• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1
  • Tagged with
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Geoquímica e Contexto Tectônico de Leucogranitos Peraluminosos do Batólito Bonito-Gameleira, Domínio Pernambuco-Alagoas, Província Borborema, NE do Brasil

GOMES, Hermanilton Azevedo January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:01:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2481_1.pdf: 6470931 bytes, checksum: 816400f9cb05c8b67eacbf9a84574a08 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / A área de estudo desta tese está situada a leste/sudeste do estado de Pernambuco, abrangendo uma região com cerca de 4.000 Km2, que se extende por vários municípios do agreste e zona da mata; desde Caruaru, Agrestina e Cupira no oeste até Gravatá, Chã Grande, Ribeirão e Gameleira, no leste. Na região pesquisada ocorrem rochas metamórficas Paleoproterozóicas e Mesoproterozóicas encaixando rochas granitóides Neoproterozóicas que constituem um amplo batólito com cerca de 2.500 Km2. Foram realizadas atividades de mapeamento geológico com a confecção do um Mapa Geológico na escala 1:100.000 (Anexo IV), bem como estudos petrográficos, litoquímicos, de química mineral e de geoquímica isotópica. Os resultados destes estudos estão sumarizados: no Quadro 1.1 (Síntese dos trabalhos executados), na Figura 3.1 (Mapa geológico simplificado), na Tabela 6.2 (Resultados das análises químicas efetuadas), na Tabela 8.2 (Síntese das litologias e dos dados isotópicos); a Figura 9.1 (Contexto geológico-estrutural da área estudada) fornece uma visão tectônica-estrutural da área de estudo. No final estão os Anexos I e II (Descrições dos afloramentos estudados e das análises petrográficas), III (Análises e cálculos de química mineral), além do Anexo IV (Mapa Geológico). A área de pesquisa é delimita ao norte pelo Lineamento Pernambuco do qual sofre forte influência tectono-estrutural. Foram mapeadas várias zonas de cisalhamento transcorrentes secundárias, com direção NE-SW e geralmente sinistrais, sendo algumas dextrais devido a esforços compensatórios. Ocorrem também falhas rúpteis e fraturas relacionadas à fase final de acomodação e alívio de tensões. Os estudos litológicos de lâminas delgadas mostraram texturas e extruturas petrográficas indicativas de que os plútons de leucogranitos a duas-micas foram formados em ambiência de uma tectônica rúptil-dúctil, e de profundidade intermediária. Os alojamentos destes plútons foram controlados pelas várias zonas de cisalhamento que definem o atual arcabouço estrutural da área de estudo. A mega-suite granítica delimitada na área, foi estudada com maior detalhe, tendo recebido a denominação de Batólito Bonito-Gameleira; o qual apresenta-se constituído por dois distintos grupos de rochas, o primeiro compreende Hbl-bt Granitos porfiríticos e Biotita-Granitos a granodioritos grossos com fácies microporfiríticos; o segundo grupo compreende Leucogranitos peraluminosos, constituído principalmente pelos Leucogranitos a duas-micas que são representados por vários plútons e alguns stocks, distribuídos preferencialmente em torno do batólito, e por um único plúton de Bt-Leucogranito, situado ao norte do pluton Chã Grande. Algumas janelas tectônicas e/ou megaxenólitos de Ortognaisses ocorrem no âmbito do Batólito Bonito-Gameleira; por vezes ocorrem também xenólitos de granito porfirítico em plútons de Leucogranitos a duas-micas. Os diagramas de elementos maiores de amostras dos plútons de Leucogranitos a duas-micas, segundo as diferentes combinações dos vários autores, clasificaram os mesmos como rochas cálcicas, sub-alcalinas, cálcio-alcalinas e peraluminosas. Observa-se semelhança nos padrões de distribuição dos elementos menores nas amostras dos vários plútons de leucogranitos a duas-micas estudados. Ocorrem altos valores nos elementos relacionados a magmas félsicos (Rb, Th, U, La, Nd e Y), e anomalias negativas de Ba, Nb e Sr. Amostras de granitos porfiríticos mostram que os mesmos semelhantemente aos leucogranitos a duas-micas apresentam valores relativamente baixos de Ba, Nb, Sr, e Ti, o que pode indicar magmatismo no interior de placa continental. Análises de leucogranitos dos plútons apresentam fracionamento, com elevados valores de Terras Raras Leves (ETRL), e baixos de Terras Raras Pesados (ETRP), sendo observado a provável interação de granada e plagioclásio na rocha fonte. Resultados obtidos de ortognaisses mostraram o mesmo padrão de terras raras dos leucogranitos a duas-micas, com anomalias negativas de európio, indicando uma possível participação de ortognaisses nos magmas parentais dos leucogranitos a duas-micas. O estudo da química mineral das biotitas permitiu estimar a natureza dos magmas que deram origem aos plútons Batateira-Alto Bonito, Chã Grande e Gameleira, bem como seus possíveis ambientes tectônicos de formação; as biotitas cairam no campo das séries graníticas peraluminosas (colisionais e do tipo S), formadas em ambientes tectônicos compressionais. Os K-feldspatos dos plútons Gameleira e Chã Grande são ortoclásios, sem zonação da borda para o núcleo, sugerindo processos de cristalização em equilíbrio na origem destes plútons. Os Kfeldspatos de Batateira-Alto Bonito mostram zonação núcleo-borda, sugerindo reequilíbrio com diminuição da temperatura durante a ascensão do plúton. Foram realizados estudos de isótopos radiogênicos (Rb-Sr e Sm-Nd) e análises de isótopos estáveis (δO18), em amostras de rochas pertencentes ao plúton Batateira e em amostras híbridas das bordas do mesmo plúton; em amostras do stock de leucogranito situado a NW da cidade de Bonito e ainda em quatro amostras de granitóides porfiríticos. Os resultados das análises de Rb-Sr mostram que a maioria das rochas analisadas exibem valores de ЄSr iniciais positivos, sugerindo componente crustal. Os valores obtidos para o δO18 do magma calculados pelo método de Valley et al. (1994), mostrou valores para os plútons de leucogranitos a duas-micas geralmente menores que 9 , condizentes com os granitos tipo-S no protólito das mesmas, exceto algumas amostras com valores superiores indicando contaminação crustal. Levando-se em consideração o modelo de orógeno intracontinental proposto por Neves (2000) e Mariano et al. (2001) para a Província Borborema; verifica-se que as diferentes assinaturas isotópicas dos leucogranitos a duas-micas podem indicar que os reservatórios isotópicos de cada tipo granítico seja diferente; os protólitos originais estariam situados a diferentes profundidades de uma crosta continental zonada. Por outro lado examinando o modelo de terrenos tectonoestratigráficos distintos (Santos, 1996, 1998, 2001); apresentamos uma possível explicação para esta diversidade isotópica na área de pesquisa na geração dos diversos tipos de leucogranitos a duas-micas, como seja os mesmos teriam sido gerados em diferentes níveis de profundidade da crosta intermediária durante o ápice da colisão Brasiliana. Em um plúton como o de Batateira, os diferentes pulsos que contribuíram para sua evolução foram gerados em diferentes profundidades e podem ter incorporado materiais retrabalhados nos ciclos orogenéticos anteriores

Page generated in 0.0382 seconds