Made available in DSpace on 2015-04-14T13:20:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 389626.pdf: 605539 bytes, checksum: c186240f98f2699718c2ba3feef7f8ab (MD5) Previous issue date: 2007-03-28 / A presente disserta??o analisa a din?mica da acumula??o e as resist?ncias promovidas pelos sindicatos. Para isto, se apoia na pesquisa bibliogr?fica, a fim de realizar uma s?ntese, considerando os movimentos nacionais e suas repercuss?es no local. Efetua uma incurs?o na hist?ria brasileira especialmente no que se refere ao enfrentamento realizado pelas entidades sindicais as express?es das desigualdades sociais oriundas do processo de acumula??o. Enfatiza as a??es coletivas, pois estas requerem um associativismo consciente e refletem as contradi??es no interior das classes sociais, bem como o antagonismo de classe. A pesquisa desenvolvida evidencia que a domina??o consentida ou coercitiva realizada pelas classes dominantes brasileiras visando a acumula??o sofre muta??es de acordo com o contexto hist?rico, cultural, pol?tico e econ?mico. Ressalta que as classes subalternas sempre resistiram ao processo de acumula??o de acordo com as condi??es objetivas e o grau de desenvolvimento da consci?ncia coletiva. Esta situa??o ? confirmada com o resgate hist?rico da forma??o do Brasil a partir das particularidades origin?rias do processo de coloniza??o, o qual integrava o sistema col?nia. Busca compreender as desigualdades de desenvolvimento econ?mico da sociedade brasileira e as singularidades do munic?pio de Caxias do Sul e no Sindicato dos Trabalhadores nas Ind?strias Metal?rgicas, Mec?nicas e de Material El?trico. O resultado disto, ? a convic??o de que as an?lises das singularidades s?o importantes, pois os estudos generalizantes empobrecem o conhecimento da realidade social, da mesma forma que a fragmenta??o impede a compreens?o do processo na sua de totalidade. Al?m disto, a disserta??o ao realizar uma s?ntese hist?rica das resist?ncias a acumula??o destaca o papel do Estado na regula??o ou n?o dos direitos, situando-o como esfera de disputa pol?tica e da qual, dependem as conquistas das classes subalternas. O estudo aponta, ainda para a compreens?o do processo de reestrutura??o produtiva e o novo padr?o de acumula??o capitalista e seus impactos no sindicato e a??o coletiva, para contribuir com a formula??o de estrat?gias de a??o sindical para enfrentar as express?es da quest?o social considerando toda heran?a hist?rica

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:20:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 428246.pdf: 253207 bytes, checksum: 0285aa6d62a9f25a5998cb750e41788a (MD5) Previous issue date: 2010-12-20 / A presente tese analisa como o movimento sindical dos trabalhadores enfrenta o complexo de reestrutura??o produtiva, tendo como l?cus de investiga??o o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind?strias Metal?rgicas, Mec?nicas e de Material El?trico de Caxias do Sul, no RS. Essa pesquisa ? apoiada na literatura especializada, em entrevistas e em grupo focal com os trabalhadores, sua an?lise permite verificar em que medida o Sindicato tem atuado de maneira a resistir ? ofensiva do capital no processo produtivo, em busca da supera??o da sua crise estrutural. A fim de melhor compreender o movimento sindical, pesquisaram-se as ra?zes do sindicalismo no Brasil, com suas transforma??es e heran?as seletivas do passado quanto ? sua organiza??o e a formas de resist?ncia. No contexto atual, analisam-se as metamorfoses tecnol?gicas e de gest?o e organiza??o do trabalho no ?mbito do processo produtivo, em meio ? mundializa??o do capital. Destacam-se a ofensiva e seus impactos no mundo do trabalho, especialmente diante da tentativa de captura da subjetividade dos trabalhadores. A pesquisa evidenciou a emerg?ncia e o est?gio da reestrutura??o produtiva em Caxias do Sul, as a??es desenvolvidas pelo Sindicato, a participa??o e a percep??o dos trabalhadores da a??o sindical, os motivos da sindicaliza??o ou n?o dos mesmos e o papel da entidade. Os resultados demonstram que, mesmo diante da subsun??o de trabalhadores ? l?gica do capital, o sindicato dos trabalhadores metal?rgicos tem resistido a essa ofensiva, indicando a exist?ncia de condi??es para a atua??o classista diante das contradi??es geradas pelas rela??es capitalistas de trabalho assalariado.