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Tensões sociais no consumo de bebidas alcoólicas em Fortaleza (1915 - 1935): trabalhadores, boêmios, ébrios e alcoólatras

Costa, Raul Max Lucas da January 2009 (has links)
COSTA, Raul Max Lucas da. Tensões sociais no consumo de bebidas alcoólicas em Fortaleza (1915 - 1935): trabalhadores, boêmios, ébrios e alcoólatras. 2009. 209 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Ceará, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História Social, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-06-28T15:30:56Z No. of bitstreams: 1 2009_Dis_RMLCosta.pdf: 11601952 bytes, checksum: 146436e56bf91f07e9292608ffbd1e0e (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-06T16:20:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_Dis_RMLCosta.pdf: 11601952 bytes, checksum: 146436e56bf91f07e9292608ffbd1e0e (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-06T16:20:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_Dis_RMLCosta.pdf: 11601952 bytes, checksum: 146436e56bf91f07e9292608ffbd1e0e (MD5) Previous issue date: 2009 / Este trabalho tem como objetivo analisar as tensões sociais em torno do consumo de bebidas alcoólicas em Fortaleza, entre os anos de 1915 e 1935, período marcado pela intensificação do comércio de bebidas e dos discursos antialcoólicos na cidade. Elegemos como fontes de pesquisa: mensagens e relatórios oficiais, processos crimes, livros de queixas, periódicos médicos e operários, jornais, almanaques, guias, crônicas e obras literárias. Como referencial teórico e historiográfico, utilizamos as contribuições de Michel de Certeau, Roger Chartier, Michel Foucault, Henrique Carneiro, Sidney Chalhoub, Denise Sant’anna, dentre outros. Abordamos a bebida alcoólica como um objeto cultural e econômico, delineando seus modos de produção, circulação e consumo na cidade. Mapeada esta trajetória, identificamos os modos de acesso e uso das bebidas, bem como as discursividades e os conflitos sociais derivados de seu consumo. Constatamos que, beber em Fortaleza era uma prática de distinção social, referenciada no tipo de bebida consumida e nos diferentes espaços de consumo na cidade. Esta distinção era reforçada pela discursividade antialcoólica que condenava o uso da cachaça e era mais permissiva ao consumo de cervejas e de vinhos. O alcoolismo e a criminalidade eram considerados problemas afins, próprios da população pobre citadina. Na intimidade dos conflitos cotidianos, os modos de consumo alcoólico eram parâmetros decisórios nas diferenciações sociais entre o cidadão ordeiro, o ébrio habitual e o boêmio. Consideramos que beber na cidade era uma prática paradoxal, pois contrapunha os novos ideais urbanos às referências populares. A dimensão comercial e sociocultural das bebidas alcoólicas foi decisiva para as contradições médicas, jurídicas e políticas. O consumo alcoólico se apresentou como uma evidência chave dos conflitos urbanos da sociedade fortalezense em torno da distinção social e da moral civilizadora.

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