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Associação entre os biomarcadores inflamatórios e moléculas de adesão e a presença de aterosclerose carotídea e fatores de risco para doença arterial coronariana em pacientes HIV positivosda Conceição Falcão, Maria 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A introdução da terapia antirretroviral altamente potente (TARV) para tratamento da população infectada pelo vírus da Imunodeficiência adquirida (HIV) resultou num acréscimo das doenças cardiovasculares, as quais representam uma das principais causas de morbimortalidade neste grupo de pacientes. O objetivo do presente estudo foi determinar a frequência de aterosclerose carotídea e sua associação com os biomarcadores em indivíduos HIV positivos. Trata-se de um estudo de corte transversal observacional. Considerou-se aterosclerose carotídea subclínica o aumento da espessurra da camada média intimal das carótidas maior ou igual que 0,8 milímetro através da ultrassonografia de carótidas. Os biomarcadores inflamatórios analisados foram IL6, IL1-Beta, TNF-alfa, PCR-us, sVCAM-1 e sICAM-1. Dos 162 pacientes analisados, com maioria masculina (59,3%), idade maior igual a 40 anos (60,5%) e em uso de TARV (82,1%). A prevalência de aterosclerose foi de 36,4% (59 casos). O sVCAM-1 estava elevado em 97(59,9%) pacientes, o sICAM-1 em 4(2,5%), o TNF-alfa em 112(69,1%), o IL6 em 113(69,7%), o IL1-Beta em 17(10,5%) e a PCR-us em 61(37,6%). Os pacientes masculinos, com idade ≥40 anos, com síndrome metabólica e Framingham médio/alto apresentaram chances maiores de desenvolver aterosclerose, assim como os que faziam uso de TARV há mais de cinco anos. Níveis elevados de citocinas inflamatórias e das moléculas de adesão não mostraram associação com a presença de aterosclerose nesta população. Entre os fatores de risco para DAC, apenas a IL-6 apresentou associação com o tabagismo. Os dados apresentados alertam para os médicos sobre a necessidade da realização de ultrassonografia de carótidas devido à levada prevalência de aterosclerose em pacientes com infecção pelo HIV em pacientes com Framingham intermediário/alto ou que estejam em uso de TARV por mais de cinco anos
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