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Flocos desidratados de abóbora na prevenção e controle da carência de vitamina ALygia Burgos Ambrósio, Carmem January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / A hipovitaminose A é um dos principais problemas de saúde pública que afeta milhares
de crianças em países em desenvolvimento acarretando xeroftalmia, cegueira e morte.
As provitaminas vegetais constituem a maior porção das vitaminas dietéticas, podendo
chegar a 88% nestes países e a quantidade de retinol obtido a partir dos carotenóides é
questionada. A falta de informação da população no que diz respeito às fontes
alimentares e os fatores que interferem na biodisponibilidade dos carotenóides citados
na literatura com a mnemônica SLAMENGHI são possíveis causas associadas à
contradição: grande disponibilidade de fontes de carotenóides e alto índice de
hipovitaminose A em países em desenvolvimento. O artigo de revisão Carotenóides
como alternativa contra a hipovitaminose A aborda atualidades referentes a
biodisponibilidade e fontes alternativas de carotenóides como os óleos de dendê e buriti,
pupunha, pequi e flocos desidratados de abóbora no intuito de possibilitar um
posicionamento na utilização dos carotenóides no combate a hipovitaminose A. No
artigo Aceitabilidade de flocos desidratados de abóbora foi avaliada a aceitabilidade de
um produto alternativo fonte de carotenóides. Os flocos encontravam-se adequados para
o consumo e a aceitabilidade de 95,21% para os adultos e 95,52% para as crianças
indicaram que os flocos desidratados de abóbora podem ser utilizados em larga escala
para o estudo do efeito deste produto no combate a hipovitaminose A. No artigo
Eficácia de flocos desidratados de abóbora na prevenção e controle da carência de
vitamina A, crianças com idade entre 12 e 72 meses foram submetidas ao teste da RDR
(Resposta Relativa à Dose), no início do estudo e 90 dias após o consumo dos flocos.
Foram colhidas amostras de sangue em jejum para análise do retinol sérico no início do
estudo, 30 dias e 90 dias após o consumo. O nível médio de retinol sérico nas crianças
aumentou de 1,438 ± 0,45 μmol/L (tempo 0) para 1,659 ± 0,51 μmol/L (30 dias) e
1,928 ± 0,70 μmol/L (90 dias). No início do estudo, 18,56% das crianças apresentavam
níveis de retinol sérico abaixo do ponto de corte de 1,05 μmol/L, proporção que caiu
para 7,6% depois de 30 dias e 0% após 90 dias de estudo. No final do período de estudo
(90 dias) nenhuma criança apresentou uma RDR positiva. Os resultados obtidos
permitiram concluir que os flocos são eficazes tanto na prevenção como no tratamento
da carência de vitamina A
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