This research addresses the imaginary field and adolescence, with the objective to know: What place does the imagery in the reconfiguration of adolescence? We also intend to investigate, through psychoanalysis, which elements and complexes build the subject's imagination, and understand how adolescents recognize themselves when it does not conform to an image. Research is delimited by the analysis of the book by Italo Calvino (2008), entitled O Barão nas Árvores (The Baron in the trees), which presents the dilemmas of alienation-separation operation of some characters in order to perform a subjective link in the social. It also covered a focus on adolescence today. The method of approach was based on a literature search. The bibliographical research is constructed from the theoretical corpus of reference to Freudian-Lacanian. The research results are analyzed using procedures for data analysis and use the techniques of guided reading by listening and instrumental transfer. We conclude that imagination in adolescence works as an edge or subjective safety net for the experiences that make up the subject throughout life. / Esta pesquisa aborda o campo do imaginário e adolescência, tendo como objetivo conhecer: Qual o lugar do imaginário na reconfiguração da adolescência? Também pretendemos investigar, através da psicanálise, quais elementos e complexos que formam o imaginário do sujeito, e compreender como o adolescente se reconhece no que não se conforma a uma imagem. Delimita-se a pesquisa através da análise do livro de Ítalo Calvino (2008), intitulada O barão nas árvores que, apresenta os impasses da operação alienação-separação de alguns personagens, no sentido de efetuarem um enlace subjetivo no social. Igualmente abordamos um enfoque sobre a adolescência na atualidade. O método de abordagem baseou-se em uma pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica é construída a partir do corpus teórico de referência a psicanálise freudo-lacaniana. Os resultados da investigação são analisados através de procedimentos para análise de dados e utilizamos as técnicas de leitura dirigida pela escuta e transferência instrumentalizada. Concluímos que o lugar do imaginário na adolescência é servir de borda ou rede de proteção subjetiva para as experiências que o sujeito compõe ao longo da vida.