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Efeito da nifedipina por via sistêmica na analgesia pós-operatória induzida pelo sufentanil intratecal em pacientes submetidas à lipoabdominoplastia em caráter ambulatorial / Effect of nifedipine in a systemic way in postoperative analgesia induced by intrathecal sufentanil in patients undergoing ambulatory lipoabdominoplasty

Lima, Breno José Santiago Bezerra de 16 May 2011 (has links)
BEZERRA DE LIMA, BJS. Efeito da nifedipina por via sistêmica na analgesia pós-operatória induzida pelo sufentanil intratecal em pacientes submetidas à lipoabdominoplastia em caráter ambulatorial. 2011. 72 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Canais de cálcio dependentes da voltagem têm um importante papel na transmissão de impulsos nociceptivos e alterações das concentrações extracelulares de íons cálcio podem modificar a analgesia opioide. No entanto, a utilização de bloqueadores de canais de cálcio produziu resultados conflitantes no tocante à potencialização ou prolongamento da analgesia opioide. O sufentanil, pela alta lipossolubilidade e consequente baixo potencial para depressão respiratória tardia, pode ser utilizado pela via subaracnoidea em pacientes ambulatoriais. Para ser considerado o opioide ideal para uso subaracnoideo falta-lhe a capacidade de produzir analgesia prolongada. O objetivo deste trabalho foi testar se a nifedipina oral pode aumentar a sua duração e potência. Trinte e seis pacientes do sexo feminino, ASA I ou II e idade entre 20 e 60 anos, submetidas à lipoabdominoplastia sob regime ambulatorial foram casualisada em 3 grupos, de acordo com a quantidade de nifedipina recebida no pré-operatório. Foram confeccionadas 13 cápsulas semelhantes que continham amido ou 10 mg de nifedipina e entregues para cada uma das pacientes durante a avaliação pré-anestésica que aconteceu com a antecedência mínima de cinco dias do procedimento cirúrgico. As pacientes foram orientadas a ingerir 3 (três) cápsulas por dia, com intervalo de 8 horas entre cada ingestão, durante 4 (quatro) dias, totalizando 12 cápsulas. A 13ª cápsula foi ingerida 60 minutos antes do procedimento anestésico. As pacientes do Grupo A ingeriram 13 cápsulas de amido, as do Grupo B ingeriram 12 cápsulas contendo amido e a 13ª contendo 10 mg de nifedipina e as do Grupo C ingeriram 13 cápsulas contendo 10 mg de nifedipina. A PA e a FC foram aferidas em seis momentos: imediatamente antes do procedimento anestésico (M1), 5 (cinco) minutos após a realização da punção subaracnoidea (M2), 60 (sessenta) minutos após a realização da punção subaracnóidea (M3), ao término do procedimento cirúrgico (M4), no momento da primeira queixa dolorosa (M5) e no momento da alta hospitalar (M6).A técnica anestésica foi semelhante em todos os grupos e constou de raquianestesia e administração de solução contendo 20 mg de bupivacaína pesada e 5 microgramas de sufentanil. Após a punção e administração das medicações, o nível do bloqueio pretendido (T4) foi controlado pelo posicionamento da mesa cirúrgica. As pacientes foram orientadas a informar o momento em que sentissem dor pela primeira vez. Considerou-se como tempo de analgesia, o tempo (minutos) decorrido entre a punção subaracnoidea e esta primeira queixa. Neste momento, foi realizada a mensuração da intensidade da dor por meio da escala analógica visual. A intensidade da dor foi novamente avaliada no momento da alta hospitalar, da mesma forma que no momento da primeira queixa. Não houve diferença no comportamento hemodinâmico entre os grupos. O grupo C apresentou maior tempo de analgesia e menor escore de dor no momento da primeira queixa. Não houve diferença entre os grupos quanto ao escore de dor no momento da alta hospitalar. A nifedipina administrada durante 4 dias no pré-operatório prolongou, de forma tênue, o tempo e a intensidade da analgesia induzida pelo fentanil. / BEZERRA DE LIMA, BJS. Effect of nifedipine in a systemic way in postoperative analgesia induced by intrathecal sufentanil in patients undergoing ambulatory lipoabdominoplasty. 2011. 72 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Calcium channel voltage-gated play an important role in transmitting nociceptive impulses and changes in extracellular concentrations of calcium ions may reverse opioid analgesia. However, the use of calcium channel blockers produced conflicting results regarding the extension or enhancement of opioid analgesia. Sufentanil, high lipid solubility and consequent low potential for late respiratory depression, can be used by subarachnoid in outpatients. To be considered the ideal opioid for use subarachnoid lacks the ability to produce prolonged analgesia. The aim of this study was to test whether oral nifedipine may increase the duration and potency of sufentanil. Thirty-six female patients, ASA I or II and aged between 20 and 60 years undergoing ambulatory lipoabdominoplasty were randomized into three groups according to the amount received nifedipine preoperatively. 13 capsules were prepared containing similar starch or 10 mg of nifedipine and delivered to each of the patients during the preanesthetic evaluation that took place with at least five days after surgery. The patients were instructed to ingest three (3) capsules per day with 8 hours interval between each ingestion, during 4 (four) days, totaling 12 capsules. The 13th capsule was ingested 60 minutes before anesthesia. The Group A patients ingested 13 capsules of starch, the Group B ingested 12 capsules containing starch and 13th with 10 mg of nifedipine and those in Group C ingested 13 capsules containing 10 mg of nifedipine. BP and HR were measured on six occasions: just before anesthesia (M1), 5 (five) minutes after subarachnoid puncture (M2), 60 (sixty) minutes after spinal puncture (M3), the after surgery (T4), when the first complaint of pain (M5) and at discharge (M6). Anesthetic technique was similar in all groups and consisted of spinal anesthesia and administration of a solution containing 20 mg of heavy bupivacaine and 5 micrograms of sufentanil. After puncture and administration of medications, the desired level of the block (T4) was controlled by positioning the operating table. The patients were instructed to inform when they felt pain the first time. It was considered as a time of analgesia, time (minutes) elapsed between the subarachnoid puncture and this first complaint. At this point, we performed the measurement of pain intensity by visual analog scale. Pain intensity was evaluated again at discharge from hospital, the same way as when the first complaint. There was no difference in hemodynamic performance between the groups. The C group showed longer duration of analgesia and lower pain scores at the first complaint. There was no difference between the groups in pain scores at discharge from hospital. Nifedipine administered for 4 days preoperatively prolonged, weakly, the time and intensity of analgesia induced by fentanyl.
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AUMENTO GENGIVAL ASSOCIADO À CICLOSPORINA EM TRANSPLANTADOS RENAIS NO HUSM

Wentz, Luiz Augusto 16 March 2010 (has links)
Background: Gingival enlargement (GE) is a frequent finding in cyclosporin users. The mechanisms of this association are not totally known and point out to a multifactorial model, with dose and associations with calcium channel blockers. Novel immunosuppression protocols are adjusting for drugs and dosages. Aim: This study aimed at investigating the prevalence and severity of gingival enlargement in renal transplanted individuals under cyclosporin and possible associations with clinical and pharmacological findings. Methods: With a cross- sectional design, 63 renal transplanted patients under cyclosporin therapy from the University Hospital of the Santa Maria Federal University were examined. Demographic, pharmacological and periodontal variables were assessed. Data analysis, independent sample t test and chi square were used to compare means values of different variables, comparing groups with or without gingival enlargement. Results: A response rate of 86,30% was achieved. In total, 40% of the patients presented some degree of GE. Eleven presented scores >10% and only 5 presented scores of 30%. Mean value for GE was low (6,79±15,83). Patients under nifedipine presented higher prevalence of GE, without reaching statistical significance. Mean values for serum levels of CsA were 3,20±0,94 mg/kg/day and 156,12±162,75 ng/ml, respectively. No statistically significant differences among individuals with or without GE was obtained relating to the use of nifedipine and/or none/verapamil. Conclusion: A lower prevalence and severity of GE was found in relation to previous studies, independent to the drug association. / Justificativa: Aumento gengival (AG) é um achado freqüente em pacientes que utilizam Ciclosporina (CsA). Os mecanismos dessa associação não são totalmente conhecidos e apontam para um modelo multifatorial, com doses e associações com outras drogas, como bloqueadores de canais de cálcio (BCC). Novos protocolos de imunossupressão vêm ajustando fármacos e doses visando obter melhores resultados na terapia, diminuindo também os efeitos adversos. Objetivo: Este estudo tem por objetivo investigar a prevalência e a gravidade de aumento gengival em transplantados renais medicados com CsA, e possíveis associações com fatores farmacológicos e clínicos. Metodologia: Utilizando um delineamento transversal, foram examinados 63 transplantados renais em terapia com CsA no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Dados demográficos, farmacológicos e periodontais foram coletados. Para a análise dos dados, foram utilizados o teste t não-pareado e qui-quadrado a fim de comparar as médias das variáveis para os grupos com e sem aumento gengival. Resultados: Uma taxa de resposta de 86,3% foi obtida. Ao todo 40% dos pacientes apresentaram algum grau de AG. Onze apresentaram escores acima de 10% e apenas 5 com 30%. A média de AG foi baixa (6,79). Pacientes que utilizam nifedipina apresentaram maior prevalência de AG, sem significância estatística. As médias de dosagem e níveis séricos de CsA foram 3,20 mg/kg/dia e 156,12 ng/ml, respectivamente. Não houve diferença estatística dessas variáveis entre os indivíduos com e sem aumento gengival e entre os gruposnifedipina e sem BCC ou verapamil. Conclusão: No presente estudo, o AG associado à CsA apresentou valores de prevalência e gravidade reduzidos , independentemente das interações medicamentosas.
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Efeito da nifedipina por via sistêmica na analgesia pós-operatória induzida pelo sufentanil intratecal em pacientes submetidas à lipoabdominoplastia em caráter ambulatorial / Effect of nifedipine in a systemic way in postoperative analgesia induced by intrathecal sufentanil in patients undergoing ambulatory lipoabdominoplasty

Breno José Santiago Bezerra de Lima 16 May 2011 (has links)
BEZERRA DE LIMA, BJS. Efeito da nifedipina por via sistêmica na analgesia pós-operatória induzida pelo sufentanil intratecal em pacientes submetidas à lipoabdominoplastia em caráter ambulatorial. 2011. 72 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Canais de cálcio dependentes da voltagem têm um importante papel na transmissão de impulsos nociceptivos e alterações das concentrações extracelulares de íons cálcio podem modificar a analgesia opioide. No entanto, a utilização de bloqueadores de canais de cálcio produziu resultados conflitantes no tocante à potencialização ou prolongamento da analgesia opioide. O sufentanil, pela alta lipossolubilidade e consequente baixo potencial para depressão respiratória tardia, pode ser utilizado pela via subaracnoidea em pacientes ambulatoriais. Para ser considerado o opioide ideal para uso subaracnoideo falta-lhe a capacidade de produzir analgesia prolongada. O objetivo deste trabalho foi testar se a nifedipina oral pode aumentar a sua duração e potência. Trinte e seis pacientes do sexo feminino, ASA I ou II e idade entre 20 e 60 anos, submetidas à lipoabdominoplastia sob regime ambulatorial foram casualisada em 3 grupos, de acordo com a quantidade de nifedipina recebida no pré-operatório. Foram confeccionadas 13 cápsulas semelhantes que continham amido ou 10 mg de nifedipina e entregues para cada uma das pacientes durante a avaliação pré-anestésica que aconteceu com a antecedência mínima de cinco dias do procedimento cirúrgico. As pacientes foram orientadas a ingerir 3 (três) cápsulas por dia, com intervalo de 8 horas entre cada ingestão, durante 4 (quatro) dias, totalizando 12 cápsulas. A 13ª cápsula foi ingerida 60 minutos antes do procedimento anestésico. As pacientes do Grupo A ingeriram 13 cápsulas de amido, as do Grupo B ingeriram 12 cápsulas contendo amido e a 13ª contendo 10 mg de nifedipina e as do Grupo C ingeriram 13 cápsulas contendo 10 mg de nifedipina. A PA e a FC foram aferidas em seis momentos: imediatamente antes do procedimento anestésico (M1), 5 (cinco) minutos após a realização da punção subaracnoidea (M2), 60 (sessenta) minutos após a realização da punção subaracnóidea (M3), ao término do procedimento cirúrgico (M4), no momento da primeira queixa dolorosa (M5) e no momento da alta hospitalar (M6).A técnica anestésica foi semelhante em todos os grupos e constou de raquianestesia e administração de solução contendo 20 mg de bupivacaína pesada e 5 microgramas de sufentanil. Após a punção e administração das medicações, o nível do bloqueio pretendido (T4) foi controlado pelo posicionamento da mesa cirúrgica. As pacientes foram orientadas a informar o momento em que sentissem dor pela primeira vez. Considerou-se como tempo de analgesia, o tempo (minutos) decorrido entre a punção subaracnoidea e esta primeira queixa. Neste momento, foi realizada a mensuração da intensidade da dor por meio da escala analógica visual. A intensidade da dor foi novamente avaliada no momento da alta hospitalar, da mesma forma que no momento da primeira queixa. Não houve diferença no comportamento hemodinâmico entre os grupos. O grupo C apresentou maior tempo de analgesia e menor escore de dor no momento da primeira queixa. Não houve diferença entre os grupos quanto ao escore de dor no momento da alta hospitalar. A nifedipina administrada durante 4 dias no pré-operatório prolongou, de forma tênue, o tempo e a intensidade da analgesia induzida pelo fentanil. / BEZERRA DE LIMA, BJS. Effect of nifedipine in a systemic way in postoperative analgesia induced by intrathecal sufentanil in patients undergoing ambulatory lipoabdominoplasty. 2011. 72 f. Tese (Doutorado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Calcium channel voltage-gated play an important role in transmitting nociceptive impulses and changes in extracellular concentrations of calcium ions may reverse opioid analgesia. However, the use of calcium channel blockers produced conflicting results regarding the extension or enhancement of opioid analgesia. Sufentanil, high lipid solubility and consequent low potential for late respiratory depression, can be used by subarachnoid in outpatients. To be considered the ideal opioid for use subarachnoid lacks the ability to produce prolonged analgesia. The aim of this study was to test whether oral nifedipine may increase the duration and potency of sufentanil. Thirty-six female patients, ASA I or II and aged between 20 and 60 years undergoing ambulatory lipoabdominoplasty were randomized into three groups according to the amount received nifedipine preoperatively. 13 capsules were prepared containing similar starch or 10 mg of nifedipine and delivered to each of the patients during the preanesthetic evaluation that took place with at least five days after surgery. The patients were instructed to ingest three (3) capsules per day with 8 hours interval between each ingestion, during 4 (four) days, totaling 12 capsules. The 13th capsule was ingested 60 minutes before anesthesia. The Group A patients ingested 13 capsules of starch, the Group B ingested 12 capsules containing starch and 13th with 10 mg of nifedipine and those in Group C ingested 13 capsules containing 10 mg of nifedipine. BP and HR were measured on six occasions: just before anesthesia (M1), 5 (five) minutes after subarachnoid puncture (M2), 60 (sixty) minutes after spinal puncture (M3), the after surgery (T4), when the first complaint of pain (M5) and at discharge (M6). Anesthetic technique was similar in all groups and consisted of spinal anesthesia and administration of a solution containing 20 mg of heavy bupivacaine and 5 micrograms of sufentanil. After puncture and administration of medications, the desired level of the block (T4) was controlled by positioning the operating table. The patients were instructed to inform when they felt pain the first time. It was considered as a time of analgesia, time (minutes) elapsed between the subarachnoid puncture and this first complaint. At this point, we performed the measurement of pain intensity by visual analog scale. Pain intensity was evaluated again at discharge from hospital, the same way as when the first complaint. There was no difference in hemodynamic performance between the groups. The C group showed longer duration of analgesia and lower pain scores at the first complaint. There was no difference between the groups in pain scores at discharge from hospital. Nifedipine administered for 4 days preoperatively prolonged, weakly, the time and intensity of analgesia induced by fentanyl.

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