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A sociedade contemporânea: o brincar e o brinquedoLengyel, Andréa Nosek 15 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-15 / This paper intends to discuss current forms of children s play, toys and games used in contemporary society, under a psychoanalytical perspective. Considering contemporary society as a consumer s society, under the influence of advertising and television, resulting in a culture of image and spectacle.
Alongside peremptory happiness and immediatism, there is a requirement of fulfillment and competency directing people s lives, including children s.
The new social logic assigns people hierarchically according to consumption possibilities: those who are or are not; who can or cannot; who have or do not have worth. As a result, depriving them of the right to autheticity and freedom since childhood. The rules are given and we try to adapt to them.
As the psychoanalytical basis for this paper, I used the support of Sigmund Freud s, D. W. Winnicott s and J. Lacan s works.
In the transition from a modern production society to a post-modern consumption society, I approach the subject who seeks completeness by acquiring goods, thus obliterating their own possibility to desire, play and fantasize.
In the Capitalistic ideal, it is imperative to shorten the path between production and consumption.
To illustrate this cultural change, I analyzed children s play and today s predominant birthday parties model, which I then compare to other more traditional forms of celebration. Moreover, I comment on the intensity of stimuli intended to entertain, motivate and teach children, but which ignore their capacities to choose, think, create, and, mostly, desire / Este trabalho tem a intenção de discutir as novas formas do brincar e da brincadeira na sociedade contemporânea, sob o ponto de vista da psicanálise, uma sociedade de consumo que sofre a influência da propaganda e da televisão na cultura do espetáculo. Ao lado de um imperativo de felicidade e imediatismo, uma necessidade de desempenho e eficiência comanda a vida dos cidadãos, inclusive das crianças.
A nova lógica da vida social dispõe as pessoas hierarquicamente por meio das suas possibilidades de consumo quem é e quem não é, quem pode e quem não pode, quem vale e quem não vale , tirando o direito de autenticidade e liberdade desde a infância. As regras são dadas e tentamos nos adaptar a elas.
Para o embasamento psicanalítico do brincar, respaldo-me em Sigmund Freud, D. W. Winnicott e Jacques Lacan.
Abordo o sujeito, na passagem da sociedade moderna de produção para a sociedade pós-moderna de consumo, aquele que procura a completude na aquisição de objetos, o que oblitera a capacidade de desejar, brincar e fantasiar. No ideal do capitalismo, a exigência é que se encurte o caminho entre a produção e o consumo.
Para exemplificar essa mudança cultural, são analisados algumas brincadeiras e o modelo de festas infantis preponderante na atualidade, os quais são em seguida comparados a outras formas de comemorar mais tradicionais. Além disso, discuto a intensidade de exposição a estímulos que pretendem divertir, incentivar e ensinar as crianças, mas que deixam de lado a capacidade de escolher, pensar, criar em suma, desejar
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