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Sobre a possibilidade de um conteúdo estreito numa teoria bi-dimensional epistêmica / The possibility of a narrow content in a two-dimensional epistemic theory

Carolina Ignacio Muzitano 28 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O bi-dimensionalismo epistêmico é a tese de que os estados mentais de um indivíduo tem uma dupla divisão, tendo, então, um conteúdo amplo e um conteúdo estreito. Um conteúdo amplo é aquele cuja determinação depende em parte de propriedades extrínsecas ao sujeito: ou seja, é aquele que possui relação com o mundo externo ao sujeito, seja físico ou social. Já o conteúdo estreito é o conteúdo plenamente determinado por propriedades intrísecas ao sujeito, sem precisar recorrer a nada externo. Este conteúdo estreito será, de acordo com o bi-dimensionalismo de Jackson e de Chalmers, o conteúdo representativo de um estado mental, dado através de descrições sobre aquilo que o sujeito sabe e acredita sobre o mundo ao seu redor. O objetivo desta dissertação ao tratar sobre esta forma de bi-dimensionalismo é o de apresentá-lo como uma possível resposta para dois problemas gerados pela afirmação externalista de que nomes próprios e termos de tipos naturais são designadores rígidos e pela afirmação de que todo conteúdo de um estado mental é amplo. Estes dois problemas são a incompatibilidade do conteúdo amplo com o acesso privilegiado e a sua incompatibilidade com o papel explicatório que estados mentais intencionais parecem ter em relação aos comportamentos de um indivíduo, pois, se os indivíduos não possuem um acesso privilegiado aos conteúdos dos seus estados mentais, tal conteúdo amplo não poderá ser visto como sendo um causalmente relevante para os seus comportamentos. Contudo, os argumentos apresentados pelo externalismo semântico parecem ainda convincentes demais para considerar tais consequências como sendo um bom motivo para se abandonar a tese externalista. Além disso, vários exemplos do funcionamento da linguagem (como os casos do uso de nomes próprios e termos de espécies naturais) parecem indicar que o externalismo semântico é correto. Assim, neste trabalho, analisarei a teoria bi-dimensional à luz das afirmações externalistas sobre o significado e sobre a individuação dos conteúdos dos estados mentais, ou seja, como podendo ser uma teoria que, além de ser uma capaz de fornecer uma resposta viável para estes dois problemas, é também compatível com o conteúdo amplo da forma como é afirmado pelo externalismo. / The epistemic two-dimensionalism is the thesis that the mental states of a person have double division, possessing, therefore, a broad content and a narrow content. A broad content is the one whose determination depends partially on properties extrinsic to the individual: i.e., it is the one which is related to the world external to the individual, be it physical or social. On the other hand, the narrow content is the one completely determined by properties intrinsic to the individual, without the need of anything external. This narrow content is, according to Jacksons and Chalmers two-dimensionalism, the representative content of a mental state, presented through description of what the individual knows of and believes in the world around him. The objective of this dissertation dealing with this form of two-dimensionalism is to present it as a possible answer to two problems generated by the externalist affirmative that proper names and natural kind terms are rigid designators and the affirmative that all content in a mental state is broad. These two problems are the incompatibility of the broad content and the privileged access and its incompatibility with the explanatory role that intentional mental states seem to have regarding a persons behavior, for if people have no privileged access to the content of their mental states, such broad content cannot be seen as being causally relevant to their behaviors. However, the arguments presented by semantic externalism still seem too convincing to consider such consequences as being enough reason to all-together abandon the externalist thesis. Besides, a number of examples of languages functioning (as the use of proper names and natural kind terms) seem to point to the fact that semantic externalism is correct. Therefore, in this work, I shall analyze the two-dimensional theory under the light of externalist affirmatives on the meaning and on the individuation of the content of mental states, i.e., as being a thesis that not only is able to provide a viable answer to these two problems, but also is compatible with broad content as regarded by externalism.
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Sobre a possibilidade de um conteúdo estreito numa teoria bi-dimensional epistêmica / The possibility of a narrow content in a two-dimensional epistemic theory

Carolina Ignacio Muzitano 28 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O bi-dimensionalismo epistêmico é a tese de que os estados mentais de um indivíduo tem uma dupla divisão, tendo, então, um conteúdo amplo e um conteúdo estreito. Um conteúdo amplo é aquele cuja determinação depende em parte de propriedades extrínsecas ao sujeito: ou seja, é aquele que possui relação com o mundo externo ao sujeito, seja físico ou social. Já o conteúdo estreito é o conteúdo plenamente determinado por propriedades intrísecas ao sujeito, sem precisar recorrer a nada externo. Este conteúdo estreito será, de acordo com o bi-dimensionalismo de Jackson e de Chalmers, o conteúdo representativo de um estado mental, dado através de descrições sobre aquilo que o sujeito sabe e acredita sobre o mundo ao seu redor. O objetivo desta dissertação ao tratar sobre esta forma de bi-dimensionalismo é o de apresentá-lo como uma possível resposta para dois problemas gerados pela afirmação externalista de que nomes próprios e termos de tipos naturais são designadores rígidos e pela afirmação de que todo conteúdo de um estado mental é amplo. Estes dois problemas são a incompatibilidade do conteúdo amplo com o acesso privilegiado e a sua incompatibilidade com o papel explicatório que estados mentais intencionais parecem ter em relação aos comportamentos de um indivíduo, pois, se os indivíduos não possuem um acesso privilegiado aos conteúdos dos seus estados mentais, tal conteúdo amplo não poderá ser visto como sendo um causalmente relevante para os seus comportamentos. Contudo, os argumentos apresentados pelo externalismo semântico parecem ainda convincentes demais para considerar tais consequências como sendo um bom motivo para se abandonar a tese externalista. Além disso, vários exemplos do funcionamento da linguagem (como os casos do uso de nomes próprios e termos de espécies naturais) parecem indicar que o externalismo semântico é correto. Assim, neste trabalho, analisarei a teoria bi-dimensional à luz das afirmações externalistas sobre o significado e sobre a individuação dos conteúdos dos estados mentais, ou seja, como podendo ser uma teoria que, além de ser uma capaz de fornecer uma resposta viável para estes dois problemas, é também compatível com o conteúdo amplo da forma como é afirmado pelo externalismo. / The epistemic two-dimensionalism is the thesis that the mental states of a person have double division, possessing, therefore, a broad content and a narrow content. A broad content is the one whose determination depends partially on properties extrinsic to the individual: i.e., it is the one which is related to the world external to the individual, be it physical or social. On the other hand, the narrow content is the one completely determined by properties intrinsic to the individual, without the need of anything external. This narrow content is, according to Jacksons and Chalmers two-dimensionalism, the representative content of a mental state, presented through description of what the individual knows of and believes in the world around him. The objective of this dissertation dealing with this form of two-dimensionalism is to present it as a possible answer to two problems generated by the externalist affirmative that proper names and natural kind terms are rigid designators and the affirmative that all content in a mental state is broad. These two problems are the incompatibility of the broad content and the privileged access and its incompatibility with the explanatory role that intentional mental states seem to have regarding a persons behavior, for if people have no privileged access to the content of their mental states, such broad content cannot be seen as being causally relevant to their behaviors. However, the arguments presented by semantic externalism still seem too convincing to consider such consequences as being enough reason to all-together abandon the externalist thesis. Besides, a number of examples of languages functioning (as the use of proper names and natural kind terms) seem to point to the fact that semantic externalism is correct. Therefore, in this work, I shall analyze the two-dimensional theory under the light of externalist affirmatives on the meaning and on the individuation of the content of mental states, i.e., as being a thesis that not only is able to provide a viable answer to these two problems, but also is compatible with broad content as regarded by externalism.

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