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Distribuição espaço-temporal da meiofauna associada a algas epilíticas em costão rochoso, com ênfase aos Nematoda livres (Arraial do Cabo - Rio de Janeiro, Brasil)Monteiro Lage, Luciana January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Em costões rochosos a comunidade de algas epilíticas constitue um importante
local de refúgio e de procriação para a fauna associada, além de sustentarem uma alta
produção primária. A exposição a ondas afeta indiretamente a meiofauna, por
influenciar a distribuição vertical e a biomassa dos habitats algais. Dentre os grupos da
meiofauna, os Nematoda destacam-se como os invertebrados de maior abundância e
riqueza de espécies. Os Nematoda livres apresentam ampla distribuição horizontal e
vertical na escala global, distribuindo-se desde a região litoral até grandes
profundidades oceânicas e em todas as latitudes. No presente estudo a composição e a
abundância da meiofauna em função de faixas de profundidade, assim como dos
gêneros da nematofauna são investigados no sentido de responder se existe, para essas
faixas, diferenças sazonais bem marcadas. Na região de Arraial do Cabo ocorre,
principalmente nos períodos de primavera e verão, o fenômeno da ressurgência, que faz
com que a região sustente uma alta produtividade. Foram coletadas amostras de algas
epilíticas no costão da Pedra Vermelha nas 4 estação do ano e em três faixas de
profundidades (0-2m, 2-5m e 5-8m). No costão do sonar as amostragens foram feitas no
verão e no inverno em duas profundidades (0-2m e 2-5m). A meiofauna foi contada e
identificada ao nível de grandes grupos e de cada amostra foram separados 30
Nematoda para a montagem de lâminas permanentes e identificação ao nível de gênero.
Tanto a meiofauna quanto a nematofauna apresentaram padrões de estratificação
espacial bem marcados. O padrão sazonal também foi evidente nos dois costões, sendo
mais efetivo no Sonar do que na Pedra Vermelha. Para a nematofauna foram registradas
5 novas ocorrências para o Brasil e 38 para o Rio de Janeiro. O gênero Draconema
apresentou duas novas espécies, cujas diferenças morfofisiológicas foram comparadas
às sete espécies conhecidas atualmente. Muito embora o método de amostragem
empregado no presente estudo não pemitiu quantificar a meiofauna e esclarecer
qualquer processo ecológico, dados qualitativos relevantes foram aqui pontuados em
relação à distribuição espaço-temporal da nematofauna em costões rochosos
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