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Análise dos parâmetros parasitológicos e hematológicos e das subpopulações de células Th1, Th2, Th17, Treg e T citotóxica em pacientes com malária vivaxOurives, Samantha Soares 25 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-25 / CNPq / A malária é uma das doenças parasitárias de maior importância global e é responsável pelas principais causas de morbidade e mortalidade nas áreas tropicais e subtropicais do mundo. Apesar dos esforços para o controle da infecção em diferentes áreas endêmicas, a malária continua em expansão, e as medidas tradicionais de controle da transmissão são pouco eficazes. A resposta imune na malária é complexa, e os mecanismos de ativação e regulação de linfócitos T e suas citocinas ainda são pouco compreendidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação da parasitemia com o número de plaquetas e leucócitos, e identificar e quantificar as subpopulações específicas de células Th1, Th2, Th17 e Treg, durante a infecção por P. vivax. Avaliando a parasitemia e o número de plaquetas, foi verificado que existe correlação negativa (p<0,0005) entre esses parâmetros e que, dependendo da quantidade de parasitas, os pacientes com malária vivax apresentavam um maior grau de plaquetopenia (p<0,0001). Avaliando o número de parasitas e de leucócitos totais, foi verificada ausência de correlação entre esses parâmetros em pacientes com malária vivax. Além disso, também não foi detectada alteração no número de leucócitos totais quando comparado aos controles sadios. Posteriormente, foi realizada, por meio de citometria de fluxo, a identificação e quantificação das subpopulações de células T: Th1 (CD3+CD4+IFN-γ+), Th2 (CD3+CD4+IL4+), Th17 (CD3+CD4+IL-17+), Treg (CD4+CD25+CD127-) e citotóxica (CD3+CD8+), em pacientes com malária vivax e em controles sadios após cultura de linfócitos previamente isolados do sangue periférico, para verificar a alteração do número dessas subpopulações de linfócitos pela infecção por P. vivax. O percentual da citocina IL-10 também foi avaliado nas células Treg (CD4+CD25+CD127-IL-10+). Os indivíduos infectados por P. vivax apresentaram percentual de células T citotóxica e Th1 aumentadas. Já o percentual de células Th2, Th17 e Tregs não apresentaram diferenças entre os grupos. Porém, o percentual de células Treg que produziam a citocina IL-10 estava aumentado em pacientes com malária vivax, quando comparado aos controles sadios. Finalmente, a avaliação do número de células T CD4+ e T CD8+, indicou que não houve diferenças entre a proporção desses linfócitos em controles sadios e nem durante o processo infeccioso induzido por P. vivax. Em conclusão, pacientes com malária vivax apresentam um aumento no número de células T citotóxicas, Th1 e de células Treg (CD4+CD25+CD127-) produtoras de interleucina-10, indicando que a infecção por P. vivax ativa células específicas que podem participar na imunorregulação contra esse parasita. / Malaria is a parasitic disease of major global importance and is responsible for leading causes of morbidity and mortality in tropical and subtropical areas of the world. Despite efforts to control the infection in different endemic areas, malaria continues to expand, and the traditional transmission control measures are ineffective. The immune response in malaria is complex, and the mechanisms of activation and regulation of T lymphocytes and their cytokines are still poorly understood. The objective of this study was to evaluate the correlation of parasitemia with the number of platelets and leukocytes, and identify and quantify specific subpopulations of Th1, Th2, Th17 and Treg cells in infection by P. vivax. Evaluating the parasitemia and the number of platelets was verified that there is a negative correlation (p<0,0005) between these parameters and that, dependent of the number of parasites, vivax malaria patients showed higher degree of thrombocytopenia (p<0,0001). Evaluating the number of parasites and total leukocytes was observed no correlation between these parameters in patients with vivax malaria. Moreover, it was also not detected change in the number of total leukocytes when compared to healthy controls. Subsequently, was performed by flow cytometry, identification and quantification of T cell subsets: Th1 (CD3+CD4+IFN-γ+), Th2 (CD3+CD4+IL4+), Th17 (CD3+CD4+IL-17+), Treg (CD4+CD25+CD127-) and cytotoxic (CD3+CD8+) in patients with vivax malaria and healthy controls after lymphocyte culture previously isolated from peripheral blood, to verify the change in the number of these subpopulations lymphocytes by infection with P. vivax. The percentage of IL-10 was also evaluated on Treg cells (CD4+CD25+CD127+IL-10). Individuals infected with P. vivax showed increased percentage of Th1 and cytotoxic T cells. The percentage of Th2, Th17 and Treg cells did not differ between groups. However, the percentage of Treg cells that produce IL-10 cytokine was increased in patients with vivax malaria compared to healthy controls. Finally, the evaluation of the number of CD4+ T and CD8+ T cells indicated that there were no differences between the proportion of these lymphocytes in healthy controls or during the infectious process induced by P. vivax. In conclusion, vivax malaria patients show an increase in the number of cytotoxic T cell, Th1 and Treg cells (CD4+CD25+CD127-) producers of interleukin-10, indicating that infection with P. vivax activate specific cells which can participate in the immunoregulation against this parasite.
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