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Epidemiologia molecular de staphylococcus aureus resistentes e sensíveis à meticilina no Rio de Janeiro/RJSilva, Frederico Medeiros Rosas da January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Universidade Estácio de Sá. Campus Arcos da Lapa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / No Brasil, apenas uma cepa disseminada, o clone epidêmico brasileiro (BEC) de MRSA, foi
amplamente caracterizada, apresentando o cassete estafilocócico de resistência à meticilina
(SCCmec) IIIA de 67 Kb e multirresistência antibiótica. Entretanto, novos clones de MRSA
não-multirresistentes com alta virulência têm sido descritos em infecções comunitárias e
hospitalares em vários países. Estes clones abrigam SCCmec curtos, com cerca de 24 Kb,
portanto mais eficiente na transferência, replicação e tradução. Este estudo objetiva
descrever o background genético dos clones de S. aureus envolvidos em infecções no Rio
de Janeiro/RJ. Foram coletadas 139 amostras de S. aureus (54 MRSA), isoladas de
pacientes de sete hospitais e de um laboratório de patologia clínica. As amostras foram
submetidas a análises moleculares por diversos métodos. Com a análise por Multilocus
Restriction Fragment Typing (MLRFT), caracterização do tipo de SCCmec e a presença de
genes para leucocidina Panton-Valentine (PVL), juntamente com o perfil de resistência
antimicrobiana, definiu-se 37 cepas representativas que foram posteriormente submetidos
ao sequenciamento por Multilocus Sequence Typing (MLST) e caracterizados por Pulsed
Field Gel Electrophoresis (PFGE). A combinação de todas as abordagens permitiu o
agrupamento dos isolados em 22 grupos clonais. O genótipo prevalente correspondeu à
cepa nosocomial MRSA/BEC e foi caracterizada pelo RTF-BAAACAC / Sequence Type (ST)
239/SCCmec IIIA / Pulsotipo A / PVL negativo / multirresistência antibiótica. Outros 5 grupos
clonais apresentaram cepas de MSSA e MRSA não-MDR com SCCmecs curtos. Quinze
RFTs apresentaram somente cepas de MSSA com grande diversidade genotípica entre si,
sendo 27,4% dessas PVL-positivas. Algumas cepas MRSA não-MDR PVL-positivas foram
agrupadas em dois genótipos: RFT-AAAAAAA (ST-1) e RFT–BBBBBAB (ST-30), com
SCCmec IVa e IV, respectivamente. Essas são características de clones comunitários
disseminados pelo mundo, porém foram encontradas em MRSA hospitalares. De forma
interessante, amostras pertencentes ao ST-30 foram identificadas como de origem
hospitalar. Entretanto, um isolado foi derivado de infecção comunitária, demonstrando
compartilhamento de cepas entre comunidade e hospital. A presença de SCCmecs curtos
em cepas MRSA não-MDR direciona à possível emergência de novos clones resistentes. Os
perfis heterogêneos de MRSA encontrados no Brasil reforçam a dinâmica da estrutura
genética populacional deste patógeno e a importância de procedimentos de tipagem
molecular para definir as relações entre isolados nosocomiais e comunitários. / In Brazil, a solely strain has been found disseminated, the Brazilian Epidemic Clone (BEC) of
MRSA, was detected, characterized by the presence of a 67Kb staphylococcal chromosomal
cassette of methicillin resistance (SCCmec) IIIA and antibiotic multiresistance. However, new
non-multiresistant highly virulent MRSA strains have been described in community and
nosocomial infections in several countries. These clones harbor a smaller SCCmec of
around 24Kb and therefore more efficient in transferring, replication and translation. This
study aim to describe the genetic background of S. aureus clones associated to infections in
Rio de Janeiro/RJ. One hundred and thirty nine S. aureus samples were collected (54 MRSA
isolates) from patients from seven hospitals and from a clinical pathology laboratory. These
samples were submitted to molecular analyses by several methods. Multilocus Restriction
Fragment Typing (MLRFT), SCCmec typing and the presence of the Panton-Valentine
Leucocidin (PVL) genes, in association with the antimicrobial resistance profile, defined 37
representative isolates that were further submitted to DNA sequencing by Multilocus
Sequence Typing (MLST) and also characterized by Pulsed Field Gel Electrophoresis
(PFGE). The combination of all approaches allowed the clustering of the isolates into 22
clonal groups. The most prevalent genotype corresponded to MRSA/BEC nosocomial strain
and was characterized as RFT-BAAACAC, Sequence Type (ST) 239, SCCmec IIIA,
Pulsotype A, PVL-negative and antibiotic multiresistance. The other 5 clonal groups
presented MSSA and non-MDR MRSA strains with smaller SCCmecs. Fifteen RFTs
presented only MSSA strains with large genotypic diversity being 27,4% of the MSSA
samples PVL-positives. Some PVL-positive non-MDR MRSA strains were clustered into two
genotypes: RFT-AAAAAAA (ST-1) and RFT–BBBBBAB (ST-30), with SCCmec IVa and IV,
respectively. These are characteristics of community isolates worldwide disseminated,
however they are found in nosocomial MRSA strains. Notably, in this study, samples
characterized as ST-30 was identified, in its majority, from hospital origin. However, an
isolate was derived from community infection, depicting sharing among community and
hospital settings. The presence of shorter SCCmecs in non-MDR MRSA strains leads to the
posible emergence of new resistant clones. The heterogeneous MRSA profiles found in
Brazil reinforce the dynamics of the genetic population structure of this pathogen and the
importance of molecular typing procedures to define the relationship among nosocomial and
community strains.
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