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Análise qualitativa e quantitativa das histopatologias causadas pelo organofosforado Azodrin® 400 sobre o tecido branquial do peixe de água doce Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887) após exposiçao subletalRudnicki, Cacia Aparecida Mendes 12 November 2013 (has links)
Os impactos em ambientes aquáticos causados pela presença de pesticidas, dentre eles os
organofosforados, podem provocar lesões em peixes. Assim, os efeitos o organofosforado
Azodrin® 400 cujo princípio ativo é o monocrotofós, sobre as brânquias de juvenis de
Piaractus mesopotamicus (pacu), foram investigados. Os peixes foram aclimatados às
condições laboratoriais por uma semana. Para a determinação da faixa subletal do
organofosforado Azodrin® 400, foram testadas as concentrações 6 mg/L, 3 mg/L, 1,5 mg/L e
0,75 mg/L. A faixa subletal obtida ficou entre 0.75 mg/L e 1.5 mg/L. Assim, a concentração
utilizada para os testes em nível subletal foi 1,08 mg/L do organofosforado. Após a
aclimatação os peixes foram expostos, via hídrica, a 1,08 mg/L do organofosforado. Os
tecidos foram coletadas nos tempos 1h, 4h, 12h, 24h, 48h, 72h e 96h de exposição. Os
peixes foram sacrificados após secção medular e a segunda brânquia direita foi fixada em
Alfac e processada para microscopia de luz. Os cortes foram corados em Hematoxilina e
Eosina (HE) e as imagens foram capturadas em fotomicroscópio Olympus BX 51 acoplado a
computador através do programa Image-Pro Express. Para o estudo ultraestrutural,
amostras da segunda brânquia esquerda foram fixadas em Karnovsky e em tampão
cacodilato 0,2 M, pH 7,2, pós fixadas em tetróxido de ósmio 2%, pH 7,2, tratadas com
acetato de uranila, desidratadas em série alcoólica crescente e emblocadas em resina
(Poly/EMBED 812). Os cortes ultrafinos foram contrastados com acetato de uranila 2% e
Reynolds. Para o estudo ultraestrutural micrografias foram capturadas em microscópio
eletrônico de transmissão e as patologias descritas e quantificadas foram: o descolamento
epitelial, hiperplasia, fusão e aneurisma. O descolamento epitelial foi quantificado a partir de
uma classificação estabelecida neste trabalho em mínimo, brando, moderado, severo e
intenso. O descolamento foi encontrado em todos os tempos analisados, sendo mais intenso
após 48 horas de exposição. Hiperplasia de células epiteliais foi mais freqüente após 24
horas de exposição. A fusão entre lamelas secundárias adjacentes foi predominante em 96
horas de exposição. O aneurisma foi mais freqüente após 12 horas de exposição. Estas
histopatologias sugerem diminuição na eficiência das trocas gasosas com conseqüentes
danos para a saúde dos juvenis de pacu
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