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Aspectos da dinamica populacional de duas especies em floresta tropical seca (Caatinga), nordeste do Brasil

Araujo, Elcida de Lima 16 February 1998 (has links)
Orientadores: Fernando Roberto Martins, Flavio Antonio Maes Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T13:05:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Araujo_ElcidadeLima_D.pdf: 4556431 bytes, checksum: 7bc3b1041b7aa02484e2751c59bc4326 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: A terceira maior formação vegetal dos trópicos em área, de acordo com Sabogal (1992), é representada por florestas secas. Na região nordeste do Brasil, a maior formação vegetacional seca é a caatinga. A caatinga é representa por vários tipos fisinômicos. No estado de Pernambuco, em função do total de pluviosidade regional, a caatinga é classificada como de agreste (pluviosidade média anual em torno 600 mm) e caatinga de sertão (pluviosidade média anual em torno de 500 mm). A flora local é diversificada, mas a caatinga tem uma menor riqueza de espécies que outras formações não secas (Andrade-Lima 1960, 1981; Sampaio 1995). Diversidade de espécies e abundância de populações é um tema pesquisado com certa freqüência em florestas úmidas. Apesar de haver muitas questões a serem respondidas, Clark 1994 apresentou que as seguintes conclusões poderiam ser generalizadas em florestas úmidas: 1) numa comunidade, o número de espécies raras é maior que o de espécies abundantes; 2) há uma influência da sazonal idade climática no crescimento, sobrevivência e reprodução; 3) a abundância e o crescimento de algumas espécies estão relacionados com a natureza do solo, topografia e fase de desenvolvimento (natural ou induzida) da floresta; 4) o crescimento e a reprodução são mais lentos na sombra; 5) a taxa de mortalidade das populações pode ser influenciada pelo tamanho das plantas, tendendo a ser maior nos menores tamanhos e podendo diferir entre os grupos ecológicos e (6) a taxa de crescimento varia devido a dif.erenças individuais, ao longo do tempo e entre distintas classes de tamanhp, podendo ainda diferir entre plantas de uma mesma espécie que ocorram em diferentes estádios sucessionais de uma floresta. Em florestas secas do tipo caatinga, a maioria dos levantamentos florísticos e fitossociológicos tem consistentemente mostrado a ocorrência de baixa equabilidade entre as populações simpátricas (Araújo 1990; Sampaio 1995), como ocorre em florestas úmidas (Clark 1994), mas até o momento, não havia sido desenvolvido nenhum estudo sobre os fatores atuantes na dinâmica populacional de espécies arbóreas e suas implicações nas relações de abundâncias das populações. A característica ambiental mais marcante no domínio das caatingas é a estacionalidade hídrica (apenas 4 a 6 meses de chuvas por ano). Em florestas úmidas, os estudos têm mostrado que a variação temporal e espacial de recursos pode levar a uma diferenciação de nichos das espécies vegetais no interior das florestas e influenciar no crescimento e na sobrevivência de seus indivíduos (Cook 1980; Lang & Knight 1983; Lieberman & Lieberman 1987; Weldden et aI. 1991; Clark et aI. 1993; Condit et aI. 1995; Danciguer 1996; Martini 1996). Não é possivel, numa série temporal curta, avaliar todos os fatores interatuantes na dinâmica das populações vegetais. Assim, neste estudo, incialmente nos propômos a avaliar o papel do clima regional na dinâmica de populações arbóreas perenes, de elevada densidade e ampla distribuição na caatinga e tentar identificar características, apresentadas pelos indivíduos durante a ontogenia, que sejam importantes e que possibilitem a manutenção das abundâncias das populações nestes ambientes de tão forte restrição hídrica. O trabalho está dividido em três capítulos. O primeiro, analisa e compara o efeito da heterogeneidade temporal na dinâmica das populações sem considerar a ontogenia individual. O segundo, identifica os estádios nas populações e avalia se mudanças na ontogenia corresponderiam as diferenças de tamanho e forma do caule das plantas, o terceiro, avalia o efeito da sazonalidade climática no crescimento dos indivíduos nos diferentes estádios e verifica se existe algum padrão na destinação de recursos entre o crescimento em altura e em diâmetro das plantas nos diferentes estádios do desenvolvimento. A lieterogeneidade espacial pode ter forte influência no crescimento e sobrevivência dos indivíduos, mas este estudo não avalia este efeito, tendo sido tomado o cuidado de estabelecer a área experimental num trecho plano, onde a fisionomia da vegetação fosse bastante homogênea para minimizar a possibilidade da influência da heterogeneidade espacial. As questões que nos propômos a responder em cada capítulo são: Capítulo I, 1) o que ocorre com o tamanho das populações nos meses?; 2) as taxas de natalidade e mortalidade das populações diferem entre as estações? e 3) populações co-ocorrentes respondem da mesma forma à estacionalidade?; Capítulo 11, 1) quais são e como são caracterizados os estádios ontogenéticos de cada população? 2) mudanças macromorfológicas externas correspodem a mudanças no tamanho do caule? 3) relações alométricas entre comprimento e diâmetro do caule são constantes entre os estádios? e Capítulo 111, 1) como ocorre o crescimento em altura e em diâmetro nos diferentes estádios ontogenéticos? 2) o crescimento foi constante durante o ano e entre os estádios? 3) o crescimento em altura é limitado pelo crescimento em diâmetro? 4) o crescimento em altura e em diâmetro é limitado pelo tamanho inicial do indivíduo? 5) O crescimento difere entre espécies? / Doutorado / Doutor em Ciências

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