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Francisco Pinheiro : as atividades de um comerciante de grosso trato na America Portuguesa (1703-1749)

Honda, Laercio Massaru 17 December 2004 (has links)
Orientador: Ligia Maria Osorio Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-05T17:31:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Honda_LaercioMassaru_M.pdf: 593831 bytes, checksum: 313160f158fb67e7833f6207996f5d62 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O grande comerciante Francisco Pinheiro nunca saiu dos arredores de Lisboa, mas controlava seus negócios à distância através de intensa correspondência trocada com seus representantes comerciais instalados nos três continentes: Europa, Ásia e América portuguesa, em regiões tão distantes como Cuiabá e Macau, na primeira metade do século XVIII. O contexto era realmente o da exploração colonial. As riquezas coloniais deveriam seguir o caminho da metrópole conforme os mandamentos do sistema colonial. E para isso o comércio foi de fundamental importância na medida em que representava uma eficiente máquina de sugar o excedente econômico da colônia. Através da análise das cartas de Francisco Pinheiro, pudemos acompanhar o cotidiano de alguns dos protagonistas desse mesmo comércio colonial e, na medida em que adentramos a sua atividade profissional descendo ao nível das atitudes do dia a dia para viabilizar os seus negócios, pudemos destacar a óptica do comerciante, o que contribui para conhecermos melhor o funcionamento do comércio colonial como um todo. Ao ressaltar a análise do comércio colonial do ponto de vista do comerciante notamos algumas peculiaridades. O Estado se esforçava para manter a regularidade do sistema de frotas, mas os comerciantes procuravam burlar esse sistema; os representantes de Pinheiro pediam insistentemente para enviar navios fora da frota e, em casos extremos, isto é, de excesso de mercadorias na colônia, os comerciantes pediam simplesmente para não haver frota em determinado ano, porque a chegada de novas mercadorias só complicaria a situação. Apesar das recomendações para que se vendam logo as mercadorias pelo estado da terra, há inúmeros exemplos em que por erro de cálculo ou falha nas informações, não era possível vender as mercadorias nem pelo preço que tinham custado em Lisboa, segundo esses comerciantes. E nesse caso as vendas só davam lucros ao Rei, por conta dos impostos e aos navios, por causa dos fretes. Não era tão fácil então, implementar a máxima mercantilista de comprar barato para vender caro. A captura do excedente pelas redes metropolitanas também eram comprometidas quando os representantes comerciais rompiam as intrincadas relações de parentesco e amizade, não cumprindo seus deveres e se ausentando para o sertão com as mercadorias consignadas, ou se envolvendo em confusões onde cometiam assassinatos ou outros delitos em total prejuízo da sua atividade comercial. Outros traiam a confiança e não enviavam os resultados das vendas, acumulando dívidas que não pagavam e se enriqueciam por meios escusos como o sobrinho de Pinheiro João Pinheiro Netto, que lesou inclusive os seus irmãos. Alguns esqueciam por completo o propósito inicial de se enriquecerem na colônia para garantir uma vida melhor para a sua família em Portugal. Cruz constituiu nova família em Sabará ostentando um estilo de vida oneroso, dissipando facilmente as riquezas acumuladas em tempos de prosperidade, contrariando as constantes recomendações de Pinheiro que os instruía quanto a conduta mais adequada para ter sucesso como comerciante: trabalhar bastante sem desperdiçar tempo nem esforços, evitando o ócio e não se acostumar à vida dispendiosa. Dessa forma, se o comércio tinha essa funcionalidade para a exploração colonial, não era tão fácil executa-lo para finalmente extrair o excedente da colônia. Este é o foco principal desta pesquisa. Outros aspectos analisados foram a variedade e quantidade das mercadorias consignadas, os prazos de pagamentos, tempos de viagem, as condições em que eram feitos esses transportes, o desenvolvimento das correntes abastecedoras que incorporaram progressivamente os produtos da terra e ganharam vulto a ponto de inverter as rotas de abastecimento que confluíram para o Rio de Janeiro no período seguinte ¿ a partir de 1750 / Mestrado / Historia Economica / Mestre em Desenvolvimento Econômico

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