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Caracteriza??o e an?lise das propriedades da fibra de Macambira (Bromelia Laciniosa)

Pimentel, Juliana Rangel de Morais 27 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:58:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JulianaRMP_DISSERT.pdf: 1714227 bytes, checksum: 8cb7005a86931b335594250a74884834 (MD5) Previous issue date: 2012-09-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Concern for the environment and the exploitation of natural resources has motivated the development of research in lignocellulosic materials, mainly from plant fibers. The major attraction of these materials include the fact that the fibers are biodegradable, they are a renewable natural resource, low cost and they usually produce less wear on equipment manufacturing when compared with synthetic fibers. Its applications are focused on the areas of technology, including automotive, aerospace, marine, civil, among others, due to the advantageous use in economic and ecological terms. Therefore, this study aims to characterize and analyze the properties of plant fiber macambira (bromelia laciniosa), which were obtained in the municipality of Ielmo Marino, in the state of Rio Grande do Norte, located in the region of the Wasteland Potiguar. The characterization of the fiber is given by SEM analysis, tensile test, TG, FTIR, chemical analysis, in addition to obtaining his title and density. The results showed that the extraction of the fibers, only 0.5% of the material is converted into fibers. The results for title and density were satisfactory when compared with other fibers of the same nature. Its structure is composed of microfibrils and its surface is roughened. The cross section has a non-uniform geometry, therefore, it is understood that its diameter is variable along the entire fiber. Values for tensile strength were lower than those of sisal fibers and curau?. The degradation temperature remained equivalent to the degradation temperatures of other vegetable fibers. In FTIR analysis showed that the heat treatment may be an alternative to making the fiber hydrophobic, since, at high temperature can remove the hemicellulose layer, responsible for moisture absorption. Its chemical constitution is endowed with elements of polar nature, so their moisture is around 8.5% which is equivalent to the percentage of moisture content of hydrophilic fibers. It can be concluded that the fiber macambira stands as an alternative materials from renewable sources and depending on the actual application and purpose, it may achieve satisfactory results / A preocupa??o com o meio ambiente e com o aproveitamento de recursos naturais tem motivado o desenvolvimento de pesquisas na ?rea de materiais lignocelul?sicos, principalmente de fibras vegetais. Os grandes atrativos desses materiais incluem o fato das fibras serem biodegrad?veis, serem um recurso natural renov?vel, terem geralmente baixo custo e produzirem menor desgaste nos equipamentos de fabrica??o quando comparadas com as fibras sint?ticas. Suas aplica??es est?o voltadas para a ?rea tecnol?gica, incluindo ind?strias automotiva, aeroespacial, naval, civil entre outras, devido ao uso vantajoso em termos econ?micos e ecol?gicos. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar e analisar as propriedades da fibra vegetal macambira (bromelia laciniosa), cuja foram obtidas no munic?pio de Ielmo Marinho, no estado do Rio Grande do Norte, situado na regi?o do Agreste Potiguar. A caracteriza??o da fibra se deu pelas an?lises de Microscopia Eletr?nica de Varredura (MEV), ensaio de tra??o, Termogravimetria (TG), Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), an?lise qu?mica, al?m da obten??o de sua densidade linear. Os resultados mostraram que na extra??o das fibras, apenas 0,5% do material ? convertido em fibras. Os resultados para densidade foram satisfat?rios quando comparados com outras fibras de mesma natureza. Sua estrutura ? constitu?da por microfibrilas e sua superf?cie ? rugosa. A se??o transversal n?o apresenta uma geometria uniforme, portanto, entende-se que seu di?metro ? vari?vel ao longo de toda fibra. Os valores para resist?ncia a tra??o foram inferiores aos de outras fibras lignocelul?sicas. A temperatura de degrada??o permaneceu equivalente ?s temperaturas de degrada??o das demais fibras vegetais. Na an?lise de FTIR, mostrou-se que o tratamento t?rmico pode provocar um rompimento das mol?culas. O percentual Regain confirmou-se em 8,5%. Pode-se concluir que a fibra de macambira destaca-se como mais uma alternativa dentre os materiais de fontes renov?veis e dependendo da sua real aplica??o e finalidade, a mesma pode alcan?ar resultados satisfat?rios
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Efeito antinociceptivo de espécies de bromeliaceae nativas da caatinga: um estudo comparativo

Raquel Gomes de Lima Saraiva, Sarah 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:33:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9483_1.pdf: 4370229 bytes, checksum: e8e56a766760a50453de971b216794f4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Bromeliaceae é uma família de monocotiledôneas de grande importância pela sua diversidade ecológica. Possui 57 gêneros e cerca de 3.000 espécies, das quais 40% podem ser encontradas no Brasil. A família apresenta uma longa história de uso etnobotânico, como fonte de fibras, alimentos e medicamentos. Foram selecionadas para o estudo três espécies de Bromeliaceae, Neoglaziovia variegata (Nv-EtOH), Encholirium spectabile (Es-EtOH) e Bromelia laciniosa (Bl-EtOH), todas com domínio fitogeográfico na caatinga. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antinociceptivo do extrato etanólico bruto dessas espécies em camundongos, utilizando estímulos químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e teste da formalina) e térmico (teste da placa quente), bem como realizar o estudo de toxicidade aguda, a fim de assegurar a utilização dos extratos e servir de parâmetros para o desenvolvimento de futuros medicamentos. Quanto à atividade antinociceptiva, os extratos demonstraram efeito em todos os ensaios experimentais. Nv-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o comportamento nociceptivo dos animais no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que os animais lamberam a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina, além de aumentar o tempo de permanência dos animais na placa quente, efeito este que foi revertido pela naloxona, sugerindo a participação dos receptores opióides no mecanismo de ação do extrato. Es-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente as contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. O extrato também mostrou efeito significativo em reduzir o tempo de lambida em ambas as fases do teste da formalina. Já no teste da placa quente, a administração de Es-EtOH não alterou o tempo de permanência dos animais sobre a placa quente, sugerindo para o extrato um possível mecanismo de ação periférico. Bl-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o número de contorções no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que o animal lambeu a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina. Quando foi utilizado o teste da placa quente, de uma maneira geral, a administração do extrato não induziu alterações no tempo de latência, porém na dose de 100 mg/kg, no tempo de 60 minutos, o extrato apresentou aumento no tempo de latência. Esse efeito não foi revertido pela naloxona. Este estudo mostrou que os extratos possuem atividade antinociceptiva em diversos modelos experimentais. Porém, o mecanismo exato peloqual exercem esse efeito ainda está sendo elucidado. Dessa forma, novos estudos são necessários para se chegar ao mecanismo de ação exato, bem como quais constituintes químicos são responsáveis pelo efeito antinociceptivo dos extratos. Na avaliação da toxidade aguda, a administração dos extratos nas doses de 2 e 5 g/kg pelas vias oral e intraperitoneal, respectivamente, não provocou morte nem alterações significativas nos parâmetros bioquímicos e hematológicos do sangue, assim, podemos considerar os extratos, de baixa toxicidade. Porém, de acordo com a análise histopatológica dos órgãos dos animais tratados com os extratos, a avaliação mostrou que houve algumas lesões, sobretudo no fígado e nos rins. Assim, faz-se necessário a realização de outros ensaios de toxicidade sub-crônica e crônica a fim de determinar o perfil de segurança dos extratos
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Efeito antinociceptivo de espécies de Bromeliaceae nativas da caatinga: um estudo comparativo

Lima-Saraiva, Sarah Raquel Gomes de 24 February 2011 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-04T13:49:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Sarah Raquel Gomes de Lima Saraiva.pdf: 4577192 bytes, checksum: 006435d59c24729500354b2115be773b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:49:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Sarah Raquel Gomes de Lima Saraiva.pdf: 4577192 bytes, checksum: 006435d59c24729500354b2115be773b (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / CNPq , FACEPE / Bromeliaceae é uma família de monocotiledôneas de grande importância pela sua diversidade ecológica. Possui 57 gêneros e cerca de 3.000 espécies, das quais 40% podem ser encontradas no Brasil. A família apresenta uma longa história de uso etnobotânico, como fonte de fibras, alimentos e medicamentos. Foram selecionadas para o estudo três espécies de Bromeliaceae, Neoglaziovia variegata (Nv-EtOH), Encholirium spectabile (Es-EtOH) e Bromelia laciniosa (Bl-EtOH), todas com domínio fitogeográfico na caatinga. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antinociceptivo do extrato etanólico bruto dessas espécies em camundongos, utilizando estímulos químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e teste da formalina) e térmico (teste da placa quente), bem como realizar o estudo de toxicidade aguda, a fim de assegurar a utilização dos extratos e servir de parâmetros para o desenvolvimento de futuros medicamentos. Quanto à atividade antinociceptiva, os extratos demonstraram efeito em todos os ensaios experimentais. Nv-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o comportamento nociceptivo dos animais no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que os animais lamberam a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina, além de aumentar o tempo de permanência dos animais na placa quente, efeito este que foi revertido pela naloxona, sugerindo a participação dos receptores opióides no mecanismo de ação do extrato. Es-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente as contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. O extrato também mostrou efeito significativo em reduzir o tempo de lambida em ambas as fases do teste da formalina. Já no teste da placa quente, a administração de Es-EtOH não alterou o tempo de permanência dos animais sobre a placa quente, sugerindo para o extrato um possível mecanismo de ação periférico. Bl-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o número de contorções no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que o animal lambeu a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina. Quando foi utilizado o teste da placa quente, de uma maneira geral, a administração do extrato não induziu alterações no tempo de latência, porém na dose de 100 mg/kg, no tempo de 60 minutos, o extrato apresentou aumento no tempo de latência. Esse efeito não foi revertido pela naloxona. Este estudo mostrou que os extratos possuem atividade antinociceptiva em diversos modelos experimentais. Porém, o mecanismo exato pelo LIMA-SARAIVA, S.R.G. Efeito antinociceptivo de espécies de Bromeliaceae nativas da caatinga: xi um estudo comparativo. qual exercem esse efeito ainda está sendo elucidado. Dessa forma, novos estudos são necessários para se chegar ao mecanismo de ação exato, bem como quais constituintes químicos são responsáveis pelo efeito antinociceptivo dos extratos. Na avaliação da toxidade aguda, a administração dos extratos nas doses de 2 e 5 g/kg pelas vias oral e intraperitoneal, respectivamente, não provocou morte nem alterações significativas nos parâmetros bioquímicos e hematológicos do sangue, assim, podemos considerar os extratos, de baixa toxicidade. Porém, de acordo com a análise histopatológica dos órgãos dos animais tratados com os extratos, a avaliação mostrou que houve algumas lesões, sobretudo no fígado e nos rins. Assim, faz-se necessário a realização de outros ensaios de toxicidade sub-crônica e crônica a fim de determinar o perfil de segurança dos extratos.

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