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Abundância natural de N em folhas e solos de áreas de campina e campinarana da reserva biológica da campina – INPA, região de Manaus, AmazonasMardegan, Sílvia Fernanda 09 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-09 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Vegetations growing on white-sand soils, which are known as “campinas” are very
much different of those on terra-firme dense forests, in terms of structure and
dynamics. In addition, soils of “campina” are very poor in nutrients, presenting a
more closed cycling. The aim of this work was to investigate the dynamics of N-
cycling using the 15 N natural abundance of leaf and soil. The studied site was a
gradient “campina” to “campinarana” (transition between “campina” and dense
forest) vegetation at Reserva Biológica da Campina of INPA. It was determined
the 15 N natural abundance of the soils and eight tree species that co-occur in the
site. The main questions were: does the vegetation physiognomy influence the
isotopic composition of the studied tree species? If there is a variation, is it
influenced by the use of many strategies to acquire N-sources? And how different
is “campina” 15 N natural abundance in relation to dense forest? Vascular
epiphytes (Araceae, Bromeliaceae and Orchidaceae) that were present in the
studied trees had their isotopic composition determined as well in order to
compare their own signatures with their host ones and to determine their possible
N souces. The δ 15 N values for the studied tree species were very similar to those
found in other N-limitated ecosystems, ranging from -9,6 to +1,6 ‰. Aldina
heterophylla Spruce ex Benth (Caesalpiniaceae) had more enriched values than
the non-leguminous species, which could have been divided into two groups. This
could be an evidence of the use of N sources on different depths or even from
micorrhizal fungi association. It was observed a progressive enrichment in the
isotopic signatures toward “campinarana” site. The observed values showed that
rainfall and temperature are not the unique factor influencing the isotopic
composition of these vegetations. Epiphytes δ 15 N values were higher than their
host trees ones, also being divided into groups accordingly to the main N source
acquired. The use of different N sources seems to be a common strategy for both
epiphytic plants and tree species, since they occur in nutritionally stressed
environments. / Formações vegetais de areia branca são caracterizadas por apresentar estrutura e
funcionamento diferenciado em relação à floresta densa de terra-firme. Também
apresentam uma menor disponibilidade de N e uma ciclagem mais fechada. O
objetivo deste trabalho foi investigar os aspectos da ciclagem do nitrogênio em
campinas e campinaranas, utilizando a abundância natural de 15 N de folhas e solos
ocorrentes em um gradiente campina – campinarana – floresta densa, na Reserva
Biológica de Campina – INPA, Manaus – AM. Foram medidas as abundâncias
naturais de 15 N em solos e em oito espécies árboreas que co-ocorrem nestas
formações vegetais. As seguintes hipóteses foram levantadas: se a variação da
fisionomia das formações vegetais influencia na composição isotópica das espécies;
se há variação nos valores apresentados pelas formações vegetais sobre areia
branca, indicando a utilização de diferentes estratégias para a obtenção de N; e
quanto a abundância natural de 15 N desta vegetação difere em relação à floresta
densa. Epífitas vasculares (Araceae, Bromeliaceae e Orchidaceae) que se
desenvolviam nas árvores estudadas também tiveram suas composições isotópicas
medidas, para comparar suas assinaturas às de suas hospedeiras e determinar
quais as possíveis fontes de nitrogênio. Os valores de δ 15 N das espécies arbóreas
estudadas foram muito semelhantes aos observados em outros ambientes limitados
por N, variando de -9,6 a +1,6 ‰. Aldina heterophylla Spruce ex Benth
(Caesalpiniaceae) apresentou valores mais enriquecidos do que as espécies não-
leguminosas, que puderam ser divididas em dois grupos. Isto pode ser indício da
utilização de fontes de N em diferentes profundidades, bem como da utilização de N
oriundo da associação com fungos micorrízicos. Foi observado um enriquecimento
progressivo nas assinaturas isotópicas das espécies na campinarana. Os baixos
valores observados demonstram que a pluviosidade e a temperatura não são os
únicos fatores influenciando a composição isotópica destas formações vegetais. Os
valores de δ 15 N das epífitas foram mais enriquecidos do que os de suas
hospedeiras, também sendo divididos em grupos de acordo com a principal fonte de
N utilizada. A utilização de fontes diferenciadas parece ser uma estratégia comum
tanto para as epífitas como para as árvores, uma vez que ambas se desenvolvem
em ambientes nutricionalmente estressantes.
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