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Avaliação das propriedades mecânica dos pré-moldados de gesso alterados microestruturalmente e estudo das causas do amarelamento pós-pintura

Dourado Pinho, Renata January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:39:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7370_1.pdf: 7813422 bytes, checksum: bbd9beb7af2f8280ca37dbc2abe2ecd7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Pré-moldados de gesso são largamente utilizados na construção civil para o acabamento do interior devido a interessantes propriedades acústicas, térmicas, elétricas e, principalmente, por ser um produto de custo relativamente baixo. No Pólo Gesseiro Pernambucano, localizado na Região de Araripe, semi-árido nordestino, é produzido anualmente mais de 600 mil toneladas de gesso, CaSO4.2H2O, que corresponde a 85% da produção nacional. Além da produção de gesso a partir do processo de calcinação da gipsita, CaSO4.2H2O, hoje existem no Pólo Gesseiro mais de 200 fábricas de pré-moldados, e um dos principais produtos é a placa de gesso, que possui uma dimensão de 60x60 cm2 e pesa em torno de 6 kg. Os pré-moldados de gesso são produzidos através de processo de hidratação do gesso utilizando moldes específicos, entretanto sua maior aplicação na construção civil está limitada devido ao seu peso excessivo e, além disso, após a pintura, pode apresentar manchas amareladas de natureza ainda desconhecida. O pré-moldado de gesso é um material frágil, que possui uma boa resistência à de compressão, mas baixas resistências à flexão e ao impacto. Sabe-se que as características mecânicas dos pré-moldados de gesso dependem de diversos fatores, tais como: a natureza do gesso utilizado (gesso-a e b) e o processo da preparação: consistência (relação de água/gesso em peso) e a presença de aditivos. Visando uma melhoria das propriedades mecânicas dos prémoldados de gesso, particulados, fibras naturais e sintéticas, e aditivos químicos são adicionados a práticas atuais de fabricação dos mesmos. No entanto, a introdução dessas novas substâncias nos pré-moldados de gesso reflete na elevação de custo do produto final e introduz a necessidade de reciclagem dos pré-moldados após o uso. Neste trabalho, as propriedades mecânicas dos pré-moldados de gesso-b tratados termicamente e aditivados com gesso-a, partículas de gipsita e anidrita-III foram avaliadas através de ensaios de compressão e flexão, medidas de densidade, espectrofotometria de infravermelho, difração e espalhamento de raios-X. No total, 1224 amostras de blocos de prémoldados de gesso foram preparadas em laboratório. Na preparação de blocos, a consistência (relação água/gesso) foi variada entre 0,4 a 1. Os ensaios de compressão e flexão foram realizados com equipamento de tração e compressão universal. Com respeito à abordagem de amarelamento, amostras de regiões amareladas e não amareladas foram coletadas e caracterizadas com técnicas avançadas de caracterização de materiais tais como ressonância magnética, fluorescência de raios-X, espectroscopia de infravermelho e ultravioleta, microscopia eletrônica de varredura, análise microbiológica. Como resultado, a tensão de compressão variou de 1 MPa a 25 MPa. A tensão de flexão variou de 0.5 MPa a 12 MPa. Os valores de densidade variaram 0.7 g/cm3 a 1.5 g/cm3. Portanto, dependendo do tipo de particulado adicionado, pode-se melhorar substancialmente as propriedades mecânicas do pré-moldado de gesso em relação aos fabricados pelo processo convencional. Ademais, uma correlação linear foi obtida entre as tensões e a densidade relativa, que poderá ser utilizado para avaliar a resistência mecânica do produto final. A caracterização das amostras amareladas e não-amareladas com técnicas avançadas não acusou possíveis agentes responsáveis pelo problema. A observação com microscopia eletrônica de varredura e análise microbiológica mostraram que o problema de amarelamento não é causadopor fungos. Em testes de amarelamento no laboratório, observou-se que, dentre as hipóteses sobre causa do amarelamento, devido ao desmoldante, o óleo de soja apresentou um amarelamento nos blocos, mas depois de passarem por um processo de pintura, a mancha amarelada foi totalmente coberta com a camada da tinta. Outros tipos de desmoldantes utilizados não geraram o amarelamento. Com relação à adição de sulfato de ferro, FeSO4, observou-se um amarelamento dos blocos, porém depois de aplicada a tinta, o fenômeno do amarelamento não migrou para a superfície. Testes sobre a presença da pirita, FeS2, mesmo com a aplicação do selante, resultaram num amarelamento da tinta. Portanto, a adição de FeS2 apresenta-se como um possível causador do amarelamento nos pré-moldados pintados

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