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Prevalência, fatores de risco e marcadores bioquímicos em cães com lama biliar diagnosticada por ultrassonografia / Prevalence, risk factors and biochemical markers in dogs with ultrasound diagnosed biliary sludge

Secchi, Priscila January 2011 (has links)
A lama biliar em cães é considerada um achado incidental, sendo frequentemente identificada durante ultrassonografias abdominais como sedimento ecogênico de baixa amplitude sem sombra acústica e com mobilidade gravidade dependente. Em humanos, a presença de lama biliar é considerada anormal e está associada a diversas situações clínicas e complicações como cálculos biliares, colangite e pancreatite aguda. Em cães sua importância clínica ainda é desconhecida. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência, avaliar fatores de risco, alterações encontradas ao exame de ultrassom e marcadores bioquímicos em cães com lama biliar diagnosticada por ultrassonografia. Determinou-se a prevalência e a influência das diferentes raças, sexo e idade na lama biliar, a partir de 1.021 cães submetidos à ultrassonografia abdominal, independente do estado de saúde. Desse total, foram selecionados por conveniência, 100 cães para avaliação das alterações encontradas na ultrassonografia, dos fatores de risco e dos marcadores bioquímicos perante a presença ou ausência de lama biliar. Os resultados mostraram que a prevalência de lama biliar é alta, sendo que cães com 10 anos ou mais estiveram mais predispostos. Machos e fêmeas foram acometidos em igual intensidade, havendo uma maior prevalência nas raças Beagle, Cocker Spaniel e Poodle. Nenhum dos marcadores bioquímicos estudados demonstrou correlação significativa com a lama e através da quantificação desse sedimento foi possível sugerir que o espessamento biliar raramente progride podendo acarretar complicações mais graves como a mucocele e colelitíase. Condição corporal e a castração não demonstraram relação com a presença de lama biliar e o tipo de dieta não foi considerado como o principal fator de risco, havendo apenas fraca associação da lama com o abuso da alimentação com petiscos veterinários. Já o uso de medicamentos demonstrou estar entre as possíveis causas para o desenvolvimento do espessamento biliar. Pacientes com doenças cardiovasculares encotraram-se no grupo de risco e a maior ocorrência de hepatomegalia nos cães acometidos pela lama foi associada à congestão hepática passiva, consequência das cardiopatias. Acredita-se que o fator idade também possa estar relacionado a esse fato, já que as cardiopatias são mais frequentes em cães mais velhos. / The biliary sludge in dogs is deemed to be an incidental finding, and is often identified during abdominal ultrasound as echogenic sediment of low amplitude without acoustic shadowing and gravity dependent mobility. In humans, the presence of biliary sludge is considered abnormal and it is associated with various medical conditions and complications such as gallstones, cholangitis and acute pancreatitis. In dogs their clinical importance is still unknown. The aims of this study were to estimate prevalence, evaluate risk factors, findings on ultrasound examination and biochemical markers in dogs with biliary sludge diagnosed by ultrasonography. It was determined the prevalence and influence of different breeds, gender and age in biliary sludge, from 1.021 dogs undergoing abdominal ultrasonography, regardless of their health status. Overall, it was selected for convenience, 100 dogs for evaluation of abnormalities found on ultrasound, the risk factors and biochemical markers before the presence or absence of biliary sludge. The results showed that the prevalence of biliary sludge is high, and dogs with 10 years old or more were more predisposed. Males and females were affected at the same intensity, with greater prevalence in breeds Beagle, Cocker Spaniel and Poodle. None of the biochemical markers studied showed a significant correlation with the sludge and through the quantification of sediment was possible to suggest that the thickened bile rarely progresses and may cause more serious complications such as mucocele and cholelithiasis. Body condition and castration showed no correlation with the presence of biliary sludge and the type of diet was not considered a major risk factor, with only a weak association of the sludge with the abuse with veterinarians’ snacks. But the use of medicines proved to be among the possible causes for the development of the thickened bile. Patients with cardiovascular diseases lay in the risk group and higher incidence of hepatomegaly in dogs affected by the mud was associated to passive hepatic congestion, as consequence of cardiopathies. It is believed that the age factor may also be related to this fact, since cardiopathies are more common in older dogs.
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Prevalência, fatores de risco e marcadores bioquímicos em cães com lama biliar diagnosticada por ultrassonografia / Prevalence, risk factors and biochemical markers in dogs with ultrasound diagnosed biliary sludge

Secchi, Priscila January 2011 (has links)
A lama biliar em cães é considerada um achado incidental, sendo frequentemente identificada durante ultrassonografias abdominais como sedimento ecogênico de baixa amplitude sem sombra acústica e com mobilidade gravidade dependente. Em humanos, a presença de lama biliar é considerada anormal e está associada a diversas situações clínicas e complicações como cálculos biliares, colangite e pancreatite aguda. Em cães sua importância clínica ainda é desconhecida. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência, avaliar fatores de risco, alterações encontradas ao exame de ultrassom e marcadores bioquímicos em cães com lama biliar diagnosticada por ultrassonografia. Determinou-se a prevalência e a influência das diferentes raças, sexo e idade na lama biliar, a partir de 1.021 cães submetidos à ultrassonografia abdominal, independente do estado de saúde. Desse total, foram selecionados por conveniência, 100 cães para avaliação das alterações encontradas na ultrassonografia, dos fatores de risco e dos marcadores bioquímicos perante a presença ou ausência de lama biliar. Os resultados mostraram que a prevalência de lama biliar é alta, sendo que cães com 10 anos ou mais estiveram mais predispostos. Machos e fêmeas foram acometidos em igual intensidade, havendo uma maior prevalência nas raças Beagle, Cocker Spaniel e Poodle. Nenhum dos marcadores bioquímicos estudados demonstrou correlação significativa com a lama e através da quantificação desse sedimento foi possível sugerir que o espessamento biliar raramente progride podendo acarretar complicações mais graves como a mucocele e colelitíase. Condição corporal e a castração não demonstraram relação com a presença de lama biliar e o tipo de dieta não foi considerado como o principal fator de risco, havendo apenas fraca associação da lama com o abuso da alimentação com petiscos veterinários. Já o uso de medicamentos demonstrou estar entre as possíveis causas para o desenvolvimento do espessamento biliar. Pacientes com doenças cardiovasculares encotraram-se no grupo de risco e a maior ocorrência de hepatomegalia nos cães acometidos pela lama foi associada à congestão hepática passiva, consequência das cardiopatias. Acredita-se que o fator idade também possa estar relacionado a esse fato, já que as cardiopatias são mais frequentes em cães mais velhos. / The biliary sludge in dogs is deemed to be an incidental finding, and is often identified during abdominal ultrasound as echogenic sediment of low amplitude without acoustic shadowing and gravity dependent mobility. In humans, the presence of biliary sludge is considered abnormal and it is associated with various medical conditions and complications such as gallstones, cholangitis and acute pancreatitis. In dogs their clinical importance is still unknown. The aims of this study were to estimate prevalence, evaluate risk factors, findings on ultrasound examination and biochemical markers in dogs with biliary sludge diagnosed by ultrasonography. It was determined the prevalence and influence of different breeds, gender and age in biliary sludge, from 1.021 dogs undergoing abdominal ultrasonography, regardless of their health status. Overall, it was selected for convenience, 100 dogs for evaluation of abnormalities found on ultrasound, the risk factors and biochemical markers before the presence or absence of biliary sludge. The results showed that the prevalence of biliary sludge is high, and dogs with 10 years old or more were more predisposed. Males and females were affected at the same intensity, with greater prevalence in breeds Beagle, Cocker Spaniel and Poodle. None of the biochemical markers studied showed a significant correlation with the sludge and through the quantification of sediment was possible to suggest that the thickened bile rarely progresses and may cause more serious complications such as mucocele and cholelithiasis. Body condition and castration showed no correlation with the presence of biliary sludge and the type of diet was not considered a major risk factor, with only a weak association of the sludge with the abuse with veterinarians’ snacks. But the use of medicines proved to be among the possible causes for the development of the thickened bile. Patients with cardiovascular diseases lay in the risk group and higher incidence of hepatomegaly in dogs affected by the mud was associated to passive hepatic congestion, as consequence of cardiopathies. It is believed that the age factor may also be related to this fact, since cardiopathies are more common in older dogs.
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Prevalência, fatores de risco e marcadores bioquímicos em cães com lama biliar diagnosticada por ultrassonografia / Prevalence, risk factors and biochemical markers in dogs with ultrasound diagnosed biliary sludge

Secchi, Priscila January 2011 (has links)
A lama biliar em cães é considerada um achado incidental, sendo frequentemente identificada durante ultrassonografias abdominais como sedimento ecogênico de baixa amplitude sem sombra acústica e com mobilidade gravidade dependente. Em humanos, a presença de lama biliar é considerada anormal e está associada a diversas situações clínicas e complicações como cálculos biliares, colangite e pancreatite aguda. Em cães sua importância clínica ainda é desconhecida. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência, avaliar fatores de risco, alterações encontradas ao exame de ultrassom e marcadores bioquímicos em cães com lama biliar diagnosticada por ultrassonografia. Determinou-se a prevalência e a influência das diferentes raças, sexo e idade na lama biliar, a partir de 1.021 cães submetidos à ultrassonografia abdominal, independente do estado de saúde. Desse total, foram selecionados por conveniência, 100 cães para avaliação das alterações encontradas na ultrassonografia, dos fatores de risco e dos marcadores bioquímicos perante a presença ou ausência de lama biliar. Os resultados mostraram que a prevalência de lama biliar é alta, sendo que cães com 10 anos ou mais estiveram mais predispostos. Machos e fêmeas foram acometidos em igual intensidade, havendo uma maior prevalência nas raças Beagle, Cocker Spaniel e Poodle. Nenhum dos marcadores bioquímicos estudados demonstrou correlação significativa com a lama e através da quantificação desse sedimento foi possível sugerir que o espessamento biliar raramente progride podendo acarretar complicações mais graves como a mucocele e colelitíase. Condição corporal e a castração não demonstraram relação com a presença de lama biliar e o tipo de dieta não foi considerado como o principal fator de risco, havendo apenas fraca associação da lama com o abuso da alimentação com petiscos veterinários. Já o uso de medicamentos demonstrou estar entre as possíveis causas para o desenvolvimento do espessamento biliar. Pacientes com doenças cardiovasculares encotraram-se no grupo de risco e a maior ocorrência de hepatomegalia nos cães acometidos pela lama foi associada à congestão hepática passiva, consequência das cardiopatias. Acredita-se que o fator idade também possa estar relacionado a esse fato, já que as cardiopatias são mais frequentes em cães mais velhos. / The biliary sludge in dogs is deemed to be an incidental finding, and is often identified during abdominal ultrasound as echogenic sediment of low amplitude without acoustic shadowing and gravity dependent mobility. In humans, the presence of biliary sludge is considered abnormal and it is associated with various medical conditions and complications such as gallstones, cholangitis and acute pancreatitis. In dogs their clinical importance is still unknown. The aims of this study were to estimate prevalence, evaluate risk factors, findings on ultrasound examination and biochemical markers in dogs with biliary sludge diagnosed by ultrasonography. It was determined the prevalence and influence of different breeds, gender and age in biliary sludge, from 1.021 dogs undergoing abdominal ultrasonography, regardless of their health status. Overall, it was selected for convenience, 100 dogs for evaluation of abnormalities found on ultrasound, the risk factors and biochemical markers before the presence or absence of biliary sludge. The results showed that the prevalence of biliary sludge is high, and dogs with 10 years old or more were more predisposed. Males and females were affected at the same intensity, with greater prevalence in breeds Beagle, Cocker Spaniel and Poodle. None of the biochemical markers studied showed a significant correlation with the sludge and through the quantification of sediment was possible to suggest that the thickened bile rarely progresses and may cause more serious complications such as mucocele and cholelithiasis. Body condition and castration showed no correlation with the presence of biliary sludge and the type of diet was not considered a major risk factor, with only a weak association of the sludge with the abuse with veterinarians’ snacks. But the use of medicines proved to be among the possible causes for the development of the thickened bile. Patients with cardiovascular diseases lay in the risk group and higher incidence of hepatomegaly in dogs affected by the mud was associated to passive hepatic congestion, as consequence of cardiopathies. It is believed that the age factor may also be related to this fact, since cardiopathies are more common in older dogs.

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