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Migração familiar e trabalho infantil no Brasil UrbanoMesquita, Shirley Pereira de 24 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The main objective of this study is to examine how parents allocate time for children aged from 10 to 14 years-old between study and work in urban Brazil, considering, among other possible determinants, the condition of intersectoral migration of the family. Thus, we used data from the IBGE Census 2000. The empirical analysis was divided into two parts. First, we used a model of joint determination of employment and income of parents, decomposing then, the wage gap condition of migration. Secondly, a probit bivariate model was employed for joint determination of the probability of school attendance and child labor, which, together with an extension of the Oaxaca-Blinder decomposition, allowed to calculate the differential probability attributed to the condition of migrating parents. The results showed that formal education is the main determinant of the probability of work and level of parental income. It is noteworthy, first, the selectivity of negative fathers and mothers in rural-urban migrants attributes not observed, and secondly, the positive, the urban-urban migrant parents, when compared to urban natives. At the time allocation of children, the main determinant is the level of parental education, showing a negative correlation with the probability of working and positive with the probability of school attendance. The attractiveness of local markets has also proved important in determining child labor. The calculation of decomposition of the differential probabilities showed that the condition of migration impact on parental time allocation of children, ie, migrant children are studying less and working more than the children of natives, with the observation that the effect of migrant status is more influential on the children of rural-urban migrants, especially if they are in one-parent family unit under the responsibility of the mother. Finally, the findings revealed that the residence time of the family in town has a positive effect on children, particularly with respect to the probability of studying. / O principal objetivo desse estudo é analisar como os pais alocam o tempo dos filhos de 10 a 14 anos entre estudo e trabalho no Brasil urbano, considerando entre os possíveis determinantes, a condição de migração intersetorial da família. Para tanto, foram utilizados dados do Censo Demográfico 2000 do IBGE. A análise empírica foi dividida em duas partes. Primeiro, utilizou-se um modelo de determinação conjunta do emprego e rendimento dos pais, decompondo, em seguida, o diferencial de salários por condição de migração. Na segunda, foi empregado um modelo probit bivariado para determinação conjunta das probabilidades de frequência escolar e trabalho das crianças, que, juntamente com uma extensão da decomposição de Oaxaca-Blinder, permitiram calcular o diferencial de probabilidade atribuído à condição de migração dos pais. Os resultados apontaram que a educação formal é o principal determinante da probabilidade de trabalhar e do nível de rendimentos dos pais. Destaca-se, por um lado, a seletividade negativa dos pais e mães migrantes rural-urbanos em atributos não observados, e por outro, a positiva, dos pais migrantes urbano-urbano, quando comparados aos nativos urbanos. Na alocação do tempo das crianças, o principal determinante é o nível de educação dos pais, apresentando correlação negativa com a probabilidade de trabalhar e positiva com a probabilidade de frequência escolar. A atratividade dos mercados locais também se revelou com importante determinante do trabalho infantil. O cálculo de decomposição do diferencial de probabilidades mostrou que a condição de migração dos pais influência na alocação do tempo das crianças, ou seja, os filhos de migrantes estudam menos e trabalham mais que os filhos de nativos, com a observação de que o efeito da condição de migrante é mais influente sobre os filhos de migrantes rural-urbano, sobretudo, se os mesmos estiverem em um núcleo familiar monoparental sob responsabilidade da mãe. Por fim, os achados revelaram que o tempo de residência da família na cidade tem efeito positivo sobre as crianças, principalmente com relação à probabilidade de estudar.
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