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Herpesvirus humano 5,6 e 7 (HHV-5, HHV-6 e HHV-7) em receptores de transplantes de medula ossea / Human herpesvirus (cytomegalovirus, HHV-6 and HHV-7) in bone marrow transplatation patients

Parola, Daniela Corte 13 August 2007 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T12:05:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Parola_DanielaCorte_M.pdf: 2987280 bytes, checksum: 06dcaf150379c56fac854a42d4bc3453 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O membro protótipo da subfamília dos betaherpesvírus, o citomegalovírus humano (HCMV), é o patógeno mais importante em pacientes transplantados, incluindo aqueles que receberam células de medula óssea ou enxerto de células tronco. Testes diagnósticos para identificar precocemente a infecção ativa pelo HCMV e uma terapia antiviral pré-clínica são medidas significantes para o controle desse vírus. Dois betaherpesvírus descobertos recentemente, o herpesvírus humano 6 (HHV-6) e o herpesvírus humano 7 (HHV-7) são geneticamente mais próximos um ao outro do que ao HCMV. Ambos têm alta prevalência na população em geral. Esses vírus não são tão patogênicos quanto o HCMV, porém o HHV-6 pode causar doenças como encefalite, hepatite e supressão da medula óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto clínico desses três vírus em transplantados de medula óssea. A monitorização pela N-PCR é importante método precoce para o controle da infecção ativa ou da doença pelo HCMV. A reação em cadeia da polimerase tipo nested (N-PCR) foi utilizada prospectivamente na monitorização de 43 pacientes para identificar as infecções ativas e a doença causada pelo HCMV, HHV-6 e HHV-7 por um período superior a 150 dias pós-transplante. Quarenta e um pacientes receptores adultos de células de medula óssea ou células tronco, com doença maligna e dois pacientes com doença não-maligna foram incluídos nesse estudo. Aciclovir foi administrado em baixas doses, como terapia profilática para infecção por herpesvírus tipo 1. Pacientes com infecção ativa por HCMV receberam terapia pré-clínica com ganciclovir. As incidências de positividade para infecção ativa por HCMV no sangue periférico, HHV-6 e HHV-7 no soro detectadas por N-PCR foram de 72%, 4,6% e 13,9%, respectivamente. A doença por HCMV ocorreu em 8 dos 43 pacientes (18,9%), no trato gastrintestinal e todos apresentaram N-PCR positiva para infecção por HCMV e um apresentou N-PCR positiva para HHV-6 no soro. Nenhum dos pacientes com doença por HCMV apresentou infecção ativa por HHV-7. A infecção ativa foi por HHV-6 e HHV-7 foi baixa em nossa casuística. A doença por HCMV permanece a mais a causa mais importante de impacto clínico após o transplante de medula óssea. Estudos adicionais necessitam serem feitos para uma melhor compreensão da relação entre os herpesvírus HCMV, HHV-6 e HHV-7 nos pacientes transplantados de medula óssea e células tronco periféricas / Abstract: The prototype member of the Betaherpesvirus subfamily, human cytomegalovirus (HCMV), is the most important infectious pathogen in transplant recipients, including those receiving bone marrow (BM) or stem cell (SC) grafts. Rapid diagnostic tests to identify active CMV infection, and pre-emptive therapy are significant improvements in the management of CMV. Two newly identified betaherpesviruses, human herpesvirus-6 (HHV-6) and human betaherpesvirus-7 (HHV-7), are genetically more closely related to each other than to CMV. Both are highly prevalent in the general population. These viruses are not as pathogenic as CMV but HHV-6 can cause disease such as encephalitis, hepatitis and bone marrow suppression. The aim of this study was to evaluate the clinical impact of these three viruses in bone marrow and stem cell transplantation patients. Monitorization with Nested-PCR is important in the control of active CMV infection or disease. Nested polymerase chain reaction (N-PCR) was used prospectively to monitor 43 patients for evidence of active infections and diseases caused by HCMV, HHV-6 and HHV-7 for up to 150 days after transplant. Forty-one adult recipients of BM or SC graft with malignant diseases and two patients with non-malignant diseases, and with a risk for CMV disease (D+/R+; D+/R-) were enrolled in this study. Aciclovir was used before the transplant at low doses, as prophylactic therapy for HHV-1. Patients with active CMV infections received pre-emptive therapy with ganciclovir. The incidence of positive active HCMV in blood, HHV-6 and HHV-7 in serum detected by Nested-PCR was 72%, 4.6% and 13.9%, respectively. HCMV disease occurred in 8/43 patients (18.6%), in the gastrointestinal tract and all presented positive N-PCR for active HCMV infection and one presented active infection by HHV-6 detected in serum. None of the patients presented active HHV-7 infection. Co-infection by HHV-6 and HHV-7 was low. CMV disease remains the most important disease after BMT. Future studies can be made to a better understanding in relationship between HCMV, HHV-6 and HHV-7 in BM or SC transplantation recipients / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica

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