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O cajado de Lemba: o tempo no candomblé de nação Angola / Lemba\"s staff: the time in the Candomble of Angola NationMachado, Veridiana Silva 17 June 2015 (has links)
A presença africana bantu no Brasil fundou sistemas culturais e religiosos específicos, notadamente o Candomblé de Nação Angola. Nele há uma concepção sobre o tempo como força espiritual (Nkisi), para a qual existe um culto estruturado. Este trabalho objetivou descrever a compreensão e a vivência do tempo no Candomblé de Nação Angola, de acordo com a etnopsicologia, segundo a qual as sociedades têm cosmovisões particulares. Para tanto, foram utilizadas técnicas etnográficas tais como diário de campo e entrevistas, aliadas à proposta psicanalítica da escuta participante, que compreende o sujeito da pesquisa, neste caso, o Tempo, como produtor de sentido em relação ao seu contexto cultural. Os colaboradores da pesquisa e os Terreiros de Candomblé onde foi realizada a pesquisa de campo, pertencem à linhagem Tumbensi. Ao todo, foram entrevistados oito integrantes, dentre eles lideranças religiosas como Jeurema Passos (Terreiro Tumbensi matricial), Iraildes Maria da Cunha (Terreiro Tumba Junsara), Valdina Pinto de Oliveira (Terreiro Tanuri Junsara), Zulmira de Santana França, Clidelcina Conceição e Tiganá Santana (Terreiro Tumbensi - Lauro de Freitas), Cleusa Moreira Santos (Terreiro Jinguê Junsara), Itana Maria Ribeiro das Neves (Terreiro Viva Deus). Os resultados encontrados mostram que o tempo é compreendido como continuidade de uma raiz ancestral, assim como confirmam sua presença e interferência nos enredos familiares, atuando, deste modo, como gente. O tempo se apresenta por meio de uma mutabilidade, estabelece relações com outros tempos (ocidental e indígena), assim como é vento, movimento, e ainda uma força espiritual, e faz-se presente também enquanto expressão musical. Infere-se que o Tempo abordado na pesquisa é fruto e origem de transfomações culturais e sociais, bem como se afirma como um tempo afrobrasileiro / The Bantu African presence in Brazil has created specific cultural and religious systems highlighting the Candomblé of Angolan Nation. In this Candomblé there`s a conception of time as a spiritual force (Nkisi) to which there`s also a structured worship. The research aimed to describe the comprehension and living of time within the Candomblé of Angolan Nation, accordingly to ethnopsychology that asserts the societies own their particular worldviews. One used ethnographic techniques - like field diary and interviews - associated to the psychoanalytic proposal called participant listening which comprises the individual of the research - the Time in that case - as a producer of meaning related to his cultural context. The collaborators of the research and the Terreiros of Candomblé - where the field research was fulfilled - belong to the Tumbensi lineage. Eight members were interviewed and among them there were religious leaders like Jeurema Passos (matrix Terreiro Tumbensi), Iraildes Maria da Cunha (Terreiro Tumba Junsara), Valdina Pinto de Oliveira ( Terreiro Tanuri Junsara), Zulmira de Santana França, Clidelcina Conceição and Tiganá Santana (Terreiro Tumbensi - Lauro de Freitas), Cleusa Moreira Santos (Terreiro Jinguê Junsara), Itana Maria Ribeiro das Neves (Terreiro Viva Deus). The results show that the time is comprised as the continuity of an ancestral root and confirm the presence and interference of the time in the familiar tales as if it was a person. The time is expressed through the mutability, it establishes relationship with other sorts of time (western and indigenous), it\"s the wind, it\"s the motion and a spiritual force, it\"s a musical expression as well. One infers the time in the research is the result and the origin of the cultural and social transformations and it affirms itself as an Afro-Brazilian time
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O cajado de Lemba: o tempo no candomblé de nação Angola / Lemba\"s staff: the time in the Candomble of Angola NationVeridiana Silva Machado 17 June 2015 (has links)
A presença africana bantu no Brasil fundou sistemas culturais e religiosos específicos, notadamente o Candomblé de Nação Angola. Nele há uma concepção sobre o tempo como força espiritual (Nkisi), para a qual existe um culto estruturado. Este trabalho objetivou descrever a compreensão e a vivência do tempo no Candomblé de Nação Angola, de acordo com a etnopsicologia, segundo a qual as sociedades têm cosmovisões particulares. Para tanto, foram utilizadas técnicas etnográficas tais como diário de campo e entrevistas, aliadas à proposta psicanalítica da escuta participante, que compreende o sujeito da pesquisa, neste caso, o Tempo, como produtor de sentido em relação ao seu contexto cultural. Os colaboradores da pesquisa e os Terreiros de Candomblé onde foi realizada a pesquisa de campo, pertencem à linhagem Tumbensi. Ao todo, foram entrevistados oito integrantes, dentre eles lideranças religiosas como Jeurema Passos (Terreiro Tumbensi matricial), Iraildes Maria da Cunha (Terreiro Tumba Junsara), Valdina Pinto de Oliveira (Terreiro Tanuri Junsara), Zulmira de Santana França, Clidelcina Conceição e Tiganá Santana (Terreiro Tumbensi - Lauro de Freitas), Cleusa Moreira Santos (Terreiro Jinguê Junsara), Itana Maria Ribeiro das Neves (Terreiro Viva Deus). Os resultados encontrados mostram que o tempo é compreendido como continuidade de uma raiz ancestral, assim como confirmam sua presença e interferência nos enredos familiares, atuando, deste modo, como gente. O tempo se apresenta por meio de uma mutabilidade, estabelece relações com outros tempos (ocidental e indígena), assim como é vento, movimento, e ainda uma força espiritual, e faz-se presente também enquanto expressão musical. Infere-se que o Tempo abordado na pesquisa é fruto e origem de transfomações culturais e sociais, bem como se afirma como um tempo afrobrasileiro / The Bantu African presence in Brazil has created specific cultural and religious systems highlighting the Candomblé of Angolan Nation. In this Candomblé there`s a conception of time as a spiritual force (Nkisi) to which there`s also a structured worship. The research aimed to describe the comprehension and living of time within the Candomblé of Angolan Nation, accordingly to ethnopsychology that asserts the societies own their particular worldviews. One used ethnographic techniques - like field diary and interviews - associated to the psychoanalytic proposal called participant listening which comprises the individual of the research - the Time in that case - as a producer of meaning related to his cultural context. The collaborators of the research and the Terreiros of Candomblé - where the field research was fulfilled - belong to the Tumbensi lineage. Eight members were interviewed and among them there were religious leaders like Jeurema Passos (matrix Terreiro Tumbensi), Iraildes Maria da Cunha (Terreiro Tumba Junsara), Valdina Pinto de Oliveira ( Terreiro Tanuri Junsara), Zulmira de Santana França, Clidelcina Conceição and Tiganá Santana (Terreiro Tumbensi - Lauro de Freitas), Cleusa Moreira Santos (Terreiro Jinguê Junsara), Itana Maria Ribeiro das Neves (Terreiro Viva Deus). The results show that the time is comprised as the continuity of an ancestral root and confirm the presence and interference of the time in the familiar tales as if it was a person. The time is expressed through the mutability, it establishes relationship with other sorts of time (western and indigenous), it\"s the wind, it\"s the motion and a spiritual force, it\"s a musical expression as well. One infers the time in the research is the result and the origin of the cultural and social transformations and it affirms itself as an Afro-Brazilian time
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