A sub-região da Nhecolândia, um dos maiores ecossistemas do Pantanal, possui o sistema lêntico mais diverso, onde lagoas de água doce coexistem com salinas, apesar das condições climáticas regionais não explicarem totalmente esta alta salinidade. As salinas são permanentes e funcionam de maneira diversa, sendo assim, subdivididas em tipologias verde e preta. As salinas verdes e pretas diferem tanto pela composição e funcionamento biogeoquímico, quanto pela abundância de espécies extremófilas. Tal distinção pode afetar o balanço regional de GEE, e assim, reduzir a confiabilidade das estimativas regionais das emissões gasosas. As estimativas de emissões de GEE obtidas anteriormente no Pantanal representaram principalmente ecossistemas de água doce, desconsiderando, portanto, a transferência de massa a partir das lagoas salinas. As lagoas de água doce, porém, podem ser permanentes ou temporárias, dependo da intensidade das inundações anuais. Estas lagoas concentram grande quantidade de matéria orgânica e vegetação aquática que aumenta este aporte orgânico. Devido a diversidade química das águas superiores na Nhecolândia, buscou-se quantificar os fluxos de GEE em lagoas salinas dos tipos verde e preta, e lagoas de água doce. O monitoramento destes corpos d\'água ocorreram nas duas estações climáticas comuns do Pantanal, seca e úmida, quando as alterações climáticas e químicas das águas são marcantes. Deste modo, foi possível retratar o efeito das variáveis abióticas sobre o balanço de massa no sistema água-atmosfera da segunda maior sub-região pantaneira. Duas metodologias distintas foram utilizadas para indicar a variabilidade espacial entre lagoas análogas, como as salinas, e variações específicas em cada lagoa. Os resultados indicaram que houve grande variabilidade espaço-temporal na dinâmica dos GEE entre os ecossistemas estudados, de maneira que, uma mesma lagoa que atuou como fonte em uma estação, comportou-se como sumidouro em outro período. Houve intensa variabilidade espacial, ainda, entre salinas de mesma tipologia, quando no mesmo período, umas podem ser fonte e outras sumidouros para determinados gases. As maiores emissões de metano e gás carbônico ocorreram na lagoa de água doce, porém, salinas verdes apresentaram valores próximos na mesma estação. Isto aponta a necessidade de aumentar as amostragens diretas visando incorporar a variabilidade espacial e temporal aos modelos climáticos regionais. As medidas in situ podem, assim, caracterizar as contribuições individuais no sistema lêntico e aumentar a confiança nas estimativas de emissões gasosas atribuídas ao Pantanal. / The Pantanal is the largest wetland on the planet and considered one of the largest natural sources of greenhouse gases (GHG). The sub-region of Nhecolândia, one of the largest ecosystems in the Pantanal, has the most diverse lentic system, where freshwater lagoons coexist with saline, although regional climatic conditions do not fully explain this high salinity. The salinas are permanent and function in a different way, being thus subdivided into green and black typologies. The green and black salinas differ as much by the composition and biogeochemical functioning, as by the abundance of extremófilas species. Such a distinction may affect the regional GHG balance sheet, and thus reduce the reliability of regional estimates of gaseous emissions. Estimates of GHG emissions previously obtained in the Pantanal represented mainly freshwater ecosystems, thus disregarding the mass transfer from saline lagoons. Freshwater ponds, however, can be permanent or temporary depending on the intensity of annual floods. These ponds concentrate a great amount of organic matter and aquatic vegetation that increases this organic contribution. Due to the chemical diversity of the upper waters in Nhecolândia, it was sought to quantify GHG flows in saline lagoons of the green and black types, and freshwater lagoons. The monitoring of these bodies of water occurred in the two common wetland climate seasons, when the climatic and chemical changes of the waters are remarkable. In this way, it was possible to portray the effect of the abiotic variables on the mass balance in the water-atmosphere system of the second largest sub-region of the Pantanal. Two different methodologies were used to indicate the spatial variability between analogous lagoons, such as salinas, and specific variations in each lagoon. The results indicated that there was great space-time variability in the GHG dynamics among the studied ecosystems, so that the same lagoon that acted as a source in one season, behaved as a sink in another period. There was intense spatial variability, also, between salinas of the same typology, when in the same period, some can be source and other sinks for certain gases. The highest emissions of methane and carbon dioxide occurred in the freshwater lagoon, however, green salinas presented close values in the same season. This points to the need to increase direct sampling to incorporate spatial and temporal variability into regional climate models. In situ measurements can thus characterize individual contributions in the lentic system and increase confidence in the gaseous emissions estimates attributed to the Pantanal.
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Fixação e alocação de carbono em plantações clonais de eucalipto sob diferentes densidades de plantio / Carbon fixation and allocation in clonal eucalypt plantations under different planting densities

Gleice Gomes Rodrigues 22 June 2017 (has links)
Decisões tomadas no planejamento da implantação florestal, como a densidade do plantio e o material genético, alteram a disponibilidade de recursos naturais tais como nutrientes, água e luz e consequentemente afetam a assimilação do carbono, que está diretamente relacionada ao crescimento da planta. Ainda são escassas as informações de como e quanto a densidade de plantio e o material genético afetam a fixação de carbono pelas ávores. O objetivo desse trabalho foi avaliar os padrões de fixação e alocação de carbono em plantações clonais de Eucalyptus sp. em duas densidades de plantio (3x2 m e 3x4 m), em um Latossolo Vermelho Distrófico T ípico A moderado. O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga-SP - ESALQ/USP, com três materiais clonais de Eucalyptus urophylla: AEC 0144, AEC 224 e COP 1404. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com esquema fatorial 3 x 2, sendo composto por três clones de eucalipto em dois espaçamentos, com 6 repetições para cada tratamento. Durante o intervalo de um ano (dos 40 aos 52 meses de idade) foram determinados a Produtividade Primária Líquida da Parte Aérea (ANPP: incremento da biomassa aérea somada ao folhedo), a Respiração Autotrófica da Parte Aérea (Rp: respiração das folhas e do tronco com base com base na ANPP, assumindo um valor constante de eficiência de uso do carbono (CUE) de 0,53 (GIARDINA et al., 2003)), o Fluxo de Carbono Abaixo do Solo (TBCF: produção e respiração das raízes grossas e finas, exsudatos das raízes e produção de substratos usados por micorrizas) e a Produtividade Primária Bruta (GPP: somatório dos fluxos de carbono) para os seis tratamentos avaliados. A maior produtividade encontrada para o clone AEC 0144 no espaçamento 3x2 m foi resultado de uma maior GPP (5997,45 g C m-2 ano-1), maior partição de carbono para incremento de tronco (30%) e menor partição da GPP para TBCF (34%). A ANPP variou de 1453,99 g C m-2 ano-1 (Clone COP 1404 no espaçamento 3x2 m) a 2288,78 g C m-2 ano-1 (Clone AEC 0144 no espaçamento 3x2 m), sendo os maiores fluxos encontrados para os clones AEC 0144 em ambos espaçamentos e para o clone COP 1404 no espaçamento 3x4 m. A variação encontrada nos valores de respiração da parte aérea seguiram o mesmo padrão dos resultados da ANPP. O TBCF foi significadamente superior para os clones AEC 0144 e AEC 224 no espaçamento 3x2 m com 2056,36 g C m-2 ano-1 e 1903,83 g C m-2 ano-1, respectivamente; e para o clone COP 1404 no espaçamento 3x4 m (1927,43 g C m-2 ano-1). Houve correlação positiva do TBCF com a GPP, mas não com a ANPP. / Decisions not planned for forest deployment, such as planting density and genetic material, alter the availability of natural resources such as nutrients, water and light and consequently affect the assimilation of carbon, which is directed to plant growth. They are still scarce as information on how and how much planting density and genetic material for a fixation of carbon by trees. The objective of this work was to evaluate the carbon allocation patterns in clonal plantations of Eucalyptus sp. in two planting densities (3x2 m and 3x4 m), in a typical Typic A moderate Dystrophic Red Latosol. The study was developed at the Experimental Station of Forest Sciences of Itatinga-SP - ESALQ / USP, with three clonal materials of Eucalyptus urophylla: AEC 0144, AEC 224 and COP 1404. The experimental design was a randomized complete block design with a factorial scheme 3 x 2, being composed of three clones of eucalyptus in two spacings, with 6 replicates for each treatment. During the one-year interval (from 40 to 52 months of age) was determined Aboveground Net Primary Productivity (ANPP: increase of the aerial biomass added to the litterfall), Aboveground Autotrophic Respiration (Rp: leaf respiration and (CUE) of 0.53 (GIARDINA et al., 2003)), Total Belowground Carbon Flux (TBCF: production and respiration of the roots) and Gross Primary Productivity (GPP: sum of the carbon fluxes) for the six treatments evaluated. The higher productivity found for the clone AEC 0144 in the 3x2 m spacing resulted from a higher GPP (5997.45 g C m-2 year-1), larger carbon partition for trunk increment (30%) and smaller partition from GPP for TBCF (34%). The ANPP ranged from 1453.99 g C m-2 year-1 (Clone COP 1404 in spacing 3x2 m) to 2288.78 g C m-2 year-1 (Clone AEC 0144 in 3x2 m spacing) Found for clones AEC 0144 in both spacings and COP 1404 in 3x4 m spacing. The variation found in aboveground autotrophic respiration values followed the same pattern of ANPP results. The TBCF was significantly higher for clones AEC 0144 and AEC 224 at 3x2 m spacing with 2056.36 m-2 year-1 and 1903.83 m-2 year-1, respectively; and for clone COP 1404 in 3x4 m spacing (1927.43 m-2 year-1). There was a positive correlation between TBCF and GPP, but not with ANPP.

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