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Alterações fisiológicas em Saccharomyces cerevisiae submetida a campo eletromagnético estáticoWIESIOLER, Carine Carolina January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O objetivo deste estudo foi investigar a influência de campos magnéticos estáticos, não
homogêneos, na fisiologia da levedura S. cerevisiae crescendo em meio sintético a base de
glicose. As fermentações foram conduzidas segundo duas condições: em biorreatores
submetidos a campo magnético (com magnetos cilíndricos, constituídos da liga metálica
NdFeB (Neodímio-Ferro-Boro) com ½ pol de diâmetro e ¼ pol de espessura (modelo
27DNE3208 Magnet Sales & Manufacturing Company, Inc. USA)) e em biorreatores sem
magnetos. Foi aplicado campo magnético estático, não homogêneo de intensidade 220 mT. A
levedura foi cedida da coleção do Departamento de Antibióticos da Universidade Federal de
Pernambuco, classificada como UFPEDA 1012, em meio contendo extrato de levedura e
glicose e durante 24 horas de fermentação. Foram monitoradas a pureza microbiológica do
cultivo e realizadas amostragens para avaliação do crescimento por medida do peso seco e por
contagem de células viáveis (UFC/mL). A velocidade específica de crescimento (μx) foi
avaliada e realizadas análises de imagem, aferições dos valores de pH, determinação da
concentração de etanol através de cromatografia a gás e dosagem de glicose por método
enzimático. As amostras submetidas ao campo magnético obtiveram aumento na produção de
biomassa a partir das 12 horas de fermentação, quando comparadas às amostras controle. Este
aumento foi de até 181% em relação à amostra não magnetizada, evidenciando que o campo
magnético estimula a produção de biomassa em leveduras, bem como o aumento no número de
células viáveis com aumento de até quatro vezes o valor em relação à amostra controle. A
análise da velocidade específica de crescimento confirmou os achados anteriores de que a curva
de crescimento das amostras controle encontraram-se em fase estacionária, ao passo que a
amostra magnetizada apresenta prolongamento da fase exponencial de crescimento. Esse fato
pode ser interpretado como um efeito do campo magnético na aceleração do metabolismo
celular e ser um instrumento de uso biotecnológico na otimização da produção de biomassa. A
forma de magnetização teve influência marcante nos resultados das variáveis estudadas,
mostrando que o campo magnético aplicado em S. cerevisiae, estimulou a proliferação e a
biomassa, com grande potencial de aplicação na biotecnologia
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