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Variações faunísticas ((Ostracoda) no testemunho G-77, quaternário tardio da Bacia de Campos, BrasilSartori, Lisandra Aparecida Alves January 2011 (has links)
Estudos recentes têm demonstrado significativas variações na composição da fauna de ostracodes batiais decorrentes de mudanças climáticas. Visando verificar como esses eventos afetaram a ostracofauna batial da bacia de Campos foram analisadas 15 amostras provenientes de um testemunho a pistão recuperado a 1.287 m de lâmina de água. Espécies alóctones e autóctones foram identificadas sendo apenas as últimas estudadas. A idade das amostras foi obtida com base na análise de isótopos estáveis de oxigênio em testas do foraminífero planctônico Globigerinoides ruber, e os resultados comparados com dados do SPECMAP (Spectral Mapping Project). Foram identificadas 50 espécies autóctones distribuídas em 26 gêneros e 17 famílias. Os gêneros Krithe e Cytheropteron foram os mais diversificados (sete e cinco espécies, respectivamente). A família mais diversificada foi Cytheruridae, corroborando outros estudos paleoceanográficos. Foi estabelecida a idade de 42 ka para a base e 200 anos para o topo do testemunho. A análise de agrupamento por similaridade de Jaccard dividiu as amostras em dois grupos separados na amostra 12 (17,3 ka), no limite Holoceno-Último Máximo Glacial. A diversidade oscilou significativamente entre períodos glaciais e interglaciais, sendo menor no primeiro (3,0 nats/ind-1) e maior no último (3,4 nat/ind-1). Foi observado o predomínio de Argilloecia e Cytheropteron durante a deglaciação, Saida no interglacial, Apatihowella no UMG, Krithe no glacial e Macropyxis durante o UMG e glacial. Xestoleberis, por sua vez, ocorreu com diversidade relativamente constante ao longo de todo o testemunho. A distância taxonômica entre as espécies que ocorrem no glacial e interglacial se mostrou dentro dos limites esperados, com pequena proximidade entre os limites superiores e inferiores, respectivamente. A fauna de ostracodes da Bacia de Campos respondeu às variações climáticas ocorridas no Quaternário, o que reforça seu grande potencial como indicadora de mudanças paleoceanográficas. / Present studies have demonstrated significative changes in the composition of bathyal ostracode fauna caused by climatic events. With the objective of assess the influence of these events on the bathyal ostracodes from Campos Basin, 15 samples from a piston core taken at 1,287 m water depth were studied. Both allochthonous and autochthonous species were identified, however, only the latter were analyzed. The age of the samples was determined based on oxygen stable isotope data from tests of the planktonic foraminifer Globigerinoides ruber and compared to SPECMAP (Spectral Mapping Project) ones. Fifty autochthonous species belonging to 26 genera and 17 families were identified. The genera Krithe and Cytheropteron were the more diversified (seven and five species, respectively), while Cytheruridae was the most diversified family, supporting other paleoceanographic studies. The core bottom was dated as 42 ka, and the top 200 years. The Jaccard similarity grouping analysis shared the samples into two groups being the sample 12 (17.3 ka) the limit between them, which corresponds to the Holocene-Last Glacial Maximum transition. The diversity varied significantly between glacial and interglacial periods, being lower in the former (3.0 nats/ind-1) and higher in the latter (3.4 nat/ind-1). The predominance of Argilloecia and Cytheropteron during the deglacial, Saida during the interglacial, Apatihowella during LGM, Krithe on glacial, and Macropyxis during the glacial and LMG was recorded. Xestoleberis was registered with steady diversity values along the core. The taxonomic distances between the species in the glacial and interglacial presented ordinary values, with small distance between the upper and lower limits, respectively. The ostracode faunas from Campos Basin responded to the Quaternary climatic events, reinforcing the use of deep-sea ostracodes changes as a paleoceanographic proxy.
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Variações faunísticas ((Ostracoda) no testemunho G-77, quaternário tardio da Bacia de Campos, BrasilSartori, Lisandra Aparecida Alves January 2011 (has links)
Estudos recentes têm demonstrado significativas variações na composição da fauna de ostracodes batiais decorrentes de mudanças climáticas. Visando verificar como esses eventos afetaram a ostracofauna batial da bacia de Campos foram analisadas 15 amostras provenientes de um testemunho a pistão recuperado a 1.287 m de lâmina de água. Espécies alóctones e autóctones foram identificadas sendo apenas as últimas estudadas. A idade das amostras foi obtida com base na análise de isótopos estáveis de oxigênio em testas do foraminífero planctônico Globigerinoides ruber, e os resultados comparados com dados do SPECMAP (Spectral Mapping Project). Foram identificadas 50 espécies autóctones distribuídas em 26 gêneros e 17 famílias. Os gêneros Krithe e Cytheropteron foram os mais diversificados (sete e cinco espécies, respectivamente). A família mais diversificada foi Cytheruridae, corroborando outros estudos paleoceanográficos. Foi estabelecida a idade de 42 ka para a base e 200 anos para o topo do testemunho. A análise de agrupamento por similaridade de Jaccard dividiu as amostras em dois grupos separados na amostra 12 (17,3 ka), no limite Holoceno-Último Máximo Glacial. A diversidade oscilou significativamente entre períodos glaciais e interglaciais, sendo menor no primeiro (3,0 nats/ind-1) e maior no último (3,4 nat/ind-1). Foi observado o predomínio de Argilloecia e Cytheropteron durante a deglaciação, Saida no interglacial, Apatihowella no UMG, Krithe no glacial e Macropyxis durante o UMG e glacial. Xestoleberis, por sua vez, ocorreu com diversidade relativamente constante ao longo de todo o testemunho. A distância taxonômica entre as espécies que ocorrem no glacial e interglacial se mostrou dentro dos limites esperados, com pequena proximidade entre os limites superiores e inferiores, respectivamente. A fauna de ostracodes da Bacia de Campos respondeu às variações climáticas ocorridas no Quaternário, o que reforça seu grande potencial como indicadora de mudanças paleoceanográficas. / Present studies have demonstrated significative changes in the composition of bathyal ostracode fauna caused by climatic events. With the objective of assess the influence of these events on the bathyal ostracodes from Campos Basin, 15 samples from a piston core taken at 1,287 m water depth were studied. Both allochthonous and autochthonous species were identified, however, only the latter were analyzed. The age of the samples was determined based on oxygen stable isotope data from tests of the planktonic foraminifer Globigerinoides ruber and compared to SPECMAP (Spectral Mapping Project) ones. Fifty autochthonous species belonging to 26 genera and 17 families were identified. The genera Krithe and Cytheropteron were the more diversified (seven and five species, respectively), while Cytheruridae was the most diversified family, supporting other paleoceanographic studies. The core bottom was dated as 42 ka, and the top 200 years. The Jaccard similarity grouping analysis shared the samples into two groups being the sample 12 (17.3 ka) the limit between them, which corresponds to the Holocene-Last Glacial Maximum transition. The diversity varied significantly between glacial and interglacial periods, being lower in the former (3.0 nats/ind-1) and higher in the latter (3.4 nat/ind-1). The predominance of Argilloecia and Cytheropteron during the deglacial, Saida during the interglacial, Apatihowella during LGM, Krithe on glacial, and Macropyxis during the glacial and LMG was recorded. Xestoleberis was registered with steady diversity values along the core. The taxonomic distances between the species in the glacial and interglacial presented ordinary values, with small distance between the upper and lower limits, respectively. The ostracode faunas from Campos Basin responded to the Quaternary climatic events, reinforcing the use of deep-sea ostracodes changes as a paleoceanographic proxy.
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Variações faunísticas ((Ostracoda) no testemunho G-77, quaternário tardio da Bacia de Campos, BrasilSartori, Lisandra Aparecida Alves January 2011 (has links)
Estudos recentes têm demonstrado significativas variações na composição da fauna de ostracodes batiais decorrentes de mudanças climáticas. Visando verificar como esses eventos afetaram a ostracofauna batial da bacia de Campos foram analisadas 15 amostras provenientes de um testemunho a pistão recuperado a 1.287 m de lâmina de água. Espécies alóctones e autóctones foram identificadas sendo apenas as últimas estudadas. A idade das amostras foi obtida com base na análise de isótopos estáveis de oxigênio em testas do foraminífero planctônico Globigerinoides ruber, e os resultados comparados com dados do SPECMAP (Spectral Mapping Project). Foram identificadas 50 espécies autóctones distribuídas em 26 gêneros e 17 famílias. Os gêneros Krithe e Cytheropteron foram os mais diversificados (sete e cinco espécies, respectivamente). A família mais diversificada foi Cytheruridae, corroborando outros estudos paleoceanográficos. Foi estabelecida a idade de 42 ka para a base e 200 anos para o topo do testemunho. A análise de agrupamento por similaridade de Jaccard dividiu as amostras em dois grupos separados na amostra 12 (17,3 ka), no limite Holoceno-Último Máximo Glacial. A diversidade oscilou significativamente entre períodos glaciais e interglaciais, sendo menor no primeiro (3,0 nats/ind-1) e maior no último (3,4 nat/ind-1). Foi observado o predomínio de Argilloecia e Cytheropteron durante a deglaciação, Saida no interglacial, Apatihowella no UMG, Krithe no glacial e Macropyxis durante o UMG e glacial. Xestoleberis, por sua vez, ocorreu com diversidade relativamente constante ao longo de todo o testemunho. A distância taxonômica entre as espécies que ocorrem no glacial e interglacial se mostrou dentro dos limites esperados, com pequena proximidade entre os limites superiores e inferiores, respectivamente. A fauna de ostracodes da Bacia de Campos respondeu às variações climáticas ocorridas no Quaternário, o que reforça seu grande potencial como indicadora de mudanças paleoceanográficas. / Present studies have demonstrated significative changes in the composition of bathyal ostracode fauna caused by climatic events. With the objective of assess the influence of these events on the bathyal ostracodes from Campos Basin, 15 samples from a piston core taken at 1,287 m water depth were studied. Both allochthonous and autochthonous species were identified, however, only the latter were analyzed. The age of the samples was determined based on oxygen stable isotope data from tests of the planktonic foraminifer Globigerinoides ruber and compared to SPECMAP (Spectral Mapping Project) ones. Fifty autochthonous species belonging to 26 genera and 17 families were identified. The genera Krithe and Cytheropteron were the more diversified (seven and five species, respectively), while Cytheruridae was the most diversified family, supporting other paleoceanographic studies. The core bottom was dated as 42 ka, and the top 200 years. The Jaccard similarity grouping analysis shared the samples into two groups being the sample 12 (17.3 ka) the limit between them, which corresponds to the Holocene-Last Glacial Maximum transition. The diversity varied significantly between glacial and interglacial periods, being lower in the former (3.0 nats/ind-1) and higher in the latter (3.4 nat/ind-1). The predominance of Argilloecia and Cytheropteron during the deglacial, Saida during the interglacial, Apatihowella during LGM, Krithe on glacial, and Macropyxis during the glacial and LMG was recorded. Xestoleberis was registered with steady diversity values along the core. The taxonomic distances between the species in the glacial and interglacial presented ordinary values, with small distance between the upper and lower limits, respectively. The ostracode faunas from Campos Basin responded to the Quaternary climatic events, reinforcing the use of deep-sea ostracodes changes as a paleoceanographic proxy.
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