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Espectroscopia de campo integral do Homúnculo de eta Carinae / Integral field spectroscopy of the Homunculus nebulaTeodoro, Mairan Macedo 17 June 2005 (has links)
Nesta dissertação são apresentados os resultados obtidos da espectroscopia de campo integral da nebulosa do Homúnculo. As observações foram feitas na banda J, no intervalo de 10620 Å até 12960 Å, utilizando o IFU (Integral Field Unit) do espectrógrafo CIRPASS (Cambridge Infrared Panoramic Survey Spectrograph), que possui 499 lentes hexagonais. A amostragem espacial é de 0,25"/lente e a resolução espectral, R=3200. A linha do [Fe II] λ12567 permitiu a identificação de duas estruturas no lóbulo NW que ainda não haviam sido relatadas. Através da tomografia Doppler, essas estruturas indicaram a existência de uma região de baixa densidade localizada no lóbulo NW e que não é visível nas imagens feitas na região óptica. Além disso, o Pequeno Homúnculo também foi identificado através do mapeamento das componentes e também nos mapas de velocidade da linha do [Fe II] λ12567. As regiões polares da nebulosa do Homúnculo (onde ocorre a colisão mais intensa entre o vento da fonte central e a região interna dos lóbulos) são mais opacas do que as paredes dos mesmos. Isso é verificado pela diminuição na intensidade da linha do [Fe II] λ12567 no lóbulo SE e pelo aumento desta na linha de visada do lóbulo NW. O disco equatorial foi observado nas linhas da série do H (Paβ e Paγ) e na linha do He I λ10830 como uma componente devido à emissões intrínsecas até distâncias superiores às dimensões aparentes do disco que é observado nas imagens feitas na faixa óptica. A linha do [Fe II] λ12567 também apresenta uma componente associada ao disco equatorial. Regiões de baixa densidade localizadas no toro que envolve a fonte central permitem que a radiação ultravioleta escape e excite o gás contido no disco equatorial. O melhor exemplo desse efeito foi detectado pela tomografia Doppler da linha do He I λ10830, que revelou uma componente de emissão intrínseca que atinge distâncias superiores à borda aparente do lóbulo NW do Homúnculo, e que foi completamente mapeada pela primeira vez nesta dissertação. / The Homunculus nebula was mapped using the integral field technique and the results are presented in this dissertation. The observations were obtained in the J band in the range from 10620 Å to 12960 Å using the CIRPASS's IFU, which contains 499 hexagonal lenses. The spatial sampling is 0,25"/lens and the spectral resolution, set to R=3200. The [Fe II] λ12567 line allowed the identification of two structures in the NW lobe that had not been reported yet. Doppler tomography of this structures revealed a low density region placed in the NW lobe that is not seen in the optical images. Besides, the Little Homunculus was also detected both in the mapping of components of the [Fe II] λ12567 and in its velocity maps. In the Homunculus nebula, the polar regions (where the shock between the stellar bipolar wind and the internal wall of the lobes is stronger) are more opaque than the lobe walls. This can be verified by the decrease in the intensity of the [Fe II] λ12567 in the SE lobe and the enhancement of this line emission in the NW lobe. Emissions due to the equatorial disc were detected both in the H series (Paβ and Paγ) and the He I λ10830 as an intrinsic component up to distances greater than the aparent dimensions of the disc seen in the images taken in the optical range. The [Fe II] λ12567 also presents the component due to the equatorial emission. Low density regions in the torus involving the central source allow a beam of radiation to escape to large radii and thereby excite the gas contained in the equatorial disc. The best example of this effect was detected in the Doppler tomography of the He I λ10830 line, that revealed an intrinsic emission component which reaches distances larger than the aparent boundary of the NW lobe and was firstly mapped in this dissertation.
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Espectroscopia de campo integral do Homúnculo de eta Carinae / Integral field spectroscopy of the Homunculus nebulaMairan Macedo Teodoro 17 June 2005 (has links)
Nesta dissertação são apresentados os resultados obtidos da espectroscopia de campo integral da nebulosa do Homúnculo. As observações foram feitas na banda J, no intervalo de 10620 Å até 12960 Å, utilizando o IFU (Integral Field Unit) do espectrógrafo CIRPASS (Cambridge Infrared Panoramic Survey Spectrograph), que possui 499 lentes hexagonais. A amostragem espacial é de 0,25"/lente e a resolução espectral, R=3200. A linha do [Fe II] λ12567 permitiu a identificação de duas estruturas no lóbulo NW que ainda não haviam sido relatadas. Através da tomografia Doppler, essas estruturas indicaram a existência de uma região de baixa densidade localizada no lóbulo NW e que não é visível nas imagens feitas na região óptica. Além disso, o Pequeno Homúnculo também foi identificado através do mapeamento das componentes e também nos mapas de velocidade da linha do [Fe II] λ12567. As regiões polares da nebulosa do Homúnculo (onde ocorre a colisão mais intensa entre o vento da fonte central e a região interna dos lóbulos) são mais opacas do que as paredes dos mesmos. Isso é verificado pela diminuição na intensidade da linha do [Fe II] λ12567 no lóbulo SE e pelo aumento desta na linha de visada do lóbulo NW. O disco equatorial foi observado nas linhas da série do H (Paβ e Paγ) e na linha do He I λ10830 como uma componente devido à emissões intrínsecas até distâncias superiores às dimensões aparentes do disco que é observado nas imagens feitas na faixa óptica. A linha do [Fe II] λ12567 também apresenta uma componente associada ao disco equatorial. Regiões de baixa densidade localizadas no toro que envolve a fonte central permitem que a radiação ultravioleta escape e excite o gás contido no disco equatorial. O melhor exemplo desse efeito foi detectado pela tomografia Doppler da linha do He I λ10830, que revelou uma componente de emissão intrínseca que atinge distâncias superiores à borda aparente do lóbulo NW do Homúnculo, e que foi completamente mapeada pela primeira vez nesta dissertação. / The Homunculus nebula was mapped using the integral field technique and the results are presented in this dissertation. The observations were obtained in the J band in the range from 10620 Å to 12960 Å using the CIRPASS's IFU, which contains 499 hexagonal lenses. The spatial sampling is 0,25"/lens and the spectral resolution, set to R=3200. The [Fe II] λ12567 line allowed the identification of two structures in the NW lobe that had not been reported yet. Doppler tomography of this structures revealed a low density region placed in the NW lobe that is not seen in the optical images. Besides, the Little Homunculus was also detected both in the mapping of components of the [Fe II] λ12567 and in its velocity maps. In the Homunculus nebula, the polar regions (where the shock between the stellar bipolar wind and the internal wall of the lobes is stronger) are more opaque than the lobe walls. This can be verified by the decrease in the intensity of the [Fe II] λ12567 in the SE lobe and the enhancement of this line emission in the NW lobe. Emissions due to the equatorial disc were detected both in the H series (Paβ and Paγ) and the He I λ10830 as an intrinsic component up to distances greater than the aparent dimensions of the disc seen in the images taken in the optical range. The [Fe II] λ12567 also presents the component due to the equatorial emission. Low density regions in the torus involving the central source allow a beam of radiation to escape to large radii and thereby excite the gas contained in the equatorial disc. The best example of this effect was detected in the Doppler tomography of the He I λ10830 line, that revealed an intrinsic emission component which reaches distances larger than the aparent boundary of the NW lobe and was firstly mapped in this dissertation.
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