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Efetividade da propaganda racional e emocional de marcas: impacto de subculturas regionais

Bentivegna, Ricardo Jucá 13 December 2013 (has links)
Submitted by Ricardo Jucá Bentivegna (rjuca@rjuca.net) on 2013-12-21T12:38:54Z No. of bitstreams: 1 Tese Ricardo Jucá FINAL PROTOCOLO.pdf: 4221580 bytes, checksum: 3c9735e942e3b24e405458e1b4f30a66 (MD5) / Approved for entry into archive by Suzinei Teles Garcia Garcia (suzinei.garcia@fgv.br) on 2013-12-26T12:49:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Ricardo Jucá FINAL PROTOCOLO.pdf: 4221580 bytes, checksum: 3c9735e942e3b24e405458e1b4f30a66 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-26T12:52:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Ricardo Jucá FINAL PROTOCOLO.pdf: 4221580 bytes, checksum: 3c9735e942e3b24e405458e1b4f30a66 (MD5) Previous issue date: 2013-12-13 / The culture impact on the compared effectiveness of rational and emotional advertising has received significant academic and managerial attention, given that different cultures may result in distinct effectiveness for a single piece of communication. The relationship of the effectiveness of rational and emotional advertising with culture can be investigated under two related but different perspectives: the homogeneity and the favorability. The first deals with which type of advertising has more homogeneous results despite cultural differences, while the second discusses which type is more favorable, depending on the culture being analyzed. Considering these two perspectives, the theoretical review identified three important knowledge gaps. First, there is an apparent controversy among authors about the effectiveness of rational and emotional advertising in different cultures. Second, the culture impact is typically studied having as unit of analysis national or geopolitical boundaries, and usually researching a single city per country investigated. If a cultural heterogeneity inside a given country would be enough to affect the effectiveness of rational and emotional advertising it a topic underexplored. Lastly, the studies that seek to understand the effect of culture in the effectiveness of rational and emotional advertising commonly do so not controlling other possible moderator variables, like, for example, product type. Based on these gaps, this research purpose was to study the compared effectiveness of rational and emotional advertising in different subcultures of a country. The overall objective was to measure and compare the effectiveness of rational and emotional advertising in different Brazilian subcultures. To achieve such objective, the research strategy was to implement an Internet survey, with samples of the same size and homogeneous in terms of gender, age, education and social class. The Brazilian subcultures considered were the geographical regions (North, Northeast, South, Southeast, Center-west), already identified in previous scientific studies. Two pieces of a print advertising were developed – one predominantly rational, the other predominantly emotional – isolating other possible influences in the effectiveness, so that only the cultural aspect was tested. Those pieces of advertising were showed to consumers, who assessed effectiveness through variables used in previous studies about this topic. The statistical results pointed emotional advertising as more homogeneous than the rational, with modest absolute differences. From the favorability point of view in each subculture, the rational advertising was statistically more effective in the South and North subcultures, with absolute differences also of modest magnitude. There weren’t other differences of effectiveness in the others subcultures. Looking at the relationship of cultural dimensions and effectiveness, the rational advertising was statistically more effective in cultures of greater power distance, more masculine and both in individualistic and collectivistic cultures. There were no other significant differences in the other cultural dimensions investigated, so that the emotional advertising was not more effective than the rational in any of the dimensions. This study brings significant theoretical, methodological and managerial contributions. On the theoretical front, builds theory by testing limits of current propositions, bringing empirical data to a controversial theme, in the direction of reconciling current contradictory findings, and adding new quantitative knowledge about advertising effectiveness in Brazil. From the methodological point of view, developed a method that better isolates the culture effect on the rational and emotional advertising, so that future studies might better measure the real culture impact; also contributed by being the first to use a sample not from one specific city, but rather the subculture as a whole, what possibly brings more representative results. Last, in the managerial side, research learnings may help brand managers to choose which type of advertising to use in Brazil, better profiting from the money invested in this marketing tool. For brands with national media plans with the objective to build a single positioning in the country, it might be more interesting to use emotional advertising, which has more homogeneous results. For brands that are not present in all Brazilian regions or that define which advertising to use regionally, it is worth considering that the rational advertising was more effective in the South and in the North, while in the other regions there were no evidence of difference in effectiveness. / O impacto da cultura na efetividade comparada de propaganda racional e emocional tem recebido significativa atenção acadêmica e empresarial, visto que diferentes culturas podem implicar em efetividades distintas de uma mesma comunicação. A relação entre efetividade de propaganda racional e emocional com cultura pode ser investigada sob duas perspectivas relacionadas, porém distintas: a homogeneidade e a favorabilidade. A primeira trata de qual tipo de propaganda apresenta resultados mais homogêneos apesar das diferenças culturais, enquanto a segunda de qual tipo de propaganda é mais favorável, dependendo da cultura em questão. Considerando essas duas perspectivas, a revisão teórica identificou três lacunas importantes de conhecimento. Primeiramente, existe uma aparente controvérsia entre autores sobre a efetividade de propaganda racional e emocional em diferentes culturas. Em segundo lugar, a questão cultural é tipicamente investigada tendo como unidade de análise fronteiras nacionais ou geopolíticas, e usualmente pesquisando uma única cidade por país comparado. Se uma heterogeneidade cultural dentro de um mesmo país seria suficiente para afetar a efetividade da propaganda racional e emocional é assunto pouco explorado. Por último, os estudos que buscam entender o efeito da cultura na efetividade de propaganda racional e emocional comumente não controlam outras possíveis variáveis moderadoras como, por exemplo, o tipo de produto. Tais lacunas levaram à proposta deste estudo, que foi estudar a efetividade comparada de propagandas racionais e emocionais de marcas em diferentes subculturas de um país. O objetivo geral dessa investigação foi medir e comparar a efetividade de propagandas racionais em relação às emocionais em diferentes subculturas Brasileiras. Para atingir tal objetivo, a estratégia de pesquisa foi realizar uma survey via Internet, com amostras de mesmo tamanho e homogêneas em termos de gênero, idade, escolaridade e classe social. As subculturas Brasileiras consideradas foram as regiões geográficas do país (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste), já identificadas em estudos científicos anteriores. Foram desenvolvidas duas propagandas impressas – uma predominantemente racional e outra predominantemente emocional – isolando outras possíveis influências na efetividade de propaganda racional e emocional, de forma que apenas a questão cultural foi testada. Tais propagandas foram expostas aos consumidores, que avaliaram a sua efetividade por meio de variáveis de efetividade de propaganda utilizadas em estudos anteriores sobre o tema. Os resultados estatísticos apontaram a propaganda emocional como mais homogênea que a racional, com diferenças absolutas modestas. Do ponto de vista da favorabilidade em cada subcultura, a propaganda racional mostrou-se estatisticamente mais efetiva nas subculturas Sul e Norte, com diferenças absolutas também de magnitudes relativamente pequenas. Não houve diferença de efetividade nas demais subculturas. Do ponto de vista das relações entre dimensões culturais e efetividade, os resultados indicaram que a propaganda racional é estatisticamente mais efetiva em culturas de maior distância do poder, mais masculinas e tanto em culturas mais individualistas como coletivistas. Não houve diferenças significantes nas demais dimensões culturais investigadas, de forma que a propaganda emocional não se mostrou mais efetiva que a racional em nenhuma dimensão. Esse estudo traz contribuições significativas teóricas, metodológicas e gerenciais. Do lado teórico, testou limites de proposições existentes, trouxe dados empíricos para tema atualmente controverso, na direção de reconciliar as proposições contraditórias atuais e adicionou conhecimento novo quantitativo sobre efetividade de propaganda no Brasil. Do ponto de vista metodológico, desenvolveu um método que melhor isola o efeito da cultura na efetividade de propaganda racional e emocional, de forma que estudos futuros sobre o tema poderão melhor medir o impacto real da cultura; contribuiu também ao ser o primeiro estudo a utilizar como amostra não uma cidade por subcultura, mas sim a subcultura de forma mais abrangente, o que possivelmente traz uma melhor representatividade dos resultados. Por último, gerencialmente os aprendizados do estudo podem auxiliar gestores de marcas a escolher que tipo de propaganda utilizer no Brasil, rentabilizando melhor o dinheiro investido nessa ferramenta de marketing. Para marcas com planos de mídias nacionais com objetivo de construir um posicionamento único no país, pode ser mais interessante utilizar uma propaganda emocional, que tem resultados mais homogêneos. Para marcas que não estão presentes em todas as regiões do Brasil ou que definem qual propaganda utilizar regionalmente, vale considerar que a propaganda racional se mostrou ser mais efetiva no Sul e no Norte, sendo que nas demais regiões não há evidências de diferença.

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