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Produção de bioetanol de terceira geração a partir de Euglena gracilisCarvalho, Juliana Maria Andrade 15 June 2018 (has links)
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Dissertação Digital.pdf: 1627062 bytes, checksum: 67f59becf12b9f50517eaaff5f564782 (MD5) / FAPESB/CNPq / Atualmente, as microalgas são consideradas uma fonte promissora de energia para a
produção de biocombustíveis pelo fato de apresentarem rápido crescimento, não
necessitarem de terras aráveis para seu cultivo e não contribuírem para o
aquecimento global ou a emissão de gases de efeito estufa. Neste contexto, o objetivo
do presente trabalho é desenvolver uma metodologia para a produção de bioetanol a
partir de biomassa da microalga Euglena gracilis (espécie ainda não estudada).
Alguns parâmetros foram avaliados com intuito de aumentar a produção de paramylon
como, meio de cultivo (mineral e lactato), métodos de separação da biomassa
(centrífuga e rotaevaporador) e estresse com FeCl2. Além disso, tipos de hidrólise
(ácida e enzimática) foram avaliadas visando o aumento da produção de bioetanol. A
etapa de hidrólise foi importante para a produção de açúcares redutores. Ácido
sulfúrico diluído (0,06% (v/v)) foi utilizado na hidrólise ácida e a mesma aconteceu em
uma autoclave vertical a 127 °C e 10 minutos. Já a hidrólise enzimática foi realizada
pela Cellulase (50 mL/L) por 72 h. As amostras hidrolisadas foram fermentadas pela
levedura Saccharomyces cerevisiae e avaliou-se a produção de bioetanol em
diferentes tempos de fermentação (3h, 1h e 30 min). O bioetanol foi caracterizado e
quantificado por cromatografia gasosa (CG-FID). A centrifugação como método de
separação de biomassa resultou em maiores concentrações de açúcar redutor. O
tempo de fermentação de 30 minutos gerou maiores concentrações de etanol e, o
maior rendimento da fermentação (50%) foi obtido partindo-se de um cultivo
mixotrófico e hidrólise enzimática a partir de uma concentração inicial cerca de 15g/L
de biomassa seca. Estes resultados podem tornar E. gracilis uma matéria-prima
potencial para a produção de bioetanol.
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