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Reutilização do bauxito impregnado com óleo mineral isolante em cerâmica vermelhaPiluski, Josélia Ednar Antunes January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais. / Made available in DSpace on 2012-10-20T15:53:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O óleo mineral isolante usado em equipamentos elétricos, como transformadores, comutadores e reatores, quando atinge os limites especificados por normas técnicas, deve ser regenerado. O bauxito ativado é utilizado como meio adsorvente em percoladores durante a regeneração de óleo mineral isolante. Após o processo de regeneração, obtêm-se o óleo mineral isolante, com características físico-químicas similares ao óleo novo, e o bauxito saturado, impregnado com óleo mineral isolante. Inicialmente realizou-se a caracterização do bauxito e do bauxito impregnado com óleo mineral isolante. Observou-se que o bauxito é composto principalmente por Al2O3, SiO2 e Fe2O3. Segundo a norma NBR 10004 [1987], o bauxito impregnado com óleo mineral isolante é um resíduo classe I, pois apresenta concentração de fenol e hidrocarbonetos acima do valor definido pela mesma norma. Trata-se, portanto, de um resíduo perigoso, nocivo ao ser humano e ao meio ambiente. No presente trabalho, desenvolveu-se uma forma de reutilização do bauxito impregnado com óleo mineral isolante através de sua incorporação, em diferentes concentrações, à massa de cerâmica vermelha. Esse reaproveitamento tem como objetivo a eliminação do envio do resíduo da regeneração de óleo mineral isolante a aterros industriais e conseqüentemente a extinção do impacto negativo causado ao meio ambiente. Durante a parte experimental do trabalho, foram formuladas misturas de bauxito impregnado com óleo mineral isolante nas concentrações de 1, 3, 5 e 10% em argila, bem como misturas de bauxito ativado em argila, nas mesmas concentrações e argila 100%. Os corpos de prova de argila 100% e argila e bauxito 1, 3, 5 e 10% serviram como referência para os ensaios que foram realizados durante o processo de confecção dos corpos de prova e no processo de avaliação dos mesmos. Durante a queima dos corpos de prova, nas temperaturas de 700ºC, 850ºC e 1000ºC, avaliou-se o índice de fenóis dos gases gerados. O índice de fenóis também foi avaliado nos corpos de prova pós-queima, na massa bruta e no solubilizado. Os corpos de prova de cerâmica vermelha com o resíduo incorporado e pós-queima apresentaram teores reduzidos de fenol, próximos ao limite de detecção das técnicas de análises.
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