Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-04-26T20:14:32Z No. of bitstreams: 1 AnnaKarolineRochaDaCruz_DISSERT.pdf: 1411852 bytes, checksum: fa0d99388bfdbc23c117db8e450c9f48 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-04-29T21:20:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AnnaKarolineRochaDaCruz_DISSERT.pdf: 1411852 bytes, checksum: fa0d99388bfdbc23c117db8e450c9f48 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-29T21:20:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AnnaKarolineRochaDaCruz_DISSERT.pdf: 1411852 bytes, checksum: fa0d99388bfdbc23c117db8e450c9f48 (MD5) Previous issue date: 2015-02-23 / A fecundidade no Brasil, assim como em outros pa?ses da Am?rica Latina, apresentou um acentuado e r?pido decl?nio e com diferenciais entre os grupos com melhores e piores condi??es socioecon?micas. Dentre os segmentos populacionais com piores situa??es socioecon?micas no Brasil incluem-se ?s popula??es ind?genas, que ganham destaque pelos mais elevados n?veis de fecundidade em compara??o com n?o-ind?genas. No entanto, entre 1991 e 2000, as mulheres que se autodeclararam ind?genas nos respectivos censos demogr?ficos apresentaram uma redu??o significativa dos n?veis de fecundidade, dando ind?cios de que essas popula??es acompanham a queda da fecundidade que vem ocorrendo no pa?s. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo principal estimar a fecundidade das mulheres ind?genas do Brasil, em 2010, ? luz dos seus perfis de capitais culturais e econ?micos. Para tanto, utilizou-se os microdados do Censo Demogr?fico 2010 a fim de aplicar o m?todo Grade of Membership (GoM) para construir uma tipologia das mulheres ind?genas levando em considera??es as dimens?es: demogr?ficas, do capital cultural e econ?mico e das caracter?sticas do domic?lio. Adicionalmente, estimou-se os n?veis de fecundidade para cada um dos perfis obtidos, utilizando-se a t?cnica indireta de Brass. A tipologia das mulheres ind?genas obtidas no trabalho revelou tr?s perfis puros: o primeiro, de mulheres com perfil intitulado ?capital tradicionalmente ind?gena?, que possuem caracter?sticas de uma popula??o aldeada, que praticam suas tradi??es e moram em ocas ou tendas, por exemplo. Em outro perfil extremo encontraram-se mulheres ind?genas residentes em ?reas urbanas que, no contexto dos povos ind?genas, apresentaram os mais elevados n?veis de escolaridade e renda domiciliar, denominando-se este perfil de ?capital urbanizado?. E um terceiro perfil intitulado ?capital intermedi?rio?, de mulheres habitantes da zona rural, com n?vel intermedi?rio de escolaridade e renda domiciliar, e residentes em domic?lios sem servi?os p?blicos de saneamento b?sico. Dos resultados encontrados para o n?vel de fecundidade de cada perfil encontrou-se: uma Taxa de Fecundidade Total de 5,9 filhos, em m?dia, por mulher, para o perfil com capital tradicionalmente ind?gena, cujo capital apresenta distancia do capital dominante (n?oind?gena) e que corresponde a 13,9% do total de mulheres ind?genas; o perfil de mulheres com capital capital intermedi?rio, tamb?m presentaram um n?vel elevado de fecundidade (5,5 filhos), ainda que este tenha uma menor representativa no conjunto de mulheres ind?genas (6,3%), comp?em um grupo que carece de maior aten??o por parte das institui??es governamentais. J? o perfil de mulheres com capital urbanizado, cuja representativa corresponde a 43,9%, atingiram um patamar menor do que a m?dia nacional (3,9 filhos) para esse segmento populacional, denotando um comportamento muito pr?ximo ao da sociedade envolvente. Por fim, o estudo revela a import?ncia de pensar pol?ticas de sa?de reprodutiva sens?veis aos aspectos culturais aos diferentes grupos de mulheres ind?genas encontrados. / The fertility transition in Brazil, as in other Latin American countries, presented a sharp and rapid decline and differences between the groups with better and worse socioeconomic conditions. Among the population groups with lower socioeconomic situations in Brazil include indigenous peoples, which are highlighted by the highest levels of fertility in comparison with non-Indians. However, between 1991 and 2000, women who declared themselves indigenous to the respective population census was classified as a significant reduction in fertility levels, giving evidence that these populations accompanying the decline in fertility that has occurred in the country. Thus, this study aims to estimate the fertility of indigenous women in Brazil in 2010, in the light of their cultural and economic capital profiles. Therefore, we used micro data of Census 2010 to apply the method Grade of Membership (GoM) to construct a typology of indigenous women taking into consideration the dimensions: demographic, cultural and economic capital and household characteristics. Additionally, we estimated the fertility levels obtained for each of the profiles, using the indirect technique Brass. The typology of indigenous women found in this work revealed three pure profiles: the first women profiled on "capital traditionally indian", which have characteristics of a indigenous population, practicing their traditions and live in hollow or tents, for example. At the other extreme profile met indigenous women living in urban areas, which in the context of indigenous peoples, was classified as the highest levels of education and household income, the profile which is known as "capital urbanized ". A third profile entitled "capital intermediary", inhabitants rural women with intermediate education level and household income, and living in households without public sanitation services. The results found for each profile fertility level was found: A Total Fertility Rate of 5.9 children on average per woman for the profile with capital traditionally indian, the capital of which has distance from the dominant capital (not - ind?gena) and corresponding to 13.9% of indigenous women; the profile of women with capital intermediary, also was classified as a high level of fertility (5.5 children), even though it has a smaller representative in the group of indigenous women (6.3%), make up a group that lacks more attention by government institutions. But the profile of women with capital urbanized, whose representative corresponds to 43.9%, reached a lower level than the national average (3.9 children) for this population segment, showing a very close behavior to the surrounding society. Finally, the study shows the importance of thinking reproductive health policies sensitive to cultural aspects to different groups of indigenous women found.